Mágica Nerfal escrita por Robert Julliander


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Então começando Hoje oficialmente a maratona de Mágica Nerfal...
Onde em janeiro terminaremos juntos essa FIC *-*
aliás as ideias para Segredos da noite fervem na minha mente.
Espero que gostem do capitulo, quero agradecer atenciosamente
A Assacinadarosabranca pela recomendações hiper legal que ela fez *-* (OBRIGADO)
E aos meus outros leitores que ainda bem que não pararam de ler
OBRIGADO A TODOS *-*



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— Fala Lexa! — Jhon exige ansioso.

— Dá pra você maneirar seus tons e palavras comigo? — Lexa fala irritada. Olhei para os dois e acho que está rolando uma breve tensão entre eles.

— OK, vocês poderiam se amar menos? Sorri ironicamente.

Desculpa! — Pediram ao mesmo tempo.

Como eu ia dizendo, — Alexa abre a página do livro onde se via a figura de um anel. Era um anel com uma pérola e uma fina circunferência de aço azulado e de aparência reluzente. O desenho era feito a mão, mas era bem preciso. — O anel sanguessuga!

— O anel o que? — Questiona Jhon.

— Sanguessuga! — Ela nos olhou e riu pois eu e o Jhonatan parecíamos assustados. Um anel que se chame anel sanguessuga não parece lá uma das melhores coisas para se usar, em sua própria mãe. — Qual é gente! Vocês são muito medrosos! — Ela endireitou a página e seguiu lendo, acompanhada por seu dedo indicador, o com a marca bruxa. — O anel sanguessuga caracterizado por sugar determinadas doenças do corpo que possui a enfermidade! — Ela ajeita sua alva franja, misturando com seus cabelos castanhos e os posicionando atrás de sua orelha, no entanto ela continua sua leitura. — A quase mil e quinhentos anos atrás, foi criado um artefato, uma joia, ela foi criada e ensinada por uma Deusa mística... — Ela interrompe sua narrativa para explicar melhor, aparentemente Lexa é muito boa em história da bruxaria — Provavelmente essa Deusa mística fora uma bruxa esperta. Nos tempos antigos, muitos bruxos se intitulavam como santos ou deuses, para não serem classificados como filhos do mal e serem queimados em fogueiras ou caçados!

— Bem interessante! — Falei surpreso por seu conhecimento, eu amo história de verdade, mas Lexa parece que passou a vida se especializando apenas nisso, e é admirável. Talvez ter um ancião como avô despertou esse tipo de interesse nela.

Então ela continuou a ler sobre o misterioso anel.

— É, muito interessante mesmo né? — Ela sorriu, como se de repente tivessem ligado um holofote sobre ela e este fosse seu momento.

— Rum!!! Rum!!! — Jhon pigarreou, fazendo menção para que ela continuasse a leitura sobre a joia. Ela o olhou meio de lado irritada e assim fez.

— O precioso acessório mágico sugava todas as impurezas do ser que o obtivesse, fazendo com que as enfermidades, doenças e pragas que estivesse no corpo desaparecesse! — Ela riu enquanto lia, nos olhou e disse — Tem que ser isso, é perfeito, ele come as doenças!

— Eu não sei não! Parece fácil demais! — Reclama Jhonatan incrédulo.

— Qual o preço que se tem que pagar? — Perguntei. — Toda magia tem um preço certo?

— Aqui ele não diz o preço! — Lexa responde.

— Como? — Eu e Jhonatan questionamos juntos.

— Sério vejam! — Alexa nos mostra o livro. — Gente talvez não tenha um preço pois é quase impossível de ser feito e tem mais, precisa de sangue para fazer a magia! O preço pode ser o sangue que nem se usa em magias negras!

— Você pode estar certa, mas se tiver de fato um preço? — Jhon resmunga pensativo.

— Se tiver ou não só saberemos de um jeito! — Ela suspirou.

— Fazendo! — Terminei sua frase. Eles me olharam juntos. — É isso, tem que ser! Não temos muito tempo!

— Você tem certeza? — Ele me pergunta.

