Silena - Conselheira amorosa escrita por Lucy


Capítulo 4
O presente misterioso no chalé de Percy




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Quando Silena disse que tinha um presente em seu chalé, Percy, que já havia jantado, saiu correndo para seu chalé. O pessoas do chalé de Afrodite tinha duas reputações em relação a presentes, a primeira seria uma coisa boa, em relação ao amor e a outra são as pegadinha que ele faz junto ao chalé de Hermes, o que geraria uma grande bagunça em seu chalé.

Com medo que fosse a segunda opção, correu como louco até chegar em seu chalé.

Ele primeiramente andou em volta de seu chalé procurando alguma pegadinha, baldes pendurados ativados por presença ou toque, como não encontro nada, entrou em seu chalé. Demorou um pouco até que acendesse a luz, com medo que algo acontecesse. Após cinco minutos procurando coisas mais suspeitas, ele não encontrou nada e pensou que era uma brincadeira de Silena. Ele decidiu se sentar e quando fez isso, ouviu um barulho e colocou a mão no bolso conferindo a presença da contracorrente.

– Búh! - Annabeth disse tirando o boné da invisibilidade e morrendo de rir da reação de Percy, que havia tomado um susto. - Tudo bem, Cabeça de Alga?

– Ah! Annabeth é você! Bem a Silena disse que tinha um presente- Percy foi virando para ela e se interrompeu - Annabeth!? Você está... Hum - muito linda, o pensamento ficou só na cabeça - diferente

Annabeth parecia desconfortável, ela coçou a acabeça, o que fez ele notar que seus cachos loiros estavam soltos e muito mais bonitos que o normal.

–A Silena disse que você queria falar comigo - O concelho de silena veio em sua mente "Diga que eu te mandei, ele entenderá!". Ela nunca pensou que Percy entenderia algo que ela não explicasse cinco vezes antes, mas pelo jeito o lento, Cabeça de alga estava raciocinando.

– Ah! Foi a silena? - Ela assentiu - Entendi - Ele riu, quer dizer que esse é o meu presente? Se fosse nada me deixaria mais feliz.

Ele estava olhando para ela e percebeu enfim que conseguira se concentra em algo, ou em alguém, Annabeth! Ela estava tão linda, quer dizer hoje ela estava mais bonita do que nunca. Ela vestia um short jeans um pouco acima da coxa, que ele tentou não encarar muito, mas parecia impossível, o short tinha uns rasgados deixando uma aparência um tanto provocadora, aos olhos dele. A blusa que ela usava era azul, no seu tom preferido e quando subiu um pouco mais o olhar se deparou com um decote. Ai, meus deuses! ele queria levantar os olhos, mas parecia preso naquela visão então, quando finalmente subiu o olhar para o rosto dela, percebeu que ela estava encarando o chão, ele não entendia muito da coisa mas parecia que ela estava maquiada, minimamente mas estava.

– Por Poseidon - Ele não seguiu evitar

– O que foi, Percy, algo errado comigo? - Cada concelho de Silena voltava a cabeça de Annabeth.

"– Não deixe nunca que a conversa acabe. Não deixe ele demorar muito para responder, todos sabemos o quanto, Percy, pode ser lento. Não olhe muito pra ele, mas não deixe de mandar olhares para ele. E acima de tudo, duas coisas, primeira: faça ele perceber que você gosta dele, e segunda: não deixe ele perceber que está controlando a situação..."

– Na verdade - Ele hesitou um pouco, mas decidiu não esconder o pensamento - Você está linda, mais bonita que o normal! - Ai meus deuses o que foi que eu fiz?

Ele notou que Annabeth estava quase colocando o boné, para esconder tanta vermelhidão, porém Percy foi mais rápido, pegou o Boné dela e ela acabou caindo na cama dela, o que a fez ficar ainda mais vermelha, se fosse possível. Antes que ele pudesse se desculpar ela levantou, e pela primeira vez olhou, Percy, nos olhos.

– Eu tenho que ir, a Silena deve estar me esperando - Annabeth estava séria, se lembrou do concelho de Silena.

" - Anne, caso você ache que ele está na sua, faça de quem está indo embora, lembre-o das regras do acampamento.

