What If escrita por Olivia Hathaway, Maria Salles


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!

Sim, decidi continuar a fanfic! Espero que gostem desse primeiro capítulo!

Nos vemos lá embaixo :3



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No momento em que abri os olhos, me dei de cara com o teto branco da enfermaria. Meu corpo doía, especialmente meu braço direito. Parecia que eu tinha sido atropelada diversas vezes.

Isso, eu percebi olhando para o meu braço onde um hematoma tinha se formado, era pequeno lembrete de que tudo aquilo tinha sido real, e não um sonho. Nós realmente tínhamos feito aquela missão suicida de resgate. Eu me lembrava do inferno tomando aquele lugar quando aqueles três Strigoi pularam na nossa frente, e Dimitri tinha sido derrubado... Oh meu Deus!

Eu instantaneamente me sentei, ignorando a repentina dor de cabeça que me atingiu naquele momento. As lembranças daqueles minutos agonizantes, de quando corri de volta para salvar Dimitri e fui derrubada e quase morta por aquele Strigoi que tinha mordido ele, estavam agora frescas na minha mente. Especialmente de quando eu perdi o controle das minhas emoções e todos aqueles fantasmas apareceram. Ainda era estranho lembrar que eles tinham atacado os Strigoi - e que eles também conseguiam enxergar esses espíritos.

Eu tentaria formular uma teoria sobre isso mais tarde, porque agora eu precisava sair daqui e procurar Dimitri, para ver se tínhamos conseguido sair com ele daquela caverna. Ver se ele realmente estava vivo.

"Rose?" uma voz feminina muito familiar disse. Eu olhei para o lado e encontrei com os olhos amendoados de minha mãe. Havia tanto alívio - e amor - naquele olhar... Eu engoli em seco.

"Mãe..." antes que eu pudesse terminar, fui envolvida por seus braços, e minha cabeça descansava no seu ombro.

"Rose" ela disse, sua voz estava um tanto engasgada. "Por favor, me prometa que não vai fazer isso de novo. Nunca mais!"

Eu me afastei para olhar seu rosto e me surpreendi ao ver lágrimas escorrendo dos seus olhos. Ela estava chorando. A grande e durona Guardiã Hathaway que tinha ficado ausente grande parte de toda a minha vida, chorava. Eu nunca a tinha visto chorar, ainda mais por completo. E por minha causa.

Eu tentei desesperadamente acalmá-la. "Não, não. Está tudo bem, mãe. Prometo que não vou fazer isso de novo."

"Eu fiquei tão preocupada" ela disse, limpando suas lágrimas. Uma mecha do seu cabelo vermelho caiu em seu rosto. Ela a afastou. "Ainda mais quando encontrei você desmaiada e o Guardião Alto desesperado pedindo ajuda. Aliás," os olhos dela faiscaram de irritação. "O que você estava pensando quando voltou para lá? Era perigoso! Você quase se matou porque deixou que suas emoções te consumissem! Foi insano!"

Eu me encolhi, absorvendo todas aquelas palavras e pensando em uma resposta. Pelo olhar que ela me lançava agora, eu tinha uma vaga impressão de que ela sabia que o que Dimitri e eu tínhamos ia muito além do que uma simples relação entre mentor e aluno.

"Eu precisava fazer aquilo" eu disse cuidadosamente. Novamente, eu vi a imagem do Strigoi loiro derrubando Dimitri e cravando suas presas em seu pescoço. Estremeci, e não era de frio. "Não poderia simplesmente deixá-lo lá para morrer, mãe. Eu me importo com ele. E eu não sei se aguentaria perder outro amigo" .

Eu mantive minha voz arrasada no final, para que ela não visse o quanto aquilo mexeu comigo e entendesse o real motivo porque eu o tinha salvado. Bom, eu não tive que fingir muito porque eu estava arrasada. Eu queria que ela acreditasse que eu me importava com Dimitri do mesmo modo que eu me importei com Mason. E que a morte dele me devastaria quase tanto quanto a de Mason.

Para o meu alívio, ela pareceu aceitar aquilo. Eu também notei que os meus motivos em salvar Dimitri não tinham tanta importância quanto o feito dos fantasmas.

