My Angel... escrita por Muggle Princess


Capítulo 3
Minha mais nova colega de quarto.


Notas iniciais do capítulo

Olá,povo! Sim, eu não morri,e espero que tenha alguém acompanhando essa Fanfic... Sei que posso ter demorado um pouco para alguns,mas lembrem-se que eu só posso mexer no netbook nos finais de semana e comecei a escrever o capítulo de manhã pra conseguir postar a noite, então só vou conseguir postar uma vez por semana no mínimo,ok?



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–... Catherine Jones.

– Presente! – disse no maior tédio.

– Ótimo! Agora que estão todos aqui, podemos começar a apresentação da nossa torre. Me sigam.

Nosso grupo seguiu o monitor... E que monitor! Não acho que já tenha mencionado isso com vocês porque não conseguia ver o rosto do gato direito, mas ele é lindo! Tem cabelos pretos arrumados em um pequeno topete na ponta, pele branca e olhos azuis, aparentava ter uns 16 anos, mais ou menos. Meu pai do céu, quem é aquele deus grego?!?

– Aqui à direita poderão ver os dormitórios femininos, e logo à esquerda, os dormitórios masculinos, alguma pergunta? – disse o lindo se virando para nós quando a apresentação acabou. Todos nós negamos com a cabeça.

– Tudo bem. Todos vocês devem comparecer no refeitório daqui a meia hora. Suas malas já estão nos dormitórios e eu lhes desejo um ótimo dia. ‘’Pra você também, lindinho. ’’ – Falei mentalmente.

Junto com os outros alunos, eu me dirigi para o meu dormitório e me joguei na cama, já que a minha colega de quarto, uma tal de Samantha, ainda não te chegado. Peguei a minha mochila que estava dentro do armário, tirei meu caderno de poesias, e me pus a escrever algum poema. Eu sempre gostei de escrever. Era como se eu extravasasse tudo o que eu sentia numa folha de papel e em mais lugar nenhum. Também gostava de ler quando estava estressada com a minha mãe. Sou uma cdf desde sempre. Mas é aí que vocês se perguntam: Catherine, se você é uma cdf, porque sua mãe te mandou pra aí? Simples, meus lindos. Para minha mãe, notas baixas são 7.5 em matemática. Ela surtou quando viu meu primeiro sete nessa matéria desgraçada. Então eu vim parar nesse inferno...

– Tá legal, Alex. Eu só vou desfazer as malas e depois a gente conversa, tá? – Entrou no dormitório uma garota conversando no celular – Tudo bem. Eu já entendi. Não vou conversar com nenhum garoto até o café-da-manhã, mas... Tá legal. Não posso nem falar com o Patrick? Mas, Alex! Tá bom. Beijos, depois a gente conversa, lindo. Tchau.

A loira, com aparência de uns 16 anos, não pareceu notar a minha presença (maravilhosa presença, se querem saber). Quando desligou o celular, fechou os olhos e deu um longo e cansado suspiro, largando-o no criado-mudo e se sentou na sua cama.

– Droga, Alex... – pude ouvi-la murmurar baixinho.

– Er...oi? – eu falei meio insegura, até porque a loira não tinha percebido a minha presença até o momento.

Ela levantou de um salto, assustada como se tivesse acabado de ouvir uma assombração. Mas depois se acalmou um pouco e percebeu quem eu era.

– Oi... Você é a aluna nova, certo? – Ela tirou alguns papéis meio desorganizados da bolsa e começou a folheá-los, como quem procura alguma coisa. De repente ela levanta a cabeça para mim – Catherine Evans Jones?

– Ahn... Sim. Sou eu mesma. E você deve ser a colega de quarto que ainda não se apresentou.

– Nossa, que descuido o meu! Sou Samantha Johnson, mas meus amigos me chamam de Samy – Ela deu um daqueles sorrisos tipo oi!-tenho-trinta-e-dois-dentes e me estendeu a mão. Eu apertei-a e dei um sorriso meio amarelo. Depois, cada uma se sentou em sua cama. Eu com meu caderno, e ela organizando um monte de papéis que tinha retirado da bolsa, que começando a fazer anotações, copiar e ler com atenção anormal o que estava escrito em toda aquela papelada, como uma secretária de um consultório médico.

– Então... Você já estuda aqui há quanto tempo, Samantha? – Eu resolvi quebrar o silêncio.

– Bom, eu estudo aqui desde os 11 anos. Sei que pode parecer um pouco esquisito, mas eu prefiro esse lugar a minha própria casa, já que consegui fazer amigos com facilidade, e agora sou monitora auxiliar da torre. E você, Catherine? Já fez amizade com alguém?

– Eu tenho um irmão de 18 anos estudando aqui, na verdade. Só que ele é da Torre Oeste e...

