Mágica Nerfal escrita por Robert Julliander


Capítulo 31
Capitulo Bônus — Maldição da meia noite


Notas iniciais do capítulo

SIM... Um cap bônus...
Um pouquinho das perolas de Mágica Nerfal KKKKK...
mas mesmo assim espero que gostem ;)



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Depois que se passou o clima chato, com meu corte, onde o Jhon mesmo depois de colocar o curativo, invocou uma leve magia de cura e nem dor eu estar sentindo mais. Eu e a D. já tínhamos tomado todas, eu estava rindo o tempo todo e a Dani nem se fala.

— Ei, barman — Dani fala pendendo para os lados, se encostando no balcão para não cair — Mais uma, uma dose disso que eu tô bebendo!

— Isso se chama, maldição da meia noite! — jhon fala balançando a cabeça, como se pensasse, eu mereço essa louca aqui.

— Então faz logo isso cara e me amaldiçoa! — Eu e ela começamos a rir. Não sabe ela que ele é bem capaz de fazer isso de verdade, na verdade por isso que eu rir.

— Foi você que criou essa bebida? — Perguntei. Ao que me parece eu não tão bêbado assim, acho que ser bruxo, a mana mágica no meu sangue, deve neutralizar um pouco com a droga do efeito do álcool.

— Sim! Por isso ela tem brilha! As pessoas acham que é algum tipo de produto especial! — Ele falou rindo.

— Quando na verdade é magia! — Ri junto.

— Do que vocês estão falando? — D. pergunta, o cabelo dela estava uma bagunça. — Magia? Falaram de magia? Vocês são bruxinhos... — Ela começou a rir de um jeito bêbada. — Vocês brilham quando estão no sol?

— Isso é um vampiro do crepúsculo sua maluca! — Debochei, tentando endireitar ela na cadeira.

— Esquece o que te falei, ela sóbria é chata e bêbada é insuportável! — Mines crises de risos tomaram conta do balcão, já era um pouco mais de meia noite e ainda estávamos bebendo.

— O bar sempre fica cheio assim a esta hora? — Perguntei.

— Quase sempre, começa a esvaziar de duas, três da manhã! — Ele brincou, enquanto misturava mais uma bebida para algum outro cliente.

— Que se dane! — Dani levantou, tombando.

— O que você vai fazer maluca? — A segui. Ela foi até a máquina de músicas e ligou, colocando uma música bem sexy, mas eu não estava reconhecendo a música. — Que música é essa Dani?

— Sexx Dreams! — Ela baforou em mim, só tinha cheiro de álcool. Então levantou as mãos e rebolou com a batida da música, se virou e falou. — É da Gaga querido, novo álbum! — A música estava muito alta, Dani foi até a parte das sinucas e falou algo que não consegui ouvir, nos ouvidos de alguns jogadores do corvo azul. Então dois deles a ajudaram a subir na mesa verde de sinuca.

D. fez uma dança sensual enquanto cantava. Ela estava muito linda, apesar de muito vadia, todos paravam para ver sua performance louca. Mas eu só conseguia sorrir. O modo que ela se abaixava, encarava as pessoas, era muito erótico.

Depois de sua incrível performance, pagamos a conta e saímos do Lua cheia, estava tarde e tínhamos mesmo que ir pra casa.

— Hey gata! Gostei da sua dança lé dentro, não quer rebolar sentada no meu colo piranha! — Fala um cara que nunca vi na vida, segurando o braço dela, já estávamos a alguns quarteirões longe do Lua Cheia.

— Sai cara tá me seguindo? — Ela gritou.

— Solta ela imbecil! — Reclamei.

— Qual é seu merda, você não vai comer, tem quem coma! — Serio que ele disse isso?

— Do que você me chamou? — Juro que meu sangue ferveu na mesma hora.

— De merda, por que? — Mas uns quatro caras apareceram, saindo por de trás de um prédio. Provavelmente amigos dele.

— Rick, eles não estão brincando! — D. disse de um jeito bêbada retardada. Olhei pra ela, e revirei os olhos.

— Ok solta ela agora! — Gritei. As mãos dele se desprendeu dela rapidamente.

— Cara que merda foi essa? — Encarei ele com raiva.

— Isso não é nem metade do que posso fazer com você! — Deixei meus olhos brancos.

— Qual é cara, você é louco? — Ele e os outros saíram correndo.

— O que você fez Erick? Você mostrou seu poder de fada pra ele? — Dani falou tonta.

— Aff, poder de fada? Vai se danar sua vadia bêbada! — Rimos muito e seguimos caminho.

Estava frio e começara a descarregar algumas gotas geladas de chuva em nossas cabeças. Apressamos nossos passos, mas antes que pudéssemos entrar em casa, a chuva nos pegou na metade do caminho. D. começou a dançar na chuva, rodopiando e girando, rindo, e sim, esse seria um dos dias que jamais sairiam de minha mente. Porque estou feliz apesar de tudo. Finalmente um dia que eu seja um pouco do Erick normal, ok, ok, uma noite.

Corri para dançar com a D. no meio da chuva, dávamos gargalhadas como dois malucos. Até que pintou, meio que um clima.

— É aqui que a gente se beija? — Falei olhando aqueles olhos tontos de bêbada maluca.

— Beijo na chuva é clichê, e eu quero beijar o Robert Partson, ele brilha na chuva! — Ela me dá um tapinha e saio do nosso abraço.

— Nossa sei que você ama Crepúsculo, mas bêbada você não sabe de nada! Maluca! — Chegamos em casa e caímos na cama, sim molhados mesmo, sim talvez fiquemos gripados, ou pegaremos uma pneumonia. Sim provavelmente acordaremos com ressaca e SIM estou feliz, muito feliz.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capitulo ;P