2ª Temporada - Ela É A Única Que Pode Me Salvar escrita por Bel Russeal


Capítulo 25
Não somos um casal normal.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, tudo bom?
E ai, gostando da história? Espero que sim!
Bom aqui vai mais um capítulo...Acho que vocês vão gostar desse cap e espero que recompense a demora.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/355876/chapter/25

Narração Eduarda:

_ Finalmente Férias!! - Camila anunciou animada se jogando no sofá ao meu lado.

_ Sorte a sua eu ainda tenho mais uma prova. – falei desanimada.

_ E como foi na de hoje ?

_Péssima.

_ Mas passou a noite passada estudando. – ela disse surpresa e roubando Nicolas do meu colo.

_ Eu sei , mas não estava com cabeça pra fazer prova, tudo que eu pensava era em João Vitor.

_ Aii amiga , pra que tanto sofrimento? Ele me parece arrependido.

_ Tem que ser assim, eu amo o João e o jeito dele teimoso e irreverente, mas não irresponsável ele precisa amadurecer.

_ Mas não é só você que parece que esta com saudade, Biel passou a manhã perguntando pelo “tatai”.

_ Isso é que mais aperta o coração.

Os dias estavam cada vez mais difíceis, mas Camila ajudava a me distrair e melhor ainda distrair Nick ou Biel como ela prefere chamar.

_Mas e o almoço de hoje?

Camila perguntou ansiosa pela minha resposta, acontece que não era um almoço qualquer. Rogério havia organizado um almoço para comemorar a fase difícil que acabou e por Daniel e sua máfia finalmente serem presos , apesar do julgamento ainda não ter acontecido.

_ Eu tenho que ir, todos irão. Vai ser difícil ficar frente a frente com o João Vitor e ter que me manter afastada .

_ Eu vou esta lá te dando apoio.

_Obrigado Camila , você é a melhor amiga do mundo.

_ Eu sei e Bernardo nos mataria se não fossemos.

_Ele está empolgado com a família reunida , acho que Rogério vai contar para Valentina que é pai dela , vai ser um dia agitado.

_ Com certeza , e terei que me reencontrar com Thomas , fala sério ! – Camila disse estressada.

_ Esse foi um namoro do colégio e ainda não superou? – disse rindo.

_ Claro que superei , mas ele me estressa , não entendo onde estava com a cabeça quando namorei aquele garoto.

_ Ora, no incrível físico malhado dele ,sua tarada.

_ Meu ponto fraco.

Camila pigarreou me fazendo rir juntamente com ela.

Narração João Vitor.

Ouvi o barulho da porta se abrindo e logo depois fechando, mas ignorei por completo e mantive meus olhos fechados persistindo a voltar a dormir, mas a luz do sol invadiu o quarto trazendo uma claridade insuportável e com dificuldade entre abri meus olhos e o reflexo dos cabelos louros de Bernardo em meus olhos me irritaram mais e então me cobri com o cobertor.

_ Não adianta se esconder. – Bernardo disse puxando o cobertor e jogando no chão e abrindo a cortina por completo.

Desisti e vagarosamente me sentei na cama escorando as costas na cabeceira da mesma, Bernardo tinha um olhar reprovador para mim.

_ Nossa, você ta horrível!

Vasculhei o quarto em que estava parecia meio bagunçado, quer dizer, estava muito bagunçado, mas não me lembrava de fazer toda aquela bagunça. Eu estava vestido somente de cueca Box branca, minha cabeça parecia que explodiria de tanta dor.

_O que você quer, Bernardo ? Vai amolar a paciência de outro.

_ OS convidados já estão chegando e você ainda ta assim.

_ Ah eu não vou para esse almoço ridículo.

_Você que esta sendo ridículo, é importante que estejamos lá , alem de ser uma comemoração entre família e amigos, Valentina vai saber da verdade que o Rogério é pai dela que estava morto.

_Que lindo, mais tarde mandarei flores para Rogério , agora feche essas maldita cortina e me deixe dormir.

