Aquela Menina Estranha escrita por Panda Rafa


Capítulo 15
Cicatrizes


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOI
Boa leitura, tchucos u.u



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Dois meses depois

Minha recuperação foi mais rápida que eu esperava, minha mãe (se é que merece esse nome), sumiu de novo... Thomas foi quem mais sofreu com a ida dela, ele realmente acredita que ela possa mudar, fui muito mimada durante esses ultimos meses, tanto pelos meninos, quanto pelo meus fãs, recebi apôio de todos, vocês devem estar se perguntando sobre o Pietro... eu sinto muito a falta dele, estou morrendo sem ele, mas... quando estou com Guto, quer dizer, Augusto, a ferida quase some... queria que essa ferida cicatrizasse tão depressa quanto minhas feridas físicas, estou cansada de sofrer, cansada de chorar todas as noites. Estou mais cansada ainda, de ficar sem ele...

– Bom dia, flor do dia... - entrou minha tia maluquinha com uma enorme bandeja cheia de comidas gostosas

– Bom dia... - sorri fraco - Como Thomas está? Ainda enfiado naquele quarto?

– Sim... ele não sai de lá para absolutamente nada... - ela disse com um olhar triste

– Culpa daquela... daquela... vadia...

– Não sei... ele tem coração bom, acredita que ela ainda possa mudar! - ele disse olhando para o relógio - Tenho que ir trabalhar querida, tenha um bom dia!

Comi meu café, fiz minha higiene e segui vagarosamente para o quarto de Thomas, bati algumas vezes. Sem nenhuma resposta. Não me assustei, minha tia contou que isso já estava acontecendo há alguns dias, então decidi entrar, girei a maçaneta e... BINGO (quem fala bingo? Valentina Marques!)! A porta estava aberta, entrei segurando forte nos abjetos, passei os olhos pelo quarto até encontrar Thomas sentado na cadeira, olhando distraído para a rua, tenho certeza que estaria sonhando que Ângela voltaria a qualquer momento.

– Thomas... - chamei baixinho - Ela não vai voltar, não até acabar com todo o dinheiro mais uma vez...

– Val? - ele me olhou incrédulo - Devia estar no seu quarto, não pode ficar andando assim pela casa!

– Estou me recuperando, não morrendo! - disse carrancuda - Vim ver você, já que quase nunca vai me ver... - fiz bico

– Me desculpe... - ele disse de cabeça baixa

– Tudo bem. Me promete uma coisa?

– O que?

– Que vai sair da droga desse quarto e viver sua vida?

– Val, eu...

– Thomas, ela sempre fez isso, você não pode parar sua vida assim toda vez que ela fizer isso! - falei fazendo um pouco mais de força para me aguentar do que precisava

– Eu sei mas... eu não entendo... Por que ela sempre faz isso? - ele perguntou, mas sem realmente perguntar para mim, soltando a pergunta e deixando-a desaparecer no ar

– Eu... Sinto muito... - falei baixinho e segui novamente para meu quarto


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Notas finais do capítulo

Tá muito depre, maaaaaaaaaaaaaas, logo logo, Val volta a todo vapooor



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