As Crônicas Do Oráculo - O Filho De Gaia escrita por NathaliaMarianaCaio


Capítulo 2
Capítulo I - A Filha do Sol


Notas iniciais do capítulo

Por: Nathalia Brandão



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Lá estava eu no meu quarto ouvindo música no último volume e arrumando minhas malas, sabe por quê? Vou para Nova York, nos Estados Unidos, esse é um sonho da família toda, viajar pelo mundo todo, estamos juntando dinheiro desde que eu tinha sete anos. Cada moeda minha e do meu irmão Jorge era colocada num cofre, e uma parte do salário da minha mãe Sarah e de meu padrasto Mattew era colocado em uma poupança, sim Mattew é o nome dele, vai saber oque deu na mãe dele pra escrever e registrá-lo assim. Não posso dizer nada sobre o nome dele, me chamo Charlotte, acho bem estranho.


Nós todos sabemos falar inglês é claro, além de importante pra arrumar um bom emprego eu gosto bastante. Logo meu irmão estará na faculdade, ele tem 16 anos e é um pegador, gostaria de saber se as meninas que ele namora têm problemas de visão ou algo assim!

Ficarei lá por seis meses, é muito tempo, será que ficarei sozinha? Será que farei amigos?Eu não sou do tipo popular e extrovertida, sou tímida com pessoas que não conheço. Sentirei saudades dos poucos e bons amigos que tenho.





Eu nunca contei a alguém que eu não tenho pai, minha mãe diz que o trabalho dele o deixava muito ocupado, diz que ele não tinha tempo, mas me visitava sempre que podia. A última vez que o vi tinha sete anos. Eu não sei muito sobre ele, minha mãe disse que ele se chamava Marcos, mas eu não acredito, nunca tive a oportunidade de dar uma olhadinha na minha certidão de nascimento. Eu não me lembro muito da aparência dele, mas ela sempre fora bem jovial, e recitava alguns poemas, é tudo o que eu lembro. Estou proibida de perguntar algo a mais sobre ele.






Terminei de arrumar minhas malas, tenho que dormir, amanhã realizaremos o nosso sonho, eu minha mãe, Jorge e Mattew, me desejem sorte.


_

Acabei de acordar, são seis da manhã, o nosso voo sai às 10h. Finalmente o dia chegou, quero conhecer Nova York mais que qualquer outra coisa.

Me arrumei e desci as escadas, toda a minha família já estava lá tomado café.

Ao mesmo tempo todos disseram:

– Bom dia Charlie!

Eu disse a mesma coisa para eles sorrindo, Charlie é meu apelido desde criança, minha mãe diz que foi meu pai quem deu esse apelido, pequena Charlie. Às vezes sinto falta de ter um pai por perto, tenho Mattew, mas não é a mesma coisa.

Depois do café, fomos até a sala ver a noticiário que dizia:

“Furacão atinge costa estadunidense,segue imagens da catástrofe natural, que segundo os cientistas não havia previsão nenhuma de que poderia acontecer e nenhuma massa de ar ou algo assim teria causado isso. Muitas pessoas estão desabrigadas e se encontram em abrigos do governo Americano...”

– Que estranho não acham? – disse eu.

– É sim, mas agora temos que ir, não quero perder o voo..– disse Mattew.

– Vamos! – disse meu irmão interrompendo o seu pai.

O táxi que minha mãe havia chamado acabara de chegar, entramos no carro e meu padrasto disse:

– Aeroporto de Guarulhos, por favor.

O carro começou a andar e começamos a conversar sobre a viagem, lugares que queríamos visitar e várias outras coisas. O tempo passou rápido chegamos no aeroporto em 1h30min.Já era 9:00 horas !

Jorge pagou o taxista e corremos lá pra dentro, passamos pelo detector de metais, pagamos o peso excessivo da minha mala, entregamos os passaportes e tudo que tinha que ser feito.

Já estamos esperando a chamada por uma hora, e finalmente fomos chamados.

Dias depois :

Estamos no topo da Estátua da Liberdade, já se passaram 1 mês desde que chegamos aqui. As coisas não estão muito boas, minha mãe e Mattew estão discutindo todos os dias, e o assunto sempre chega em mim, em meu pai e como Jorge era o filho perfeito e eu apenas uma carga extra. Minha mãe me defendia, mas não aceitava estar brigada com seu querido maridinho e sempre dizia que ele estava certo e eu deveria concordar com tudo. Já tenho meu plano de fuga.

Ouvi a conversa deles enquanto eu e Jorge estávamos comendo cachorro-quente e admirando a vista da cidade, eles diziam:

“O que vamos fazer com Charlotte? Eu nunca gostei dela e você sabe disso Sarah...”

