As Crônicas Do Oráculo - O Filho De Gaia escrita por NathaliaMarianaCaio


Capítulo 12
Capítulo 13 - O Presente


Notas iniciais do capítulo

Escrito por Mariana Lopes



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O barulho foi aumentando, eram vários gritos e passos pesados até que uma legião de monstros de uma, duas, três, cabeças vindo. Ninguém estava preparado para batalhar e os campistas arregalaram os olhos e tentavam fugir. Jasmine tentava seu poder de sedução contra um ciclope. Seu único olho castanho estava hipnotizado. Vi também Rupert lançando suas bombas de pum em um bando de dracaenaes e Noah invocando muita água que fazia as empousas se afogarem. Dean, o irmão de Rupert usava uma lança e batia na canela dos monstros, ele os confundia e fazia os monstros ficarem tontos.Eu não sabia o que fazer. Todos esses meses foram apenas treinamentos mas agora é real, não podemos errar. A profecia vai acontecer. Charlie correu na minha direção e disse:

- Eu pedi para Annie pegar nossas armas no Arsenal! Ela está levando os mais novos para lá!

Era uma guerra mesmo. Morte dos dois lados. Agora é a hora de saber mesmo se sou filha de Hades. Seria bem útil se meus poderes resolvessem despertar agora.

- É ela Ravena! - disse Charlie.

Nós corremos até ela, que parecia aterrorizada.

- Isso é um caos! Salvem o Acampamento! Estou levando os campistas novos, machucados e desacordados junto com os sátiros para o salão principal!

- Obrigada Annie. - eu disse.

Apunhalei minha espada com garra e avistei um minotauro cercando Noah e prestes a matá-lo. Pulei nas costas do monstro e enterrei minha espada em suas costas. Ele virou pó na mesmíssima hora.

- Valeu! - gritou Noah que logo se ocupou com um outro monstro horrendo.

Eu corria para ajudar Charlie mas um minotauro de três metros apareceu na minha frente. Ele correu na minha direção mas eu dei uma cambalhota para o lado. Então ele mirou seu chifre em mim e correu de novo mas dessa vez eu não desviei. Ele me atirou para longe perto de umas rochas, mas por sorte eu caí na grama. Meus ossos pareciam ter se esmagado. Fiquei meio tonta e quando minha visão foi desembaçando eu vi que ele se preparava para fazer o grand-finalle. Já era. Ele começou a correr, então eu olhei para umas rochas e ergui a mão. A rocha se moveu e bateu no estômago do monstro. Deve ter doído demais, já que ele havia caido no chão e estava sangrando dourado. Era a minha chance, corri até ele que tentava se livrar da rocha que o prendia no solo.

- Por Hades! - gritei enquanto pulava com a minha espada brandida e felizmente eu havia o decepado.

- Perdeu a cabeça, chifrudão! - comemorei. Mas não havia muito tempo pra isso.

Vi de relance Nicholas empunhalando sua lança e Annie fazendo uma rasteira em uma empousa. Vi meios-sangue lutando, recuando, e Quíron cavalgava brandindo sua espada e matando vários que viravam pó rapidamente. Ele vinha em minha direção mas eu estava um pouco ocupada com três minotauros pesados e gigantes. Escutei o vento de seu rápido cavalgar zunindo no meu ouvido. Ele pegou duas espadas e gritou:

- Corra para o seu chalé!

- Não! Eu quero te ajudar! - gritei.

Então escutei outro zunido, era Dianna:

- Vá! Deixe comigo! Eu o ajudo!

- Ravena, a vitrola do seu chalé tem uma gaveta secreta! Diga em 'Revele- se ao elmo, seu aliado, da arma sagrada o seu legado' - ele dizia isso com esforço enquanto lutava juntamente a Dianna - AGORA!

Corri o mais que pude. Vi meu campistas feridos, alguns desacordados. O tremor em meu olhar era enorme. Eu via o único lugar que eu me sentia em casa completamente destruído. Senti as lagrimas correndo no rosto, mas não ousei em parar. Passei o pavilhão e cheguei aos chalés. Entrei no de Hades, cujo aspecto era sombrio mas de algum jeito acolhedor. Abri a porta, avistei Flecther acordado. Seus olhinhos amarelos fixos em mim. E corri depressa para a estante aonde a vitrola se encontrava acima. Minhas mãos tremiam ao jogar minha mecha de cabelo para o lado do rosto. 'Meus amigos não serão mortos, o Acampamento não vai ser destruído' era o que eu pensava de olhos fechados, e disse:

- Revele-se ao elmo, seu aliado, da arma sagrada o seu legado. 

