As Crônicas Do Oráculo - O Filho De Gaia escrita por NathaliaMarianaCaio


Capítulo 11
Capítulo 11 - A Véspera


Notas iniciais do capítulo

Escrito por: Vitor Santos.
Narrador personagem: Nicholas.



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Nas histórias, os treinamentos dos heróis eram fáceis. Não mesmo. Declan era um bom professor mas eu não sei pegar em uma espada. O mais impressionante é que o fato dele ser cego quase que o tornava melhor. Como com um dom. Charlie estava tentando passar pelos obstáculos junto com Ravena, já Rupert e Noah, estava batalhando com uma espada e um escudo. Annie estava aprendendo a pegar em uma lança com Declan. E eu estava com Dianna e Plínius, aprendendo tudo:

– Nicholas, você tem que se concentrar. Estratégia para derrubar o oponente é o mais importante. - disse Dianna.

– Não, você tem que ir para o ataque, sem pensar. Apenas tem que mutilar. - rosnou Plínius (Dianna lançou-lhe um olhar horrível).

– Cara, vocês são professores péssimos - falei, me afastei e fui escolher uma outra arma.

Aquela manhã estava divertida. Ravena estava sendo surpreendente com a espada, ganhou de Declan uma vez, mas perdeu duas e conseguia desarmar Noah facilmente. Annie estava muito boa com as lanças, me ganhou duas vezes. Eu estava tentando passar pelos obstáculos mas nunca conseguia. Rupert, estava com seus sapatos de asas voando por todo o salão e acabando com uns alvos. Plínius transformou o boneco romano de madeira em pó. Desculpe Pan. Dianna estava lutando contra Declan, pra falar a verdade os dois eram ótimos, lutando parecia que sua beleza multiplicava. A hora estava passando rápida e eu não tinha um par pro baile. Eu fui andando até Dianna, que estava com uma lança na mão. Toquei no ombro dela e quase fui morto.

– Nicholas! Desculpe-me! - disse Dianna.

– V-você poderia ir comigo ao baile? - perguntei assustado lembrando-me do que Ravena disse para convidá-la logo.

– Ah, é claro - disse Dianna abrindo um sorriso - Na frente do meu chalé ás seis e quarenta?

– Certo. - Falei e me afastei da garota.

Já estava tarde e Rupert estava falando que estava morrendo de fome. Ravena estava muito cansada e Noah estava dormindo no chão. Dianna estava lendo um livro de história e Annie estava deitada no meu ombro. De repente a porta se abre, uma mulher ruiva de cabelos curtos com uma armadura de prata e uma lança elétrica.

– Mas que preguiçosos! - Gritou a mulher.

– Zibbis ? - Perguntou Declan. - Ah eu conheço essa voz!

– É sou eu - disse a mulher.

– Quer me ajudar ? - perguntou Declan.

– Quero todos os garotos fazendo abdominais e as meninas escalando agora! - Gritou Zibbis.

Eu estava realmente cansado e estava todo ensopado de suor. Os pés das garotas estavam vermelhos e Rupert só faltava dormir no chão. Plínius e Noah, eram os melhores mas estavam quase indo para o Reino Hades.

– Pronto! Feito, boas festas ! - gritou Zibbis, liberando todos nós.

Quando saíamos com Declan ele disse:

– Relaxem, ela é meio irritadinha. O passado dela nunca é mencionado perto dela. A long story. - ele tossiu, saiu de perto de nós em direção a Zibbis.

Cada um foi pro seu chalé descansar. O par de chalés à cabeceira do campo, números 1 e 2, pareciam mausoléus casadinhos, grandes caixas de mármore branco com colunas pesadas na frente. O chalé 1 era o maior e mais magnífico dos doze. As portas de bronze polido cintilavam como um holograma, de tal modo que, vistas de ângulos diferentes, raios pareciam atravessá-las. O chalé 2 era de certo modo mais gracioso, com colunas mais finas encimadas com romãs e flores. As paredes eram entalhadas com imagens de pavões. Resolvi entrar no chalé da minha mãe, já que queria lembrar um pouco dela. É grande e feito de mármore branco, ornamentado com delicadas colucas, encimadas por romãs e flores. As paredes são entalhadas com desenhos de pavões. Típico da minha mãe, ela adora pavões. Fui para o meu chalé o chalé 1, dentro do Chalé existe uma enorme estátua do Deus Zeus, apontando o raio para a parede de mármore. Suas camas são dobráveis e o teto em forma de domo é decorado por um mosaico azul e branco com um céu nublado. Trovões soava no Chalé e revestimentos dourados e fios iluminavam-no como se fossem raios. Eu vira uma caixa dourada em cima da minha cama, um presente dourado. Havia escrito "Para: Nicholas de: Mãe, Aproveite o Baile, querido". Fiquei animado, abri a pequena caixa e peguei o terno e os sapatos pretos. Fui experimentar o presente já que o Baile é amanhã.


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