— É Erick talvez tenha outro jeito! — Lex tenta argumentar.

— Não! Já procuramos em tudo, tem que ser esse! Vocês dizem que sou poderoso certo? Com o nível de poder que as trevas tem, assim como todos falam essa, — segurei o livro em mãos — essa coisa tem que funcionar!

— Ok se você diz! — Jhon sorri ainda relutante. — Do que vamos precisar?

— Não será nada fácil, como disse a vocês, esse artefato foi criado a mil e quinhentos anos atrás! — Lexa fala admirada, por um lado até entendo ela, vamos recriar uma relíquia, para alguém que ama história isso pode ser revigorante. — Ingredientes para criar o anel sanguessuga, uma pérola negra! Essa é fácil gente, minha mãe deixou muitas joias e ela tem um colar com muitas pérolas dessa! — Lexa reluziu por estar contribuindo. — Uma sanguessuga viva, ai gente que nojo! — Eu e Jhonatan sorrimos com a cara de nojo dela. — Um fio de cristâneo em metal!

— Cristâneo em metal? — Perguntei.

— É, você ainda terá sua aula de alquimia! — Jhon quase cuspiu sua sabedoria em mim. — É pó de cristâneo branco, misturado com metal, assim que o metal ainda estiver quente! Pra virar um fio mágico começa os cálculos e símbolos de alquimia!

— Então presumo que este fique por sua conta? — Falei debochado.

— Acho justo, já que eu não posso usar magia e você é tão inteligente com alquimia! — Lexa acompanhou o deboche com maestria.

— Ok faço sem problemas! — Jhonatan sorriu sarcástico.

— Continuando... — Lex nos chamou atenção. — Sangue de bruxo, sangue de humano e sangue animal!

— Tudo isso, que anelzinho sanguinário! — Brinquei.

— Por isso o nome meu bem! — Lexa diz. — O problema não é o sangue bruxo ou o animal, é...

— O sangue humano! — Jhon tira as palavras da boca da garota. — Podemos hipnotizar alguém! — Ele sugere.

— Não! Não quero ter que machucar ninguém, isso não parece certo! — Reclamei.

— Erick, você quer salvar sua mãe ou não? — Jhon falou e abaixei a cabeça.

— Óbvio que quero curar minha mãe, mas machucar outros pra fazer isso é bem injusto! As outras pessoas não tem culpa disso! — Lamentei.

— Não se preocupa Rick! — Lexa tenta me acalmar. — Podemos curar a pessoa ela nunca vai nem perceber que se machucou!

— Ok, ok mas isso... Não parece certo! — Eu sei, é errado precisar que alguém se machuque para meu bem, ou o bem de meus familiares, mas, é a minha mãe. Por dentro eu mataria por ela e eu sei que faria isso. — Vamos fazer! — Falei em meio a um suspiro falsamente infeliz.

— E pra finalizar o item que torna nosso anel impossível de ser concretizado, o símbolo mágico da lua negra, riscado no centro de um carvalho pela adaga de Jade! — Fala Alexa desaminada.

— Pera a adaga de Jade? — Perguntei, mas não deixei que respondessem. — Temos ela no museu de Jacob Nerfal!

— Você tá entendendo a que ponto vamos chegar Erick? — Pergunta Lexa. — Sim é uma pergunta retórica! Roubar um museu é um crime e dos graves, fora que, basicamente os donos reais do museu meu querido, são bruxos!

— É Lexa, mas é um risco que teremos que correr! — Jhon responde por mim. — Temos que bolar um grande plano, você é inteligente, tem cartões que te dão acessos e nós podemos te dar apoio! — Ele riu irônico.

Lexa parecia receosa mas em fim comentou.

— É eu só posso tá muito louca, ou tá numa vibe drogue! Em fim estou dentro! — Ela coloca sua mão para frente, para simbolizar o trabalho em equipe, coloco a minha por cima da dela e em seguida Jhon.

— Ok mas o que é o símbolo mágico da lua negra? — Perguntei.

