Eu Não Mudaria Nada Em Você - Segunda Temporada escrita por Amanda Suellen


Capítulo 26
Dura Realidade


Notas iniciais do capítulo

Notas Finais, amores.
Boa Leitura s2



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James Blunt - Calling out your name

Minha cabeça parecia que ia explodir, bebi tudo que podia e o que não podia na festa e agora estou nessa ressaca idiota. Tomei duas aspirinas e me joguei no sofá, minha cabeça pesava, esfreguei minhas têmporas e fechei os olhos.

Anna: Vejo que não sou a única a estar de ressaca. – ela sorriu e se sentou ao meu lado.

Depois que a festa acabou, Luc, Kate, Shep e Lola, nos trouxeram para a casa dos meninos, já que de todos nós, eles eram os que estavam mais sóbrios.

Juliana: Nunca bebi tanto quanto ontem, minha cabeça está sendo martelada por dentro. A dor é horrível.

Anna: Aposto que a Nanda está muito pior que você. – ela comentou e eu me lembrei brevemente que a Nanda realmente tinha bebido mais que todos e que no começo o Math ficou preocupado, pois ela poderia entrar em coma alcoólico.

Juliana: Ela não vai conseguir levantar da cama hoje.

Anna: O Trav já acordou?

Juliana: Sim, está tomando banho. – sorri.

Anna: O ano está acabando. O que vocês vão fazer?

Juliana: Como assim?

Anna: Bom, Trav vai se formar e terá de ir para a faculdade... – ela parou de falar, deixando que eu terminasse.

Juliana: E a faculdade fica nos Estados Unidos. – eu sabia que Travis ia voltar para Nova York, cedo ou tarde, e também sabia que logo voltaria pra São Paulo, mas não tinha parado pra pensar nisso, não até agora.

Ele iria para casa, para sua família, faria a faculdade dos seus sonhos e se tornaria alguém importante. Enquanto que eu iria voltar para São Paulo, terminaria o ensino médio e decidiria o que queria fazer da vida. Seguiríamos caminhos diferentes, e nós dois, querendo ou não, sabíamos disso.

Meus olhos foram se enchendo de lágrimas, eu vou perdê-lo.

Anna: Eu não acredito em namoro a distância...

Juliana: Nem eu. – a cortei.

Anna: Então... Você vai se mudar pra lá?

Aquela pergunta era absurda. Ela estava perguntando se eu deixaria tudo, para me mudar para um país desconhecido, com alguém que eu nem sei se tenho um futuro mesmo. E se de repente Travis achar que não me ama mais, e simplesmente terminar comigo? Como eu vou ficar sozinha lá? Isso é loucura!

Juliana: Eu não posso. – abaixei a cabeça e antes que ela pudesse falar algo, Travis desceu as escadas. Me deu um beijo na testa, uma piscadela pra Anna e seguiu para a cozinha, provavelmente para pegar aspirina.

Anna: Vocês precisam resolver isso e logo. – avisou e eu assenti, ela estava certa, mas eu não estou pronta ainda para me despedir dele.

Travis voltou para sala com um copo de suco de laranja e duas aspirinas, se sentou ao meu lado e eu olhei para a Anna, como se pedindo para que ela não comentasse nada e ela sorriu em resposta.

Travis: Então, o que minhas lindas estão conversando?

Anna: Coisas de meninas. – ela piscou pra ele.

Travis: Você está gelada, Jujuba. – ele falou assim que passou o braço pela minha cintura.

Juliana: Não estou me sentindo bem. – sorri de lado.

Travis: O que você tem? Está passando mal?

Juliana: Só bebi demais. – me levantei – Vou deitar novamente. – subi as escadas sem olhar pra trás.

Abri a gaveta de cuecas do Travis e peguei meu diário, precisava escrever.

Querido diário,

Uma vez me falaram que é melhor a dura verdade do que a doce ilusão, e eu concordo com isso, mas as vezes a dor da verdade é insuportável.

Pensar em Travis partindo, acaba comigo.

Tudo que eu quero é um jeito para essa dor doer menos.

