Equus escrita por Grazi CWH


Capítulo 3
Capítulo I – Free Fallin


Notas iniciais do capítulo

Gurias volteiii



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Deus impeça que eu vá para algum Céu onde não haja cavalos.R.B Cunningham-Graham

***

O sol com seu intenso raio dourado banhava o Club Salop Equestrian localizado nas redondezas de Shropshire, condado fronteiriço do País de Gales. Apesar do abundante sol, ouvia-se o rugido de trovões. Estes produzidos pela intensa movimentação de animais de porte refinado, porém robustos, com 1,60 metros de altura, 450 quilos em média, em variadas cores com crinas sedosas e rabos cheios.

Corriam livremente pelas abundantes pastagens. Fogosos garanhões alçavam elegantes voos durante seus alegres saltos e éguas pastavam tranquilas com seus potros em volta correndo ou mamando. Realizados pela liberdade.

Mas não obstante, as atenções de toda uma plateia estavam focadas na partida de Polo que se iniciara há poucos minutos. Os animas no campo montados por elegantes cavaleiros de um time visitante, VictorianMass, na cor azul escuro, contra o time da casa, DuckSalop, na cor branca.

Ambos os times estavam com as tradicionais calças brancas. Os jogadores em geral eram homens de posses, empresários multimilionários e alguns membros da nobreza inglesa. Isso resumia o polo: um esporte de nobres e milionários.

Nas cabines cobertas ao longo do grande casarão, se encontravam espectadores e havia mesas ao redor do campo. Mesas ocupadas por distintas senhoras e senhoritas, que bebericavam seu chá e senhores com seu encorpado Scotch ou chá.

Em uma mesa mais ao centro, encontram-se três amigas. Uma loira Isabella Swan e duas morenas Rosalie Hale e Alice Greene, suntuosas e elegantes, banhadas pelos raios cálidos do sol. Isabella olhava com olhar crítico para o jogo que se desenrolava e para os poderosos animais e seus ginetes. Já Alice e Rosalie discutiam sobre as roupas de alguma espectadora.

Alice, de compleição delicada em seus 1,67m, feições de ninfa dona de profundos alhos verdes e cabelos de um tom de castanho claro curtos, que neste dia estavam ondulados e não lisos e escovado para todos os lados. Renomada editora da revista Vogue Britânica, após ser uma explosão no mundo da moda e como modelo, deixou as passarelas para as salas de adições de revistas e subindo rapidamente por sua dedicação e excelência.

Rosalie, com seu perfeito rosto forte e aristocrata, em seus 1,77 chamava atenção por sua postura e por não ser somente “a socialite e herdeira da rede bancária Hales Banck Britan”. Não! Rosalie estudou e formou-se com méritos na Universidade de Direito e Relações Internacionais de Orford. Uma figura publica e reconhecida por seus trabalhos no meio econômico.

Isabella, 1,70 m, de face delicada, olhos verdes claros, lábios bem desenhados e cheios, nariz arrebitado, empresaria respeitada do ramo das artes. Proprietária de uma galeria em ascensão Charlie’s Galarie, no inicio uma pequena galeria no Texas e hoje com três grandes filiais. A sua primeira no Texas que hoje era administrada pela prima, a segunda em New York também gerenciada por sócia e a nova filial no coração de Londres, onde agora Isabella vivia.

O que poucos sabiam dentro daquele campo, repleto de rostos conhecidos, é que Isabella é uma exímia amazona, essa é a razão de sua crítica análise do jogo. Ela compreendia cada pormenor do jogo, cada guinada do cavalo, cada trote. Ela via a mecânica de todo o processo.

— Bella – Alice chamou sua atenção – Será que você pode dar sua opinião aqui...?

— Claro – Isabella tirou seus olhos do campo e se dirigiu a suas amigas – O que foi?

— Estávamos imaginando o meu casamento – Rosalie falou alegre – Eu realmente gostei desse lugar, e acho que Emmet vai adorá-lo também.

Rosalie estava noiva de Emmet MacKarty, um jovem e renomado advogado. Estavam juntos há cinco anos e há um mês ele fez a proposta, um mês de imensa procura pelo lugar perfeito.

— Eu gosto – Bella falou com olha sonhador – Sabem o que eu penso sobre lugares como esse.

