O Mistério Da Fera escrita por Liz


Capítulo 21
Capítulo 21 - A verdade, enfim, revelada


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!
Eu terminei de escrever a fic e acho que fiquei satisfeita... Espero que gostem desse capítulo! Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/354798/chapter/21

- Eu fui enfeitiçado de diversas formas. Minha aparência e a minha sobrevivência.

- Sobrevivência? – Gisele semicerrou os olhos, tentando entender.

- Ela me condenou a caçar o meu próprio alimento. – Gisele arregalou os olhos. – Eu jamais seria capaz de matar algum ser vivo e tenho que caçar animais inocentes para sobreviver.

- É por isso que eu quase nunca vi você comer?

- Sim.

- Mas ainda não faz sentido. Você come coisas “normais” como eu. – Ela fez as aspas com os dedos.

- Eu comia para tentar disfarçar, mas eu sempre passo mal quando como algo que eu não tenha caçado.

- E é por isso que quando você comeu aquela uva, você saiu correndo da cozinha?

- Sim. Mas, desta vez, até eu estranhei. Comi apenas uma uva e fiquei pior do que outras vezes que comi outras coisas mais pesadas.

- O que você sente quando come essas coisas?

- Eu sinto meu estômago revirar, calor excessivo e dor de cabeça.

- Nossa, Estevão.

- Não está com medo de mim?

- Sei que você não vai querer me matar. – Ela sorriu. – Se já é difícil matar algum animal por aí. – Riram. – E a cura pra isso é?

Ele não queria dizer que precisava se apaixonar e precisava que sua amada se apaixonasse por ele também.

- Acho que só o tempo poderá dizer.

- Mais mistério, Estevão? Eu não aguento mais! Você só esconde coisas de mim... – Estevão a interrompeu com um beijo.

Gisele havia sido pega de surpresa, mas havia gostado. Colocou sua mão na nuca de Estevão e a outra em seu rosto. Ele apenas segurava sua cintura com ambas mãos.

- Não pense que eu esqueci do...

- Shhh... – Ele colocou seu indicador sobre seus lábios.

Estevão tirou suas botas e voltou a beijá-la como se sentisse que nunca mais poderia fazer isso. Ele a conduziu a se deitar na cama. Estevão tirou algumas peças de roupa de Gisele, enquanto distribuía beijos em seu pescoço e ombro, apenas a deixando com suas peças íntimas.

- Estevão, eu... – Ele a silenciou com um beijo, novamente.

Ele sentia que não podia voltar atrás e precisava, de qualquer modo, saciar seu desejo. Gisele estava insegura e também não tinha certeza se o amava. As outras peças de roupas foram, praticamente, rasgadas com a pressa de sentir o corpo nu um do outro. Seus corpos pareciam se moldar um ao outro. Gisele acariciava as costas de Estevão e o puxava como se quisesse trazê-lo para mais perto de seu corpo. Estevão podia sentir a respiração acelerada de Gisele e sabia que ela estava nervosa, mas, naquele momento, ele pode ter certeza absoluta de que ele a amava.

Os dois chegaram ao ápice.

Gisele puxou um lençol, cobrindo seu corpo. Estevão sequer se preocupou com isso. Os dois estavam com a respiração ofegante.

- O que achou? – Disse Estevão, pausadamente.

- Eu não sei. – Ela disse.

- Está arrependida?

- Eu me senti obrigada a fazer isso.

- Gisele, - Ele virou de bruços, apoiou seus cotovelos no colchão, levantou o pescoço e olhou para ela. – você está sendo sincera?

- Eu nunca tinha feito isso antes.

- Então, eu tenho uma boa notícia.

- Qual? – Ela se sentou, dobrando os joelhos e ainda segurando o lençol na altura de seu busto, procurando cobrir seu corpo.

- Pode dizer que sua primeira vez foi com o homem que mais te amou na sua vida.

- Você me ama mesmo tanto assim?

- Eu ainda não sei como você ainda pode duvidar.

Gisele colocou a mão no rosto de Estevão e o acariciou.

- Você se sentiu mesmo obrigada a fazer isso?

- No começo sim, mas depois eu senti que queria. - Sorriram. Estevão se aproximou dela e selou seus lábios.

- Eu vou te ajudar com a estufa. Se você quiser... - Estevão tentou mudou de assunto.

- Mas é claro que eu quero! – Ela sorriu.

***

Depois de uma semana, a estufa estava repleta de flores grandes e coloridas. Em sua maioria, tulipas.

- Ainda falta muito para encher esta estufa. – Gisele disse, colocando suas mãos em sua cintura.

- Mas nós vamos enchê-la. – Estevão disse, depositando mais um vaso no chão.

O Estevão sempre levava os vasos e Gisele os enchia com sementes e terra. Às vezes Estevão a ajudava a enchê-los.

- Eu to com um pouco de fome. – Gisele disse.

- Vamos à cozinha. – Estevão disse, indo em direção a cozinha.

Ele sentiu que Gisele não estava indo atrás dele. Quando olhou para trás, a viu quase caindo ao chão. Ele conseguiu correr na direção dela para segurá-la.

- Você está bem?

- Estou sentindo um pouco de tontura, nada demais. – Ela sorriu.

Estevão, descrente que era apenas uma bobagem, levou Gisele até a cozinha, segurando-a pela cintura, enquanto um dos braços dela enlaçava seu pescoço.

Gisele havia escorregado e caído no chão.

- Gisele, o que você tem? – Estevão se abaixou e pegou-a no colo.

- Eu não sei. – Ela disse, com fraqueza. E desmaiou.

Estevão entrou rapidamente na mansão e foi até o quarto dela. A colocou com cuidado na cama e a cobriu. Ele se sentou na beirada da cama. Fernan entrou no quarto.

- O que houve?

- Eu não sei. Ela desmaiou de repente.

- De repente? Não acha melhor levá-la a um hospital?

- Não! – Estevão gritou. – Gisele! – Ele a balançava.

- O que houve? – Ela disse, abrindo os olhos.

Estevão suspirou, aliviadamente.

- Traga o almoço aqui, Fernan, por favor.

- Sim, alteza.

Fernan voltou tão rápido quanto foi. Depositou a bandeja nas mãos de Estevão, que a colocou nas pernas de Gisele, que já havia se sentado.

- É seu prato favorito. – Fernan disse. – Coma tudo.

Gisele começou a comer e já estava se sentindo melhor.

- Eu acho que era apenas fome.

- Não faça mais isso. Você nos assustou. – Estevão disse, se levantando e indo em direção a janela.

- Eu não queria assustar vocês.

- Eu não quero te ver doente. O que precisar, eu vou estar no quarto ao lado. – Estevão saiu do quarto.

- Ele ficou realmente muito preocupado. – Fernan disse, se aproximando dela.

- E por quê?

- Ora, eu preciso lhe dizer?

- É que eu já desmaiei antes e ele não ficou assim. Aliás, ele era assim sempre, mas ultimamente está tão amoroso.

- Eu sei, mas é que ele insiste em não querer te levar a um hospital.

- Não é necessário.

- Você pode achar que não, mas eu e Estevão sabemos que sim. Ele tem medo do que possa acontecer lá fora.

- Mas eu já estou melhor. – Ela sorriu e Fernan retribuiu o sorriso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada por ter lido!
Fique com Deus
Beeijos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Mistério Da Fera" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.