Contatore escrita por Lady_Luz


Capítulo 8
Capitulo 07 - Lua Dourada


Notas iniciais do capítulo

Como eu recebi um comentário e fiquei feliz, estou postando mais um capitulo hoje *W*
Já tava ficando triste aqui T^T



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Alicia Fermont

Arrumava minha mochila sem muita pressa, a aula havia acabado a pouco tempo. Era a ultima da sala, quer dizer, era ate Alexy entra na sala acompanhado de Violette.

– Ali! Você quer ir às compras com agente hoje? – Alexy me perguntou com um sorriso de uma orelha a outra.

– Claro que quero! E só colocar esses livros aqui no armário que poderei ir.

Me levantei e fui ate o corredor, andando na direção do meu armário, peguei a chave e abri o armário organizando minhas coisas, quando escutei o som de algo colidindo contra o metal do armário ao lado.

– Esta de folga heim? Talvez estejam cansados de sua inutilidade. – Olhei de canto de olho para o rosto dela, Debrah sempre sendo um pé no saco.

– Que eu saiba, eu sempre cumpro minhas missões em tempo recorde, e não sou como uma certas pessoas que recebem dês missões, e destas dês precisa ser salva em sete. – Fechei meu armário e olhei para ela diretamente sorrindo.

– Tsc... – Ela se desencostou do armário e jogou o cabelo e saiu.

Sai dali para me encontrar com meus dois amigos.

Alexy devia ter feito eu e Violette botarmos metade das roupas daquela loja! Será que ele não se cansava? Estava colocando uma das varias roupas que ele havia me mandado vestir. Meu celular tocou, olhei rapidamente quem era. Layla.

– Oi. – Disse terminando de abotoar o vestido.

– Esta muito ocupada?

– Estou no shopping com o Alexy e a Violette, por que?

– Estou indo lhe buscar, quero lhe mostrar uma coisa. E antes que pergunte e muito importante. Estarei ai em dói minutos.

Ela desligou o telefone, não tive tempo de perguntar nada para ela. Coloquei minha roupa, sai do provador.

– Alicia você esta indo para onde?

– Acabaram de me ligar. Parece que uma daquelas tias chatas esta indo lá para casa, e preciso ir logo. – O abracei. – Obrigada foi muito divertido, acenei para Violette que abrira a porta do provador e sai correndo.

Assim que cheguei La em baixo Layla estava em um carro, não era um carro simples, mas também não era exorbitante, só sabia dizer que ele era vermelho vinho, nunca fui boa para marcas. Entrei no carro e ela deu a partida.

– O que e tão importante assim?

– Eu recebi uma carta estranha hoje de manhã. – Disse simplesmente. – Ela esta no porta luvas.

Abri o porta luvas do carro. Era um envelope branco com dourado, muito bonito, o lacre era feito com cera amarela, e mesmo que já tivesse sido aberto era visível que no lacre tinha um “T”, olhei pelo envelope e não tinha nenhum remetente. Retirei a carta de dentro, a folha era branca com adornos dourados na lateral e o que estava escrito também estava em dourado, nela dizia “espero que saiba um bom lugar para ver a lua, pois hoje ela terá um belo brilho”, não havia uma assinatura.

– Depois que eu recebi e li, fiquei meio confusa, parei e admirei um pouco o envelope e a carta, realmente achei bonito. Então eu olhei para o lacre de cera, e não entendi na hora, mas eu me lembrei do que sua irmã nos disse, e a palavra “Testament” ficou ecoando na minha cabeça. Achei que fosse coisa da minha cabeça, então fui tomar meu café da manhã, Alicia você viu o jornal hoje de manhã?

– Passou uma noticia hoje... – Olhei para ela e entendi o que ela quis dizer. – Falava que ela estaria com um brilho dourado e falava que locais altos seriam os melhores lugares para ver a lua.

– Olhe para os desenhos que tem na carta.

– Lobos...

– O local mais alto das redondezas tem varias lendas com lobos... Ate lendas sobre uma garota lobo existem por lá...

– Layla você não acha que pode estar viajando um pouco? Quer dizer eu não vejo nenhuma real ligação. Certo o que você disse faz sentido, mas...

– Alicia eu sei que e estranho... Mas minha intuição diz que tem algo naquela região!

– Esta bem, eu irei com você.

– E em algum momento você achou que teria opção? – Disse ela brincado. – Estar com sua arma ai?

Mostrei para ela o colar que eu usava, o pingente eram duas chakrans.

– O presente que Orion me deu realmente e bem versátil! Armas encantadas, quem diria que seria só dizer um encanto e elas virariam um colar.

– Foi um ótimo presente. – Ela sorriu. – Ligue para sua irmã e Mizore.

Fiz o que ela pediu, Mizore estava em casa e Luna na praça do relógio, não era muito longe para nossa sorte, Layla as pegou, e explicamos para as duas o que estava acontecendo.

– Acho que vocês duas estão endoidando... – Comentou Mizore.

– Me diga uma vez que minha intuição errou.

Finalmente chegamos ao local mais alto da região, era um mirante. Era sete e meia, a lua estava grande e emitia um brilho dourado. Saímos do carro e olhamos o local. Layla estava com a mão pronta para desembainhar sua katana e Mizore preparada para disparar flechas, eu e Luna segurávamos nossos cordões que tinham o formato de nossas armas, prontas para transforma-las em nossas armas caso necessário.

– Fico feliz que tenham aceitado meu convite. – Era uma voz feminina. Nos quatro olhamos para a direção que a voz veio. Usava uma roupa cinza e uma mascara sem rosto, podia perceber que era uma mulher, não pela voz, mas pelo corpo, tinha leves curvas e seu cabelo negro como a noite ia ate seus pés. Ela estava em pé em cima da cerca de madeira do mirante. – Espero que tenham gostado da visão que tiveram da lua.

A garota uivou, e em seguida pude escutar vários outros uivos.


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