Você De Novo? escrita por Miss Sant


Capítulo 25
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Oi. Mil perdoes mesmo demorei 15 dias para postar e fiz esse capitulo ontem de madrugada.

Enfim, estou meio triste por que perdi leitores isso me chateou bastante, mas, fazer o que.

Não prometo a vocês um bom capitulo, eu particularmente não gostei tanto desse cap mas beleza.

Espero que gostem e mil perdoes de novo.



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Pdv geral

-Bom, eu vou subir e deixar vocês a sós. – Disse Carly saindo da sala.

O silêncio se instalou por uns minutos e não aguentando aquela situação, Sam levantou-se para ir embora.

-Aonde vai?

-Pra casa.

-Temos que conversar.

-Não, não temos que conversar, devemos conversar, e mesmo assim eu não chamaria isso que vamos ter de conversa diria mais que é uma explicação obrigatória.

-Estou procurando a melhor forma de falar isso.

-Freddie para de colocar drama nisso tudo por acaso você matou alguém?

-Não.

-Roubou alguém.

-Talvez.

-Como? Você... Ok começa logo a contar isso.

-Tudo bem. Eu ainda estudava em Harvard quando isso aconteceu...

Freddie foi contado a historia com a mesma superficialidade que havia contado a Carly, de uma forma direta e nada detalhista. Sam se mantinha atenta a todos os fatos sem interrompê-lo uma única vez. Seus olhos expressavam curiosidade, descrença e incredulidade.

Pdv sam

-Fim.

-Essa confusão toda vem se arrastando  por quase 5 anos?

-Por ai. E então, não vai dizer nada?

-Um segundo, eu estou administrando o que acabei de ouvir.

-Ok.

-Freddie você tem noção de como isso é louco? Essa é a historia mais... Mais. Arg! Eu não tenho nem palavras para definir.

-Eu te disse que era complicado.

-Você foi enganado por uma garota que você já namorou que namorava o seu amigo e que antes disso tudo namorava outro homem que agora esta atrás de você, porque ela fugiu com o dinheiro dele e ele acha que você o roubou e lhe, pois um belo par de chifres.

-Eu não namorei a Vivian.

-Caramba ela foi meio vadia, mas devo admitir que foi muito inteligente.

-Não entendo aonde você quer chegar.

-Esqueci. Então eu corro o risco de virar uma espécie de isca pra esses caras chegarem a você?

-Possivelmente.

-E o que vai acontecer agora?

-Eu não sei.

-Você não sabe? Eu é que não sei de absolutamente nada Freddie. Mais que droga Benson! Eu não sei se fico com medo, raiva ou ajudo o trabalho desses homens e te mato! – passei as mãos no rosto e respirei fundo  buscando o mínimo de calma possível.

-Sam fica calma, por favor, eu vou dar um jeito nisso. Juro.

-Vai dar um jeito? Que jeito? Vai pedir pra voltar no tempo, nascer de novo e ainda ter a sorte de ter sua memória intacta pra seguir um rumo totalmente diferente do meu e a única vez que cruze o meu caminho seja na fila do pão? Você percebeu o quão louca ficam as coisas na minha vida quando você esta por perto? -  apoiei a cabeça na palma da mão, Freddie sentou-se ao meu lado e fez o mesmo, permanecemos em silêncio até ele se pronunciar.

-Talvez eu devesse ir embora.

-Talvez devesse mesmo.

-Rússia, Nova Zelândia, Canadá, Pensilvânia. Ainda não estive nesses lugares.

-Que tal Japão? Acho que seria mais adequado.

-Já fui ao Japão.

-Talvez você não deva ir a lugar algum. Até por que você sumir não vai adiantar nada, eles continuariam sabendo da minha existência. Sem falar que você deve dar  um basta nisso, ou quer ser perseguido pelo resto da sua vida .

-Gosto de viver com adrenalina e sem destino e também não tenho motivos para ficar aqui.

-Serio?

-Sim, pense bem se eu for embora arrasto todos comigo incluindo os problemas. E você voltaria a viver em paz.

-Até onde eu lembro você era nerd e não covarde. Onde foi parar sua coragem?

-Acho que ela nunca existiu, de todas as qualidades admiráveis em um homem coragem com certeza é o que me falta. Senão não tinha deixado você escapar da minha vida tão fácil.

-Não começa.

-Falo serio Sam. Você era uma das melhores coisas da minha vida, quando estamos juntos mesmo com você me ofendendo eu me sinto bem, só por estar com você.

-Você esta fazendo disso um drama desnecessário. Estou começando a achar que você esta entrando num processo de codependência, e devo acrescentar que isso me assusta muito.

-Acho que você começou com o drama quando ficou com a respiração acelerada e fazendo gestos com as mãos.

-Talvez eu tenha exagerado um pouco, mas eu estava nervosa, e também não esperava isso de você.

-Você ainda nutria alguma expectativa em relação a mim.

-Nesse sentido sim, quem sempre teve tendência de se meter em confusão fui eu, não vocês.

-É quem diria Sam responsável e estudiosa enquanto eu me meto em aventuras com milionários texanos.

-É você me surpreendeu Benson.

-Vou ligar pra companhia aérea  e ver minha passagem, acho que vou para Pensilvânia.

-Fica.

-Como?

