Cap anterior: – Quase perfeita um ultimo toque de mestre - Silena fechou os olhos e sussurrou palavras tão baixo que Annabeth não pode entender.

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Ela não sabia sobre o que se tratava, mas tinha um mau pressagio sobre o que estava por vir. Silena abriu os olhos, procurando por algo, borrifou um perfume doce em Annabeth e disse:

– Minha mãe deve gostar muito de você, né? - Silena sorriu

– Você nem sabe o quanto! - Ela se lembra da promessa que a deusa fez a ela, de manter seu relacionamento com Percy "interessante".

– Ainda bem que as duas sabem! - Annabeth conhecia aquela voz, mas não queria encarar a dona dela

– Mamãe - Disse Silena, confirmando as suspeitas de Annabeth, ela não precisou se virar para encarar a deusa, pois ela começou a andar em círculos, em volta da semideusa, analisando-a assim como fez Silena mais cedo.

– Ah! Estou tão orgulhosa, minha filha! - Afrodite piscou para a filha - Você realmente honra o chalé a que pertence, e é claro, a sua mãe! Eu não vejo, Annabeth Chase, e sim o milagre da minha linda, Silena. - Ela bateu palmas para o próprio discurso e Silena balançou a cabeça, agradecendo.

– Mamãe, eu chamei a senhora - Afrodite a disciplina com os olhos e esta, se corrige - digo a senhorita, para que pudesse me ajudar com essa menina, se não for pedir demais, a senhorita poderia conceder a benção de Afrodite à alguém que não fosse sua prole? No caso, Annabeth.

– Oh! Minha filha, você é tão educada, nunca conseguiria dizer não ao seu charme, você aprendeu muito bem, como utiliza-lo - Annabeth ficou meio confusa, mas não disse nada, continuou observando. - Mas é claro que minha benção pode ser entregue a outros que não sejam minha prole!

– Oh! Pode? Mesmo? - Silena pareceu surpresa

– É claro, quem você acha que embelezou Helena de Troia? a coitadinha era um horror de tão feia, se não fosse por mim, ela teria morrido VIRGEM! - o que seria um blasfêmia para Afrodite.

– Como não pensei nisso antes? - Silena fez soar, como se ela fosse uma estupida.

– Tudo bem, você e Annabeth são umas das poucas pessoas que sabem disso, mas vamos voltar ao que interessa. Até que enfim resolveu revelar seu amor ao Percy! Eu estou tão entediada, Eros, faz seu trabalho muito bem, me deixando sem diversão alguma! - Ela se lastimou - Agradeço que tenha me chamado, filha. Vejamos ... - Afrodite estudou Annabeth, novamente. - Você esta belíssima, minha filha fez um ótimo trabalho, mas está simples demais... nerd demais... Annabeth demais! -

– Ei, eu estou ouvindo! - disse Annabeth, com orgulho ferido. - Não gostei, achei ofensivo!

– Minha querida, sabidinha, o porque de eu estar aqui é você! E eu posso resolver tudo simplesmente estalando os dedos, mas eu preciso da autorização da minha filha, que teve muito trabalho pra fazer tudo isso por você. Então, filha, me permite? - Afrodite piscou com seus enormes silhos.

– Claro, mamãe, eu te chamei justo por isso, para finalizar meu trabalho, seria horrível, caso meu trabalho não funcionasse.

– Já que você faz tanta questão...

– Espera aí, as duas! - Annabeth disse - Eu tenho direito de opinar na minha transformação, não tenho?

– Não tem, não! - Disseram as duas ao mesmo tempo

E sem mais protestos, Afrodite estalou os dedos, Annabeth se observou horrorizada

– E esse decote? - Ela disse incrédula

– Crianças de Atena, sempre tão certinhas! - Afrodite revirou os olhos, mas quando ela fazia não era nem de longe, deselegante. A deusa estalou os dedos novamente e o decote diminuiu.

– Sim, obrigada. Apesar de eu continuar achando que está bem decotado.. -

– Vai ser assim.. ou eu volto para o decote original - Ameaçou Afrodite.

– Não, assim está ótimo!

– Pronto - Disse Silena, entregando pra ela o boné da invisibilidade - Vá para o chalé dele e espere - Annabeth ia protestar - Agora - Disse Afrodite ordenando para ela, que foi, mas contrariada.

Ela sumiu e junto com ela, a deusa do amor, que deixou um bilhete para Silena, que não o viu, pois foi correndo falar com Percy.

– Nós do chalé de Afrodite, deixamos um presente no seu chalé e eu acho melhor você encontra-lo imediatamente.

– Valeu- Disse Percy, correndo para o seu chalé.