Is This A Bad Dream? escrita por Bluny


Capítulo 5
Presa fora de casa?


Notas iniciais do capítulo

Anne: Yo Minna! Mais um cap-
[ATCHOO! Desculpem a demora *se enrola no cobertor*]
Anne: Ô dó! Tá dodói neném?
[Tô sim U^U]
Anne: Bem feito! Demora pra postar e ainda reclama que ta doente Tsc Tsc
[Wttf?? Isso não fez sentido tá?]
Anne: Essas notas nunca fazem sentido -.-
[Culpa sua... Emfim! Eu tava sem internet desde 6ª feira D: Aí non deu pra postar TT^TT]
Anne: Hum! Desculpas... desculpas...
[É verdade tá? u-u]
Anne: Hum hum. Enton vamos parar de enrolação! B-
[Boa leit- ATCHOOO!]
Anne: Há! Quem mandou me interromper? Boa leitura seus chocolatinhos com castanha! >..>[Castanha? Tá né...]
{P.S: Onee-chan: Irmã mais velha}



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—Dá pra ficar quieta? Só sabe gritar... Já venho –Disse ele continuando, depois, com um sorriso estranho- É melhor estar dormindo quando eu voltar.

Assim que ele disse isso eu senti minhas pálpebras pesadas e adormeci quase que imediatamente.

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Despertei e abri meus olhos, mas só vi escuridão. Apalpei o lugar onde estava deitada e senti algo como grama? Alguém me explica como é que eu vim parar aqui? Argh! Levantei-me tentando descobrir onde estava. Comecei a andar sem fazer a mínima ideia de onde estava. Mas que novidade.

De repente, uma doce melodia chegou aos meus ouvidos. Era cantada por uma voz suave e infantil, e soava como uma canção de ninar. Não consegui entender a letra, parecia ser cantada em uma língua antiga, desconhecida. Sem que tivesse percebido, comecei a andar em direção à voz, que parecia cada vez mais distante. Percebendo que a voz parecia estar sumindo, comecei a correr, ansiando por encontrar o dono da mesma. O chão onde eu pisava parecia estar afundando, mas não parei de correr. A voz parecia estar bem à frente, e quando pensei que encontraria o seu dono, afundei no chão, caindo no abismo.

Levantei-me com um salto, com o coração palpitando velozmente, e sentei rapidamente. Olhei em volta e percebi estar em um amplo quarto iluminado por uma janela, um quarto, mas não o meu quarto. Onde estou? Hum... Oh! Perdida... Caras estranhos... Surra... Casa do Josh. Enquanto me lembrava do que tinha acontecido, percebi que a voz não tinha sumido, ela parecia muito perto, e continuava a cantar a mesma doce melodia. Precisava encontrar o dono daquela voz.

Saí da cama com cuidado, mas mesmo assim me encolhi, pois meu corpo ainda estava muito dolorido. Na ponta dos pés, fui até a porta e colei meu ouvido na mesma. A melodia parecia ser vinda exatamente do outro lado da porta. Abri a porta devagar, procurando não interromper o dono da voz, mas assim que saí a voz se extinguiu. Olhei para os dois lados do corredor no qual eu agora me encontrava, mas não avistei ninguém.

—Onee-chan, você está melhor? – A voz perguntou. Percebi que ela vinha de algum ponto perto da porta.

Olhei para baixo e vi um garotinho de cabelos ruivos com leves cachos, com não mais que uns seis anos me olhando preocupado. Ele estava sentado encolhido, bem ao lado da porta.

—Estou. – Respondi- Mas... Quem é você?

—Oh! Ainda não nos conhecemos né? Eu sou Colin, o irmão do Josh. -Fitei-o incrédula. Josh nunca me disse nada sobre ter um irmão. Hunf! Vou ter que pedir algumas explicações depois...

—Era você que estava cantando?

Ele corou

—Era eu sim. Desculpa se eu te acordei.

—Tudo bem. Onde aprendeu aquela música?

—Minha mãe costumava cantar pra me fazer dormir... –Disse ele com um olhar triste, que fez eu me arrepender de ter perguntado.

Eu ia pedir desculpas, mas minha barriga roncou alto, fazendo com que ele desse um sorriso e me fizesse corar. Por que eu estou com tanta fome? Parece que eu não como nada há dias.

—Acho que você deve estar com fome. Vamos pra cozinha pra você comer alguma coisa. –Disse ele, segurando minha mão e começando a andar pelos corredores.

Ele andou por vários corredores, virou várias esquinas, e eu acho que eu já me perdi nessa casa também. Para variar. Até que me levou por uma porta, que deu em um cômodo grande, bem iluminado por várias janelas. Assim que entrei, senti um cheiro delicioso de bolo de chocolate, o que só me fez ficar mais faminta.

—Finalmente acordou cogumelo? Tá mais que na hora. — Adivinha quem é? Josh. Sério? Juro que ninguém tinha descoberto. Ele estava no fogão cozinhando alguma coisa.

—Hunf! Nem dormi tanto assim tá?

—Sério? Então é melhor alguém te dizer que você dormiu no sábado, e já é terça-feira.

—OQUEEEEE?

Ele deu uma risada

—Estava mesmo demorando pra você gritar... Bom, vai querer comer alguma coisa, dorminhoca?

—Quero bacon!— Eu disse alegremente

—Eu também! – Exclamou Colin

—Tsc tsc... Vocês dois vão virar dois gordos – Disse Josh, balançando a cabeça.

—Me deixa virar gorda em paz! –Eu disse me defendendo.

—Tá bom então. Vou fritar bacon pra vocês. Gordos. —Disse Josh

—Yaaaaaay! –Exclamamos eu e Colin.