– Torre Oeste? Bem, já era de se esperar, não? A diretora prefere manter seus alunos longe de familiares, para evitar distrações nos estudos. E se ele tem 18 anos e ainda está na escola...

– Ele reprovou. O que faz um monitor auxiliar? – perguntei com uma ponta de dúvida sincera. Pelo que eu pensei, os únicos monitores eram os que nos foram apresentados pela diretora na entrada.

– Um monitor auxiliar ajuda os monitores-chefes a cuidarem da administração dos alunos. Por exemplo, o Alex é o monitor-chefe aqui da Torre Leste e eu ajudo ele cuidando das detenções, chamadas de professores, comunicados de saída, etc. Além de eu também poder ajudar nas rondas e designar quais alunos merecem mais atenção. Os monitores também estudam aqui na escola, então... Bom, eu tenho trabalho em dobro, né? Mas não faz mal. O Alex sempre me ajudou a descarregar o peso quando eu estava muito atolada nos estudos. Ele é um cavalheiro, e... – Ela foi diminuindo o tom até se calar e ficar absurdamente vermelha, mas depois continuou –... E ele também é meu namorado.

Tenho que admitir que fiquei chocada do gatinho do monitor-chefe ser o namorado da Samantha. Eles pareciam mesmo ser perfeitos um para o outro, mas... pelo que entendi quando a Samy estava conversando no celular ao entrar, ele era muito mais ciumento do que parecia... Mas não deixava de ser muito fofo.

– Nossa. Então aquele com que você estava conversando no telefone era seu namorado?

– Bem... O Alex é complicado, sabe? A gente se conheceu quando eu virei monitora auxiliar, e depois de um tempo a gente até ficou algumas vezes, quando ele me pediu em namoro – Ela disse com um sorrisinho bobo na cara e colocou a mão em um colar que só agora eu fora perceber que ela estava usando. O colar era prateado e tinha um diamante vermelho em forma de coração como pingente, deveria ter sido um presente de início de namoro. Nossa! Por mais ciumento que esse Alex pareça, tenho que admitir que ele também parecia muito romântico! – Tenho que admitir que o Alex sempre foi muito fofo, romântico, atencioso e protetor. Nosso namoro já tá durando um ano e, por mais maravilhoso que ele seja, o Alex é muito ciumento!!! Eu não posso nem conversar com nenhum garoto que ele fica todo alterado e ano passado até se meteu numa briga com meu melhor amigo, o Patrick, porque teimava que eu passava mais tempo com ele do que com ele, e... – Tenho que admitir que quando perguntei para a Samantha se o Alex era mesmo o namorado dela, não esperava que ela fosse desabafar tanto – Ai, meu Deus! Desculpa Catherine. A gente mal se conheceu, e eu estou aqui te atazanando com confissões amorosas... Nossa, que vergonha! – Ela falou meio que lendo meus pensamentos, e ficando um pouco vermelha.

–Tudo bem. Acho que todo mundo merece dizer o que pensa as vezes, pra não ter que extravasar o estresse de uma vez toda na hora errada – falei compreensiva. Afinal, até eu desabafo com meus poemas sobre o que eu sinto – Olha, eu não sei nada mesmo de problemas assim, porque nunca tive um namorado, mas acho que ele só é assim porque te ama demais, e não quer te perder para ninguém. – Quando acabei, pude jurar que vi os olhos da loira brilharem.

– Você promete que não vai contar para ele nem para ninguém? – Ela falou meio que suplicante.

– Claro. Até porque eu não conheço ninguém mesmo...

– Ai, que bom!!! – A loira se jogou em mim em um abraço de urso, mas depois continuou – Catherine, eu tenho certeza que nós vamos ser ótimas amigas! Mas antes de qualquer coisa, é melhor nós descermos logo pro refeitório e tomar café-da-manhã, se não o Alex vai me enterrar viva, e depois dançar no meu túmulo.

– Ok. Vai indo, e depois a gente se encontra. Tenho que arrumar umas coisas...

– Tá legal. Até logo, Cathy.

– Até. – Eu disse.

Quando a loira saiu, finalmente peguei a foto do meu pai do bolso e pensei: ‘’Ah papai... Você não sabe o quanto eu sinto saudades...’’

Eu ouvi a porta se fechando fortemente e as janelas tremendo, como num terremoto. Depois, tudo ficou escuro...


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Notas finais do capítulo

Olha gente, eu to meio que atolada em dever de casa e provas aqui, então só posto quando vcs resolverem colaborar(até porque ninguém curte leitores fantasmas,né?)! Eu imploro que vocês comentem, PLEASE, PLEASE, PLEASE!!!!
Beijos sabor macarrão com queijo,
Lily Potter.



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