"Também notei que algo estranho aconteceu" ela disse, sua voz agora em modo de interrogatório. "Quando estávamos lutando com aqueles Strigoi, do nada, eles começaram a agir como se tivesse algo - ou alguma coisa - os atacando. Eles faziam de tudo para se livrar daquilo, e também vi que você foi igualmente afetada por... essas coisas. Você começou a gritar 'Vão embora, não preciso mais de vocês. Mason, faça alguma coisa!' antes de desmaiar. Era como se" ela fez uma careta."Como se você tivesse visto fantasmas ou algo do tipo"

"Bom, é uma boa teoria" eu desviei meus olhos dos dela. Como eu iria explicar para minha mãe que tinham sido fantasmas que distraíram os Strigoi? Alberta e os outros achavam que eu estava traumatizada com a morte de Mason, tanto que me fizeram ter sessões de terapia com Deirdre. Eu também suspeitava que eles achassem que eu estava louca. Dimitri ainda estava se esforçando para acreditar em mim, mesmo depois de ver Mason me informando o local onde os Strigoi estavam escondidos.

Não, eu não precisava de mais alguém me chamando de louca e mandando-me consultar um psicólogo. Bem, talvez ela não dissesse diretamente que eu estava louca, mas por dentro ela falaria. Eu podia confiar na minha mãe para muitas coisas, inclusive para contar isso. Ainda assim, temia sua reação.

Ela estava prestes a me retrucar quando bateram na porta. A Dra. Olendzki entrou, cortando qualquer comentário que minha mãe fosse fazer sobre os fantasmas. Eu de repente me senti aliviada por ela ter nos interrompido.

"Você finalmente acordou" ela disse com um sorriso cansado em seus lábios.

"Por quanto tempo eu fiquei apagada?"

"Um dia e meio exatamente " ela se aproximou de mim, largando a prancheta na minha cama antes de começar a me examinar. "Eu já estava ficando preocupada. Ainda mais depois..." ela percebeu meu olhar que dizia para ela não terminar a frase. "Bem, você estava bem machucada. Mas a sorte foi que você não quebrou o braço. Alguns guardiões, infelizmente, não tiveram tanta sorte" havia pesar em sua voz.

Meu coração acelerou. Só um guardião me importava naquele momento. "E Dimitri? Ele está vivo? Ele... ele está bem?"

A breve hesitação dela me deixou desesperada. "Dimitri - Guardião Belikov está vivo. Mas, Rose -"

"Eu posso falar com ele?" perguntei, tentando segurar o meu desespero. Não, por favor. Que não tenha acontecido nada de ruim com ele...

"Temo que não seja possível agora" ela disse, pegando sua prancheta. "Ele ainda não acordou. Entenda, Rose, sua situação estava realmente ruim quando o trouxeram para cá. Achei que ele nem mesmo sobreviveria"

Minhas mãos apertaram o lençol, enquanto eu tentava me acalmar para não sair correndo para procurar o quarto onde ele estava. Acalme-se, Rose. Ele está vivo, isso que importa.

Vi minha mãe e a Dra. Olendzki trocando um breve olhar, como se ambas tivessem pena de mim. Eu me irritei. Não queriam que elas tivessem pena em mim. Queria que elas me levassem até ele. Afinal, ele estava vivo, não estava?

"O que aconteceu com Dimitri?" exigi.

"Ele está em uma espécie de coma, Rose" minha mãe disse. Eu prendi minha respiração, e senti sua mão apertando a minha timidamente. Olhando para ela novamente, eu vi que ela ainda achava que eu o tratava como Mason. "E vai ficar assim por mais alguns dias para recuperar suas forças. Ele quase nem tinha mais sangue quando chegou aqui, e estava muito machucado -"

"Mas você poderá vê-lo quando ele estiver melhor. Posso pedir para te chamarem quando ele acordar" completou a Dra. Olendzki, antes que pudesse dizer qualquer coisa. Aquilo me deu esperanças.

Yeah, acho que eu poderia lidar com aquela espera, mesmo que cada minuto me deixasse cada vez mais agoniada. O lado bom, eu percebi, era que eu poderia ver Dimitri. Então eu aceitei.

A Dra. Olendzki me deu alta e disse que precisava checar os outros pacientes. A professora Carmack era um deles. Imaginei o quanto ela estava machucada, isso sem falar na exaustão por causa da quantidade de magia que ela usou para matar os Strigoi.

Minha mãe me entregou uma pilha de roupas e um par de botas e me deixou trocar minhas roupas. Eu nunca fiquei tão feliz em me livrar de uma roupa de hospital como naquele momento. Minhas roupas me traziam uma sensação melhor, a de que eu estava livre de riscos e viva. Depois que me vesti, saí para o corredor da enfermaria.

Eu lancei um demorado olhar para uma porta onde estava escrito 'SALA DE OBSERVAÇÕES', sentido-me tentada em ir lá e ver com os meus próprios olhos a situação de Dimitri. Ela estava tão perto e -

"Você quer que eu te acompanhe até o seu quarto?" minha mãe perguntou, me trazendo de volta. Eu ainda estava um pouco assustada com todo esse comportamento maternal. Olhei para ela.