Lágrimas caíram de meus olhos, eu me sentia péssima, e de repente um navio estava passando por ali e disse:

– Jorge saiba que eu o amo e amo também a mamãe, nunca pensei em abandonar vocês, mas eu preciso seguir meu rumo! Diga isso a ela, por favor.

Jorge fez cara de o-que-deu-nela e imediatamente eu saltei da Estatua.

– NÃO, Charlotte! O que você fez? Mãe olhe lá em baixo, ela pulou e caiu sobre o navio! Ela não pode sobreviver a essa queda!

Já era noite e eu acordei com o brilho das estrelas, não sei como tinha sobrevivido àquela queda, mas eu estou bem, extraordinariamente bem!

Eu não sei pra onde ir, acho que vou para o hotel, pois sei que minha família não está lá. Devem ter acionado a polícia para me procurarem. Vou pegar meu arco e flecha, e mantimentos, como água e comida. Eu quero sobreviver sozinha, mostrar que posso ser capaz.

Eu subi pelas plantas que cresceram nas paredes do hotel, tinha madeira também, era uma coisa estranha em Nova York, pois não era muito moderno. Pulei a janela e peguei tudo oque eu precisava, até medicamentos e coisas no frigobar.

Mas quando eu desci me deparei com uma coisa que nunca vi em minha vida, parecia um monstro mitológico, ou eu estava sonhando acordada ou eu bati a cabeça forte de mais.

Aquela criatura parecia ser uma empousa, ela era horripilante, não sabia oque fazer então comecei a correr o mais rápido que pude, até chegar em uma floresta. De repente ela cai da copa das árvores e aparece na minha frente e diz:

– Você meio-sangue inútil, acha que não senti seu cheiro? Não acha que deveria tomar um pouco mais de cuidado queridinha?

Eu peguei meu arco, preparei para atirar e disse:

– Você deve estar enganada, eu não sou quem você procura! Sai daqui se não eu atiro!

Ela caiu na gargalhada, não sei por que, mas investiu contra mim e dei-lhe uma flechada em seu peito e nada aconteceu. Sai correndo novamente, mas ela sempre me alcançava, eu só posso estar sonhando, acho que ainda estou desmaiada naquele navio, ou talvez esteja no hospital.

Mas em um momento eu soube que era real, com suas garras era rasgou meu braço que imediatamente começou a sangrar. Lágrimas caíram de meus olhos, mas eu não hesitei e corri mais rápido ainda, com a mão em meu braço tentando estancar o sangue. A dor era imensa.

De repente eu ouvi o som de uma flauta, uma música bem estranha, enquanto isso vários cipós foram se enrolando na empousa, e se transformou em fio de algo parecido com bronze celestial, eu conhecia, pois eu adoro mitologia. A empousa gritava de dor e disse :

– Charlotte Collins, você teve sorte, seu sátiro chegou a tempo de salvá-la, da próxima vez vou matá-la assim que botar os olhos em você! Até mais meio-sangue inútil! – Segundos depois ela havia sumido, virou pó.

Quando olhei para trás assustada, havia um sátiro vindo em minha direção. Eu recuei com medo de me ser machucada, mas em seguida ela disse:

– Não se preocupe, eu matei a empousa e te protegerei, meu nome é Klaus e sou seu guardião. Localizamos você e vim busca-la.

–Eu... Eu... Que? Pensei que esse tipo de coisa não existia, esses seres mitológicos, como ela sabia meu nome? Por que ela me perseguia? Tenho tantas perguntas, deve confiar em você?

– Bom você Charlotte é um meio-sangue, metade humana e metade deusa, já sabemos que seu pai é Apolo e você tem um cheiro muito forte, os monstros são atraídos até você, assim como oque você conhece da mitologia grega, tudo existe. Vou leva-la para um acampamento aonde pessoas como você são treinadas. Aceita vir comigo?

– Ah entendi, acho que vou confiar em você, mas meu pai é um deus? Isso não é possível! Vou com você porque eu fugi da minha família.

– Pode confiar em mim, tudo vai ser explicado para você lá, então vamos.

Eu segui com ele floresta adentro, sem saber pra onde eu iria ao certo, mas tudo que eu queria era fugir da minha família.

Chegamos à entrada daquele tal de acampamento, era um portal de mármore e no topo estava escrito em grego “Acampamento Meio-Sangue”, não sei como consegui traduzir. Será que eu estou sonhando, ainda desmaiada no navio?

Fomos recebidos por um centauro e pelugem branca, ele era bem bonito apesar de um pouco velho, eu me refiro à parte cavalo dele.

– Bem vinda Charlotte, meu nome é Quíron sou o diretor de atividades aqui do acampamento, parece que está machucada, venha comigo.