— Sim. – Alice exclamou – Esse é o seu paraíso particular. Cavalos, feno, selas, ferraduras e seja lá o que mais esses animais usam...

— Exato. – ela concordou sorrindo – Espere acabar a partida que vou com você para um tour. E você vai junto Alice – a loura completou antes que morena contestasse que não iria.

— É Alice, você vai junto – Rosalie refutou – Além do mais, vocês vão me ajudar a já ir projetando o espaço. Eu sinto, esse é o lugar – falou feliz com olhos brilhando.

Isabella que tinha voltado sua atenção para o jogo viu algo que não tinha reparado anteriormente. Um jogador em especial. A curta distância em que sua mesa estava, ela pôde ver quando o cavaleiro saltou de um cavalo alazão para outro, já pegando as rédeas de outro cavalo descansado, este negro, e olhou em sua direção.

Ela não sabe se foi por seu clínico olha de fotógrafa, mas ela teve certeza de que ele olhava diretamente para ela. Ela arrepiou-se e sentiu-se corar. Foi uma breve troca de olhar, porém, significativa. Ela não pôde distinguir o tom de seus olhos, mas soube que eram claros e o cabelo reluzia sob o sol em castanho claro.

O cavaleiro com nome Masen em sua camisa, montou novamente em um salto e saiu a galope saltando a pequena barreira que demarcava o limite do campo. Girando seu taco e voltando como um raio para a partida.

— Rose – Isabella chamou a atenção de sua amiga – Quem é aquele que acabou de mudar a montaria?

— Como? Quem? – Rosalie respondeu com mais perguntas – Bella, peço desculpas, mas não estava olhando.

— Qual Bella? – agora Alice se juntou a conversa.

— O nome na camisa dizia Masen – Isabella falou e então completou – Eu conheço esse nome mais não me lembro de onde...

— Oh! Edward está aqui – Rosalie exclamou notando que suas amigas a olhavam, ela explicou – Emmet e Edward são grandes amigos. Jasper deve estar aqui também. E sim, Bella, você conhece esse nome, pois te apresentei a mãe dele, Esme, na semana passada na Prada, lembra?

— Oh! Sim senhora muito simpática a propósito.

— Ficou interessada, é? – Alice questionou sugestivamente

— Talvez – Bella respondeu enigmática.

***

O jogo havia acabado há mais de uma hora, culminando na vitória do VictorianMass e alguns espectadores se dirigiram ao campo para saldar os jogadores e outros seguiram para a grandiosa construção onde se encontravam as cabines e cômodos de jogos e restaurante.

Após uma breve conversa com o administrador do Club, Rosalie, Alice e Isabella foram caminhar pelos arredores. As amigas faziam planos de como organizar o casamento de Rosalie. Olhando as pastagens verdes separadas em diversas cerceados de variados tamanhos. As cercas em um tom de branco gelo.

Assim que alcançaram um grande lago que era transpassado por uma grande ponte também branca.

— É aqui – Rosalie exclamou alto assustando as amigas – Vai ser aqui.

— É um lugar lindo mesmo, Rose – Alice falou olhando o local.

— Eu acho perfeito pra vocês – Bella disse.

— Imaginem – Rosalie falou gesticulando – Ali próximo ao lago. Vai ser ao entardecer, mandarei construírem um gazebo branco grande e coberto de flores e luzes...

— Vai ficar lindo – Bella exclamou conseguindo ver claramente a cena.

— Sim – Rosalie seguiu feliz planejando a decoração do casamento.

As amigas seguiram caminhando ao longo do lago, gesticulando. Isabella estava seguindo as amigas a uma curta distância. Olhando a sua volta notou uma grande construção. O teto, três elevações, um pequeno cercado branco, grandes portas de correr abertas.

"O estábulo", Isabella pensou.

— Meninas sigam com a exploração - Isabella chamou a atenção das amigas – eu vou ao...

— Sério, Bella, que você vai ao estábulo? – Alice perguntou.

— O Sr. Jonhs disse que poderia tirar quantas fotos eu desejasse – Isabella retorquiu – E os lugares que Rose gostou já fotografei em vários estilos panorâmicos e focos. Tenho até imagens de lugares que ela não se interessou agora, para o caso de ela mudar de ideia. Estou liberada.

— Deixa ela, Ali – Rose disse compreendendo a amiga – Eu sei que você estava louca para ver os cavalos... Nós vamos voltar para o coquetel, te chamo quando estivermos indo.

