Los Desperados escrita por MetroSurvivor


Capítulo 16
Antepassado


Notas iniciais do capítulo

Novo capítulo como de costume!
Esse capítulo eu deixei mais longo, mas acho que vocês vão se surpreender com ele...
Boa leitura!



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Já dentro de casa, tentaria agora planejar um meio de acordar sempre todo dia as 8 horas da manhã, assim eu não me sentiria cansado ao longo do ano, isto é, se eu sobrevivesse pra vivê-lo, e acho que logo me acostumaria. Para tanto, tentei improvisar qualquer despertador em meu quarto. Relógios ou alarmes sonoros, além de perigosos, eram inviáveis. Na verdade não eram muito inviáveis, se Alice contasse como um alarme natural, mas não havia mais energia e eu havia perdido meu celular. A solução foi cortar uma parte da cortina de modo que todo dia alguns raios de sol batessem diretamente em meu olho. Não foi difícil; cortei a cortina com a minha tesoura de escola mesmo. Era afiada e com ponta, deu contra do trabalho facilmente e rapidamente.

Decidi agora organizar a casa. Não estava suja nem desorganizada, mas meus mantimentos e roupas, além de uma mochila de emergência precisavam ser organizados. Os móveis, eu decidira manter no mesmo lugar; daria um ar mais humano ao recém mundo pós apocalíptico.

Subi para meu quarto e ali, peguei as malas que minha mãe deixara com roupas e mantimentos. Para falar verdade, não mexi na mala com as roupas, pois além de eu ter muitas já guardadas no armário, as da mala estavam perfeitamente dobradas e enroladas. Um bom esconderijo que eu achei foi de baixo do sofá. O mesmo era coberto por uma capa de pano, de fino linho que parecia seda, que minha mãe gostava de usar em todos eles. Além de deixar a mala invisível, dava um acesso fácil á mesma em caso de emergência.

Já a mala com comida, bom, você sabe. Metade dela já tinha estragado por conta do mormaço e do baixo oxigênio circulando ali. Salvei apenas biscoitos e alimentos não-perecíveis. Todo o resto que precisava de refrigeração, mas poderia ficar alguns dias ou semanas fora da geladeira, como carne e queijo, eu perdi. Para falar verdade, mais da metade da mala foi para o lixo. E como não passaria mais lixeiro e eu também não poderia sempre sair para colocar o lixo para fora, como se o mundo ainda existisse, decidi colocar essa comida estragada num saco preto e jogá-la no porão.

A mala de emergência alimentícia, eu enchi apenas de alimentos não-perecíveis. E, com relação á água, eu enchi algumas garrafas de 600 ml e coloquei dentro da mala, e ainda deixei atrás do sofá um galão de 5 litros de água que eu carregaria em uma das mãos até um veículo. Os alimentos que eu não perdi, mas sobrecarregariam a mala, guardei junto com os mantimentos normais que ficariam na casa, para uso no dia-a-dia.

Pensei também que precisaria de alguma coisa para fazer fogo, e fósforos não seriam o bastante. Além de que a Aventador estava longe, e uma corrida com aquelas malas e galão seria difícil, até mesmo com risco. Então, eu precisaria sair.

Primeiro fiz um roteiro: A mercearia provavelmente estaria totalmente saqueada, então procuraria maiores fontes de mantimentos. Um supermercado no centro grande? Não, estaria infestado. Shopping Centers também eram inviáveis. Lembrei-me de onde eu e minha mãe fazíamos compra quase toda quinta-feira. Havia um mercado, não muito grande e também não uma mercearia não muito longe de casa. Era mais perto que os mercados do centro, além de menos frequentado. Mas ali teria tudo que eu precisaria. Com a Aventador, ficaria no máximo á 8 minutos dali.

O mercado se situava num bairro perto do centro, mas que era pouco populoso por ser mais um bairro industrial. Haviam poucas ruas com pessoas morando ali. O resto era tomado por grandes fábricas têxteis, então acho que não haveria muitos zumbis ali.