Sei que teremos que conversar sobre isso em algum momento, mas e se esse momento for o definitivo na nossa relação? E se ele achar melhor terminarmos logo de uma vez? Eu não vou suportar tamanha dor.

Talvez eu devesse voltar pra São Paulo mais cedo, voltar enquanto ainda tenho escolha, porque quando Travis partir, não fará mais sentido eu continuar aqui.

É isso, vou voltar pra São Paulo. Vou esquecer ele, enquanto ainda dá tempo.

Não vou esperar que ele parta meu coração, mas também não vou parti-lo me despedindo dele, vou embora sem aviso prévio. Sem que ninguém saiba. Porque não quero que ele me faça mudar de idéia, ou qualquer pessoa.

Ele vai entender. Ele tem que entender.

Eu vou fazer o que é melhor pra mim. E vou deixar que ele seja feliz, siga sua vida, conquiste seus sonhos. Porque eu o amo.

Lucas: Jú? – ele estava parado na porta, assustado – Por que está chorando? O que houve? – antes que ele perguntasse mais alguma coisa, fechei o diário e me levantei, o puxei para dentro do quarto e tranquei a porta. – Você e o Travis brigaram?

Juliana: Luc, eu vou embora. – falei olhando-o nos olhos.

Lucas: Por quê? O que houve?

Juliana: Aqui não é meu lugar. Nunca foi.

Lucas: Mas e o Travis? E seu primo? E todos?

Juliana: Eles vão superar.

Lucas: Eu vou com você. – ele disse decidido.

Juliana: Não, Lucas. Você fica.

Lucas: Não vou deixar você sozinha agora.

Juliana: Sua mãe precisa de você aqui. Eu vou ficar bem. Sempre me cuidei sozinha e você sabe disso.

Lucas: Deixa eu te levar pelo menos até o aeroporto? – ele falou com os olhos cheios de lágrimas.

Lancei-me em seus braços e me pus a chorar. Apesar de tudo, Lucas sempre esteve comigo, e sempre me apoiou. Não sei como seria minha vida se ele não estivesse nela.

Juliana: Claro, Luc. – falei por fim e sorri meio ao choro.

...

Travis: Jujuba?! – acho que essa era a terceira vez que ele me chamava, mas eu não sei dizer bem, já que estava tão distraída em bolar uma desculpa pra dormir na casa da minha tia hoje.

Juliana: Oi?

Travis: Você está bem? Faz quase meia hora que estou te chamando.

Juliana: Só estava pensando. Acho que durmo muito aqui.

Travis: Como assim?

Juliana: No ultimo mês passei tanto tempo aqui, que mal vi tia Patty. Talvez eu devesse dormir lá hoje.

Travis: Sua tia não liga de você dormir aqui.

Juliana: É, mas eu ligo, Trav. – falei pegando minha mochila no closet dele e colocando meu diário, celular, câmera digital, e notebook, dentro.

Travis: Ei, não precisa ficar brava. – ele segurou meu braço e falou baixinho.

Juliana: Não estou brava. Só estou me sentindo culpada, Travis. Eu vim morar com ela, e não passo nem um minuto direito com ela. – menti, eu precisava realmente de um argumento bom.

Travis: Tudo bem, Jujuba. Você está certa. – ele sorriu e me deu um selinho.

As lágrimas começaram a querer escapar, dei a volta no quarto e peguei o colarzinho com a letra “T”. Lucas já tinha ido pra sua casa, eu iria partir essa noite.

Juliana: Acho melhor eu ir.

Travis: Já? Ainda ta cedo, Jujuba.

Juliana: Quero jantar com ela.

Travis: Ok. Te vejo amanhã? – ele perguntou esperançoso.

Juliana: Claro. – minha voz era só um sussurro.

Antes que eu passasse pela porta, Travis me segurou pelo braço e me puxou para um beijo. Passei meus braços em volta de seu pescoço e o puxei para mais perto. Era nosso ultimo beijo e eu precisava me lembrar disso.

Travis: Por que isso está parecendo uma despedida? – ele me olhou assustado.