— Depois eu te mostro, tá ficando tarde! — Jhonatan fala olhando para a escuridão lá fora, saímos da cabana e quase não dava pra ver nada. Jhon tava apressado pro trabalho saiu voando com a moto, então peguei uma carona no belíssimo carro da Lexa.

— Você parece tensa! — Comentei.

— É, lá em casa as coisas não estão boas! — lamentou ela.

— Por que? Seu avô ainda quer descobrir o que fazemos? — por um instante sorri. Como um velho e poderoso bruxo ancião, não saberia o que simples mentores e casulos estão aprontando? É engraçado.

— Nem é só isso! — Ela acelerou um pouco demais. — Meu avô me apresentou uma prima que eu nem sabia que existia! Uma tal de Sabrina!

— Pera, Sabrina?

— Sim, por que? Você a conhece? — Ela desacelerou um pouco o carro.

— Um pouco! Ela está estudando na John Nerfal! Hoje ela lanchou comigo e o Jhonatan no refeitório da escola! — No entanto vi ela apertando forte o volante como se estivesse com raiva. — o que? O que tem de errado com ela?

— Ela é minha prima! — Me assustei — Sim Erick, ela é minha prima, mas eu não sabia da existência dela até pouco! Eu não sabia que ela iria estudar na mesma escola que você! Cuidado com ela, por enquanto o que posso dizer é que ela e vovô são muito amigos!

— Pode deixar! — Respondi lembrando o jeito que ela ouvia nossa conversa, com o Williams.

*-- Sabrina --*

— Por onde andou minha cara? — Parei de andar no mesmo segundo que ouvi sua ríspida voz de repreensão. Um arrepio cortante, subiu alisando como uma lâmina afiada em minha espinha dorsal, ele estava furioso, pude sentir.

— Estava fazendo o que me ordenou! — Falei abaixando a cabeça. Estávamos na sala, onde tem um tapete felpudo branco, e cabeças de animais empalhadas nas paredes. Ele estava no balcão preparando sua dose diária de uísque.

— E o que descobriu? — Ele perguntou despejando a bebida no copo.

— Não muito! — Ele nunca quer ouvir um fracasso, ou falha. Sempre quer que seus planos procedam de certa forma. Mas infelizmente já descobri tudo. O que Erick, o tal Jhonatan e a neta chata de Kefrer realmente estão aprontando, é o fim do meu Allan. Se o Kefrer descobrir que, Allan é um bellator tenebrae, achará um jeito de fazê-lo seu escravo e não posso permitir isso.

— Quer dizer que você sai cedo, volta muito mais tarde do que deveria, para chegar na minha cara e dizer que não sabe de nada? — Ainda de cabeça baixa assenti, um suspiro gelado passou queimando meu pulmão.

Então ouvi um estalar de dedos e ele aparece em minha frente, em meio a uma fumaça azul densa e escura. Como ainda estava olhando para baixo a única coisa que realmente pude ver, foi seu copo com o liquido alcoólico, em uma de suas mãos enrugadas.

— Olhe para mim querida! — Levantei a cabeça e ele não parecia bravo. Mas uma coisa que aprendi convivendo tanto tempo com ele foi, as aparências enganam. Engoli em seco enquanto ele andava em direção a escada. — Venha, me siga!

Assim fiz, subimos as escadas até chegarmos a um dos luxuosos corredores, cheios de quadros e molduras caríssimas da casa. Ele abriu uma porta e fez menção para que eu entrasse primeiro. Era o quarto dele, odeio esse lugar. As cortinas são pretas, o forro da gigante cama também, as paredes são vermelhas como se fossem pintadas com sangue. Fora a sensação estranha que sentia ao entra ali, como se muitas pessoas gritassem pedindo ajuda, com choros e gemidos desagradáveis. Seu quarto não tinha lâmpadas, tudo era iluminado com velas pretas, que estavam pregadas nos tetos de cabeça para baixo. Não, não pingava a cera quente em quem estivesse embaixo, por causa de algum feitiço. Fiquei parada no meio apenas ouvindo o que ele tinha a dizer.