_ João Vitor não pode ficar assim para sempre, há quantos dias não vai à sua empresa? Você deixou Manu sozinha?

_ Ela sabe se cuidar.

_Mas você fez uma promessa de cuidar dela.

_ Ela não esta em perigo.

_ Vamos esse evento é especial. – Bernardo disse jogando a toalha na minha cara.

_ Você ta muito sentimental, irmão. – disse rindo.

_ Muito engraçado. – ele disse puxando meu braço e me jogando para o banheiro.

_ Ai e forte. – complementei ao sentir a brutalidade em que ele me jogou no banheiro.

Bernardo ligou o chuveiro e me jogou debaixo, meu corpo levou uma corrente elétrica, quando minha pele se encontrou com água gelada do chuveiro.

_ Droga , droga que gelada! – reclamei.

_ Pra vê se acorda, você ta um lixo , João Vitor.

_ Que foi ? Esta substituindo a dona Clarisse ? Devo te chamar de mamãe?– disse rindo e Bernardo balançou a cabeça negativamente.

_ Não seja idiota e é assim que quer reconquistar Eduarda ? Tome logo seu banho e tire esse cheiro insuportável de álcool. – Bernardo disse saindo e fechando a porta do banheiro.

...

Ao sair do banheiro, enrolado com uma toalha na cintura, Bernardo estava com Valentina em meu quarto e ela revirava meu guarda roupa.

_ O que ela ta fazendo ? – perguntei.

_ Chamei ela pra caçar uma roupa pra você.

_Pensei que alem de mãe , você era consultora de moda também, que decepção . – pisquei para Bernardo acompanhei com uma boa risada e ele me jogou uma almofada na cara em troca.

_ Você não trouxe nenhuma roupa legal do seu apartamento ? – Valentina perguntou enquanto bagunçava minhas roupas.

_ Desistam eu não vou pra esse almoço. – falei me jogando na cama.

_É uma pena... – Bernardo disse com um olhar cúmplice para Valentina.

_ Terei que arranjar outro acompanhante para Eduarda. – Valentina disse com um sorriso malicioso.

_ A Eduarda vem ? – falei me sentando na cama.

_ Claro que vem seu bobo.

_ E se esforçasse um pouquinho mais ela voltaria pra você, mas dessa maneira se torna difícil. – Bernardo dessa vez falou e saiu do quarto.

_ Vai ou não vai ? – Valentina disse ansiosa pela minha resposta.

_ Qual foi a melhor roupa que achou por ai ? – perguntei e ela abriu um sorriso.

_ É assim que se fala!!

...

Desci as escadas da mansão, ou melhor, fui arrastado pelas escadas , Valentina estava de mãos dadas comigo e me puxava animada.

_ Ei vai devagar , baixinha. – falei tentando controlar sua animação.

_ Estou animada , não temos um bom evento em família aqui em casa desde que mamãe ... – ela não completou a frase e fez uma feição triste e parou de andar e me arrastar quando descemos todos os degraus da escada.

_ Queria que ela estivesse aqui hoje. – ela reclamou em um tom mais suave e baixo.

Me ajoelhei e levantei seu rostinho e enxuguei a lágrima que ameaçava cair.

_ Eu também , mas você tem a mim , hoje eu sou todo seu. – falei e abri um sorriso a ela que logo abriu o meu sorriso preferido.

_ É esse sorriso que eu adoro, pirralha.

_ Ei , não me chame de pirralha seu panaca! – ela disse brava , mas logo expôs o sorriso novamente.

_ Afinal , você é uma mocinha agora , não é? – ao ouvir a sua voz doce e suave olhei rapidamente para entrada e Eduarda estava ali em pé parecia nos observar já algum tempo e estava acompanhada de Camila que tinha Nicolas de mãos dadas com ela.

_Duda ? – Valentina disse contente e logo a abraçou.

Me levantei e fui animado em direção ao meu filho e o ergui do chão e o abracei.

_Que saudade , filhão! – dei um beijo em seu rosto e as três me observavam.

_ Valentina , porque você não me leva até seu outro irmão ? – Camila disse e Valentina logo entendeu a fazendo Camila vitima do seu arrasto agora.