-Falei pra ficar. – expliquei. Não sei ao certo o porquê, mas não queria que o Freddie fosse embora. A interminável quebra de tempo em nossa conversa, ora com raiva, ora com paixão. Estava me deixando um pouco tonta e além de estar perdendo o controle das pernas também perdia o das minhas emoções.

-Por quê? – Freddie me olhava desconfiado e surpreso. Ele se aproximou de mim e parece que distâncias nada seguras eram seu forte.

-Por que acho que deveria recuperar sua coragem, ficar aqui e resolver isto, e então você pode decidir se continua em la ou se volta a ter a charmosa vida de um homem sem destino.

-Charmosa vida?

-Vi isso em um filme.

-Ta bom. Mas como eu resolveria isso?

-Você tem ao menos uma ideia do que ele quer de você?

-O dinheiro, na verdade ele pensa que eu sei onde ela esta.

-E sabe?

-Não faço ideia.

-Vocês já tentaram rastrea-la de alguma forma?

-Como eu faria isso?

-O dinheiro. Foi um cheque ou foi dinheiro vivo?

-Sam me atualiza.

-Como assim?

-Em que situação nós estamos?

-Não entendi.

-Você estava me odiando há minutos atrás e agora esta meio que me ajudando. Ainda pertencemos ao estagio “você me odeia e eu finjo que não te conheço“?

-Mais ou menos.

-Puckett, serio eu já tentei de todas as formas possíveis mostrar que estou arrependido de tudo o que houve inclusive daquela ligação e do quão estúpido eu fui com você. Eu sei que transformei sua vida cabeça e sua vida em uma confusão, que não tinha o direito de te incomodar com os meus problemas e muito menos de te envolver neles. Tenho quase certeza de que você deve estar me xingando de todas as maneiras possíveis e por muito mais motivos do que eu desconfio. Eu só preciso de você na minha vida novamente, preciso que me perdoe. Não quero e nem espero que você me perdoe e então a gente volte a namorar e enfim. Será que não podemos ser ao menos amigos de novo?

-Nunca fomos amigos Freddie, não sei se você sabe, mas fomos de “eu te odeio” para “eu te amo” e te odeio de novo em questão de meses. Não teve tempo para uma amizade nisso tudo.

-O que é perfeito, estamos maduros o suficiente para sermos amigos.

-Maduros? Eu sou algum tipo de fruta agora?

-Sam!

-Então o nosso relacionamento será somente de amizade sem esperanças de algo a mais?

-Exato. Aceita?

-Sinto que me arrependerei amargamente depois das palavras que vou pronunciar, mas eu já estou cansada de odia-lo ou tentar odia-lo, sermos amigos agora me parece a solução mais sensata possível.

-Tudo bem Benson, podemos ser amigos. – Freddie abriu o sorriso mais bonito que já vi em toda a minha vida, ele parecei uma criança que acabou de ganhar um algodão doce na praia.  – Até mesmo por que eu não acho que você seria capaz de dar conta de toda essa situação sozinha Benson.

 -O que?

-Eu vou te ajudar a resolver isso.

-Achei que não queria se envolver.

-Não queria, mas as circunstâncias me forçam a isto. Olha Freddie, somos amigos, mas eu não sei, acho que ainda não te perdoei.

-Isso é confuso.

-Falta uma coisinha mínima pra eu te perdoar assim de vez, tipo limpar a alma.

-O que Sam?

-Hum. Eu quero uma coisa estilo filme me surpreenda Benson.

-Não faço ideia do que você ta falando.

-Quero ser surpreendida positivamente, como uma compensação por todas as vezes que as surpresas foram negativas.

-Um jantar pagaria?

-Você ta me convidando para jantar?

-É por ai. Vai recusar comida de graça Puckett?

-Não eu aceito o jantar, mas também não vai ser o suficiente. Olha Freddie vai pensando em algo muito bom, que me deixe boquiaberta. Enquanto isso eu já vou. Cuide-se e adeus.

-Adeus?

-Força do habito. Hum, até logo. Ah e não esquece, a palavra é s u r p r e e n d e n t e. – Bati a porta deixando pra traz um Freddie confuso e trazendo comigo uma Sam mais confusa ainda. Freddie havia se esforçado desde o dia em que nos reencontramos para que tivéssemos uma relação no mínimo amigável e o perdoasse. Ele estava com sérios problemas, em parte por que ele foi muito idiota, porém por mais que eu esteja chateada e com raiva por minha vida ter virado um drama de novela mexicana e uma perseguição de comedia romântica, eu simplesmente não consigo odia-lo. Ele precisa de ajuda e eu quero ajuda-lo, e não saber como fazer isso estava me angustiando. No fim das contas será divertido voltar a conviver com a Carly e o Freddie.

Entrei no chuveiro e deixei a água escorrer pelo meu corpo, terminei o banho e já ia dormir quando meu telefone tocou, olhei o visor e era uma mensagem de um numero desconhecido.

“Péssima escolha docinho, nos vemos em breve e te direi o que não fazer. Beijinhos. ;)”


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Notas finais do capítulo

A gente to tão puft comigo, demoro um seculo e quando posto ´um capitulo pequeno.

Me perdoem, mesmo pela demora e obrigada aqueles que ainda acompanham a fic.

ESPERO que tenham gostado.

Ps: Espero postar em menos de 8 dias

2bjos e mil perdoes :/



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