Uma arma agora naquele caso era essencial; infelizmente a única que eu dispunha era meu taco de baseball dos campeonatos regionais. Eu era rebatedor então sabia como manuseá-lo e como bater, literalmente, em um alvo com uma esplêndida força. Mas mesmo com essa força e habilidade, sendo a única que eu tinha, eu ainda era humano. Uma pequena horda de 3 zumbis já era um bom risco de por tudo por água-á-baixo e abandonar minha irmã. Então qualquer combate aberto eu evitaria.

Com a Aventador, quando chegasse ao mercado, daria ré e deixaria na posição para dar partida. Não queria perder meu tempo fazendo manobras, o que poderia me deixar travado para sempre com um bando de mordedores sobre o meu para-brisa.

Mas eu também tinha de arranjar uma forma de carregar tudo que eu pegaria no mercado. Para tanto, decidi pegar uma mochila velha e grande que eu havia usado 2 anos atrás na escola. Ajustei a alça para o tamanho dos meus braços que haviam mudado por conta de meu crescimento e deixei-a vazia. Tinha bons bolsos, além de até um lugar para guardar notebook, que era espaçoso. Estava perfeita.

Abri a porta frontal da casa, despedi-me fazendo o sinal da cruz no peito. Tranquei a porta e guardei no bolso direito da minha calça. Pulei a cerca, em vez de abri-la e corri para a Aventador. Haviam no máximo 4 zumbis na rua, então eu estava bem. O carro estava um pouco longe da minha casa, mas fiz o percurso num tempo bom. Na casa onde estava guardada não havia nenhum errante. Entrei no carro e dei a partida. Em poucos segundos eu já estava em meu caminho.

Passando por algumas ruas alternativas pois era preferível me vez de passar pelo centro grande, em 5 minutos numa velocidade média de 90 km/h, cheguei ao mercado. Para minha sorte, fiz o percurso o mais rápido do que eu esperava, embora os meus pais fizessem em 10 á 13 minutos, mas claro, com o carro deles. Quando vi a placa “Blue Skies Market”, senti um medo por chegar num lugar frequentado. Não era muito como os mercados dos outros bairros, mas mesmo assim todo cuidado era pouco. Mas me aliviei quando olhei pelas janelas do mesmo. Ali, tive visão de apenas dois zumbis andando entre os corredores.

Dei ré na Aventador e deixei-a numa posição preferível á uma arrancada rápida. Desci do carro e rumei em direção ás portas do comércio. Estavam entreabertas, sem trancas, o que me deu uma vantagem. Já dentro percebi que ele estava levemente saqueado como todos os outros comércios do bairro. Mas não fiquei observando coisas fúteis; fui direto para meu objetivo.

Logo nos primeiros passos, um zumbi me detectou e foi em minha direção. Preparei meu taco e deixei-o ficar um pouco mais perto. Quando estava á 3 passos de distância de mim, preparei e dei a melhor tacada que já tinha feito. Foi tão forte, mas tão forte, que pude ouvir o crânio do zumbi se esfarelar e o mesmo caindo. O barulho de seu corpo fez com que os outros zumbis se alertassem e viessem ao meu encontro. Mas nada que pudesse realmente me atrapalhar. Fui para o canto do mercado, de modo que viessem apenas 1 morto por vez e eu me sentisse mais confortável. Porém, nesse meio tempo, se revelou mais 3 mordedores dentro do estabelecimento, o que totalizava 5 tirando o que eu havia “matado”. Então parecia-me que o lugar não estava tão limpo como eu pensara. Mas, de qualquer jeito, minha tática funcionou. Cada mordedor que se aproximava era abatido por meu taco, que ficou ensanguentado. Depois de ter aniquilado essas aberrações, decidi que agora seria a hora de eu procurar tais mantimentos que precisava.

