Eu Não Mudaria Nada Em Você - Segunda Temporada escrita por Amanda Suellen


Capítulo 6
Lembra de mim, docinho?


Notas iniciais do capítulo

Notas finais, IMPORTANTÍSSIMO U.U



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Demi Lovato - Heart Attack

Acordei com o despertador tocando, Trav já não estava mais no quarto. Levantei-me e fui para o banheiro, tomei um banho rápido e vesti meu uniforme escolar, fiz um rabo de cavalo no meu cabelo e passei meu lápis de olho preto. Sai do quarto e dei de cara com o Rafa sem camisa.

Rafael: Bom dia, Jú. – ele disse sorrindo malicioso.

Juliana: Bom dia, Rafa – falei indo para as escadas.

Rafael: Procurando o Trav? – olhei pra ele e assenti – Hum... Ele já saiu.

Juliana: como assim “já saiu”? – perguntando não acreditando, ele não me deixaria aqui, sem dizer nada. Deixaria?

Rafael: É. Ele falou que tinha que resolver uma coisinha rápida.

Bufei e desci as escadas pisando duro, na sala encontro o Luc e a Pietra.

Lucas: Jú! – ele me abraça.

Juliana: Ta falando comigo agora? – perguntei brava.

Lucas: Nunca tinha parado... só estava chateado. – ele respondeu sem jeito.

Pietra: Ta assim por que o Trav saiu sem avisar?

Juliana: Claro que não! Ele pode sair à hora que quiser – dei de ombros e me levantei.

Lucas: Ele pediu pra mim te levar...

Juliana: Não precisa – o interrompi – Vou andando, a escola é perto, - falei saindo.

Lucas: Jú, perae... – ele segurou meu braço e eu o encarei – Ta brava comigo?

Juliana: Não. Só quero ir andando, posso? – eu realmente estava mal-humorada hoje.

Lucas: Como quiser – ele me soltou e voltou pra sala.

Sai e fui caminhando em direção a escola, havia pegado o caminho mais longo, não queria chegar tão cedo na escola e nem ver a cara do Travis, não até a raiva dele ter me deixado aqui, passar.

Travis narrando

Parei o carro em frente ao clube, Gabe e Apolo estavam lá já, a minha espera. Desci do carro e fui em direção aos mesmos.

Gabriel: Antes tarde do que nunca! – ele murmurou bravo – Achei que nos deixaria plantados aqui.

Travis: Já estou aqui. Digam logo o que querem, tenho que ir para a escola.

Apolo: Ei calminha, amigo. – ele sorriu – Queremos fazer algumas mudanças na aposta de vocês dois – ele falou da aposta que eu e o Gabe fizemos no clube.

Travis: Que mudanças?

Gabriel: Eu vou dormir com ela. – ele sorriu malicioso, meu sangue ferveu e eu cerrei . punhos. Estava prestes a bater nele e Apolo percebeu, então falou:

Apolo: Bem, ele não vai dormir com ela. Ele vai tentar dormir com ela. Digo, antes a aposta era vocês ficarem com ela, agora é vocês dormirem com ela. O que acha?

Respirei fundo, minha vontade era de quebrar o nariz dos dois, mais eu tinha que chegar em um acordo com eles, para o bem da Jujuba.

Travis: E se eu não aceitar?

Apolo: Não perdemos nada e você sabe – ele avisou.

Travis: Não vou deixar vocês machucarem ela! – rugi entre dentes.

Gabriel: Você não sabe com quem está se metendo não é?

Travis: Eu dei muito bem que tipinho de gente vocês são. E eu garanto, que se você relar em um fio de cabelo da Jujuba, eu acabo com você. – prometi, a raiva crescendo cada vez mais.

Apolo: Você não deveria defendê-la sem ao menos conhecê-la de verdade.

Travis: O que quer dizer?

Apolo: Você sabe ao menos o porquê dela ter se mudado pra cá? Ou então por que ela tem tanto medo de água?

Travis: Seus pais estão se divorciando e ela não queria ficar no meio disso. E o medo dela por água é normal, qualquer um tem medo de água. – dei de ombros.

Apolo: Tem certeza? Não foi isso que fiquei sabendo. – ele ergueu uma sobrancelha, me desafiando a continuar.

Travis: E o que foi que te contaram?

Apolo: Pouca coisa sabe? Ela era uma aluna dedicada, uma filha excelente e acima de tudo... Uma irmã muito apegada, que tentou suicídio depois que seu querido irmão morreu afogado, enquanto tentava salvá-la. – ele deu um sorriso sombrio, não aguentei e dei um soco nele. Quem ele acha que é pra falar essas coisas assim?

Travis: Nunca mais abra a boca pra falar da Jujuba! – gritei, enquanto entrava no carro e dava partida.

Apolo: Todos vão saber! – ele gritou e eu parti em direção a escola.

Juliana narrando

Estava a umas duas quadras já da escola, coloquei meus fones de ouvidos, tentando esquecer tudo, inclusive o Travis. Por que ele sairia tão cedo? Será que foi se encontrar com alguma das putas que ele transa?          Sacudi a cabeça, tentando inutilmente tirar esses pensamentos indesejáveis daí.

