Heroes Of Our Generation (hiatus) escrita por


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Desculpa mesmo a demora pra postar esse capítulo, eu tava sem criatividade e o capítulo ficava muito pequeno.. espero que gostem :D



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Levanto e respiro o mais puro ar que já respirei em toda a minha vida, me senti extremamente bem, aqui obviamente é mágico afinal, um monstro acabou de sequestrar a minha namorada... Ando um pouco mais e me deparo com um poste de luz, olho ao redor para ver se acho mais poste ou talvez um caminho mas não acho nada, acho um pouco estranho, por que haveria um único poste no meio de uma floresta? Quase me esqueço da Annie, mas olho para seu colar de contas do acampamento jogado no chão.

-Annabeth!- me abaixo para pegar as contas e o colar, coloco no bolço e vou procura-la. O colar caíra à direita do poste, onde há um caminho, como se fosse comum às pessoas passarem por ali. Tento ficar atento aos mínimos detalhes, não sei se é a minha impressão, mas acho que algo ou alguém esta me observando, resolvo andar um pouco mais rápido.

-ANNABETH! POR FAVOR, RESPONDA- sei que parece idiotice gritar já que estou em um lugar desconhecido e ela provavelmente não me escutará, mas continuo a gritar mesmo assim, não custa tentar (na verdade pode custar a minha vida, mas é pela Annie, então vale a pena).

-ANNABETH!- O que será que pegou ela? Sinceramente estou ficando seriamente preocupado. Algo se move atrás de mim, dessa vez tenho certeza que tem alguém me observando, presto bem atenção e percebo dois pequenos olhos me olhando por trás das árvores, uma criança, uma pequena garota. Aproximo-me devagar e digo:

-não se preocupe não vou machucá-la - me sinto idiota, parece até que estou falando com um animal.

-não se preocupe, não tenho medo de você. – isso me surpreende – está procurando a garota loira?

-sim você a viu? –

- vi, tinha um bestante carregando ela, - o que ela queria dizer com bestante?- ela parecia inconsciente –

-você viu em que direção ela foi?-

-por ali – ela aponta para caminho que eu pretendia seguir.

-obrigada pela ajuda er... Desculpe, qual o seu nome? –

-Rue e o seu?-

-Percy, muito obrigado pela ajuda Rue. E você poderia me dizer onde exatamente estou?- não é todo dia que você entra no guarda-roupa e encontra um lugar mágico.

-Desculpa Percy, mas eu também não faço a menor ideia. - e parece que vou ter que descobrir sozinho

-bem, então eu vou indo, tenho que encontrar, você sabe a “garota loira” – me sinto idiota quando falo a “garota loira”. Viro e começo a andar, mas paro quando Rue me chama:

- Percy?-

-sim?-

-Posso ir com você?- ela pode ser útil, parece ser uma garota esperta. Bom, eu não tenho nada a perder então porque não?

-Claro que pode- vejo a Rue abrir um leve sorriso, seguimos em busca da “garota loira”.

                                    POV ANNABETH

 Quando acordo, estou com amarras na boca que me impedem de gritar socorro por Percy, na verdade seria idiotice gritar já que fui capturada por um mostro, ou seja lá o que aquele bicho era, eu nunca vi um monstro igual aquele, parecia um urso e tinha presas e olhos amarelos. Tento pegar minha faca, mas minhas mãos estão amarradas a um poste de madeira atrás de mim, a corda que ás prende é frágil então talvez eu possa rasga-la. Começo a esfregar a corda contra o poste e a corda se parte no exato momento em que o monstro volta, mantenho as mãos atrás de mim para que ele não perceba que consegui me soltar, o monstro parece ser bem idiota, ele começa a correr em atrás de uma borboleta e aproveito o momento e saio correndo para trás da árvore mais próxima, começo a me afastar agachada para que ele não perceba que fugi. Quando estou a uma distancia mais segura olho para trás para ver se ele sentiu minha falta, ele ainda continua distraído com a borboleta, (como eu disse, idiota. não que isso fosse algo ruim já que isso me ajudou a escapar tão facilmente) decido procurar por Percy, não é uma boa ideia deixar o ele sozinho em um lugar desconhecido, acredite, a lerdeza dele pode ser realmente perigosa.

