Você De Novo? escrita por Miss Sant


Capítulo 24
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Oi não tenho muito o que falar só me desculpem pela demora de novo e perdão caso tenha algum erro to caindo de sono.

Se tiver mesmo algo errado vocês me avisam nos coments que amanha conserto ou releio.

Enfim espero que gostem.
2bjos bye



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Sam

-Nossa Sam, isso é assustadoramente lindo! – Ash me devolveu o papel.

Engoli seco e uma lagrima quase caiu dos meus olhos. Demorei a processar.

-Vamos Ash, estamos atrasadas. – falei de maneira automática.

-Você esta bem?

-Sim, agora vamos. – entramos no carro e dei partida. O caminho seguia tranquilo até chegarmos à rodovia central.

-Ta bem Sam, o que houve?

-Nada.

-Sam?

-Oi.

-Quer ao menos me dizer o que eu perdi nas ultimas 48 horas?

-Não estou muito a fim de falar sobre isso.

-Nem eu. Na verdade queria mesmo era comentar como dia esta quente hoje não é mesmo? Oh, e esse céu azul e ensolarado, entretanto coberto com nuvens. Será que teremos  pancadas de chuva? – verbalizava Ash de maneira teatral e forçada.

-Ok vou resumir pra você. – limpei a garganta. – nos capítulos anteriores: domingo, Sam vai a praia e encontra Freddie (tan-tan-tan-tan), eles dão uma volta de moto e se beijam (oh!). No dia seguinte:  Samantha Rosa encontra um cara estranho no elevador , mas este homem misterioso é na verdade Fredwardo Daniel ( oh meu Deus), eles se pegam no elevador. E agora Samantha rosa com o emocional fodido por causa de Fredwardo Daniel. Não perca os próximos capítulos de... A volta dos que nunca foram.

-Sam, como você começa com nos capítulos anteriores e termina com próximos capítulos?

-Serio benzo?

-Desculpa. Caramba por quanto tempo eu dormi? Como você esta nessa historia toda Samantha rosa?

-Confusa, eu não sei se quero bater ou beijar o Freddie. É como se eu estivesse de volta ao ensino médio.

-Pelo menos você ganhou um ipod de brinde.

-Verdade, mas vou devolver a ele.

-Deixa-me adivinhar e se fazer de ofendida por ele querer te comprar com um ipod e uma cartinha fofa depois de você terem quase transado no elevador?

-Não, eu iria devolvê-lo pelo correio sei la.

-Ta bom conta outra Puck, você ta é afim de uma volta de elevador com ele de novo.

-Ashley!

-Que? Eu estou mentindo?

-Ta com o cartão de estudante ai esqueci o meu. 

Pra que?

-Estamos a cem metros da universidade e sua bolsa é mais bagunçada que a minha vida.

-Espera dois segundos. Aqui!

-Valeu.

Apresentei o cartão ao segurança e seguimos a procura de uma vaga. Achei um lugar para parar o carro, e ia seguindo tranquilamente até ele, até que apareceu um carro vermelho esporte em minha frente e me roubou a vaga. Freei o carro bruscamente, por pouco não iria direto para hospital.

Sai do carro

-Ta maluco, seu imbecil. Você quase me matou!– gritei enraivada.

-Você errou algumas coisas queridinha. Primeiro é maluca no feminino, até que provem o contrario eu sou uma mulher. Quanto a sua vaga seja mais ágil e menos exagerada ou lerda como preferir. – disse uma loira ao descer do carro.

-Lerda é a... – respirei fundo. Se eu estivesse um pouco mais a frente você teria batido no meu carro.

-Então temos sorte não é mesmo? Vá até a delegacia e faça um boletim de ocorrência por tentativa de homicídio. Agora resta uma duvida culposo ou doloso?

-Culposo. Acidentes são como a própria palavra diz acidentais e ocasionalmente intencionais.

-Se eu fosse você não teria tanta certeza Samantha.

-Como sabe meu nome?

-Não sei você tem cara de Samantha. Me da licença queridinha?

-Toda. – Ela saiu desfilando.

-Quem é ela? Ash perguntou.

-Não sei, mas não gostei dela. O jeito como falou foi como se ela realmente quisesse jogar o carro na minha frente.

-Ela me da arrepios.

-Em mim também.

 Achei que você ia bater nela.

-Eu ia.

-Ui, a Sam do ensino médio ta de volta?

Eu ri. – não.

-Que pena, queria conhecer essa Sam.

-Um dia desses lhes apresento. Vamos achar logo uma vaga.