_ Tudo bem com vocês ? – perguntei pousando meus olhos sobre os olhos dela agora.

_Sim , está tudo ótimo. E com você ?

_ Vou bem na medida do possível. – ela abaixou o olhar e depois de tentar tanto fugir do meu disse:

_Eu vou falar com Rogério e Bernardo , aproveita e curte um pouco Nicolass. –ela disse meio que atrapalhando as palavras e seguiu o mesmo caminho que Camila e Valentina.

_ É filho , seu pai vai ter que suar muito para ter essa mulher de volta.

Nicolas tomou o meu celular que estava na minha mão e colocou na boca , parecendo não ligar muito pro que eu falava e fiquei rindo com a cena.

_ Mas cedo ou mais tarde vocês voltam , ela ama você.

_ Pai ? – fiquei surpreso ao ver o senhor Lorenzo, desde o dia que viajei não nos tínhamos encontrado.

_ Que saudade filho. – ele disse me abraçando e logo depois pegou Nicolas do meu colo.

_ Também pai.

_ Não parece animado para uma comemoração, esta tudo bem ?

_ Sim, esta tudo bem. – soltei um leve sorriso.

_Você não muda mesmo, sempre esconde toda a dor atrás desse sorriso.

...

A família e alguns amigos se encontravam já exposto ao redor da mesa enorme que estava no salão, muitos comiam e se divertiam e brindavam. Rogério tinha conversado com Valentina e para surpresa de todos, ela ficou feliz de ter um pai novo e o meu tio mais feliz ainda. Eduarda estava sentada do outro lado da mesa, ou seja, o mais distante possível de mim e fugia de meus olhares.

Antes de terminar a minha refeição me retirei da mesa sobre alguns olhares e fui ao escritório onde estava mais silencioso, me servi um copo de bebida e sentei na cadeira em frente a mesa de madeira bastante organizada e com algumas papeladas antigas de minha mãe.

_ E finalmente achei você. Vamos fazer um brinde todos juntos , não quer se juntar à nos ? – Rogério apareceu na porta do cômodo.

_Não to afim

_Esta sentindo falta de sua mãe? – ele se sentou em uma cadeira a frente.

_ Culpa é a palavra certa, culpa de não ter voltado para casa antes.

_Vamos lá se reunir a família? Vai se sentir melhor se juntar a nós.

Narração Eduarda.

Rogério saiu do escritório na companhia esperada de João Vitor e Lorenzo logo os abordou animado.

_ Ei João Vitor estávamos aqui comentando com Manu e ela adorou a idéia da sociedade, de unir as empresas, não seria demais unir a família toda novamente? –Lorenzo disse animado.

João Vitor não me pareceu animado e demonstrou isso com uma feição distraída, todos no salão esperavam sua resposta e ele percebendo isso se obrigou a responder:

_ Não sei se quero fazer uma sociedade, pai.

_ João Vitor, seria muito bom para as empresas, cresceríamos muitos , poderíamos abrir mais filiais pelo mundo. – Rogério comentou.

_ Eu e Manu estamos bem com a nossa empresa. – João disse e me olhou , mas logo depois abaixou a cabeça novamente , virando o jogo , ate então quem fugira dos olhares era eu.

_Mas João Vitor , você completamente deixou a empresa jogada para mim e o presidente é você , se continuar a faltar desse jeito é melhor aderirmos essa sociedade.

_Desculpa ter faltado todo esse tempo, mas como você disse, eu sou o presidente e essa sociedade não vai rolar.

_ Não seja egoísta , João Vitor. Queremos reunir a nossa família de volta. – Bernardo disse indignado.

_ Eu sou sim, muito egoísta e calado você é o medico da família , não empresário. – João Vitor disse estressado e provando cada vez mais sua imaturidade.

_ Respeita seu irmão, João.- Lorenzo disse em um tom mais elevado.

