Laços Do Amor escrita por gabibragno


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o mais aguardado



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   Durante o caminho, eu (Tsuna Tiras do Papel) e Rafael (Que comecei a pegar intimidade para chamar de Rafa ou Fafel) conversamos por 20 minutos, até finalmente chegarmos à sorveteria de nome Frutiquello. Rafa me disse que aquela era a melhor da cidade, e eu não duvido, pois sua estrutura era enorme e estava lotado, apesar de eu admitir que preferia ficar em um lugar mais calmo e tranquilo com ele.

   Sentamo-nos próximos a janela principal, com vista para um parque cheio de crianças e casais. Confesso que ao olhar, senti saudades do tempo em que eu tinha um companheiro, mas como procuro uma nova vida, não vou me apegar ao passado.

  Fui pegar meu sorvete favorito sabor “pênis”. Apesar de não saber bem o que significa, amo o sabor meio salgado e doce que ele tem. Rafael havia pego o sabor “pistola”, alegando que, apesar de ter um nome deveras estranho, o sabor é muito bom.

  Conversamos sobre minha mudança do Rio para cá, sobre meus colegas de quarto, Cleisson e Kadu. Falei com ele sobre minhas dúvidas sobre a sexualidade de Kadu, e como eu podia conviver com um amigo tão hétero, mas tão gay ao mesmo tempo, e sobre minhas inseguranças de como ouvir Beatles com Cleisson poderia afetar minha sanidade. Falei, também, sobre meu antigo emprego de drag queen suburbana, e mesmo não sendo um emprego tão digno, eu era ótimo nele.

  Rafael me contou um pouco sobre sua vida, também. Disse que morava, antigamente em Candiota, uma cidadezinha do Sul, mas resolveu vir para cá pois tinha mais chances de dar certo em sua profissão. Comentou que seu irmão estava no exército, e o resto não prestei atenção, pois estava ocupado demais focando naqueles lindos olhos cor de mel intensos olhando para mim.

  Depois de uma hora e meia de conversa, já eram 7h30min da noite, e devíamos ir, antes que começasse a chover, pois como todos sabem, Curitiba não tem um clima muito instável.

  E a noite, então, logo começou cheia de problemas. Assim que entramos em seu carro, não andamos por nem 1 minuto direito e ele logo morreu. Olhei para o Rafael, que tinha ido verificar o motor, e ele disse que é normal. E, afirmou também, que sua casa era perto e que tinha um mecânico naquela rua.

  Empurramos o carro até o mecânico, e seguimos nosso caminho para a casa dele. De lá eu ligaria para um táxi me levar para casa, já que eu morava do outro lado da cidade, e não conhecia as redondezas o suficiente para pegar um ônibus sem me perder.

  Fomos andando conversando sobre as pessoas que vimos na sorveteria, e não demorou muito tempo, começou a trovoar e chover forte. Apertamos o passo e em questão de três minutos chegamos em seu condomínio. Ao subir em seu apartamento, Rafael pediu licença e disse que ia se secar, trocar de roupa e pegar uma toalha para mim.

  Esperei ele na sala por uns trinta minutos. Estranhando sua demora, fui em seu quarto ver se ele estava bem.

  Não sei dizer se me arrependi ou não, pois ao abrir a porta, me deparei um quarto com umas luminárias neon, uma cama de casal king size, com colcha de estampa de zebra, móveis modernos, e a suíte estava aberta, e consegui enxergar inúmeros produtos de beleza, e inclusive um lubrificante. Será que ele era gay assim como eu? Bem que eu estava suspeitando, mas até agora minha única certeza era que ele era um tipo muito afeminado de metrossexual. E a melhor parte da minha visão não era isso. Vi aquele garoto de 18 anos e um corpo minuciosamente definido bem na minha frente. Rafael ficou automaticamente envergonhado, mas não se moveu. Apenas disse:

  “Você podia me ajudar a achar um anel que caiu em baixo da minha cama?”

  Apenas assenti com a cabeça e comecei a procurar. Mal notei que ele havia se aproximado e estava acariciando meu braço. Virei-me lentamente em sua direção, e olhei profundamente em seus olhos, que antes tinham expressão intensa, porém agora pareciam ternos. Ele se aproximou lentamente, foi chegando cada vez mais perto. Nossas respirações estavam irregulares, e finalmente nos beijamos. Seus lábios macios se encaixaram perfeitamente com os meus, de maneira perfeitamente sincronizada. Suas mãos envolveram minha cintura, e as minhas seu pescoço.

  Ele foi tirando minha blusa lentamente, de maneira perfeitamente compatível com o momento. Após isso, ele tirou minhas calças, e logo eu estava assim como ele. Apenas de cueca. Ele foi me direcionando a sua enorme cama, que estava disponível apenas para nós. Deitei-me em cima dele, tirando de maneira habilidosa sua cueca. Ele estava ereto. Consegui deixar aquele deus grego ereto. Que orgulho.

  Comecei a bater uma punheta rápida e ritmosa para ele, de maneira que explorava todas as superfícies de sua cabeça, e me excitava com seus gemidos tímidos porém sedutores. Logo, a situação se reverteu. Eu estava recebendo uma punheta lenta, porém forte, de maneira prazerosa. Ele foi indo cada vez mais para baixo, e logo começou a pagar um boquete, com direito a garganta profunda e tudo. Estava louco para a parte mais importante.

  Ele se retirou rapidamente, e voltou com o lubrificante do banheiro em suas mãos. Nem precisei dizer que gostava de ficar no comando, que ele logo foi passando o produto em seu ânus, se posicionou de quatro e deu sinal com a cabeça de que estava tudo bem.

  Deixei entrar apenas a cabecinha no começo, mas logo o Rafael relaxou e as coisas ficaram mais fáceis. Estávamos transando freneticamente, sem medo do depois, curtindo apenas o momento. Eu pensei, também, em como o Kadu ficaria com inveja de mim. Estávamos gemendo cada vez mais alto, e quando menos percebi, gozamos.


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