Juliana: Porque é uma despedida – forcei um sorriso – Pelo menos por essa noite. – e sai porta afora.

Desci as escadas rapidamente, todos estavam na sala, inclusive Anna, que me olhou desconfiada.

Pietra: O que houve, Jú? – ela perguntou assim que me viu.

Juliana: Nada. – sorri falso – Estou indo pra casa da minha tia. Vejo vocês amanhã. – me despedi e sai de lá.

Assim que pus os pés no meu quarto, fui correndo fechar a janela, não queria correr o risco de Travis me ver fazendo as malas. Tranquei a porta e peguei minhas malas no closet, comecei a arrumar minhas roupas, maquiagens, sapatos e tudo mais o que tinha meu no quarto.

Depois de arrumar todas minhas coisas, fui para o banheiro tomar banho, não demorei muito, sai e me sequei, coloquei minhas roupas intimas e vesti meu pijama. Eu e Lucas tínhamos combinado sair daqui à meia noite, pois assim todos já estariam dormindo, até lá eu teria que fingir que ia apenas jantar com minha tia e dormir. Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo alto, e puxei minhas malas para dentro do closet, para escondê-las caso Travis viesse me dar boa noite, ou alguma outra pessoa.

Alguém bateu na porta. Destranque-a, era o Math e a Nanda, eles entraram e fecharam a porta, abri a janela.

Fernanda: Ta tudo bem, Jú? – questionou se sentando na cama, enquanto eu me jogava no puff em frente a ela.

Juliana: Sim. Por que não estaria? – sorri falso.

Fernanda: Você saiu correndo da casa dos meninos... E Travis também não entendeu muito.

Juliana: Minha cabeça estava doendo demais, e eu queria apenas passar um tempo com a tia Patty, com a Mel.

Matheus: Está sentindo falta da velha é? – ele brincou e eu ri.

Juliana: Não fala assim da tia Patty! – fiz careta – Ela está em ótima forma.

Matheus: Claro. Pra um bêbado. – desdenhou.

Fernanda: Você é um ciumento, isso sim. – interveio rindo.

Matheus: Ciumento? Por quê? Só estou falando a verdade.

Juliana: Ah Math, para! A tia Patty é nova.

Matheus: Ok. Tanto faz.

Juliana: Perdi algo? – perguntei pra Nanda.

Fernanda: Ele ta assim porque a Patty conheceu alguém. – ela riu maliciosa.

Juliana: Sério? Ai meu Deus!

Fernanda: É. E ele é bem legal, pelo que entendi.

Matheus: Legal sou eu. Ele deve ser só mias um idiota que vai magoá-la.

Juliana: Math não fala assim. Tia Patty tem todo o direito de ser feliz.

Fernanda: Verdade. Você deveria apoiá-la a seguir em frente.

Matheus: Achei que tínhamos vindo aqui pra falar da Jú e da presa dela de sair da casa dos meninos e não do caso de minha mãe com um velho-chato.

Fernanda: Você é impossível. – revirou os olhos e sorriu docemente para mim – O que está rolando, Jú?

Juliana: Nada! Eu já disse! – me levantei brava.

Matheus: Ei prima, calma. Só estamos preocupados...

Juliana: Olha, eu estou bem, ok? Travis está bem. Está tudo bem entre a gente. Não tem com o que vocês se preocuparem. – o interrompi.

Fernanda: Só queremos que você saiba que pode contar com a gente, Jú. – ela então sorriu de lado e saiu com o Math do quarto.

Sentei no chão e comecei a respirar fundo, a vontade de chorar tomando conta de mim, mas eu não iria chorar, não agora.

Juliana: Josh, o que eles estão fazendo? – perguntei enquanto observava um casal, o homem de joelhos segurando um anel e a mulher chorando.

Josh: Ele está pedindo-a em casamento. – ele respondeu segurando na minha mão.

Juliana: Você já pediu a Yasmin em casamento, Josh? – ele riu.

Josh: Não acho que nossos pais nos deixariam casar.

Juliana: Por quê? Você não a ama?