_ A empresa é minha , a Herança de Alerrandro é minha e eu sei o que devo fazer com ela , sou maior de idade e vacinado , então não se metam nos meus negócios. – João Vitor também elevou a voz elaborando uma discussão e acabando com o clima de paz que ali rondava há dois minutos.

_Mas a herança também é minha, e eu quero fazer a sociedade. – Manu protestou.

_ Mas eu não quero e sou o presidente e responsável por você , então não se mete, Manu. – João a repreendeu e ela revirou os olhos.

_A Eduarda tem razão, você precisa crescer – Rogério disse e João Vitor ligou o seu olhar ao meu olhar surpreso por colocarem meu nome naquela discussão .

_ Acho que o brinde em família não vai rolar né? Eu já vou. – João disse com os olhos azuis lacrimosos e uni todas as minhas forças para não corresponder aquele seu olhos azuis que me fitavam e me suplicavam.

_ Pra onde você vai ? – Valentina perguntou assustada.

João Vitor olhou para ela e limitou-se a não responder e meio atrapalhado pegou suas chaves do carro e saiu do local e ouvi o som de pneus gritando no asfalto do lado de fora.

_ Droga, vocês acabaram com o dia em família com esse papo de empresa.- Valentina disse irritada.

_ Tina, não xinga é feio. – Bernardo a repreendeu.

_ Feio é vocês , afastando o Vitor de casa novamente. – Valentina disse irritada.

_ Ele vai voltar, querida. Só foi esfriar a cabeça.– Rogério a consolou.

_ Foi o que mamãe disse na última vez e semana depois ele estava com a passagem comprada para Atlanta. – Valentina gritou e subiu as escadas.

A sua frase deu um aperto em meu coração, e se eu estivesse sendo dura demais, e se João fosse embora novamente, tudo bem ele ser irresponsável, mas ele estava em um momento difícil , havia perdido a mãe em uma situação nada favorável, o meu dever talvez não era ajudar a superar essa fase? O que eu devia fazer?

_ E se Valentina tiver razão, gente? – Guilherme dessa vez pronunciou.

_ Não, ele não vai , pessoal. – Rogério tentou evitar a preocupação, mas não conseguiu.

_ Você não conhece o meu filho, Rogério.

_ Mas agora é tarde , ele já foi.

_ Me da a chave do seu carro , Guilherme. – Me pronunciei pela primeira vez.

_ Onde você vai ?

_ Eu sei onde o João Vitor está e tenho que impedir ele antes que seja tarde demais.

_ Ta aqui, mas eu vou junto.

_ Eu vou sozinha. – intervir e sai correndo para área externa da casa entrando no carro.

...

A lembrança do caminho era vaga, mas avistei o carro de João Vitor estacionado próximo da entrada que levava a trilha na floresta, entrei pela trilha com dificuldade de lembrar o caminho que levava a velha casa de madeira que João me levou alguns dias atrás, mas com sorte cheguei ao local.

A porta da casinha estava aberta, mas dentro dela não havia ninguém, estava silenciosa, mas a chave do carro de João Vitor estava sobre uma mesinha empoeirada, lembrei então da cachoeira próxima a casa. Na cachoeira, vasculhei e também não o via, mas algumas peças de roupas estavam sobre uma pedra. Tirei os saltos que calçava e deixei ali próximo e subi algumas pedras e vi o local melhor.

No lado direito do pequeno lago formado pela cachoeira , João estava deitado sobre algumas pedras, com cuidado e um pouco dificuldade caminhei até lá.

_ Você pulou lá de cima ? – ele levantou assustado e quando percebeu minha presença fez uma feição surpresa e confusa.

_ Sim, pulei. Mas o que você ta fazendo aqui ? - ele disse olhando para a cachoeira e depois concentrou seu olhar em mu rosto.

_ Fiquei com medo de você ir embora , mas sabia que não iria antes de passar por aqui.

_ Eu não abandonaria Nicolas mais uma vez.

_ Nunca sabemos o que você pode fazer, sempre nos surpreende.

Seus olhos azuis me perseguiam a cada movimento meu , e os meu também perseguiam todo seu físico, as gotas de água traçando um caminho em seu peito nu , seus cabelos lisos molhados e bagunçados , eu não sabia da onde tirava tanta força para resisti-lo e não o beijar naquele momento.

