O Mistério Da Fera escrita por Liz


Capítulo 22
Capítulo 22 - Um pequeno acidente


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Aqui está mais um capítulo e espero que gostem!
Boa leitura!



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Depois de um mês, a estufa estava pronta. Algumas das plantas e flores plantadas já estavam grandes bonitas.

A preocupação junto com o mau humor de Estevão passou aos poucos. Ele se sentia menos tenso quando via aquele sorriso maravilhoso de seu amor.

Naquela tarde de sábado, Gisele estava cuidando de suas plantas quando recebeu a visita de Estevão, distribuiu beijos em seu pescoço e bochecha.

- Veio me ajudar? – Gisele disse e se virou para ele.

- Eu vim te ver. – Ele sorriu e a envolveu em seus braços.

Estevão ameaçou lhe dar um beijo e Gisele virou o rosto, o que fez com que o beijo estalasse em sua bochecha. Estevão sorriu. Era paciente e estava disposto a esperar quanto tempo precisasse para Gisele se apaixonar por ele.

- Você vai almoçar? – Ele disse, soltando-a.

- Já está pronto?

- Sim. Fernan me pediu para te avisar.

- Ah, então eu já estou indo. Vai almoçar também? – Quando percebeu a pergunta burra que havia feito, colocou a mão na boca.

- Eu vou fazer um sacrifício hoje.

- Não quero que você passe mal, Estevão.

- Eu não vou passar mal, Gisele.

- Mas como você pode saber?

- Confie em mim.

- Não sei, Estevão.

- Esqueça isso e me acompanhe. – Estevão saiu andando e Gisele logo foi atrás dele.

Sentaram-se à mesa e Fernan serviu a comida. Logo, o mordomo se sentou também. Estevão se sentou na ponta da mesa, como sempre. Fernan e Gisele sentaram um de frente para o outro, perto de Estevão.

- Hmmm, macarrão. – Gisele disse, sorrindo e provando.

- Você tem certeza que...

Estevão interrompeu Fernan.

- Isso deve estar maravilhoso e mesmo que eu tivesse certeza de que não aguentaria passar mal, não aguentaria resistir a essa delícia! – Ele sorriu. - Então, vamos comer!

Todos começaram a comer e Estevão não sentiu nada, o que era estranho. Estevão terminou e se serviu mais um prato mais cheio do que o primeiro. E o telefone tocou.

- Eu atendo. – Estevão disse. Ele caminhou até o telefone e atendeu. – Alô?

- Aqui é o Bruno. Não pense que esqueci da Gisele.

- O que você quer? – Ele gritou.

- Eu vou voltar para buscá-la.

Estevão desligou e foi em direção a escada.

- Eu vou falar com ele. – Gisele disse e correu atrás de Estevão.

Fernan terminou de comer e foi fazer suas tarefas.

- Estevão! – Gisele gritou e subiu as escadas atrás dele.

Ele entrou em seu quarto e Gisele entrou também.

- Quem era? – Ela parou na porta.

Estevão, irritado, socou a parede.

- Não faz isso! – Gisele disse, preocupada.

Ele deu outro soco na parede. Sentia sua mão doer, mas sua raiva ainda dominava sua mente. Deu outro soco na parede e Gisele correu para segurar sua mão, que já estava quase quebrando.

- Estevão, para! Por favor! – Ela gritava.

Estevão estava prestes a dar outro soco na parede, até que deu uma cotovelada, acidentalmente, na cabeça de Gisele, num local próximo a sua orelha. Gisele caiu no chão e desmaiou com a forte impacto que sentiu quando sua cabeça bateu no chão.

- Gisele! – Estevão a pegou no colo e a colocou em sua cama. – O que foi que eu fiz?! – Estevão fechou sua mão e bateu na cama. Ele se desesperou. – Fernan! – Gritou. O mordomo chegou rapidamente.

- Mas ela desmaiou, novamente?

- Ela bateu a cabeça no chão. Por culpa minha. – Abaixou a cabeça. - Mas o que está feito não pode ser desfeito. – Respirou fundo. - Prepare o carro, precisamos ir ao hospital.

- Sim.

Fernan desceu rapidamente as escadas e foi atrás de um dos carros que estava estacionado em outra parte do jardim. Estava aliviado de que Estevão finalmente havia notado que era preciso ir ao hospital.

***

- Ela tem hipotensão arterial. – O médico disse, depois de examinar Gisele.

Estevão, depois de exigir socorro imediato a Gisele, fez questão de colocá-la em um quarto com grande nível de conforto, o que lhe daria uma grande despesa, mas isso era pouco perto de sua preocupação e vontade de tê-la melhor novamente.

- E como vamos cuidar disso?

- Vou medicá-la e ela terá que se medicar durante alguns meses. Pode ser que ela confunda algumas coisas, tenha tonturas, mas se o remédio for dado para ela da forma correta, logo ela melhorará.

- Quanto tempo ela terá que ficar aqui?

- Até ela acordar e conseguir andar com segurança.

- Quanto tempo acha que isso pode levar?

- Isso só depende dela. – O médico sorriu.

- Ela é forte. – Fernan disse, se aproximando da maca.

- Eu vou pedir para a enfermeira medicá-la.

- Ela vai ficar desmaiada? – Fernan disse.

- Ela está apenas dormindo.

- E quanto a pancada forte na cabeça?

- Ela precisará fazer alguns exames, mas se a pancada foi do jeito que me disse, não será um grande problema.

- Eu preciso dizer uma coisa. Há alguns meses, ela desmaiou pela primeira vez enquanto morava comigo, mas eu não sei a causa e não sei a intensidade do impacto.

- Eu posso perguntar a ela quando acordar, mas eu não quero que forcem sua mente. Gisele precisa de repouso, alimentação e medicação correta.

- Está bem.

O médico saiu da sala e Estevão e Fernan se sentaram no sofá que ficava ao lado da maca em que Gisele repousava.

- Acha que ela vai ficar melhor logo?

- Acho que sim, alteza.

- Fernan, vamos fazer um acordo de uma vez por todas.

- Do que se trata?

- Quero que me chame pelo nome, por mais que não se sinta confortável. Eu já não me sinto bem sendo chamado de alteza. Não me sinto como se fosse pertencente de alguma realeza. Aliás, não pertenço a realeza alguma.

- Vou me esforçar, Estevão. – Fernan sorriu e ele retribuiu.

A enfermeira entrou no quarto e colocou um líquido dentro de uma espécie de tubo. Gisele tinha algo assim dentro de suas narinas. Sua boca estava pálida e sua pele parecia estar fria.

- Você pode ir para a mansão se quiser, Fernan. Eu vou ficar por aqui.

- Eu gostaria de ficar, mas eu preciso manter a mansão organizada e se caso receber alguma ligação, precisarei atender.

- É claro. Eu vou ligar quando ela acordar.

- Está bem. Tchau.

- Tchau. – Fernan foi embora.

Estevão tentou ficar confortável naquele sofá e fechou os olhos, tentando dormir.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ter lido!
Fica com Deus...
Beeeeijos



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