Dizem que humano é uma máquina, e que como máquina precisa de combustível, humano precisa de comida. Fui em direção á seção “bolachas, macarrão e arroz.” Ali, praticamente prateleiras cheias não existiam mais, apenas pedaços de plásticos vazios em seu interior. Consegui ainda pegar alguns pacotes de bolacha e sacos de arroz, e apenas 3 pacotes de macarrão do tipo parafuso. Alimentos que precisavam de geladeira, eu simplesmente ignorei. Fui para a parte de bebidas e ali procurei sucos em latas de alumínio, água mineral e alguns energéticos.

Depois de encher a mochila com tais mantimentos, fui a busca das fontes de calor. Andei em direção á seção “utilitários e limpeza doméstica”. Ali, encontraria diversas coisas como vassouras, alvejantes e amaciantes. Mas meu foco era o álcool e fósforos, com certeza. Não foi difícil para achar, mas levei um baita susto quando de baixo de umas das prateleiras, surge uma mão e me agarra pelo pé, fazendo-me cair. Havia um mordedor prensado entre duas prateleiras, uma do corredor onde eu estava e uma do outro lado. Meu coração disparou, mas por sorte sua cabeça também estava prensada, impedindo-o de me morder. Como estava de calça, ele não podia me arranhar, então rapidamente peguei o taco de baseball que havia caído e golpeei sua mão. O ulna quebrou na hora, o que confirmei por um barulho crocante vindo de seu braço. Não me surpreendeu que os movimentos da mão pararam na hora, ou seja, além de quebrar seu osso, eu ainda rompera seu tendão. Tive o esforço de apenas retirar seus dedos envoltos na minha perna enquanto via o mesmo se debatendo no chão. Acho que ele não sentiu nada por eu ter feito aquilo.

Voltando ao meu objetivo, encontrei 5 garrafas de álcool de 500 ml muito facilmente. Precisei apenas de meros 40 segundos para achar tal garrafa. Os fósforos, a mesma coisa. Aproveitei ainda para pegar outras coisas como itens de limpeza pessoal, como escovas e pastas de dentes, e ainda um pouco de sabão em pó, em pedra e detergentes. Mesmo com o mundo em chamas, eu não queria me passar por um porco. Limpeza era essencial, ainda mais com esses corpos putrefatos andantes. Será que a doença deles não passaria para mim por questão de limpeza?

Já havia pegado tudo que eu precisava. Estava saindo quando tive uma surpresa. Comecei a ouvir alguns barulhos estranhos, como de quem se pressionava contra uma porta. Depois, um estouro. Andando sorrateiramente, vi uma horda enorme de zumbis infestarem o mercado, vindos de uma porta perto da seção de queijos e frios, que dava acesso ao exterior e á lixeira do mercado. Aquilo me deixou com medo. Ainda mais porque tal seção era perto da porta principal por onde eu entrei, e como eu demorei alguns instantes para perceber o que estava acontecendo, os mordedores tomaram conta da minha única saída. Como sair agora? Meu taco de baseball não seria páreo para eles, ainda mais uma horda de 30 zumbis no mínimo.  Lembrei-me do álcool. Não sabia se os mortos-vivos eram imunes ou nem se importavam com fogo, nem se eles eram afetados. Mas tinha de me arriscar, não? Fui á outra extremidade do mercado sem ser visto e ali peguei uma das garrafas e despejei todo o líquido no chão. Rapidamente abri uma das caixas de fósforo e peguei um deles. No entanto, deixei-o cair e nisso um dos zumbis me detectou. Mas só um deles. Rapidamente peguei-o do chão e acendi, sai de perto e joguei. O clarão ficou imenso e depois de alguns minutos vi toda a horda indo para cima do fogo, para verificar o que havia provocado aquilo. Aquela seria minha hora de escape. Quando a horda estava toda em cima do fogo, corri para a porta do mercado. Alguns ainda estavam no caminho, mas apenas um baque com o taco já derrubavam os mesmos e meu caminho estava livre. Porém, não me foquei em derrubar os mordedores que estavam no caminho, apenas os que bloqueariam mesmo. Depois de poucos instantes eu já me encontrava dentro da Aventador rumando em direção á minha casa.