–Obrigada – disse eu.

Eu o segui até um lugar que parecia ser a ala hospitalar, por lá vi vários sátiros e campistas machucados, algumas ninfas também.


– Toma aqui um pouco de ambrosia, isso vai te curar.





Comi aquilo e achei mil vezes melhor do que Mcdonalds, eu estava curada e me sentia melhor, talvez até melhor do que antes da queda.







– Quíron, como é que posso ser filha de um deus? As histórias são reais, eles veem a terra e têm filhos com mortais? Como posso ter sobrevivido à queda da Estátua?





–Tudo isso é real, tudo isso está mesmo acontecendo, você não está num sonho. E é isso mesmo que acontece, eles veem até a terra e tudo mais. Em minha opinião seu pai interviu naquele momento, ou talvez algum outro deus tenha intervindo, mas de qualquer forma você está aqui e está viva, vou apresenta-las aos outros campistas.


–Eu sou filha de Apolo! Eu não consigo acreditar, é por isso que ele não me visitava muito, ele é um deus! Sinto-me um pouco melhor com isso, minha mãe sabe disso?

–Sim, ela sabe. Agora vamos me dê seu arco para os campistas de Hefesto banharem em bronze celestial, assim poderá se defender. Vamos ter caça aos diamantes e é assim que recebemos os novos campistas, você não é a única que acaba de chegar!

–Caça aos diamantes? Ok acho que vou gostar – disse à ele dando o meu arco.

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Fui apresentada aos meus irmãos e irmãs do chalé de Apolo, eu simplesmente amei a ideia de ter mais do que o Jorge como irmão. Eles foram muito legais comigo, me contaram coisas que eu não sabia sobre o nosso pai. São dez campistas de Apolo no meu chalé e mais eu.

Nesse momento estou arrumando a minha cama, minhas roupas foram lavadas e consertadas, pois tinham rasgos feitos pela empousa, sangue e alguns furos da minha queda no navio, coisa básica. Não tenho muitas coisas aqui, apenas roupas, uma bolsa com aqueles mantimentos e o meu arco.

De repente eu ouço um cavalo trotando em direção ao chalé, só pode ser Quíron. E era, ele abriu a porta acompanhada de três pessoas que ainda não tinha reconhecido.

– Aqui está Charlotte, um sátiro a salvou Sarah, não se preocupe agora ela está a salvo. Quero que decida se ela ficará aqui conosco. – disse Quíron.

–Mãe? Como você está aqui dentro?

– Isso é coisa que se diga para mim?Você estava desaparecida. O que você tinha na cabeça, quando pulou naquele navio?Ah Charlie eu a amo tanto.

Abracei minha mãe e expliquei para ela os motivos de minha fuga.

Soluçando de chorar minha mãe disse:

–Matt, aquele homem não sabia oque estava dizendo minha querida, eu nunca te abandonaria e você sabe disso. Eu rompi com ele, não quero mais saber dele, ele não é o certo pra mim.

–Olha como você fala do meu pai! – disse Jorge.

–Mãe eu te amo muito sabia? E enquanto á você Jorge hm. Eu também te amo seu babaca.

Nós nos abraçados, eu me senti muito bem, Matt fora embora e a minha família está unida outra vez.

– E quem é esse homem, atrás de Quíron? –disse eu.

–Eu sou seu pai, Charlie. – disse Apolo. Nesse momento meu coração desabou, aquele deus é meu pai, estou surtando por dentro!

–Pai?Eu não sei o que dizer, eu senti tanto a sua falta, mas você é um deus e faz coisas de deus e não tempo para mim, acho que é isso...

Ele me interrompeu com um abraço e disse:

–Me desculpe por não seu um pai presente, Charlie. Eu sou um deus muito ocupado, o Olimpo está uma correria, me perdoe. Eu a amo muito minha pequena.

–Eu também o amo, afinal você é meu pai! – disse eu.

Nunca achei que diria isso, que abraçaria meu pai, ele é quente e muito.

–Agora eu tenho que ir falar com seus irmãos, eu venho aqui visita-los sempre que posso, e da próxima vez trarei um presente para você. Talvez eu faça até um poema, que tal?

– Muito obrigada pai. – disse eu o abraçando outra vez.

Ainda não estou acostumada com o acampamento por completo, não podemos usar nada tecnológico e muito menos a internet, mas tenho certeza de que os campistas de Hermes dão um jeito nisso, eles são os mais legais daqui, em minha opinião.

Quer saber?Eu vou molhar meus pés no rio, pra relaxar um pouco. Chegando lá, eu não sei como, mas eu escorreguei em uma parte meio lamacenta, eu não gostei disso nem um pouco, além de suja eu me cortei feio!