—Quer ver TV enquanto ele cozinha Onee-chan? -Perguntou-me Colin

—Claro. –E o segui, enquanto ele ia em direção à porta.

A sala era grande como os outros cômodos, tinha uma lareira crepitando suavemente e era muito aconchegante, parecia o lugar onde uma família se reuniria.

—Vou por o meu filme favorito pra gente assistir, ok? –Disse ele com os olhinhos brilhando.

Não sou muito chegada em filmes de criança, mas não posso dizer não pra essa carinha fofa. Então só assenti. Sentei no confortável sofá, e Colin se aconchegou no meu colo, abraçando meu pescoço. O filme começou, e de início não prestei muita atenção. Fiquei a fitar o rostinho de Colin por um longo tempo e percebi que ele estava completamente concentrado no filme, então resolvi prestar atenção também.

“Levanto-me, e percebo que a luz do luar é a única coisa que ilumina o misterioso quarto. Com o piso rangendo aos meus pés, me dirijo à porta de saída. Sigo pelo sombrio corredor, imaginando o porquê de meu pai ter me dito para não sair daquele quarto. Chegando à porta do saguão, escutei vozes desconhecidas do outro lado. Abri a porta minimamente e espiei pela fresta. Meu coração falhou um batimento. Pelo pequeno espaço, pude distinguir três formas, uma delas era claramente a de meu pai, mas e as outras? Uma das formas apontava ameaçadoramente para meu pai e dizia:

–Você nunca deveria ter voltado, esse foi o maior erro que você cometeu. É por sua culpa que isso nos aconteceu, agora terá que arcar com as consequências.

A outra figura segurou meu pai, e a que estava falando sacou uma faca e a apontou para o peito de meu pai. Ela mirou e, tentando impedir o que estava por vir, adentrei na sala com um estrondo.

–Filha, NÃO! –Exclamou meu pai.

Tarde demais. A outra forma veio em minha direção como um relâmpago, com adaga em punho, e—.”

Parei de prestar atenção, pois Colin estremeceu em meu colo. Esse é o filme favorito dele? Não me parece nem um pouco infantil. Olhei pra TV de novo, e o filme já tinha acabado. Hã... É um filme bem feliz.

—Gostou do filme, Onee-chan? –Perguntou Colin, fofamente.

—Ãhn... Sim, mas esse filme é pra crianças?

—Não. Mas ele assiste todo santo dia. Não sei como não enjoa. –Disse Josh, intrometendo-se. –Aliás, ainda vão querer comer o bacon?

Só a mera lembrança de bacon fez meu estômago roncar alto, fazendo Josh dar uma risada irônica.

—E eu ainda pergunto se uma gorda quer bacon... –Disse Josh.

Corri com Colin para a cozinha, e nos sentamos na grande mesa de mármore negro, enquanto Josh trazia duas bandejas de bacon frito.

—Baaacoooooon! –Exclamei. –Se eu morrer agora eu morro feliz.

—Gorda e de ataque cardíaco.

—Mas feliz.

Enquanto comia o delicioso bacon, lembrei-me da escola –preferia ter esquecido– e perguntei:

—Bosh, puando pé que reu pou routar pua exconha? –Eita! Nem eu entendi o que eu disse.

Josh me encarou com um olhar de incredulidade e exclamou:

—Mas o que? Como você espera que eu entenda você de boca cheia?

Engoli o bacon e repeti:

—Quando é que eu vou voltar pra escola?

—Eu nunca teria imaginado que você disse isso... Escola? Acho melhor você ficar algum tempo sem ir, Anne. –Respondeu ele. Anne? Nada de cogumelos? Ele tá falando sério mesmo.

—Mas por quê? Não posso ficar faltando sem um motivo!

Ele fitou meus curativos, que escondiam ferimentos recém-cicatrizados e disse:

—Você tem um motivo muito bom pra faltar. Na verdade vários motivos. –Completou, me encarando de cima a baixo.

—Mas não quero ficar confinada dentro da sua casa, Josh!

—Mesmo não querendo você vai ter que ficar aqui - Disse ele, serio.

—Mas, Josh- Interrompi-me no meio da frase, pois Josh me cortou com um olhar frio.

—Sem discussões. Você não vai sair dessa casa e ponto.

—ARGH! Quem é você pra achar que manda em mim? –Exclamei, e saí correndo porta afora.

—Anne!

—Onee-chan!

Ignorei-os e corri pelos corredores até me perder, o que não foi difícil. Encolhi-me perto de uma escada, que dava de encontro a uma porta. Porque ele está sendo tão mandão? Infantilmente pensei. Comecei a pensar seriamente sobre o que ele disse, até que fortes e insistentes batidas na porta me tiraram de meus devaneios. Será que Josh já me encontrou?

—Sei que tem alguém aí do outro lado, então abra essa porta agora. –Disse uma voz do outro lado da porta, mas não a voz de Josh. –Eu sei que vocês estão com ela, abram logo essa porta ou eu mesmo vou abri-la.

Espera um pouco aí... Eu conheço essa voz!


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Notas finais do capítulo

Anne: Aff! Mas que final hein! u-u
[Hohohhohoho Foi mal. Eu precisava fazer isso. É.]
Anne: ù.ú Tá! Bom, espero que tenham gostado pessoinhas feitas de fondue o/
[Fondue? Páaara T^T #Fome]
Anne: Hahahahaha. No. Enton...
[Gostaram :D? Odiaram D:? Não fazem ideia e querem que eu pare de perguntar :/ ? C-]
Anne: Comentem! Acho que idiotice é contagiosa...
[É, eu peguei de você u-u]
Anne: Vamulá pessoinhas de doce de leite!
[Bjon *3*]



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