— Vou perguntar só mais uma vez, minha cara Sabrina Liver! — Ele fechou a porta, colocou o copo com a bebida num dos escuros criados mudos e questionou. — Descobriu alguma coisa?

Senti, sempre que ele duvida de alguma coisa de verdade e eu minto para ele, sinto como se milhares de agulhas perfurassem cada centímetro de meu corpo. Agora elas ainda pareciam só encostar, mas suportar dependeria de minha resposta para ele.

— Sim, descobrir algo! — As agulhas invisíveis pareceram se afastar. Suspirei tensa enquanto ele abriu um sorriso e se aproximou.

— Pode falar meu pequeno pássaro negro! — Falou alisando minha face, com as costas de sua mão. Virei um pouco meu rosto, tirando daquelas mãos imundas dele.

— Sua neta e os amiguinhos dela, escondem um bellator tenebrae! — Seus olhos aumentaram, parecendo surpreso.

— Onde eles escondem? Como isso é possível?

— Não sei responder ainda, mas foi o que consegui descobrir! — Ele ficou um pouco pensativo, mas tudo trata dele confiar em mim, se ele desconfiar e eu mentir, sentirei as agulhar e terei que contar absolutamente tudo.

É uma regra especifica fazer com que um sobrenatural seja escravo de outro, primeiro você precisa pegar o poder desse ser para você mesmo, depois o dominá-lo com seu próprio poder, em seguida, o escravo não poderá dizer para ninguém quem é seu mestre, ou poderá morrer. Se ele mentir e seu dono imaginar, que ele está mentindo, uma sensação dolorosa passará por todo seu corpo. Pensei em contar quem era meu dono várias vezes, mas aí se eu morresse não teria a chance de me vingar. Que é o verdadeiro motivo de eu ainda estar aqui de pé, vingança.

Olhar o sorriso satisfeito dele por esta informação me enchia de raiva, eu odeio ele com todas as minhas forças. Ele virou o seu copo com uísque e se virou, vindo em minha direção, mais uma vez.

— Muito bem, muito bem! Minha bela garota! — Ele deu um sorriso amarelo. — Pode deitar na cama agora!

— Não! Por favor! Não! — Implorei, eu não aguentaria aquilo mais uma vez. Era humilhante, infeliz, infortunado de mais. As lágrimas desgostosas desceram geladas de meus olhos. Ele sorriu malicioso e me mostrou a cama, a olhando e apontando com a mão. Eu estava em choque, sempre que isso acontecia eu tentava me desligar, imaginar outras coisas, outros lugares, outras pessoas. Fechei os olhos e saberia que essa seria uma das muitas noites desagradáveis que tive, nesses longos anos de minha existência desgraçada.

*--Bar Lua cheia--*

Chegando no Lua cheia onde literalmente é a primeira vez que realmente vou, avisto logo os belos e dourados cabelos da Dani, sentadinha no balcão. Ela tomava alguma bebida de tom verde vibrante e tinha um guarda-chuvinha.

— Boa noite! — Apareci em sua frente.

— Oi Rick! — D sorriu, nos abraçamos e sentei ao seu lado. Aqui estava mesmo cheio e é um lugar bem, como posso dizer, incomum.

Várias mesas espalhadas pelo gigante estabelecimento. Mais para trás, tem quatro mesas de sinuca, uma de totó e quase todas as paredes tinham um alvo para jogar dardos. Fora o karaokê, que agora estava desligado, provavelmente porque tinha música ao vivo. Eles estavam tocando Jazz, acho legal apesar de não conhecer muito esse estilo musical em si. O público era bem óbvio, fora os amantes de Jazz que vieram para escutar a banda tocando, tinham os caras do corvo azul, — time da escola — as garotas líderes de torcida, cada uma agarrada com seu gorila jogador de futebol, — Sério alguns são tipo gigantes e nem imagino esses caras em algum tipo de briga, eles esmagariam qualquer um — e alguns caras fracassados, que vem se lamentar da vida bebendo.

— Essa bebida é por conta da casa!

— Não pedimos... — D. reclamou, até vermos quem estava nos servindo.

— Jhon? Você trabalha aqui? — Perguntei.