– E então?

– Você vai ver, mas só faça quando tiver certeza! "

Era esse o momento, Annabeth tinha certeza.

– A gente não pode ficar sozinho num chalé ...- Ela foi se virando rumo a saída.

Percy pareceu se livrar do transe, como pode ter sido tão estupido, ao dizer o que tinha pensado, pois segurou o pulso dela quando estava no meio do caminho.

Ah! era isso que Silena tinha dito.

– Não vei embora, não - Percy pediu suplicante

"- Se ele insistir que você fique, faça com que ele diga o porque disso, já que você tem medo das normas e pelo menos uma vez SE FINJA DE BURRA!"

Annabeth se lembrou do concelho e continuou seguindo.

– Mas, Percy, eu tenho que ir, tem as normas, já está começando a ficar tarde ...Por que deveria ficar? - ela perguntou ela, como Silena havia mandado.

– Por..por...que..porque eu.. eu.. eu quero que você fique! - Ele gaguejou olhando-a nos olhos.

Eles estavam tão perto um do outro que se perguntavam, se um poderia ouvir os batimentos do outro que estavam rápidos e fortes.

Percy passou a mão em um dos cachos loiros de annabeth, roçando sua mão livre no rosto dela causando um formigamento em ambus.

– Annie, você está .. está.. muito linda - Ele se amaldiçoou por não conseguir falar sem balbuciar e gaguejar

–Hum. O.. O... Obrigada - Ela não sabia o que estava acontecendo, o porque de está tão atônita.

– Mas, me responda uma coisa. - Ele conseguiu se restabelecer - Por que se arrumou tanto?-

– Ah! Isso ... Isso.. Isso - uma mentira, rápido - A Silena.. ela pediu... pediu pra ... pra.. pra me ajeitar! É foi isso.

– Anne - Ele se aproximou mais um pouco, o que fez com que ela desse um passo para trás, ela podia sentir o hálito de menta dele.

– Te conheço muito bem, sei quando está mentindo, então você acabou de mentir e eu quero a verdade. - Annabeth se lembrou de sua conversa com a deusa do amor.

" - Filha vá pegar o jantar de Annabeth - Afrodite disse para a filha - Annabeth, uma coisa, caso nosso lerdo e amável Percy te pergunte a razão de você estar tão mudada, invente algo na hora."

Isso Annabeth já fez, mas a lembrança voltou...

"E caso ele, por um milagre, perceba, abra o jogo e beije-o, abrace-o, amasse-o e assim por diante - A deusa deu uma piscadela insinuativa, antes que Annabeth pudesse argumentar ela retomou - Mas não demore muito, diga que você gosta de alguém e ele lerdo com é, perguntará de quem, e você responderá que é ele! Ai, vai ser tão lindo, juro que vou assistir tudo! "

– Percy a verdade é que fiz tudo isso porque eu gosto de um garoto - Ela fitou ele nos olhos, quera ver quão grande era o poder de Afrodite e Silena juntas.

Pelo jeito além de peritas na beleza, eram videntes.

– Ah! Sim, entendo! - Ele fitou o chão desejando poder encerrar a vida do garoto. - Quem seria esse garoto para que eu possa apresenta-lo a contracorrente

– Porquê? Ele já conhece a contracorrente, muito bem aliás.

– Hum. quem é?

– Eu gosto ... o garoto... eu gosto de .. - O mundo de Annabeth se apagou.

Percy viu o corpo dela desmoronar, ele segurou-a antes que a cabeça batesse no chão

– Annabeth! Tinha que ser agora?

Ele não sabia o que fazer, se deitava ela na cama dele, se deveria leva-la para o chalé de Atena ou se deveria procurar Quíron. Qualquer solução causaria sérias punições para os dois, primeiro por estarem sozinhos e segundo pelo toque de recolher que ja tinha sido ultrapassado; se amaldiçoou por pensar coisas absurdas antes do desmaio dela, e por continuar pensando merda.

– O que eu vou fazer com você agora, sabidinha? - Ele disse para o corpo inerte dela em seus braços, e dando um beijo em sua testa.








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