Decidi entrar no rio pra me levar, mas quando eu pulei tinha algo na água e gritei:

– AAAAAAAAAAAAAAAAH!

Um menino realmente lindo e maravilhoso saiu da água, eu comecei a ficar vermelha de vergonha e ele disse:

– Calma aí, eu só estava nadando e você pula em mim, me explique isso.

– Cai me sujei e decidi entrar, é só isso, como eu poderia adivinhar que um menino lindo como você estaria ai dentro? – disse eu corando, porque eu não pretendia incluir a palavra “lindo” naquela frase.

–Menino lindo? Muito obrigado, você é um das poucas que tem coragem de dizer na minha frente – disse ele rindo.

–AHHHHH cala a boca, eu não quis dizer isso, eu errei ué. Qual é seu nome afinal?

–Sei...Meu nome é Noah, muito prazer, muito prazer mesmo – disse ele rindo.

De repente ele jogou um jato de água na minha cara, pelo visto é filho de Poseidon.

–Ei! Não vale, você pode controlar a água e eu não!

–Tudo bem, mas espere um pouco me deixe ver seu braço... Está bem machucado, vou curá-la.

Vi com meus próprios olhos meu braço ser curado. Eu o abracei em agradecimento e quando estávamos nos soltando, nos olhamos, olho a olho, ele tinha olhos azuis como o mar, os mais lindos que já vi, eu estava encantada e nem o que dizer quando de repente ele me beijou e sem dúvida aquele foi o melhor beijo que já recebi.

–Isso foi bom – disse ele.

– É mesmo – concordei corando.

– Posso ganhar mais um?

–Hm. Acho que sim!

Enquanto ele me beijava a mão dele foi descendo pra você-sabe-aonde e eu deixei por uns 10 segundos, eu admito, mas eu tirei a mão dele de lá depois.

–Você é perfeita!

–Perfeita pra quê?

–Para me namorar, estou cansado de pegar todas por aqui, quero alguém que esteja aqui apenas pra mim e eu também estarei para você – disse ele, corando oque eu achava que era o tipo de coisa que ele não fazia em frente a uma garota.

–Mas... Acabamos de nos conhecer Noah...

– Eu sei, vamos devagar ok? Charlie é seu apelido certo? – disse ele.

–É sim, agora vamos sair daqui.

Noah pegou a minha mão e me puxou pra fora do rio, eu pensei que ele iria soltá-la, mas ele não soltou, continuou segurando até chegarmos ao meu chalé.


–Bom, é aqui que eu fico, boa tarde.



Ele me puxou e me deu um selinho, depois disse no meu ouvido “Hoje tem caça aos diamantes te encontro lá Charlie”, esse menino é o mais assanhado que eu já conheci, mas eu gostei.






Decidi não entrar no chalé, precisava ir para o arsenal de armas, aqui do acampamento, você deve estar pensando “Como assim, pessoas tão jovens usando armas? É perigoso”, mas nós, semideuses, não somos um tipo de pessoa qualquer... Temos habilidades herdadas de nossos pais, habilidades na guerra, afinal somos metade deuses e metade humanos!











Entrei lá e vi que tinha uma variedade enormes de armas, me deu até arrepio. Fui direto pra parte dos arcos e Klaus – meu sátiro – estava lá. Sinceramente ele é até bonito pra alguém que é metade bode, eu o abracei bem forte e peguei meu arco de suas mãos, dizendo em seu ouvido “Obrigada”.











Quando eu voltei eu vi uma menina caída na floresta, eu fui correndo até ela, acho que estava desmaiada. Quíron apareceu do nada, em meio às árvores e disse:






– Pode me dar uma ajudinha aqui Charlie?


–Claro.

– Ei, você está ai? – disse eu, cutucando a barriga dela de leve.

–Hm me deixa aqui mãe. – disse ela.

–Eu acho que não sou sua mãe, acorda ai garota! – disse isso e cutuquei-a um pouco mais.

–O que? Onde eu estou?

–Você está no Acampamento Meio-sangue, querida.

–Charlie você pode carregá-la, hoje eu não estou bem para levar alguém sobre mim.

–Tudo bem acho que eu consigo, não pode ser difícil.

Eu fui até ela e a coloquei nos meus ombros e disse:

–Qual é o seu nome Sra.Pesadinha?

–Ã? É Ravena, quem é você? –disse ela, meio tonta ainda.

–Meu nome é Charlotte, mas pode me chamar de Charlie é bem mais legal.

–Ah, tudo bem, prazer em conhecê-la Charlie. – disse ela dormindo no meu colo.


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Notas finais do capítulo

Em cada capítulo será um personagem diferente. Intercala entre Charlie, Ravena e Nicholas. ;D Boa Leitura!



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