Depois de dez minutos e vinte e nove segundos rodando, achamos um local entre um jipe e uma BMW.

-Carro bonito esse!

-É uma BMW.

-Que seja um BMW ou um kxl, é lindo e ponto.

-KXL? Que tipo de carro é esse?

-A estávamos falando de letras e essas vieram a minha mente.

-Melhor do que ABC.

-Com certeza! E aquele cara?

-Cara? Que cara?

-Aquele ali que acabou de descer do impala preto.

-Onde?  -Ash virou o pescoço de vez.

-Minha nossa torcicolo mandou lembrança. Imagine se não soubesse que cara é.

-Não vi ninguém.

-Claro que não, olhe para frente.

-Oh minha nossa! Sam vamos andando?

-Por que Ash? Olha ele tem estilo e esta vindo pra cá não faça essa desfeita ao rapaz.

-Olá garotas! – Tyler disse sorrindo.

-Temos nome sabia?

-Ash, pra que essa agressividade com o menino?

-Não fui agressiva, ele sabe meu nome!

-Então você quer que eu te chame como?

-Pelo meu nome obvio!

-Haha. Eu sei onde isso vai parar. Nos vemos na reitoria Benzo, tchau garoto!

Deixei Ash e Tyler conversando no estacionamento e segui para a reitoria. A minha frente uma fila enorme com calouros e a minha esquerda um fila com exatamente cinco veteranos, privilegio por ter aguentado a discurso de boas vinda e seja legal com os novatos do excelentíssimo senhor reitor Julian J. Parker Williams.

Perfeito, Sara Vanderwaal era a segunda pessoa da fila, e como ela fala, com certeza vai demorar um século. Não tinha nada a fazer que não fosse esperar. Mas como matar meu tempo até lá? Revirei minha bolsa a procura de algo que me divertisse e só achei o ipod do Freddie. Coloquei os fones no ouvido e invadi a playlist do Benson, Nirvana, Simple Plan, Beirut, Bruno Mars, Marvin Gaye, Ray Charles, Nina Simone, Timberlake, Beatles e Ramones estavam misturados em um pasta denominada various,não poderia ser mais obvio. David Guetta, Bob Sinclair e alguns outros DJs estavam numa pasta nomeada PA2(para a academia), escrito dessa exata maneira.

Sorri. – idiota.

Sete musica se passaram e sara ainda estava la dentro. Ela saiu na décima musica, ajeitando a saia curta e tentando disfarçar a marca no pescoço com uma echarpe, como se os lábios inchados e o fato dela estar suando maus que cuscuz não a denunciasse.

Ainda faltavam duas pessoas e eu começava a desconfiar que não era só a Sara que fazia trabalhos extras naquela universidade. E minha nossa que disposição do senhor Parker. Meus pensamentos sobre a vida alheia se dissiparam quando a décima oitava musica começou, minha mente deu um salto em outra dimensão e lá permanece. A canção ia evoluindo e as lembranças passavam como um vídeo na minha frente: a carta, elevado, a praia, o beijo...  Não consegui me controlar e percebi que as lagrimas que quase caíram mais cedo estavam prestes a jorrar pela minha face. Levantei-me atordoada e rápido demais, minha cabeça deu um giro e senti que ia desmaiar. Andei pelo corredor lotado e não vi nenhum conhecido, comecei a procurar pela Ash e nada, o chão sumia debaixo dos meus pés. Avistei uma cadeira a quatro portas de distancia me apressei para alcança-la e acabei esbarrando em alguém, passei direto sem me virar, mas seu perfume me chamou, virei à cabeça para ver de quem se tratava, senti meu corpo indo em direção ao chão, porem fui mãos fortes me pegaram.

-Freddie. – disse tentando não desmaiar, tentativa em vão. Num piscar de olhos estava tudo escuro.

Acordei ainda zonza, e olhei ao redor estava em uma sala deitada no sofá. Tentei levantar, mas não consegui.

-É melhor não levantar rápido.

-Como eu vim parar aqui? Espera, onde eu estou mesmo?

-Eu te trouxe pra cá e estamos na sala de alguém.

-Número

-O que?

-Olha o numero na porta.

-A sim. 43

-Estamos na ultima sala?

-Sim.

-Tantos lugares próximos e você me trouxe na ultima sala? Qual a sua intenção?Me violentar e me jogar numa sala qualquer?

-O que Samantha!?

-Ok! Benson o que faz aqui? Por acaso esta me seguindo? Olha to começando a desconfiar de que você isso não é amor e sim obcessão, estou preocupada. Serio.

-Nossa, nem tonta deixa de ser exagerada. Você comeu alguma coisa hoje de manha?