Neste momento, Fletcher se aproximou de mim e o gato olhou mais fundo em meus olhos. Havia uma chave em sua coleira e Fletcher parecia muito mais que apenas um gatinho. Peguei a chave em sua coleira. Quando fui ver a vitrola ela havia se tornado uma mala e com uma fechadura que tinha o formato da chave. Abri-a e vi então a seguinte cena: Duas pistolas prateadas. Balas de vários pesos e cores. Uma luva de couro. Uma adaga dourada. Um bilhete. O bilhete tinha uma aparência amarelada e antiga. E dizia a seguinte mensagem:

"Esse é o seu destino. Tudo será revelado no momento certo. Basta esperar."

- Ah explicou tudo! -ironizei.

Analisei o papel e vi que não tinha remetente, mas no verso do bilhete havia uma pequena caligrafia que dizia:

" Chame-o Gallux. Mas apenas em ambientes abertos."

O gato olhou para mim e saiu do chalé, pois a porta eu havia deixado aberta na correria. Saí e vi que ele estava paradinho, sentado em frente ao chalé mas penetrava em meus olhos como se falasse para eu o chamar de Callux.

- Gallux. - eu sussurrei.

O gato miou mas aos poucos o miado virou um rugido e diante de meus olhos o gato passou por uma metamorfose e se transformou em uma pantera.

- Caramba! Calma aí ferinha!

Mas Gallux fez um movimento como se estivesse se curvando e olhou e escutei em minha mente uma voz arrastada e misteriosa que dizia, " Um jeito mais prático e incrívelmente fascinante não é? Gallux às ordens da cria de Hades. Guerreira da Escuridão.
Acho que Gallux estava a uns cem quilômetros por hora. O vento batia nos meus olhos que eu não pude ver nada, apenas uma corrida impressão do lago que passamos perto. A batalha estava difícil. Gallux havia parado. "Acho melhor usar as pistolas. Temos muita sujeira pra limpar" ouvi sua voz em minha mente e vi Gallux dando um bote em uma Dracaenae e depois jogando suas patas para o alto na tentativa de arranhar seus rosto com suas garras douradas. Gallux tinha uma pele estranha e tinha uma cor absolutamente escura. Apenas seus olhos extremamente amarelos e afelinados eram o destaque. 
Peguei as pistolas que estavam carregadas com balas de ferro estígio e bronze celestial e agi. Comecei a correr e atirar enquanto suava. Os monstros eram realmente chatos para morrerem mas instantaneamente viravam pó dourado.
Nicholas veio na minha direção desviando dos monstros e disse: 

- Os centauros vão ajudar! Quíron quer que demos o fora daqui agora! Os monstros querem os campistas da profecia!
- Eu não vou deixar o Acampamento assim!
- Vai sim! - e puxou minha mão correndo em direção a uns arbustos aonde se encontravam Charlie, Plínius, Annie, Noah, Rupert e Rachel. Charlie estava com um corte profundo na perna e Rupert a medicava. Noah segurava a sua mão. Todos estavam chamuscados, sujos e desajeitados mas ainda com as roupas do Baile só que rasgadas. 
- Ah meus deuses! Finalmente Ravena! - murmurou Annie.


- Estivemos procurando por você faz horas! - disse Noah.


- Aconteceram muitas coisas pessoal, não explicarei agora

pois temos que ir. - eu disse

- Seria bem legal se soubessemos aonde! - disse Plínius.

Estávamos discutindo sobre nosso breve destino. Charlotte estava muito machucada, mais que todos. Então escutamos os passos de Dianna se aproximando.

- Gente Quíron me deu esse mapa aqui... Oh Charlie! - ela se assustou.

- Eu estou bem, só um pouco fraca. - ela disse com uma voz cambaleante.

- Você vai descansar. Não vai fazer esforços. - disse Noah.

- Tome esta ambrosia,vou botar um pouco de néctar nessa ferida animal. - disse Rupert.


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