— Muito obrigada – Bella exclamou feliz. – e cuidado para não torcerem os tornozelos com esses saltos finos na grama.

— O que vocês duas têm com cavalos, hein? – Alice falou seguindo Rosalie.

Isabella não ouviu mais a conversa das amigas. Seguiu caminhando segura de seu caminho. "Sorte que troquei meus saltos finos por chunky heels –saltos grossos- ", pensava caminhando pelo gramado por um caminho sinuoso e cercado de flores. Suas amigas estavam sofrendo um bocado para andar, já que insistiram em vir de salto. Abriram mão de salto agulha pondo pares em estilo salto sino, mas mesmo assim havia dificuldade para andar pelo gramado extremamente macio.

A poucos metros da entrada, Isabella pôde ver algumas cabeças de cavalos curiosos olharem os cavalariços, que atentamente cuidavam dos caros animais ali presentes. Assim que ela passou pelas portas, saudou um jovem rapaz, louro e com algumas sardas, que guardava uma égua tordilha na segunda baia. O garoto olhou intrigado para a presença da linda jovem loira em um estábulo e aproximou-se.

— Moça – o rapaz louro, de grandes olhos negros, chamou a atenção de Isabella – A senhorita está perdida? Posso lhe indicar o caminho.

Isabella o olhou agradecida, mas achando graça.

— Oh! Eu não estou perdida – sorriu – Na verdade, eu estava querendo ver os cavalos mesmo... Atrapalho o trabalho de vocês?

— Em nada, senhora – sorriu – Fique à vontade.

Assim, o garoto se afastou, pegando a manta e sela inglesa marrom e cabresto no mesmo tom no suporte. Dando um aceno para Isabella, ele partiu.

A loira seguiu caminhando, ora olhando, ora parando e acarinhando alguma cabeça curiosa que se aproximava a espera de uma guloseima. Assim quando Isabella chegou a uma bifurcação no corredor, viu um grande cavalo ainda encilhado preso frente à baia.

Ela seguiu rumo ao cavalo. Ele era enorme, negro e em sua fronte se estendia uma faixa branca que começava pouca acima da linha dos olhos e se estendia ao focinho.

— Você é lindo – Isabella falou de forma carinhosa acariciando o longo pescoço – Não te arrumaram pra descansar ainda? – perguntou não esperando por uma resposta, mas foi presenteada por uma aceno da grande cabeça – Ora e por que isso? Será que se eu te desencilhar, os rapazes aqui vão ficar bravos? – para surpresa dela o cavalo pareceu negar animadamente.

Rindo Isabella se locomoveu para o lado do cavalo soltando as fitas que prendem a sela inglesa firmemente no lugar. Conversando com o cavalo que fungava e afirmava. Ela ria feliz com as respostas do animal.

— Acho que esse não é o trabalho de uma moça bonita fazer – uma foz rouca e grave falou. A voz enviou um arrepio ao longo da espinha de Isabella. Pega de surpresa ela virou em direção da voz e lá estava ele.

O jogador que ela tinha trocado olhares.

Ele era mais bonito do que parecia e bem mais alto que a maioria dos jóqueis. O rosto era anguloso, cada traço bem marcado. Olhos azuis expressivos, nariz bem desenhado, uma sombra de furinho no queixo detalhe que o deixou com uma aparência exótica e sexy. Lábios superiores não muito finos e inferiores cheios de aparência macia. Cabelos em um tom de louro escuro quase castanho claro. Maravilhoso.

— Bem – ela estava sem palavras por ter sido pega no flagra logo pelo jogador. – Só porque sou mulher, e obrigada pelo elogio, não quer dizer que eu seja de mil delicadezas. – sentenciou sorrindo.

— Bem, isso me surpreende – o homem falou se aproximando e gentilmente retirou a sela já solta do garanhão a colocando no suporte frente à baia. – As mulheres que vêm ver os jogos ficam o mais distante possível dos cavalos – sorriu, um sorriso torto que deixou Isabella sem ar – Não saem procurando o estábulo por ai.

— Que bom que não sou como elas então.

