De Repente Mães escrita por Ella


Capítulo 7
Chapter 7 - Uma Criança Com O Seu Olhar


Notas iniciais do capítulo

Eu voltei!! Meninas muito obrigada pelas reviews maravilhosas que recebi! Tem algumas por responder, mas já já faço isso.
Esse capítulo tá assim meio curtinho, é mais para você entenderem como os bebês estão, e respondendo a algumas dúvidas.Por mais que tenha tentando escrever algo bem legal, não sei se ficou bom. Particularmente eu até que gostei, fofura infantil me conquista sabem? Escrevi escutado Sweet Child o Mine, do Guns já que sou fã deles.
Acho que não há mais nada a mais nada a declarar, então enjoy! Boa leitura!
Ahh, sejam bem vidas vocês leitoras novas!
Reviews são bem vindos, nem que seja pra dizer uma unica palavra.



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Eu quero estar amanhã ao seu lado quando você acordar
Eu quero estar amanhã sossegado e continuar a te amar
Eu quero um sonho realizado, uma criança com seu olhar
Eu quero estar sempre ao seu lado, você me traz paz.

James Potter

Foi muito estranho acordar e ver todo mundo me encarando, olhando-me como se fosse de outro planeta. Logo descobri o motivo: eu tinha virado um bebê. Um bebê adorável como disse a Dorcas. Lily e Marlene olhavam-me assustadas, e como a situação não parecia propícia, fiz o que um bebê faria de melhor: eu comecei a chorar. A chorar alto. Pude notar o sorriso da Lene quando a minha ruiva veio em minha direção, se abaixou ao meu lado e me pegou no colo. Ok, isso foi estranho, porque se alguma vez eu pensei em uma situação dessas, ela era totalmente ao contrário; eu estaria com a ruiva nos braços. Mas confesso que foi bom. Muito bom.

Assim que olhei para a Lily sorri involuntariamente e ela sorriu de volta, aquele sorriso lindo que me deixava extremamente feliz. Não resisti e deitei a cabeça me seu ombro, era muito confortável. E ela tinha o cheiro bom. Segurei em volta do seu pescoço enquanto dava meu melhor sorriso a ela.

-Parece que ele gostou de você. –Fiz uma careta quando olhei para Remo.

- Sabe Lils, quando você e o Jay tiverem um bebê ele vai ser idêntico a esse ai. Claro que os olhos vão ser verdes, mas o resto...-Alice chegou na cozinha segurando um ser que eu reconheci sendo o Pads.

-Como assim quando eu e o James “tivermos um bebê”? –Lily foi para a cozinha me segurando e depois me sentou na bancada da mesa, me mostrou alguma fruta e eu sorri em resposta, estava com fome. Quando ela começou a colocar o mamão amassado na minha boca, eis que surge Remo mais uma vez.

-Sabe Lils, você leva jeito com crianças.

-Ah, sabe nas férias eu sempre tenho que cuidar dos meus primos caçulas. –Lily estava conversando com o Remo como se não tivesse nada mais a fazer, enquanto ela tinha sim, cuidar de mim. Cutuquei o braço dela e fiquei olhando-a com cara de poucos amigos.  

-Agora ele acha que você é propriedade dele. -Remo mais uma vez se meteu na conversa.

-Considerando que ele não anda, não fala e não come sozinho é quase isso mesmo. –Alice estava lá com o Six, pude ver a Lily o olhando. Certamente a ruiva o tinha achado adorável.

-Merlin, Lene ele é adorável! –Não falei? Ela me tirou da bancada e foi ate a Marlene que agora o segurava em um dos braços.

-Não é? Diz pra nós que é a coisinha fofa da tia Lene? –Marlene apertou uma das bochechas dele, Six detestou a brincadeira, desde pequeno ele sempre odiou que apertassem suas bochechas gordas. Ri da cara dele e logo senti os dentes daquele cachorro no meu braço.

-Sirius, não pode morder o James por isso. –Me surpreendi quando Lily olhou seriamente para o Six. –Não precisa chorar James, da próxima vez que ele fizer isso eu vou dar uma mordida nele ok? –Abri o maior sorriso que consegui e senti-a afastar os cabelos dos meus olhos.