— Pois é! — Ele riu, enxugando um copo de vidro. — Sou Barman daqui, o dono é meu tio! — Ele apontou para um cara sentado no caixa, entregando fichas de sinuca para um dos jogadores.

— Ok, mas vai ficar aqui encarando a gente ou vai atender as outras pessoas? — fala Dani ríspida.

— Por isso fiz sua bebida mais forte, — ele riu desaforado — talvez bêbada você seja legal, porque sinceramente, sóbria você é um saco! — Ele saiu antes que Dani pudesse rebater.

— Ai que idiota! — Ela resmungou.

— Deixa ele pra lá! Como você tá? — Perguntei, dando uma golada na bebida que foi me entregue, fiz uma careta porque, o gosto do álcool estava horrível. Sim, não tenho costume de beber, tipo, nada mesmo, nada ao menos que tenha álcool.

— Você é fraco sabia? — D. soltou uma gargalhada — Não se preocupe, vamos beber bastante hoje!

— Presta atenção somos de menor! — Reclamei baixinho. Ela fez uma careta séria, que me lembrou da carteira de identidades falsas que temos desde quando tínhamos quinze anos de idade, ou seja ano passado. — Ok, não me enrole, como você está? Não conseguimos falar depois que o Ruan se foi!

— É, que você deveria ter ido! — Lá vem sermão.

— Ok, não me lembre disso, ele não quer atender o telefone! Por que? — Perguntei.

— Talvez não tenha sinal lá, acontece! — D. abriu sua bolsa. — Você sabe que estou trabalhando, com o baile das rosas né?

— Sim, é um dos bailes mais lindo que existe na escola de John Nerfal! — Alegrei ao lembrar do ano passado. Onde os mais velhos fizeram uma bela valsa. Eu a D, e o Ruan, fomos só por ir, mas ano passado foi mesmo lindo.

— Sim e vou concorrer a primeira princesa! — Ela radiou alegria.

— Com certeza você vai ganhar! — fui sincero com o que disse.

— Obrigada! — Ela ficou sem graça. Não sei o que a fez mudar de ideia mas ela desistiu de tirar o que fosse da bolsa.

— O que tem ai? — Me inclinei para olhar por dentro.

— Ah não é nada, esquece!

— Qual é D. pra que esse mistério? — Sorri. Ela me olhou sorridente.

— Ok, te mostro! — Então ela tirou uma linda e delicada rosa de sua bolsa. — É minha inspiração, para decorar o baile! — Ela me entregou.

— É mesmo muito linda! — Elogiei. Daniella de repente pareceu apressada.

— É melhor eu guardá-la, para não machucar sabe? — E puxou a rosa da minha mão.

— Ai! — Sem querer a D. me cortou com alguns espinhos, saiu um pouco de sangue, derramando algumas gotas no balcão.

— Ai Rick desculpa! — Pode parecer que estou ficando meio louco, mas, a impressão que tive, é que a D. encarou mais o meu sangue no balcão, do que o meu próprio machucado. É, estou ficando maluco, que ideia imbecil, até sorri internamente.

— Você está bem? — Jhon perguntou.

— Acho que sim! — Respondi escondendo minha mão ferida com a outra.

— Toma aqui esses guardanapos! — Ele me ajudou.

— Pode deixar eu jogo os guardanapos no lixo! — Fala D.

— Ah não precisa assassina de mãos — Jhonatan faz a piada, eu e ele sorrimos, mas a D. parecia tensa. — Tem um lixeiro aqui! — Ele aponta pra baixo e pega embaixo do balcão uma caixa vermelha — Toma Erick! — Jhon me entrega uns curativos, e logo depois jogou os guardanapos sujos de sangue no lixo.

— Ok, eu só queria ajudar! Desculpa Rick, sério, não sei onde estava com a cabeça! — Ela pede preocupada.

— Há há!!! fica tranquila, nem tá doendo tanto! — Sorri.


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Notas finais do capítulo

D. maluquete kkkkk...
Espero que tenham gostado...
E as coisas nem começaram de verdade.
Muitos mistérios para desvendar.