— Concordo – agora ele estava recostado na baia e Isabella ao lado dos flancos do cavalo. Admirado pela beleza loira que estava a sua frente. Seus grandes olhos verdes contornados por longos cílios castanhos, lábios rubros, mas de aparência natural sem resquícios do batom rosado que vira rapidamente mais cedo. Nariz pequeno e delicado, maçãs do rosto coradas e queixo determinado.

— Isabella – ela falou - muito prazer em conhecer...?

— Edward – os olhos eram azuis claros com um ar de brincadeira pairando neles – Este que estava se aproveitando de seus cuidados tão delicados é Glock.

Isabella nada disse, só acarinhou o cavalo olhando para Edward de lado, imaginando de onde ele tinha saído tão silencioso. Ele virou-se e abrindo um baú ao lado do suporte de sela retirou duas escovas, estendendo uma para ela.

— Importa-se? – Edward questionou com um olhar de dúvida.

— Eu já iria procurar – falou pegando a escova e olhando para o corpo negro a sua frente passando de forma leve e precisa a escova pelos flancos do animal.

Pouco tempo passou e Edward estava agora de frente para Isabella do outro lado.

Isabella se perguntava o porquê um homem tão rico e de aparência distinta se dedicava a simples tarefa de desencilhar o próprio cavalo. Coisa grande parte dos jogadores achava muito inferior ao sua posição de poder e dominância.

Não trocaram palavras por algum tempo, até que ela não aguentando mais a curiosidade se fez presente.

— Tá, me tira essa dúvida – ela falou agora olhando fixamente para os olhos azuis – Você é o cavaleiro desta montaria e ganhou o jogo. Não sou só eu que não deveria estar aqui... – agora ele a olhava intrigado – Você deveria estar curtindo a glória de ser o vencedor.

— Já passei pelo momento glamour— falou rindo da clara sinceridade de Isabella – Prefiro a companhia de uma bela moça que sabe realmente como tirar uma sela e cuidar de cavalos que em geral são sistemáticos.

— Oras! Vai me dizer que não gosta de ser bajulado? – ela atirou corando em seguida.

Edward foi pego de guarda baixa, pois não esperava tanta sinceridade, e a olhou como se estivesse lendo cada um dos pensamentos dela. Isso a perturbou. Pois seus pensamentos estavam vagando para temas como: essas mãos são feitas para afagos e carícias e lábios desenhados para serem beijados.

— Mas é claro que gosto – ele falou maravilhado com o saudável rubor na delicada face em sua frente – Mas já fui muito bajulado hoje, deixo os caras do time sofrerem o resto por mim.

— Você soa muito convencido – ela falou rindo.

— Nossa! – ele golfou fingindo-se de ofendido – Você é muito sincera. Não estou acostumado a mulheres me chamarem de convencido. Ou que falam diretamente o que vem na cabeça...

— Ah não? – a exclamação soou como pergunta. Edward olhou para ela a estudando cada milímetro de seu rosto – Quer dizer que todas as mulheres que você conhece editam as frases antes de falar com você. Engraçado.

— Não mesmo, Isabella... – seu nome saiu como uma carícia – Eu nunca te vi. Por que isso? – ele soava como um policial querendo saber do histórico dela.

— Talvez por que não somos convidados para os mesmos eventos.

— Mas seu rosto me é familiar. – ele passou por trás do cavalo e se aproximou dela olhando-a agora de corpo inteiro.

‘Como ele é alto, e veja esses olhos, essa boca’. Isabella pensou admirada.

— Eu sou mais do tipo que fica por trás das câmeras – ela falou. – Mas tenho meus momentos modelos.

— Fotógrafa? Nunca diria isso – ele disse – Você não parece ser tão exótica ou compulsiva como os poucos fotógrafos ou modelos que conheço.

Dessa, ela teve que rir. Rir não, gargalhar se perguntando com que tipo de fotógrafo ele tem lidado, pois grande parte dos que ela conhecia e que trabalhou com ela são perfeitamente normais.

Ao fundo Isabella ouviu o ruído que ela distinguiu serem saltos em passos apresados no corredor. Pouco depois uma Rosalie sorridente aparece na bifurcação em que Edward e Isabella estavam ainda sorrindo um para o outro, cúmplices.

— Oh! Bella finalmente te encontrei – Rosalie falou empolgada e notando que a amiga não estava só se virou para o homem ao lado da amiga e sorrindo exclamou feliz. – Ed!– exclamou e se jogou nos braços de Edward. Isabella olhou para a imagem intrigada com a intimidade da amiga com Edward.