Meu celular apitou, mensagem da Nanda.

Onde você ta? O sinal já que toca!

x N

Olhei no relógio, faltava 20 minutos ainda, revirei os olhos, Nanda sempre foi tão exagerada em questão de horários. Digitei uma mensagem rápida pra ela e continuei a andar:

Já estou chegando, não se preocupe. Faltam apenas duas quadras.

x J

Meu celular apitou novamente, outra mensagem dela:

Ta precisando fazer mais caminhadas, você anda muito devagar u.u

x N

A que ótimo, ela ta reclamando agora. Respondi ela:

Se fode.

x J

Começou a tocar bonde da stronda – química perfeita e eu comecei a cantar junto, essa era uma das minhas músicas preferidas. Meu celular novamente apitou e eu revirei os olhos, ela era rápida, tenho que admitir.

Estou te esperando na radio junto com a Pietra, temos que conversar com você. Ande rápido u.u

x N

O que será que elas querem conversar comigo? Perguntei pra mim mesma, provavelmente besteiras. Respondeu meu subconsciente revirando os olhos, respondi sua mensagem enquanto virava a rua.

Ok, mamãe u.u

x J

Entrei em um beco vazio, ele era longo e totalmente pixado e fedorento, caminhei tranquilamente com meus fones de ouvidos, perdida em pensamentos, até que em um segundo estou sendo arremessada para a parede. Meus ombros doem e minha cabeça lateja, olho para cima e vejo meu pior pesadelo, o que ele estava fazendo aqui? Ele queria terminar o que começou? Senti o medo tomando conta de mim no minuto seguinte, tentei me levantar mais ele me deu uma bicuda no estomago e eu voltei para o chão. Tudo girava e eu sabia que logo desmaiaria. Ele riu e então me deu um tapa, fazendo tudo ficar escuro, a ultima coisa que lembro é de sentir que estava sendo carregada.

x

Acordei em um lugar escuro, sujo e desconhecido. Tentei andar mais meus tornozelos estavam amarrados, fui tentar abaixar minhas mãos, mas algo puxou minha pele fortemente, fazendo com que eu soltasse um grito. Olhei para cima e braçadeiras estavam amarradas em minhas mãos, eu estava totalmente imóvel e assustada. Ouço então um barulho de algo sendo quebrado e depois a porta a minha frente se abre, e ele aparece com um sorriso assustador no rosto.

XxX: Você acordou docinho. – ele murmurou se aproximando e segurando meu rosto. – Tão linda – beijou um rosto – Tão delicada e saborosa – ele então segurou em minha cintura e me puxou para frente, fazendo com que a braçadeira grudasse novamente em minha pele e a puxasse dolorosamente, gritei. – Oh docinho, pode gritar a vontade, ninguém te escutará. – riu.

Lágrimas escorriam pelo meu rosto, ouvi meu celular tocando e ele também.

XxX: Veja, seu celular não parou de tocar um minuto se quer. Acho melhor você atender e dizer para sua cunhadinha, que você está bem. – ele pegou meu celular e atendeu-o, colocando no meu ouvido.

Fernanda: Jú! Onde você está? O Math está preocupado e o Trav ta te procurando. – ela disse desesperada.

Juliana: E-eu to bem – gaguejei

Fernanda: Onde você... – ele então desligou na cara dela.

XxX: Não demorará muito para eles chamarem a policia.

Juliana: O que você quer?

XxX: Terminar o que comecei docinho – ele disse abrindo minha blusa.


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Notas finais do capítulo

1º- Não achei nenhum gif pra colocar nesse cap ;c quem tiver ideia de algum, manda por review u.u

2º- Eu prometo fazer caps maiores quando tiver co mtempo.

3º- A linda da Anna, fez uma Fic (perfeita na minha humilde opinião). Se der passem por lá. Sou co-autora dela s2 e até agora não a nada do que não amar nessa Fic. Vou deixar a sinopse abaixo, pra você terem uma ideia sobre o que se trata essa Fic. (eu realmente gostaria que vocês lessem e claro não me abandonem u.u) enfim é isso, beijos ;*


"Vinte de dezembro de 1942, data que marcaria a vida de uma bela judia de cabelos longos e de um soldado nazista dentro de um dos campos de concentração mais temidos durante a Segunda Guerra Mundial. A Alemanha ainda tentava dominar o mundo, acreditando que seria possível uma única raça habitar o planeta, os arianos. O que não passava pela cabeça de nenhum judeu e nenhum nazista era que diante de tantos obstáculos, tantos temores, ainda existisse espaço para uma história de amor. Amor tão impossível quanto de Romeu e Julieta, mais intenso do que o de Edward Lewis e Vivian Ward em Pretty Woman e mais forte que de Jack e Rose.

Hannah e Stefan viveriam a partir dai uma linda e conturbada história de amor.

Lembre-se que para viver uma história de amor não é necessário apenas dois corpos, mas sim dois corações abertos e prontos para qualquer desafio, sem medo de amar e sem medo de se arriscar. Amar é doar-se."



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