_ Por que você não aceita logo essa droga de sociedade e para com essa briga besta com a sua família? – perguntei acabando com aquele silencio constrangedor.

_ Vocês não entendem. – ele disse chateado e passou por mim e andou ate suas roupas a segurando e não as vestiu apenas seguiu a trilha de volta para casa e eu o segui.

_ Não eu não entendo , me explica. – falei quando chegamos na velha casa.

_ Quando unirmos tudo de volta , vai começar tudo de novo . A mesma historia com minha mãe ,as empresas vão crescer mais ainda e a ambição vai aumentar , meu tio uma vez se perdeu pela ambição não quero que isso aconteça novamente.

Pensávamos todos ate então que João não uniria as empresas por pura birra , mas ele tinha um motivo maior, é como eu disse João Vitor sempre nos surpreende.

_ Por que não fala isso a eles, talvez não te julgasse daquele modo.

_ Eu não ligo em ser taxado de egoísta e imaturo, Eduarda, Sabe por quê? Porque no final quem vai garantir uma adolescência tranquila e um futuro diferente do meu e de Bernardo para Valentina, sou eu.

_ Eu nunca havia enxergado desse modo.

_ Eu não vou deixar que a ambição dos Roccher atingir a Tina.

Ficamos em silencio por alguns minutos apenas nos olhando, mas era como se comunicássemos um ao outro que estávamos com saudade , sim e eu estava com saudade , era uma tortura fica diante de João ainda mais de cueca e não poder beijá-lo e senti-lo.

_Beija logo minha boca e para com essa novela.

João Vitor disse empurrando uma mesa que estava entre nos dois , ouvi apenas alguns porta retratos se quebrando no chão, mas não dei muita importância , pois já era tarde demais para qualquer desculpa , meus lábios já haviam se misturados aos de João Vitor, e sua língua explorava cada canto da minha boca.

Paramos por alguns segundos, pois perdemos apenas para o fôlego, mas logo nossos lábios se grudaram de novo como se tudo só dependesse daquele momento. João Vitor me segurou colocando minhas pernas em volta de sua cintura e derrubando todos os objetos que estavam no caminho , ele me empurrou contra a parede ainda envolvida em sua cintura e arrancou minha blusa e traçava uma linha de beijos em volta do meu pescoço.

( Descrição de cena ) 


_ Que saudade eu estava de você. – ele conseguiu dizer enquanto recuperava o fôlego e eu limitei suas palavras o beijando de novo.

Desci de seu tronco e o empurrei em direção a um velho sofá que tinha ali e ele caiu deitado sobre ele como tinha em mente e escapou um sorriso safado em seu rosto. O fiquei observando por alguns segundos e me distrai com os olhos azuis olhando penetrantes os meus, os cabelos negros e lisos bagunçados por minhas mãos, os lábios avermelhado e inchados; o peito forte ofegante, a barriga definida com alguns traços avermelhados dos meus beijos, as pernas fortes e aquela maldita cueca Box me levando a imaginar os piores pecados.


_ Para de me torturar. –ele disse me puxando com certa força e cai sobre ele.

Ele grudou nossos lábios e eu puxei seu cabelo para trás , recuperando meu fôlego e seus olhos se concentrava em minha boca.

_ Eu te amo, apesar de tudo eu sempre vou te amar. – falei e ele abriu um sorriso reluzente.

_ Fiquei com tanto medo de nunca mais ouvir isso de novo.

_ Não somos um casal normal, brigamos tanto.

_ A única coisa que me alegra nisso é as pazes. – ele colocou um sorriso safado no rosto e arrancou as minhas roupas dessa vez com bastante carinho.

_Nunca mais me torture dessa maneira , eu não sei mais viver sem você.

Essa foi a ultima frase em que me concentrei que saiu da sua boca e me concentrei em apenas em senti-lo e matar a saudade e me libertar totalmente daquela força que me teve mantida longe dele.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

REviews ??