Guardei a Aventador no lugar de costume e corri em direção á casa. Incrivelmente não havia nenhum mordedor nas ruas, para minha surpresa, mas de qualquer jeito me apressei para chegar ao meu refúgio. Peguei a chave guardada dentro de meu bolso e abri a casa.

Já na entrada ouvi Alice chorando. Deixei a mochila em cima do sofá e o taco apoiei sobre a parede para depois lavá-lo. Não queria que minha única arma virasse uma madeira infectada.

Subi e peguei Alice no colo e dei-lhe a mesma comida de sempre, mas agora incrementei a refeição com o iogurte. Ela se calou e depois senti que fazia dias que não dava a atenção necessária para meu pequeno anjo. Cantei uma canção para ela e vi como ela se acalmava... Até riu! Isso alimentava minhas forças de continuar á seguir em frente e de não simplesmente desistir da vida. Quando ela dormiu em meus braços, levei-a de volta para seu berço e repousei-a ali.

Voltei aos meus afazeres. Primeiro, organizei a comida dentro dos armários e os itens de limpeza e utilitários eu guardei no porão. Estava já cansado; meus braços e costa doíam por pregar as madeiras nas paredes e por carregar aquela mochila, além de manusear com força o taco de baseball. Decidi tomar um banho e descansar pelo resto do dia. Até que lembrei-me que não mais havia água corrente. O jeito que encontrei foi de pegar um galão de água grande que eu tinha e separar um pouco dela num balde que minha mãe usava para limpar a casa. Com uma caneca, despejaria água sobre o corpo. Eu ri da maneira que a partir de agora tomaria banho; uma maneira rudimentar que nunca na minha vida eu pensei que eu fosse usar.

Demorei um pouco para me adaptar a água fria, mas consegui tomar meu banho. Troquei de roupa e ao invés de dormir, como havia planejado, senti uma falta de meus pais estarem presentes naquele momento. Fui então ao quarto deles para tentar encontrar qualquer álbum de fotos ou quem sabe até um disco de DVD que eu pudesse ler no meu mini aparelho leitor de DVD, que usava bateria.

Abri o armário deles e para meu desgosto, não encontrei nada que me desse qualquer conforto naquela hora. Mas então percebi certo fundo falso no fundo do armário de carvalho branco. Havia um pequeno parafuso que prendia certo fundo, também branco, que ficava preso junto ao armário. Desci ao porão rapidamente e abri a maleta de ferramentas de meu pai. Peguei uma chave de fenda e voltei ao quarto. Retirei o parafuso e de dentro do fundo, encontrei uma caixa de madeira, bem trabalhada á mão com detalhes, e no meio escrito em letras bem grandes e douradas, a sigla “OSS”.

Eu conhecia essa sigla. Significava “Office of Strategic Services”. Era a agência de inteligência do meus país na Segunda Guerra Mundial. O que uma coisa daquelas estava fazendo em minha casa!?

Havia uma tranca que era facilmente aberta, similar aquelas de caixas de peças de xadrez. A caixa não era muito grande e nem muito pequena, de tamanho aproximado de um caderno escolar, mas com muita profundidade. Quando abri a caixa, primeiramente encontrei um estojo de medalhas. Havia suporte para 8 medalhas. Não distinguia nenhuma delas e nem o porque de estarem ali, mas então tudo ficou claro depois de tirar o estojo do lugar. Embaixo dele, logo no início, haviam muitos papéis um sobre o outro, mas logo um chamava a atenção. Estava escrito: “Major Richard Winters”. Sim, era o meu bisavô, que havia lutado na Segunda Guerra Mundial. Junto deste papel, havia um nome das medalhas que ele havia recebido. “French Liberation Medal”; “Army of Occupation Medal”; “World War II Victory Medal”; “Belgian WW II Medal”; “Bronze Star Medal”; “Purple Heart”; “American Defense Service Medal”; “National Defense Service Medal”, entre outros.

