If There's A Future We Want It Now. escrita por Triz


Capítulo 4
Three - Fred.


Notas iniciais do capítulo

Oi galera bonita, mais um capítulo da fic aí para vocês. Ah, queria dar boas vindas aos novos leitores e agradecer aos comentários. Vou comemorar um pouquinho aqui porque porque porque EU VOU NO SHOW DO PARAMOREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE! ISSO MESMO CARA, EU VOU NO SHOW DO PARAMORE!!!! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH Ok parei parei AOIDJOASHIDBAS mas enfim, meu aniversário é dia 9, vocês podiam dar um presentinho, recomendar, divulgar aos seus amigos, trazer novos leitores pra fanfic né não?! DIOSAJDA ok parei! Espero que gostem. Enjoy, xx



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Quando embarquei no trem, ouvi dona Molly dizer para que escrevamos para ela. Sorri fracamente, e se eu tinha um motivo para continuar, eu tinha certeza agora que esse motivo era minha família. Hermione, Harry e Rony foram para um lado do trem, Gina foi para outra cabine, talvez com umas colegas da turma dela, eu não sei, e eu fui com Jorge pra cabine onde se encontrava Lino, havíamos combinado de nos juntar para testar novos produtos pras Gemialidades.

Honestamente, eu não estava nenhum pouco animado, e mantinha a manga da blusa o mais baixa possível.

Nós caminhamos com dificuldade nos corredores apertados para o vagão onde Lino se encontrava, Jorge entrou primeiro, eu entrei e fechei a porta atrás de mim. Angelina estava lá também, ambos já com os uniformes pretos-vermelhos da Grifinória.

Sentei-me no banco de frente para Jorge e Lino, Angel ficou ao meu lado.

Os três começaram uma conversa animadamente sobre os novos produtos que pretendiam criar, Jorge ria altamente, eles brincavam e sorriam.

Mas eu simplesmente não conseguia, minha cabeça girava em milhões de possibilidades, do que eu teria que fazer com aquela maldita marca em meu pulso, se eu teria que trair eles, coisa que provavelmente aconteceria. Eu me sentia imundo, e nem poder reverter toda a situação eu podia.

Eles pediam ocasionalmente minha opinião sobre isso e aquilo, e esse fato me deixava cada vez pior, eles contavam comigo para muitas coisas, e além do mais eu era irmão e melhor amigo de Jorge. Melhor amigo. Essa palavra soa tão forte, não é?

— Quem quer uma guloseima? Quem quer uma guloseima?! — A voz enjoada da mulher dos doces soou abafadamente por causa do vidro da cabine. Era a minha deixa.

— Eu já volto. Vocês querem alguma coisa? — Perguntei me levantando, e caminhando até a entrada da cabine.

— Me trás duas tortinhas de abóbora, por favor. — Angelina separou alguns nucles.

— Eu quero três barras de alcaçus — Lino disse, colocando as moedas na palma de minha mão, formando um pequeno montinho junto com as moedas de Angel.

— Ah, eu quero alguns chicletes, mano — Jorge disse, mas não me deu dinheiro nenhum.

— Hey! E o dinheiro? — Eu disse.

— Está aí maninho, se vira. — Ele apontou para o dinheiro que tinha na palma de minha mão, e eu não pude evitar de rir.

— Duas tortinhas de abóbora, três barras de alcaçus, e alguns chicletes. — Repeti baixinho duas vezes.

Saí da cabine, fechando a porta atrás de mim, e saí atrás da mulher com o carrinho de doces. Ela estava próxima das últimas cabines, dizendo sempre a mesma coisa:

— Quem quer uma guloseima? Quem quer uma guloseima?!

Apressei o passo para alcançá-la, e quase tropecei em meus próprios pés.

— Aqui, senhora. — Eu disse e entreguei as moedas, tirando algumas outras de meu bolso. — Eu quero duas tortinhas de abóbora, três barras de alcaçus, uns chicletes, e hã, um pacote de feijõezinhos de todos os sabores e dois sapos de chocolate. Pode ficar com o troco. — Sorri para ela, que começou a fuçar sua carrocinha e separar os doces.