Josh: Amo. Mas somos muito novos para isso.

Juliana: Mas você me disse que quando amamos alguém, devemos cuidar desse alguém e fazê-lo feliz. Se você se casar com a Yasmin, ela vai ser feliz, não vai?

Josh: Jú, eu não preciso me casar com ela para fazê-la feliz e nem cuidar dela.

Juliana: Não?

Josh: Claro que não.

Juliana: Mas então como ela vai saber que você a ama?

Josh: Ela sabe.

Juliana: Você falou pra ela hoje?

Josh: Não.

Juliana: Então você não a ama. – fechei a cara.

Josh: Deixa eu te explicar uma coisa, Jú. Dizer que a amo a cada segundo do dia, não quer dizer nada. Eu tenho que provar que a amo, com atitudes.

Juliana: Atitudes? Que tipo de atitudes?

Josh: Sim. Sabe aquela vez que ela caiu e se machucou?

Juliana: E você a levou no colo até o hospital?

Josh: É, você lembra que ela estava com medo de levar ponto e eu fiquei ao lado dela, segurando a mão dela e dizendo que ela ficaria bem?

Juliana: Lembro. O que tem a ver?

Josh: Isso é amor. É mostrar que se importa e que vai estar lá quando a pessoa precisar.

Juliana: Então ter atitudes é demonstrar que você nunca vai abandoná-la?

Josh: Isso, Jú. Quando a gente ama, a gente cuida, protege e não abandona, nunca.

Juliana: Mesmo se a outra pessoa não te amar como você a ama?

Josh: Mesmo se a outra pessoa não nos ama como nós a amamos. – ele sorriu e eu o abracei.

Juliana: Josh?

Josh: Oi?

Juliana: Obrigada.

Josh: Pelo quê?

Juliana: Por cuidar de mim, me proteger e nunca me abandonar.

Josh: Eu te amo, pequena. É meu dever.

Abri meu closet e peguei meu violão, me sentei na cama e comecei a tocar: Everybody Hurts - Avril Lavigne

Don't know, don't know if I can do this on my own

Why do you have to leave me

It seems I'm losing something deep inside of me

Hold on, on to me

Now I see, now I see

Não sei, não sei se eu posso fazer isso sozinha

Por que você tem que me deixar?

Parece que estou perdendo algo dentro de mim

Segure-se a mim

Agora eu vejo, agora eu vejo

Everybody hurts some days

It's okay to be afraid

Everybody hurts, everybody screams

Everybody feels this way, and it's okay

Lalararara, it's okay

Todo mundo se machuca algum dia

Não há problema em ter medo

Todo mundo sofre, todo mundo grita

Todo mundo se sente assim, e está tudo bem

Lalararara, está tudo bem

It feels that nothing really matters anymore

When you're gone I can't breathe

I know you never meant to make me feel this way

This can't be happening

But now I see, now I see

Parece que nada realmente importa mais

Quando você se vai Eu não posso respirar

Eu sei que você nunca quis me fazer sentir desse jeito

Isso não pode estar acontecendo

Mas agora eu vejo, agora eu vejo

(Chorus)

Everybody hurts some days

Everybody hurts some days

Everybody hurts some days

It's okay to be afraid

Everybody hurts, everybody screams

Everybody feels this way, and it's okay

Lalararara, it's okay

(Refrão)

Todo mundo se machuca algum dia

Não há problema em ter medo

Todo mundo sofre, todo mundo grita

Todo mundo se sente assim, e está tudo bem

Lalararara, está tudo bem

Limpei uma lágrima que teimou em escorrer e olhei para a janela, Travis estava sentado nela, me observando.

Juliana: Há quanto tempo está ai?

Travis: Tempo o suficiente. – ele se aproximou de mim, seu rosto não revelava nada – Música bonita. – comentou.

Juliana: Também acho. – tentei sorrir.

Travis: E então?

Juliana: O quê?

Travis: Não vai me dizer por que está assim?

Juliana: Estou normal, Travis. – me levantei e coloquei o violão em cima da cama, fui para o banheiro.