-Não respondeu o que faz aqui.

-Não respondeu se comeu ou não.

-Eu poderia insistir nisso, mas como estamos falando de comida e meu estômago esta roncando. Não comi nada.

-Fique aqui vou pegar algo pra você comer, sua pressão esta baixa pode ser fome. Já volto.

Ele saiu e me deitei novamente. Qual o problema com essa semana? Pergunto-me se não deveria receber um aviso do tipo, Freddie em sua semana, evite a rodovia central. Algo que me alertasse para não fazer besteiras do tipo desmaiar em seus braços.

-Sam?

-Hum.

-Aqui tem café, suco, sanduiche de peru e presunto e fatias de bacon. – ele despejou os pacotes na mesinha de centro a minha frente.

Obrigada.

-Não precisa agradecer.

-Vai ficar ai me olhando enquanto como?

-Sim.

-Tudo bem. O que esta fazendo aqui?

-Vou concluir aqui.

-Como assim?

-Vou estudar aqui esse semestre.

-Ah! Então não basta sermos vizinhos, seremos também colegas de faculdade e possíveis colegas de classe. Que legal. – peguei a ultima fatia de bacon.

-Não sabia que estaria aqui.

-Por que não?

-Nada, só não achei que estaria aqui hoje.

-Sabia que eu estudava aqui?

-Não, eu sabia que você estudava em alguma faculdade do estado da Califórnia e só.

-Hum.

-Terminei de comer e percebi que o ipod continuava ao meu lado.

-Gostou da musica?

-Como?

-Perguntei se você gostou da musica?

-Ah sim a musica é linda. Só não entendi a escolha.

-Tem certeza que não entendeu Sam? A musica não te lembrou de nada em especial?

-Lembrou-me de Seattle.

-Pois é, pense mais, não estamos em Seattle.

-Jura?

-Juro se estivesse em Seattle nossas vidas estariam diferentes.

-Defina diferente.

-Estaríamos felizes.

-Eu estou feliz. Bom talvez não agora, mas estava bem há semanas atrás.

-Viu como você falou? Estava bem, é como se tivesse saído de uma clinica de reabilitação.

-Não, mas eu precisei me readaptar a vida.

-Eu sou uma droga na sua vida Sam?

-Não uma total e completa droga, mas é quase tão emocionante e devastador quanto.

-Devastador?

-É você consegue ter o peso de um furacão em minha vida. Dominar parte dos meus pensamentos me deixar mal.

-Sou tão horrível assim?

-Não você já foi como a melhor manha de domingo e você sabe como odeio manhas de domingo, mas sempre tem uma em especial que só acontece uma vez em um ano que é a melhor de todas as manhas. Que te deixa feliz sem motivo aparente, que deixa seu coração em paz e te faz sorrir ao abrir a janela.

-Já fui?

-É já foi.

-Sam...

-Não começa Freddie, eu sei onde isso vai parar. – me levantei e fui até a porta, Freddie seguiu o mesmo caminho atrás de mim.

-Virou minha sombra agora Benson?

-Aonde você vai?

-Já estou melhor, quero sair daqui.

-Sam. – Freddie segurou meu braço e me girou fazendo me encara-lo.

-Não deveria girar meninas que ficaram tontas.

-Desculpe. –Freddie jogou seu corpo para frente me pressionando contra a porta.

-Não acha que já me imprensou demais?

-Não acha que já fugiu demais?

-Olha Benson faz um favor? Pare de agir como o cara que pode me ajudar e me fazer feliz por que nos dois sabemos muito bem que você não pode. Você esta me deixando confusa, eu odeio ficar confusa. Então por favor, estou te suplicando pare de foder com o meu emocional. Toma. – lhe entreguei o ipod. – não acho que seja certo ficar com outro aparelho de som que pertença a você. Deixe-me em paz, serio.

Sai da sala e caminhei pelo longo corredor até reencontrar a sala da direção. Ia mandar uma mensagem pra Ash. Mas, vi que ela estava logo a minha frente.

-Por onde andou Puck? Estava te esperando aqui, já deixei umas quatro pessoas passarem na minha frente.

-Fui comer. Vejo uma Benz feliz. Como foi com o Tyler?

-Normal, vamos sair depois daqui. Você se importa se não voltar com você?

-Claro que não, pode ficar tranquila.

-Próximo. – chamou o reitor Parker.

Entramos e ele começou com o discurso para formandos, um século depois de ele falar sobre a importância dos profissionais de varias áreas e que essa agora seria a nossa importância, fomos liberadas.