Havia papéis dizendo que ele participara na invasão da Normandia, na Operação Market Garden, em Bastogne e em diversas outras operações menores. Haviam fotos e mais fotos de seu regimento e até mesmo um DVD em que estava escrito “101st Airborne”. Havia também uma medalha de pescoço, daquelas que abrem em que estava a foto dele e de uma mulher que eu deduzi ser minha bisavó. Havia também um uniforme do tempo em que ele servia no front, totalmente limpo e novo que provavelmente vinha sido conservado desde sua baixa do exército, e por fim, havia uma outra caixa menor, dentro desta caixa. Tinha um vidro e ali dentro pude ver uma maravilha. Tirei a caixa e repousei-a sobre a cama. Não pude acreditar.

Era uma M1911 com o cano cromado em um prateado brilhante e um cabo de madeira adornado com detalhes á ouro e algumas pequenas pedras brilhantes que me parecia diamantes, rubis, esmeraldas e safiras. O carregador da arma estava cheio de balas, também de ouro, enquanto o cartucho era do mesmo prateado do cano. A arma estava em perfeito estado, dava para se perceber. Então era por isso que, provavelmente, meu pai guardava tal caixa de bala no porão. Ainda com a arma, estava um outro papel, que li:

“O coronel Robert Sink presenteia o Major Richard Winters pela sua brava participação na frente de batalha na Operação Overlord e na Operação Market Garden com esse armamento de honra, que representa toda a bravura deste herói de guerra que lutou para defender o nosso país”.

Então meu bisavô era um herói de guerra e eu nunca soube! Aquilo me orgulhava de usar seu sobrenome. Nikolai Winters, bisavô do Major Richard Winters, quem diria! Certamente meu bisavô foi um bravo soldado como descreviam nos inúmeros papéis. E aquela arma, com certeza veio em hora boa. Era uma arma de honra, sim, mas era uma arma. Os projéteis de ouro eu conservaria, mas dela eu precisaria. Depois aprenderia a manusear a mesma. Por fim, a última coisa que encontrei na caixa foi um coldre que servia muito bem para guardar a arma na cintura.

Me maravilhei com as descobertas que fiz sobre meu bisavô, mas ainda não tinha acabado. O DVD ainda ficava como um mistério para mim. Rapidamente fui ao meu quarto e peguei meu leitor portátil que estava com carga cheia. Coloquei o disco no leitor e com fones de ouvido, comecei a ver o vídeo. Estava em péssima resolução e não era em cores, mas toda e qualquer imagem valeu a pena ver. Primeiro, alguns soldados limpando suas armas num momento de descontração, enquanto contavam piadas. Depois a imagem se direcionava para o “Chefe” de cozinha do regimento, cozinhando uma sopa que dava para perceber ninguém gostava, mas ou comia aquilo ou morria de fome. Depois, outro corte e a câmera agora filma um observador numa trincheira, vendo o outro lado do front, observando se qualquer intruso tenta ultrapassar a linha demarcada. Era mais de 3 horas de imagens, e eu não me cansava de ver. Uma lágrima escorreu de meus olhos quando a câmera se focou no meu bisavô. Sabia que era ele pois chamaram-no pelo nome de “Winters!”. Travei a imagem na hora que ele virava e fiquei admirando aquela face. A lágrima não era de tristeza, mas sim de felicidade. Dali até o resto da noite, fiquei vendo esse vídeo e vendo como essas pessoas se sacrificaram por nós, e hoje existem pessoas que nem sabem que heróis como aqueles existiram...


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Notas finais do capítulo

Até quinta!



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