— Parabéns pela vitória – Rosalie falou ainda abraçada a Edward. Ele riu e olhando para bela loura a sua frente disse:

— Rose, eu vi que você não estava prestando nenhuma atenção no jogo – Rosalie se separou dele e Edward olhou para Isabella que ainda estava com uma ruga inquiridora na testa e os olhando cheia de perguntas.

Ambos riram. Rosalie olhou para a amiga e notando sua face cheia de perguntas tratou de se explicar sorrindo.

— Amiga, tira essa expressão do rosto – Rosalie falou tocando a ruga na testa de Isabella – Edward é como um irmão pra mim e Emm não tem um pingo de ciúmes.

— Se tivesse estaria ferrado. – Edward sorriu e Rose o imitou.

— Bella esse é o amigo que falei que queria ta apresentar, lembra? – Rosalie agora sorria. – Não acredito Edward, que você está fazendo minha amiga escovar um cavalo. Na teoria você não deveria ser um gentleman?

— Quando eu cheguei... – não o deixou terminar a frase, não se importando com a falta de educação do ato.

— Eu já estava aqui cuidando do Glock – Edward olhou-a, um tanto surpreso pelo fato de Isabella lembra-se do nome do cavalo – E daí Edward chegou... - Rosalie levantou a mão, silenciando-a.

— Tenho certeza que não se apresentaram direito, então, eu faço isso – assim que Rose terminou de falar, foi possível vislumbrar um flash de pânico nos olhos azuis de Edward – Isabella Marie Swan – Rosalie me olhou e logo em seguida para ele – Este é Edward Masen Cullen, futuro Conde Masen.

Agora Edward fitava Bella em silenciosa expectativa. Definitivamente, ele estava esperando que a garota mudasse completamente e tentasse seduzi-lo ou passasse a falar com voz afetada.

‘Não que eu não esteja interessada nele, mas não se engane Swan. Vamos surpreendê-lo’.

— Realmente Edward – falei olhando diretamente para ele – Você não foi um gentleman, mesmo me estendendo a escova.

— Edward! – Rosalie exclamou risonha e reprovando a atitude do amigo e virou para mim – Olha, nós temos que ir. Alice já deve estar no carro – virando-se novamente para Edward – Te espero para jantar em casa essa semana e ai de você se não ir. Até mais Ed.

Rosalie pegou Isabella pela mão retirando a escova de sua mão e atirando a Edward. Saindo rebocando a amiga do lugar.

— Rose! – exclamou em reprovação, e então olhando para Edward – Prazer ter te conhecido. – e foi arrastada ouvindo ele responder com um “Até logo”.

No caminho até o carro, Rosalie questionou sobre o encontro da loira com Edward.

O que você achou dele? Sobre o que falaram, não só sobre cavalos, espero.

Entre essas e outras perguntas mais indiscretas, quando entraram no carro, Alice se juntou as perguntas e frisou com Rose “Temos que armar outro encontro de vocês”. Rose completou “Que não seja em um estábulo”.

— Você o impressionou, Bella – Rosalie falou – Sério mesmo. Eu o conheço há muito tempo e nunca vi aquele olhar que ele te deu. Era quente e eletrizante.

Assim seguiram conversando. Por uma hora o assunto foi Edward e Bella, e depois o foco foi para o casamento de Rose, durante o caminho de volta para Londres.

Rose prometera voltar ainda essa semana com o organizador de seu casamento para dar início aos planos de decoração. Isabella não poderia estar junto com a amiga, pois quarta-feira iria para Mônaco participar da exposição de uma pequena galeria. E aproveitando ser a semana de arte em Monte Carlo iria para as feiras ao ar livre, como sempre a procura de jovens e talentosos artistas.


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Notas finais do capítulo

Gurias aqui esta o cap. reeditado. Espero que gostem... Sigo com a fic?
Deixem sua opinião, ela e muito importante...
Beijos


OBS: Nao sei pq mais a foto da bella nao ta abrindo aqui. Esse e o link https://scontent-mia.xx.fbcdn.net/hphotos-xfp1/v/t1.0-9/1948255_656455544477773_3325005105216219797_n.jpg?oh=f2ed1c336efbfc28a2ca1fa854a0f3cb&oe=555577D6