Uma Reviravolta escrita por SomewhereInNeverland


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Novo ano, novo capitulo ;)



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Leo's POV

Quantas vezes mais eu ia precisar repetir para a Sophie que eu não á abandonaria, que eu a amava? Que coisa, eu sei como ela é, a antiga Soph era bem pior e eu agüentava, porque não agora? Se ela não gosta de mim porque não fala direto, fica aí falando que ela mudou. Ela acha que foi só ela?

Eu tava tentando protegê-la, mas não sou sempre o vilão da historia. Eu ia provar para ela que eu podia protegê-la, que eu não era só mais um. Eu ia conseguir achar aqueles idiotas, eles iam pagar pelo que eles estavam fazendo, a Sophie já não ia me perdoar, mas eu a preferia viva como minha ex-namorada do que ela morta e minha namorada. Pronto, já havia decidido, iria sair daquela casa, procuraria o responsável por tudo e ele iria pagar caro!ia sair sem ninguém da casa ver e tentar sair sem ser visto pelos assassinos:missão impossível. Eu tinha que tentar, se eu descobrisse quem era o mandante, lá fora eu ia conseguir colocá-lo na cadeia.

Estava tudo pronto já, “Ainda bem que eu trouxe o meu net book, eu vou precisar muito dele” pensei, era com ele que eu ia achar pistas…

Estava saindo pela porta quando escutei uma voz:

–Eu não faria isso se fosse você!

Que merda, ele não devia estar lá fora?

–Eu decido o que eu faço ou deixo de fazer! –eu disse ainda de costas para ele.

Não podia vê-lo, mas tinha a sensação de que ele estava apontando uma arma para mim:

–Vire-se garoto! –disse erguendo o tom da voz.

Hesitei um pouco, mas obedeci.

–Você não espera conseguir sair daqui não é?

–Espero sim. –disse confiante.

–Só sai daqui morto.

–Então me mate – disse sem pensar, eu tinha que descobrir quem era responsável e dentro de casa não iria conseguir.

De repente me veio à idéia de que eu podia estar caído no chão já, morto. Ele já estava apontando para a minha cabeça.Ele puxou o gatilho e atirou a 2 centímetros da minha cabeça. POR QUE EU TAVA PENSANDO NAQUILO? Era lógico que eu não ia morrer.

–Vai obedecer agora? –o cara falou.

–Não - continuava firma.

–Não tem medo de morrer garoto? –ele ameaçou.

–Medo? Não conheço essa palavra! –ainda não tava acreditando que eu estava discutindo com um assassino, aquilo era realmente um suicídio!

Ele atirou novamente, ainda não em mim, só que mais perto do que da outra vez.

“Continua assim e logo logo ou morro ou as balas acabam” pensei.

–Literalmente você quer morrer!

–Você não deveria estar me ameaçando!

–O que você está falando – ele disse já em um tom diferente.

–Eu sei que você só ta fazendo isso pela grana que vai receber.

–Está enganado. Eu estou aqui porque gosto de matar.

Meu Deus, o que eu to fazendo? To falando com um cara que tem sede de sangue. É hoje que eu morro.

–Você precisa de dinheiro cara! Eu te pago agora. Quanto você quer para sair daqui e não matar ninguém?

–Não compensa. Você é um idiota que não tem medo de mim, eu gosto de matar…

–Eu tenho aqui… Três mil dólares…

–Se você me der nove mil dólares não mato ninguém, mas se você quiser sair e não morrer… Quero 20 mil dólares!

–O que? –disse num tom mais elevado do que eu pretendia.

–Isso mesmo o que você ouviu 20 mil para você sair e eu não matar ninguém!

Beleza, eu não podia fazer isso, ele era só um que não ia matar ninguém e os outros? Eu não podia fazer mais isso, era melhor desistir.

–Então tá, eu fico aqui dentro e não pago nada. Boa Noite.

Peguei a minha bolsa, passei por ele e estava subindo as escadas quando avistei um cara no topo da escada apontando a arma para alguma das garotas.

–Nem mais um passo.

Sophie's POV

– O aviso era: quem tentar sair, irá morrer.- um homem falou para o Léo.

– Que porra você fez dessa vez, Leandro? - perguntei.

– Ele tentou sair- o homem falou.

– Mas obviamente, ele não conseguiu. - falei - Por favor, deixe-o em paz…

– Não posso. - o homem se virou para mim, a arma ainda apontada para Léo - Eu preciso desse dinheiro.

– Meu namorado é meio perturbado, quando vê estranhos ele fica agitado… - falei quase gemendo - Por favor, se o senhor deixá-lo sobre a minha guarda, ele não voltará a fazer isso.

– São ordens, moça. - ele disse.

– Quem dá as ordens? - perguntei apavorada.

– Ele. - o homem apontou para a janela.

– Mas não tem nada ali. - falei olhando a janela.

– Olhe direito. - o homem simplesmente disse.

Me concentrei nas árvores, no campo, no lago, quando vi um movimento na árvore. Um homem grisalho todo de preto parecia me encarar. Mordi o lábio inferior. Suspirei. Voltei-me para o homem de preto à minha frente.

– Me mate. - falei - Ele quer a MINHA morte. Me mate.

– Não, Soph! - gritou Vi desesperada.

– Eu não aguento mais. - chorei - Toda essa pressão, todo esse suspense… Se não me matar, eu me jogo da janela. Ele não vai ficar feliz de você não ter me matado. Ele QUER a minha morte, eu posso garantir.

– Eu… - o homem falou e o seu celular tocou - Sim, chefe. - ele olhou receoso para mim - Ele quer falar com você.

– Obrigada. - falei quando ele me passou o telefone

– Alô?

– Você está disposta a morrer? A acabar com isso tudo? - perguntou a voz do outro lado da linha.

– Sim. - eu falei com firmeza - Eu já não aguento mais.

– Ótimo. - a voz disse - Então o seu namorado, seu amigo e sua amiga serão retirados da casa.

– E depois? - perguntei.

– Você vai seguir as minhas ordens: se despeça deles.

– Adeus, gente. - falei enquanto três homens chegavam e retiravam os meus amigos do quarto.

– Agora desca as escadas. - a voz disse. Descendo as escadas, pensei: É isso, acabou. Provavelmente ele vai me explodir, com a casa e tudo. Ou então me afogar, vai parecer um acidente. Será que ele teria tamanha compaixão? Acho que não. Mas ele iria querer presevar sua imagem. Será? Acabei de descer. Levei o celular à orelha novamente.

– Ótimo. - ele riu - Agora você vai acabar. A sua família vai acabar, o seu sobrenome vai acabar. Minha honra será restaurada.

– Sua honra? - perguntei - Porquê?

– Você é filha da minha mulher com um amante. - ele me informou e meu queixo caiu.

– Mas… Não… Minha mãe…

– Era uma vagabunda. - ele falou com raiva - Agora, Sophie, vire-se.

– Me virar? - perguntei.

– Vire-se e encare a sua morte. - disse uma voz atrás de mim.

Meu coração despencou. Não sei aonde estava a minha voz. Meus pensamentos me fugiram. A única coisa que eu sabia era que eu deveria me virar. E que, ao fazer isso, eu morreria. Me lembrei com carinho da minha amiga, meu amigo, meu namorado… Com as pernas tremendo, eu me virei.


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Notas finais do capítulo

coomente!!



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