Olhei para os lados e vi dentro da última cabine, que Hermione estava empoleirada no banco, dormindo. Harry e Rony não estavam mais ali.

A senhora me entregou os doces em ma sacolinha, e saiu para a direção oposta.

Abri a cabine, eu iria acordar Hermione para que ela se juntasse a nós, já que os garotos a deixaram sozinha, mas ela dormia tão bem. Me aproximei lentamente e me sentei no banco da frente, tentando reunir coragem para cutucá-la. Ela parecia estar descansando de uma noite mal dormida.

Seu corpo estava ajeitado sobre o banco xadrez, as costas encostadas na parede ao lado da janela, os joelhos dobrados para cima, tombados suave e despreocupadamente no encosto; a cabeça tombada para o lado, caindo sobre os ombros, os cachos loiros acastanhados moldados suavemente por cima dos ombros, destacando-se em cima das vestes pretas. Sua respiração era pesada e suave, e sua expressão serena e despreocupada. Achei que seria melhor não acordá-la. Pra falar a verdade, tive vontade de ficar ali naquele banco, dentro daquela cabine silenciosa, ótima para refletir, ou sei lá, se sentir melhor. Lugares calmos, silenciosos, me acalmam.

Me levantei antes que dessem por conta da minha ausência demorada, fechei suavemente a porta da cabine onde Hermione estava dormindo, e fui caminhando ao longo do corredor. Olhei de relance através de uma porta de vidro, e vi Rony, Harry e... Lilá Brown?   Isso mesmo. Ela estava sentada, com os dedos nos cabelos ruivos de meu irmão, que tinha seu corpo repousado de maneira semelhante ao de Hermione sobre as pernas da garota, e Harry sentava-se como Hermione, mas estava acordado. Ambos conversavam e riam alegremente.

Acho que tenho uma noção do que aconteceu: Hermione acabou adormecendo quando Harry e meu irmão conversavam, e eles a deixaram sozinha na cabine pra ficar com a Brown. Mancada da parte do Harry, do Rony é uma coisa, mas Harry deixar Hermione sozinha é mancada.

Dei de ombros e adentrei a cabine onde se encontravam Lino, Jorge e Angelina. Entreguei à ela suas tortinhas, à Lino as barras de alcaçus, e ao meu clone mal feito seus chicletes.

Sentei-me ao lado deles, e abri meu pacote de feijõezinhos de todos os sabores. Tive sorte, peguei um de laranja.

.

.  

Passamos o restante de viagem conversando. Jorge havia saído para se vestir a uma hora mais ou menos. Eu era o único que ainda estava com roupas trouxas.

Senti então o trem parar suavemente, e suspirei pesadamente.

— Vou me trocar — Anunciei, e peguei as vestes na plataforma a cima dos bancos.

Caminhei até os corredores, o pessoal saia das cabines afobadamente, correndo, deixando a passagem um pouco difícil, principalmente os primeiranistas.

Depois de muito empurra empurra, eu consegui abrir passagem e fui até o banheiro, no final do corredor estreito e extremamente comprido. Me troquei rapidamente, evitando olhar para meu antebraço esquerdo, e quando eu saí do banheiro, o trem já estava vazio.

Comecei a dar passos largos em direção a entrada mais próxima, mas eu não estava com pressa. Quem sabe se eu voltasse a Londres, passasse o ano longe de Hogwarts, longe de todos, as coisas seriam mais... Hã, fáceis? Chacoalhei a cabeça e varri esse pensamento para longe. Olhei para janela, ainda tinha muitas pessoas pela redondeza.

Quando estava próximo a uma das saídas, ouvi um tossido sufocado, abafado pelo vidro ao meu lado esquerdo. Virei o rosto lentamente, e quando vi era Hermione, ela tentava se levantar mas não conseguia.

Arregalei os olhos, e adentrei a cabine. Ela estava no chão, de joelhos, tentando apoiar as mãos nos bancos, mas caía a cada tentativa de se levantar.