"Eu preciso checar umas coisas antes" como Lissa. Desde que acordei, eu conseguia sentir algumas de suas emoções. Ela estava preocupada comigo, ansiosa para que eu acordasse logo. E eu precisava me certificar de que ela estava bem.

"Ok" ela disse. "Acho que a princesa está no refeitório, já que está perto da janta"

Sim, ela estava. E foi para onde eu fui, depois de me despedir da minha mãe. O céu estava começando a clarear, indicando que a noite para os vampiros estava para começar. Entretanto, eu achava que muitos ainda gostariam que amanhecesse logo por causa da segurança.

A atmosfera do campus era deprimente. Havia pouquíssimas pessoas espalhadas por lá, como se elas ainda tivessem medo de serem atacadas por Strigoi. E honestamente, se eu não tivesse sido treinada para matá-los, eu também estaria com muito medo de ter meu pescoço como a janta de um. Oh, espere, eu quase tinha virado o jantar de um.

O refeitório, ao contrário do campus, estava lotado. Mas com o mesmo ar deprimente. Limpei minha bota que tinha se sujado por causa da lama e entrei, e logo quase todos aqueles pares de olhos caíram em mim e o silêncio pairou no ar.

Muitos desses olhares eram de admiração, e alguns era uma mistura de estranheza e choque. Eu sabia que tinha virado uma espécie de heroína por ter matado quase a metade dos Strigoi que invadiram a Academia e por ter dado a ideia de uma missão de resgate - inclusive por ter participado dela. Eu também suspeitava que muitos desses olhares estranhos fossem por causa do episódio com os fantasmas e por eu ter quase me suicidado ao salvar Dimitri.

Sentimentos de pura alegria junto com um grande alívio me inundaram, fazendo-me esquecer dos olhares. Eu caminhei até onde Lissa estava, em uma mesa redonda perto de uma janela. Christian e Eddie estavam na mesma mesa com eles.

Ela parecia um anjo, com o seu cabelo pálido emoldurando o seu rosto. E ela praticamente veio correndo em minha direção e me puxou em forte abraço.

"Oh Rose!" exclamou ela. "Não acredito que você voltou! Eu estava tão preocupada!" Ela se afastou para que pudesse me ver melhor. Ela também chorava.

"Hey, Liss. Calma, eu estou bem viva e aqui" tentei brincar. Deus, porque todo mundo tinha que chorar por minha causa? Eu não sabia lidar muito bem com isso.

"Eu sei" ela disse, passando a mão no rosto para secar as lágrimas. Seus olhos jade brilhavam. "Mas é que estive tão preocupada! Ainda mais porque a Dra. Olendzki não me deixou entrar no seu quarto para te curar. Ela disse que eu já tinha me desgastado demais quando curei Dimitri e os outros..."

"Dimitri? Você curou Dimitri?"

Ela assentiu. “Sim. Ele estava bem mal quando chegou! Você não o viu?” balancei a cabeça nervosamente em negação e ela mordeu o lábio. Senti compaixão chegar até mim pelo laço. Lissa, assim como minha mãe, achava que eu o considerava um grande amigo e que a sua perda teria efeito em mim assim como Mason. Mal sabiam elas que estavam enganadas. Seria infinita vezes pior.

“Venha, vamos nos sentar. Você precisa comer algo, deve estar fraca.” Disse-me, puxando para a mesa, mudando rapidamente de assunto.

"Bom ver você acordada, Rose. Eu juro que fiquei preocupado com o seu estado e senti a falta da sua irritante presença" Christian disse, sorrindo. Seus olhos azuis demonstravam alívio e alegria por eu estar viva. "E agora você poderá conseguir sua licença de matar"

"Rose!" olhei para Eddie, e vi o mesmo tipo de alívio, só que parecia ser mais intenso do que os outros. Então eu entendi. Ele tinha se culpado por eu ter ficado apagada todo esse tempo, já que ele tinha sido capturado e o objetivo principal daquela missão era trazê-lo de volta.

"Pode ir parando de se culpar" falei. Ele se encolheu. "Você não teve culpa de nada disso"

"Eu tive" ele disse, fitando a mesa. Eu odiava vê-lo tão para baixo como agora. Eddie levava tão a sério essa coisa de ser guardião que ele se sentia inclusive um tanto humilhado por ter sido feito refém. Eu ainda me lembrava dele querendo nos ajudar na caverna. "E por causa disso você, o Guardião Belikov e muitos outros quase morreram também."