-Não conheço esse professor. – Ash olhava o horário de aulas.

-Nem eu, espero que não seja um tédio igual à Mariclaire.

 -Pelo menos teremos aulas juntas.

-Menos as duas ultimas.

-É ainda não me conformo com isso.

-Pra que essa divisão de aulas se é só um curso extra?

-Para controlar o numero de formandos. Oi Sam.

-Oi Tyler.

-Vamos? – Tyler se dirigiu a Ash.

-Ah é que...

-Tchau Benzo. Tyler como amiga dela sinto-me no direito de dizer, cuide bem dela ou acabo com a sua vida. Serio. Agora sumam da minha frente, tchau.

-Tchau. – eles acenaram.

Demorei a achar o carro no estacionamento, ele estava entre um jipe e uma BMW, mas o jipe não estava mais lá, fui me aproximando do veiculo e o Freddie discutindo com alguém. Me escondi atrás de um carro cinza.

-Não sei do que vocês estão falando e nem onde ela esta. – Freddie gritava.

-Ela esta na cidade, agora nos diga aonde?

-Eu não sei.

-Resposta errada garoto.

O que eu ouvi a seguir foram gemidos e urros de dor vindo de Freddie e gargalhadas dois homens. Voltei a olhar a cena, agora Freddie estava com os braços imobilizados pelo mais baixo dos homens e o outro colocava um soco inglês, conheço muito bem o tipo de estrago que causa um soco inglês. Tinha que fazer alguma coisa, olhei em volta e vi uma pedra num canto, peguei a pedra e arremessei contra o vidro da BMW, que estilhaçou em uma fração de segundo. Sai de trás do carro e fui até Freddie que neste momento estava no chão. Freddie me olhou preocupado.

-A gente se vê depois garoto.

-Vamos Franco! – gritou o baixinho que estava dentro da BMW.

-Cuida bem do seu namoradinho loirinha ele vai precisar. – Ele entrou no carro e saíram cantando pneu.

-Você ta sangrando é melhor te levar a enfermaria.

-Não, eu estou bem.

-A ultima coisa que você esta é bem. Vou te levar para casa.

-Você veio de carro?

-Vim, e ele acabou de ser levado.

-Ah!

Abri a porta do meu carro e o ajudei a entrar. Girei a chave e segui em direção ao apartamento. O caminho todo foi no mais absoluto silencio até chegarmos à entrada dos nossos apartamentos.

-A Carly ta em casa?

-Acho que não. – ele abriu a porta, entramos juntos e ele se sentou no sofá.

-Onde tem uma caixa de primeiros socorros por aqui?

-Não tem.

-O que? Não aprendeu nada com a sua mãe Freddie?

-Não me culpe.

-Espera. – fui até meu apartamento e peguei a caixinha com a cruz vermelha qual o Ian me deu depois que eu me corte na cozinha.

-Você tem uma caixa de primeiros socorros?

-Ideia do Ian. – molhei o algodão no remédio e pressionei contra os locais feridos. Freddie tinha um corte no supercílio e teria possíveis hematomas entra a região das costelas e barrigas.

-Ai ta doendo. – ele reclamou.

-Não disse que não iria doer. Podia ser pior, você poderia ter fraturado uma alguma coisa, mas no fim só lhe restam possíveis hematomas e cortes espalhados.

-Consegue tirar a camisa sozinho?

-Acho que sim. – ele retirou a camisa e não pude deixar de pensar em minhas mãos percorrendo por toda a extensão do seu peito musculoso, procurando todas as marcas que roxas. Passei o creme nas regiões roxas e inchadas, e me levante.

-Bom, então é isso. Você me ajudou mais cedo e te ajudei agora. Tchau Freddie.

-Não quer saber o que houve?

-Acho que não é da minha conta. Não quero estar envolvida nisso. Quero paz Benson.

-Infelizmente você já esta envolvida nisso Puckett, eles te viram, acham até que você é minha namorada. Nesse exato momento devem esta levantando sua ficha. É melhor lhe contar logo o que tudo isso significa, para que você esteja preparada. Não quero que nada te aconteça.

-Acontecer o que com a Sam? Ai meu Deus Freddie o que houve com você? Não me diga que foi? – ele balançou a cabeça positivamente.

-Que merda Freddie, eu lhe disse pra não meter a Sam nisso. E agora?


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Notas finais do capítulo

Estou me apegando muito mas do que pensei a essa fic, quando penso que tenho que dar chegar ao fim da uma saudade :/.
PS: saudades de alguns leitores...

Espero que tenham gostado
2bjos
bye



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