Sweet Revenge escrita por Juuh Vee


Capítulo 2
Capítulo 2 - As Seqüelas


Notas iniciais do capítulo

Eu nem consigo acreditar o quanto eu me empolguei com essa história. Eu estou realmente trabalhando muito nela. Escrevendo um capítulo por dia! Queria muito agradecer minha diwa Nekozuda Queen Ve por comentar sempre nas minhas fanfics *-*
Bom, nos vemos lá em Baixo. o/



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Quando acordei estava em um hospital. Não me lembrava do que tinha ocorrido. Tentei levantar mas a enfermeira do hospital pediu-me que eu permanecesse deitada. Concordei. Depois a ouvi cochichar com a outra  enfermeira. “Coitadinha...” Era isso que eu era. Era isso o que elas achavam de mim. E era verdade. Minutos depois, o médico chegou. Ele olhava fixamente pra mim. Um tempo depois, eu quebrei o silêncio tossindo. E o médico falou:

- Olá! Que bom que acordou! –disse o médico, sorrindo. – Sou o doutor Doughfish.

Eu fiquei em silêncio, apenas olhando para ele.

-Hm... Bem... Pelo visto você não é muito de falar. Mas isso não importa nesse momento. Foi realmente um milagre você ter sobrevivido quando a porta te acertou. Vejamos, seu nome é Hailey? – ele olhou em uma prancheta.

A expressão do rosto do médico mudou repentinamente. Parecia surpresa.

-Hailey Maxwell. –ele disse baixo, como se eu não houvesse escutado.

Ele não disse nem mais uma palavra. Simplesmente se afasto e chamou outro médico que estava conversando com outra paciente. Eu os ouvi cochichar.

-Então ela é Hailey Maxwell. A filha de Sebastian, e Annabele Maxwell. Como vamos contar a tragédia pra ela? A pobrezinha ainda tem 10 anos. – eles diziam sussurrando enquanto eu permanecia imóvel, observando-os.

Depois de um tempo, eles voltaram e fingiram que nada aconteceu. Ficamos todos em silêncio por um tempo, quando o doutor Doughfish disse:

-Ela não é muito de falar. Mas é muito linda! –disse, sorrindo novamente.

Os doutores se entreolharam mais uma vez. Mais um daqueles olhares que dizem muita coisa. Como: “Não vamos dizer nada ainda.” Mas eu os desafiei.

-Onde está minha família? – eu disse, com a voz um pouco fraca.

Eles se entreolharam novamente. A expressão era de medo.

-Bem... – um dos médicos disse. –Você sabe, houve um incêndio na mansão.

-Ninguém saiu ileso de lá. Todos morreram. –disse o outro médico.

-CARACA. QUE SUTILEZA, HEIN? –o doutor Doughfish disse ao outro médico.

-SE ELA TEM QUE SABER QUE SEJA LOGO! ENROLAÇÃO! –disse o outro.

“Que ótimo. Saí de um incêndio e vim parar em um hospício.” Eu pensei.

Depois que os dois pararam de se encarar com raiva, o doutor Doughfish disse:

-Bem. É como ele disse. Toda a sua família se foi, eu sinto muito. Mas, o que importa é que você saiu com vida. Apesar das seqüelas deixadas pelo acidente com a porta em chamas, você me parece bem. – ele disse.

-Seqüelas? – eu perguntei.

O doutor Doughfish olhou para o outro doutor e suspirou. Foi até o criado-mudo e pegou um espelho e o pôs em frente ao meu rosto. Suspirou novamente.

Eu estava usando um daqueles tapa-olhos de hospital, e não havia notado.

E os meus olhos, que antes eram azuis, agora eram vermelhos. Estranhos e sem vida. Olhos desalmados. Vermelhos e tristes. Eu estava me odiando.

-Eu realmente sinto muito. Eu queria poder ajudar, mas eu nunca vi nada igual! Seus olhos ficaram em um tom de vermelho-carmesim assim que você foi derrubada pela porta em chamas e... –o médico não terminou a frase.

Vermelho-carmesim... Aquela cor não saía da minha mente. Eu me lembrava do incêndio. Vermelho-carmesim era a cor das chamas. E agora, também era a cor dos meus olhos. Eu estava arrasada. Esse tipo de coisa era inaceitável. Mas não era nem o começo. O pior ainda estava por vir.

-Bem, você já está bem melhor. A enfermeira vai cuidar de você e você vai se aprontar, eles já vão chegar. – o doutor disse, quebrando o silêncio.

-Eles? –eu perguntei, com os olhos cheios de lágrimas.

-Sim... O pessoal do orfanato. – o doutor disse, quando suspirou. –Eu sinto muito, mas como ninguém da sua família sobreviveu, você tem que ir para um orfanato, e... Espere. Seus olhos... Estão cinzentos?

Eu não disse nada. Apenas senti um aperto no coração e as lágrimas escorrendo pelo meu rosto. Pouco me importava se os meus olhos tinham mudado de cor porque eu estava triste e... Espere. MUDANDO DE COR?

-Olhos tempestuosos... Uma tempestade nos olhos. –o médico falava baixo. –O que... Digo, é... É melhor se arrumar logo. Adeus, Hailey.

Enquanto eu levantava, consegui ouvi-lo chorar. O que aconteceu comigo? Porque todos sentem pena de mim? Minha vida foi estragada, mas eu não quero ser uma coitadinha. Uma criatura que devam sentir pena. Não quero isso pra mim! Se não fosse por aqueles homens tudo estaria bem. Eu estaria feliz. Eu não iria parecer uma aberração. Isso não era justo comigo! NÃO ERA!

Por um momento, minha cabeça se iluminou. Eu percebi que os verdadeiros culpados pelo que tinha acontecido eram aqueles homens. Eu percebi que precisava de vingança. Eu não descansaria em paz até conseguir. E daí se eles não fossem os culpados? Eu buscaria tudo. Eu iria investigar. Faria o que fosse preciso para vingar minha família. Afinal, eu sou uma Maxwell. 


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Notas finais do capítulo

Espero seus comentários e opiniões, Diwos *-*
Eu tentei até pôr um pouco de humor na parte dos médicos, mas a parte do suspense da história acaba não deixando. Bom, pra falar a verdade foi a Hailey que não deixou. Porque ela acha que todo mundo tem que saber da vida dela. ¬¬'
(Hailey: HEEEY! Ò3O )
(Eu: Shhh. Fica quieta aí. ò.ó)
Enfim... Até a próxima. -^^-



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