Fiz careta para o Six, que estava emburrado. Ele então tombou a cabeça para trás e ficou confortável ali, notei o sorriso sacana dele ao roçar nos peitos da Lene. Lily que nunca saiba disso, mas Marlene MacKinoon tem peitos capazes de milagres.

-Porque tá me olhando assim hein James? –Marlene me encarou, e Sirius ergueu as sobrancelhas para mim. Ainda bem que eu era um bebê e ela não podia me bater em mim. Desviei meus olhos para a Lily, que parecia aérea e apertei seu dedo indicador.

-O que foi James? –Ela encarou-me e sorriu em seguida. –Ainda está com fome né?

Balancei a cabeça positivamente e nos quatro fomos para a cozinha. Lily me colocou no chão e Marlene fez o mesmo com o Sirius, que ficou ao meu lado olhado para a morena. Com certeza ele estava encoleirado pela MacKinoon, não conseguia nem disfarçar. Tudo bem que as pernas dela eram espetaculares e tinha aquele par de peitos maravilhosos, mas eu, James Potter, sou bem mais a minha ruiva. Lily sabia ser incrivelmente sexy sem saber. Olhei enquanto ela andava ate um dos armários usando apenas o que parecia ser um short de quando ela tinha uns dez anos. Lily era incrível.

Logo a ruiva sentou-se a minha frente com uma vasilha de plástico e uma colher. O que tinha dentro da vasilha era uma massa avermelhada e tinha um cheiro doce.

-Olha só James, morangos! –Lily parecia empolgada com aquilo, e eu tinha medo do que a ruiva ia fazer se eu me recusasse a comer. Ela colocou um pouco na colher e tentou colocar na minha boca. Balancei a cabeça negativamente e Lily colocou a colher em sua própria boca. –Viu só? Não está ruim.

Tentei relutantemente não comer aquilo mais tive que engolir, e não estava tão ruim quanto eu pensei que estivesse. Certamente aquilo seria meu café da manhã e não teria muita discussão. Pude observar que Sirius mais sujava o cabelo da Lene do que comia, e dava altas gargalhadas por isso. Ele devia ter mais comida em si mesmo do que na vasilha.

-Acho que vai precisar de um banho depois disso. -Dorcas olhou para gente enquanto lavava a louça do café. –Você e o Black.

-Viu, se ele fosse um bebê bonzinho como o James não teria esse problema. –Lily mal terminou a frase e Marlene já havia jogado uma mão cheia de bolo nela. Pads começou a rir escandalosamente e Lily olhou maquiavelicamente para Lene.

-Agora, olha só quem está suja também? –Senti Lily se levantar e me pegar no colo. A ruiva se dirigiu a uma das vasilhas em cima da mesa e tirou um pó branco de lá. Ela despejou a mão toda em cima do cabelo da MacKinnon.

-Precisamos correr Jay!- Ri com a fala da Lils e ela correu para o quintal. Podia escutar Lene gritando.

-Lily, volte aqui agora sua maluca! –Lily começou a correr de volta a casa e me deixou no chão da varanda ao lado do Six. Marlene surgiu do nada e voltaram para o quintal.

“-Sabe cara, nunca pensei que veria isso.”– Olhei para o Sirius ao meu lado. Ok aquilo era muito estranho, primeiro eu me tornava um bebê depois de beber uma porção de rejuvenescimento e agora uma voz estranha surgia na minha cabeça. “-Você não está ficando louco James”. Senti algo me cutucar e dei de cara com o Pads sorrindo para mim.

“-É você Six?”-Indaguei-o e vi balançar a cabeça positivamente.

”-Pensou que fosse quem veado? Dumbledore?” – Ele riu e logo olhou para as meninas. –“São incríveis né?”

“-E como.” - Lily e Lene estavam jogando agua uma na outra, e logo se jogaram no meio do jardim, na grama verde. Ambas pareciam bem à vontade ali, e logo se levantaram sorrindo e vierem sentar-se na varanda.

Lily ficou me encarando com aquele par de olhos verdes curiosamente.

-Lils vai traumatizar o garoto, lembre-se que teremos eles bebês por três semanas e eu não quero que James se desenvolva com alguma dificuldade cerebral. –Lily ignorou o comentário da amiga e se levantou comigo no colo.