Travis: Normal? Jura? – riu sem humor e me seguiu até o banheiro. – Você está estranha, Jujuba. O que foi?

Antes que eu respondesse, Mel entrou no quarto e avisou que o jantar estava servido e que tia Patty mandou me chamar. Olhei para o Travis, que ainda esperava a minha resposta e suspirei.

Juliana: Já disse que não aconteceu nada. Que droga. Vou jantar, boa noite. – estava saindo do quarto quando Travis me segurou pelo braço e me puxou para junto de ti.

Travis: Não de as costas para mim. – avisou, seus olhos queimavam.

Juliana: Travis, me solta. – pedi calmamente e ele me soltou.

Travis: Quer saber? Que se dane! Quer ficar assim, fique. – falou virando as costas e saindo pela janela.

Pisquei para não chorar e respirei fundo. Desci as escadas, tia Patty, Mel, Math e Nanda já estavam à mesa.

Melissa: Cadê o Trav? Ele não vai jantar com a gente?

Juliana: Hoje não, princesa. – sorri de lado e me sentei.

Gail me serviu. O jantar foi tranqüilo, conversei pouco, Nanda contou a tia Patty e a Mel como foi sua festa e Math ficou o tempo todo me observando, comecei a ficar incomodada e me retirei assim que terminei de comer.

Sentei-me na sala e liguei a TV, não demorou muito para Nanda e Math se juntarem a mim.

Matheus: Minha mãe subiu para por a Mel para dormir. – me disse.

Juliana: Legal. – respondi sem tirar os olhos da TV.

Fernanda: Amor, estava pensando em começar a decorar nosso apartamento. – ela falou para o Math.

Matheus: Acho que ainda está cedo.

Fernanda: Cedo? Math só faltam três meses para a nossa formatura.

Matheus: É mais ainda temos tempo.

Fernanda: Eu não acho. Afinal, você vai querer viajar nas férias com a galera sim ou não?

Juliana: Viajar? – perguntei atenta.

Fernanda: É, a Pietra deu a idéia hoje de tarde. Depois da formatura, vamos todos para o Canadá, vai ser época de neve, podemos esquiar, e conhecer um pouco a cidade. Tem um hotel ótimo lá.

Matheus: E depois vamos todos para Nova York, para a Pietra e a Tori alugarem um apartamento.

Juliana: Apartamento? Pra quê?

Fernanda: Ué, elas vão morar lá. O Rafa vai tentar na Cornell, esqueceu? E o Gui na Columbia, junto com o Trav. Ah, por falar nisso, você já falou com sua mãe?

Juliana: O quê?

Fernanda: Que você vai pra Nova York, terminar o colegial e depois fazer faculdade, obvio.

Juliana: Nanda...

Fernanda: Jú, até a Tori que acabou de começar a namorar o Rafa já está se preparando pra se mudar pra lá. – me cortou e completou – Lara também vai, só que pra Nova Jersey, junto com o Caíque, que vai tentar em Princeton.

Juliana: Não é tão fácil assim, Nanda. Eu não sou a Lara e muito menos a Tori, eu tenho responsabilidades, tenho um pai e uma mãe aqui. Não posso deixar tudo por causa de um namorinho de escola. – me exaltei e subi para meu quarto.

Joguei-me na cama e suspirei alto, a noite só estava ficando melhor. Meu celular tocou, era o Lucas.

Juliana: O que foi?

Lucas: Ta tudo bem?

Juliana: Não. Mas enfim, que foi?

Lucas: Só queria saber se você ainda vai embora... – deixou a frase no ar.

Juliana: Sim – suspirei – Eu vou embora.


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Notas finais do capítulo

Eu, Mands, estou decepcionada, voltei e os leitores sumiram. Como assim? a Fic ta ruim? pois se tiver, eu paro de escrever. Poxa gente, vamos lá, sem reviews, sem Fic.
Não postei antes porque estava resfriada e a Min não sabia do que o capítulo se tratava, enfim, espero que tenham gostado. Ele ta maior que os outros e tal.