"Eddie, olhe para mim" levou alguns segundos para ele me obedecer. E quando ele olhou, eu pude ver todo o sofrimento em seus olhos. "Você vai ter que parar de se culpar. Fomos nós que escolhemos salvar vocês. Então somos nós que estamos convivendo com as consequências dessa escolha. E no final, tudo deu certo não deu? Estamos vivos”

"Sim, eles estão" Christian disse. "Mas vocês tiveram um bocado de dificuldade para sair de lá, especialmente com Belikov vivo. Estão correndo rumores de que os fantasmas também tiveram sua parcela de importância na hora de tirá-lo de lá."

"Christian!" Lissa o repreendeu, mas pelo laço dava para ver que ela também queria saber minha resposta sobre isso.

Novamente, tinha sido os fantasmas que acabaram capturando a atenção do pessoal. Eu estava grata por isso, especialmente porque apenas os guardiões e a Sra. Carmack estavam lá quando decidi salvar Dimitri, e não novatos que poderiam revelar os detalhes cruciais e fazerem os outros enxergarem a verdade. Claro, eles sabiam que eu tinha ajudado a salvar Dimitri, só que não sabiam que aquilo tinha sido quase que um suicídio e que tinha acontecido porque eu o amava.

Mas o olhar que Christian me lançava me dizia que ele não iria deixar essa história de fantasma barato. Ele era muito esperto, e eu sabia que ele iria me cobrar isso mais tarde.

Em uma tentativa de desviar de assunto, eu olhei para eles. "Vocês se importam de eu pegar alguma coisa, de preferência uma rosquinha, para comer? Estou morrendo de fome"

Lissa iria se levantar, mas Eddie foi mais rápido. “Deixe que faço isso.” Ele saiu com um sorriso, e senti pena dele. Por mais que meu pequeno discurso tivesse tido algum efeito nele, sabia que demoraria até que superasse esse sentimento misto de culpa e agradecimento.

“Bem, o que eu perdi enquanto estive fora?” indaguei assim que Eddie se afastou.

“Não muito...” respondeu Christian com ar entediado “Apenas o pessoal lamentando e etc.”

“Christian, cadê sua compaixão?” Lissa parecia horrorizada e se virou para mim com um suspiro “As aulas foram suspensas assim como a experiência de campo para até depois de amanhã. E teve as missas e os funerais.” Sua voz abaixou-se para quase um sussurro. Lissa sentia por todo o mal que existia no mundo. “Mas estamos todos nos recuperando. Os guardiões estão checando as wards todos os dias por precaução.”

Um silêncio se instalou na mesa após o relato. Não havia muito que se dizer depois disso. Eddie chegou momentos depois com uma bandeja cheia de rosquinhas. Eu comi em silêncio e dificuldade, devido ao braço machucado.

Lissa esticou o braço e tocou-o. Ocupada mastigando e pensando em Dimitri, quase não percebi quais eram suas intenções.

“Não.” Disse, retirando o braço debaixo de sua mão. “Você já usou o espírito demais, Liss. Eu vou ficar bem, não é nada de mais.”

“Não gosto de te ver com dor.”

Dei um sorriso confortador e joguei os ombros “Achei que já tivesse se acostumado com isso. Afinal eu sou a visitante número um da enfermaria.”

Ela revirou os olhos, mas sorriu.

Apesar de ter passado quase dois dias dormindo, eu estava exausta. Assim, quando terminei de comer, disse que ia dormir. Eddie me acompanhou até o dormitório dos dhampirs, mas Lissa e Christian disseram que ficariam acordados até mais tarde.

A melhor parte de ir dormir logo é que a noite passaria rapidamente, e assim que eu acordasse não iria adiar mais. Veria Dimitri.


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Notas finais do capítulo

Bom, primeiramente queria agradecer todos os comentários! Vocês são demais ♥♥ e amei saber que vocês gostaram!! Se vocês puderem me falar o que acharam desse capítulo eu ficaria super feliz!! Esse e o próximo certamente serão os mais complicados de toda a fic haha

Sobre o Dimitri: bem, no próximo capítulo vocês verão como ele está... *le sorriso misterioso* haha

Acho que a maior dificuldade que estamos enfrentando em escrever ela é esse clima de luto por causa do ataque. Assim, o certo seria as aulas começarem 1 semana depois do ataque, mas acho que não vou conseguir enrolar isso. Sei lá, sem eles tendo aula eu me sinto um tanto perdida na hora de escrever haha eu não gosto desse clima de luto e também planejei umas coisas pra cena do aniversário da Rose, que ficariam melhores se as aulas já tivessem voltado... O que vocês acham? Sigo o tempo de luto que teve em SK ou diminuo? É uma pergunta besta, mas né... quero ser super fiel a série =)

Acho que é isso!

De novo, obrigada por tudo, pessoal!!

— Anita



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