Com certeza eu não sabia o que passava na cabeça daquela ruiva esquentada, mas eu estava gostando da nossa proximidade, ainda mais depois de perceber que ela não estava me rejeitando. Lógico que aquilo para mim era uma grande droga, não podia tirar o mínimo de proveito da situação, mas só de ter Lily sem gritar comigo era um progresso e tanto.

Sirius Black

A situação era mais que esquisita. Nunca me imaginei bebê de novo e consciente disso. Era assustador ver todo mundo me manuseando e a Lene ficar apertando minhas bochechar ao seu bel prazer. Aquilo não enraçado, Alice e Dorcas já tinham pegado aquela mania também, então eu mal sentia meu rosto.

Mais havia algo ali que me deixava à vontade, Marlene me tratava maravilhosamente bem. Carregando-me de um lado para o outro, sempre falando com uma voz doce. Não era ruim, muito pelo contrário, eu gostava daquilo. Nós dois nos dávamos muito bem, e agora eu tinha quase certeza que Marlene MacKinoon tinha sérios efeitos sobre mim.

Não vou dizer que sinto algo por ela desde a primeira vez que a vi nos corredores de Hogwarts, porque isso não seria verdade. Lene sempre esteve presente na minha vida, desde que erámos dois piralhos que não faziam nada além de chorar. Ela cresceu debaixo do meu nariz, ali andando de um lado para o outro gritando comigo por falar coisas desagradáveis ou por esconder suas coisas. Quando fizemos onze anos, ela gritou por minutos seguidos quando recebeu sua carta de Hogwarts e depois se jogou em cima de mim.

Nunca olhei para ela de uma forma diferente ate que chegarmos ao quinto ano. Quando fomos para casa comemorar o natal, os pais do James convidaram os MacKinoon e depois que abrimos todos os presentes, James subiu para dormir e Lene me pediu para esperar que ela fosse buscar o presente dela para mim. Ela voltou sorrindo timidamente e logo se sentou ao meu lado no sofá.

Nós não fizemos nada demais no sofá, mas Lene me deu de presente seu primeiro beijo. Ela disse que tinha que aprender com o mestre e eu a ensinei da melhor maneira possível. Depois disso, ela apenas sorriu e subiu as escadas com presa. Nunca me esqueci do gosto de menta e do cheiro de rosas dela. Ok finja que nunca ouviu esses meu pensamentos, isso foi muito gay. Senti-me uma purpurina dançante agora.

Mas apesar de tudo nos nunca tivemos um relacionamento sério. Marlene era diferente, e por mais que eu ficasse com muitas meninas, eu sempre voltava para ela. Aquela garota tinha um modo especial de dizer meu nome, de sorrir e de me beijar. Nossos beijos eram quentes, em salas vazias, corredores escuros e armários de vassouras. Nossos corpos sempre foram sedentos um pelo outro, as mãos passavam por tudo e ela me apertava contra seu corpo.

Fazíamos uma dupla e tanto, ficávamos muito bem em ação, aquele ali era o nosso território e nosso campo de batalha. Cada um tentando conquistar para si grandes áreas inimigas que não continham coisas boas.

Agora eu estava ali, sentando sobre a barriga da Lene, que estava deitada no chão enquanto falava comigo como se eu fosse um bebê. James apenas puxava o cabelo da ruiva para que ela lhe oferecesse mais atenção e deixasse de conversar com a Lene. Pude ouvir a riso da Marls quando o veado puxou o cabelo da Lily bem forte, fazendo-a tombar pra frente. A ruiva olhou feio para ele e se levantou, deixando um veado com uma careta engraçada na cara. Lene sentou-se e o colocou do meu lado, não resisti e comecei a rir. James apenas me acompanhou. Marlene ainda nos olhava incrédula quando Alice veio se sentar conosco.

-Sabe que vocês dois são uma gracinha? –Ela segurou o James e sorriu para mim.

Lily não voltou mais e ficamos o resto da manhã sentados ali, e James não parecia muito feliz longe da ruiva. Nem quis conversar comigo mais, a garota tinha passado o cabresto no Jay e ele já tinha percebido isso muito bem.

Aquelas três semanas seriam de grande proveito, posso garantir. Afinal sou Sirius Black!        

         

    


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