— Hermione! — Exclamei e caminhei até a pequena tentando se levantar. — O que aconteceu aqui? — Perguntei, ajudando ela.

— E-Eu — Ela disse, segurando em minha mão e se sustentando para levantar-se. Mas seu corpo fraquejou, e seu peso caiu todo sobre mim, derrubando ambos no banco, ela sobre mim. Segurei a manga esquerda da minha camisa, tentando desesperadamente não deixar a amostra a minha marca. — F-foi Draco — Sussurrou fracamente, e eu me sentei na poltrona.

Ajeitei suas pernas sobre as minhas, e apoiei suas costas em meu ante braço, coloquei a outra mão abaixo da sua panturrilha, e a aninhei em meu colo, como se estivesse carregando um bebê. Levantei, assim era mais fácil para sustentar o peso de seu corpo.

— Hermione, o que esse maldito te fez? — Perguntei, os olhos agora ardendo de raiva, enquanto eu caminhava pelo corredor e segurava o corpo pequeno em meus braços, com cuidado para não derrubá-la.

— Eu não sei, ele chegou dizendo umas coisas e simplesmente me atacou — Ela disse, colocando a mão sobre a cabeça. Caminhamos até as carruagens, e agora o local estava vazio. Era mais ou menos uma hora de carruagem até o castelo, e tinha algumas um pouco mais a frente de nós. Adentrei a que estava a nossa frente, e deitei o corpo de Hermione sobre o meu.

Seu corpo estava cheio de cortes. Passei os dedos por um sobre sua bochecha, e ela gemeu de dor. Sorri fracamente, e sussurrei alguns feitiços pra que ela se curasse. 

— Pronto. — Sorri.

Ela se sentou, ajeitando os cachos perfeitamente moldados sobre os ombros finos. 

— Obrigada. — Ela murmurou, agora um pouco constrangida. — Eu não sei o que ele queria, ele disse algo sobre... Eu ser sangue-ruim, riu, e me jogou uns feitiços. Acho que aproveitou que eu estava sozinha. — Ela disse, e coçou os olhos. — E disse que eu voltaria a Londres, onde era meu lugar. Eu não conseguiria levantar se você não estivesse lá, obrigada, Fred. —  Ela sorriu largamente.  

Por um momento eu esqueci de todos os meus problemas, esqueci que eu era um comensal. Eu tenho o que fazer, realmente tenho. Me apoiar em meus amigos e família, é a melhor forma de eu encarar o problema de frente. 

— Está tudo bem. — Sorri. — Estamos entre amigos, não é?! — Eu disse, e ela sorriu mais uma vez. 

— Sim... Estamos. — Concordou. 

O silêncio reinou por alguns minutos dentro da carruagem, eu observava as outras a uns 500 metros a nossa frente, até que vi a de um loiro. Malfoy estava a duas carruagens a nossa frente, e olhou para nós, viu Hermione e xingou para seus amigos. Revirei os olhos, e a três carruagens estavam Harry, Rony, Lilá, e Luna. 

Eu não conseguia avistar Jorge, Lino e Angelina. 

Olhei para Hermione novamente, e vi algumas lágrimas escorrerem por sua bochecha, e a castanha cuidou de livrar-se delas rapidamente. 

— Hermione...? — Chamei. 

Ela erguei a cabeça e forçou um sorriso, tentando disfarçar os olhos vermelhos. 

— Por que está chorando? — Perguntei passando o polegar direito por sua bochecha e secando outra lágrima que escorregou por sua bochecha.


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Notas finais do capítulo

Então amores de my life, a história tá meio bleh e tal, e eu sei que acabou numa parte super nada haver, mas eu tenho que fazer o ponto de vista da Hermione em relação a essas coisas, tenho que me organizar e etc, espero que entendam, a história vai rodar bastante em só um ponto por algumas vezes pra eu poder fazer diversos pontos de vista, e dar uma visão mais ampla do que está havendo pra vocês, tudo bem?
Espero que gostei, e sei lá... Comentem.
Nos vemos nos reviews.