                                           POV PERCY

Rue é uma garota esperta, descobri que ela tem doze anos, e pelo que eu entendi até agora, ela é mortal, e provavelmente consegue ver através da nevoa já que conseguiu ver o monstro que carregava a Annabeth.

-espera, deixa ver se eu entendi. – ela me olha com uma cara confusa – você é um “semideus” – ela fala semideus entre aspas, bem comum para mortais. – filho de Poseidon?

-isso mesmo – respondo.

-e eu sou mortal?

- pelo que parece sim.

-mas você disse que mortais não podem ver as “coisas” que os “semideuses” podem ver como eu consigo ver se eu sou uma mortal? – mais uma curiosa, ela me lembra de quando conheci o Nico.

-porque existem alguns mortais que conseguem ver através da névoa, que é uma espécie de cortina para o mundo mitológico- tento ser o mais compreensível que posso.

-Percy, você tem certeza disso? Não acha que o “monstro” que pegou Annabeth – agora não á chama mais de “garota loira” – era um bestante?

-desculpe Rue, mas o que exatamente é um bestante? – serio, eu não faço a menor ideia do que se trata.

Ela olha pra mim com uma sobrancelha levantada como se fosse um absurdo eu não saber o que é um bestante.

-é um animal mutante projetado pela capital- ela responde, falando como se eu fosse um idiota, na verdade é assim que me sinto.

-entendi, mas capital de onde? – que tipo de lugar produziria monstros, ou melhor, bestantes?

Ela me olha com uma cara mais estranha ainda, como se eu estivesse ficando louco e responde:

-como assim capital de onde? É a capital. – novamente ela fala como se fosse obvio

-sim, eu sei que é a capital, você já me disse. Mas é a capital de que estado? – tudo bem que ela é esperta, mas está sendo mais lerda que eu.

-estado? O que diabo é um estado? – como assim ela não sabe o que é um estado?

-você sabe um estado. Um estado é um estado, Rue tem certeza que não bateu a cabeça em algum lugar? – talvez tenha batido a cabeça e confundido às coisas.

- eu é que te pergunto isso Percy.

-tá essa conversa esta ficando estranha, vamos do inicio, de onde você é? – vou tentar entender as coisas e resolver nosso problema.

- eu venho do distrito onze. – distrito? O que diabo é isso?

-distrito? – agora ela vai falar como se fosse obvio, mas não é. E vai achar que eu sou idiota (até que isso em parte é verdade).

-credo Percy, você é idiota? – ela não só pensou como falou.

-calma, vamos tentar entender as coisas direito, só quero saber o que você quer dizer com distrito. – tento parecer calmo, mas estou tão agoniado quanto ela.

                                                        .   .   .

Depois de mais ou menos uns quarenta minutos conversando conseguimos entender a maior parte das coisas. Rue vinha de um lugar chamado panem, onde existiam 13 distritos e um deles foi destruído, pois estava se revoltando com a “capital” que era como se fosse o centro de tudo. E por causa da revolta criaram os “jogos vorazes” onde pegam varias crianças de cada distrito e jogam em uma arena para morrer, achei um verdadeiro absurdo. Mas não achei que ela estivesse mentindo.

- como você chegou aqui?  

-eu fui uma dos tributos sorteados para ir para a arena, quando começou achei uma caverna e entrei, quando atravessei eu estava aqui. – estranho, mas não mais estranho que entrar em um guarda-roupa.

                                                                         .    .    .

Está começando a escurecer e nós ainda não achamos Annabeth, resolvemos parar e continuar a procurar amanhã, não achei que a Rue pudesse me atrapalhar, mas passamos tanto tempo conversando que esqueci completamente de procurar a Annie, sou um ótimo namorado. Rue dá a sugestão de que subíssemos em uma arvore para passar a noite, acho a ideia um tanto meio idiota e prefiro passar a noite no chão. Deito mesmo sendo desconfortável e acabo dormindo.


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Notas finais do capítulo

e aí o que acharam cupcakes? Obrigada por ler c: espero que tenha gostado :D dê sua opinião, serio a opinião de vocês ajuda muito.



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