Is This A Bad Dream? escrita por Bluny


Capítulo 4
Um longo dia... Parte II


Notas iniciais do capítulo

Anne: O-HA-YOOO Minnaaaaaa! Mais um CAPÍTULOO!
[Depois dessa eu fiquei surda]
Anne: Nããããããoo! Saia das minhas notas! Saia! Saia!
[Me obrigue Muahahahahah]
Anne: ¬¬ Infantil
[;P Enton... Finalmente criei forças pra postar o/]
Anne: Ela não faz nada da vida e ainda tem preguiça de postar... Tsc Tsc...
[Me d-e-i-x-a! u-u Bom, entããão... B-]
Anne: Boa leitura! Há!
[e-e']



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“Muitos dizem que o destino é algo que nós não podemos mudar, mas será isso uma verdade?”

Anne

Olhei novamente para o relógio da cozinha: 11h13. MASOOOQ?! JÁ SÃO ONZE HORAS E EU TO AQUI MOSCANDO? Sai de baixo que é doida. Corri para a cozinha, pois não posso me dar ao luxo de perder um encontro. Algo ainda me intrigava... Quem será meu admirador?

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Abri todos os armários só para pegar um pão e colocar queijo. Comi em desespero e fui escovar os meus dentes. Por que... É um encontro, né. Dei uma checada no visual, antes de sair, e saí correndo como o vento pela porta. E arrumar a cozinha, que é bom nada!

Saí correndo, supostamente em direção á escola. Virei algumas esquinas, cruzei algumas ruas, e... ONDE DIABOS É QUE EU FUI PARAR? Argh! Eu não faço a MÍNIMA ideia de onde estou, nem de onde eu vim, nem para onde eu estou indo. Bendito senso de direção. Melhor continuar andando, vai que eu descubro onde estou. Mais uma ideia brilhante de uma garotinha genial. Comecei a andar sem rumo, mas parecia que eu estava me perdendo cada vez mais. Cheguei a uma bifurcação, com dois caminhos de aparência sombria e decidi seguir o que parecia mais amigável.

Continuei a andar pelas ruas, que tinham um ar meio... Maligno? Cruel? Algo do tipo. As pessoas da rua tinham um jeito misterioso, sombrio e talvez suspeito, e eu já estava desesperada, pois nunca me perdi assim antes. Estava passando ao lado de um grupo de caras mal-encarados, quando ouvi um deles cochichar para o outro algo como:

Que tal aquela garotinha ali?— KAMI-SAMA! MINHA NOSSA SENHORA DOS BOLINHOS DE CHOCOLATE! NÃO QUERO SER SEQUESTRADA! Se quisesse seria um tanto quanto estranho...

Apressei o passo, discretamente.

—Ei! Você aí, garota!— FERROOOOU!

Fingi não ter ouvido e continuei a andar, até sentir uma mão me agarrando com violência.

—Você não me ouviu mocinha?— Disse o homem, apertando meu braço com força. Tentei me soltar, inutilmente.

—M- me s- solte!— Exclamei, me debatendo.

—Ora, pare de besteiras e venha brincar conosco. — Ele disse.

Irritei-me, não gosto quando as pessoas me tratam como um brinquedo. Ele ainda segurava meu braço, mas eu tenho dois, não é? Virei-me com um soco, bem na boca do estômago do homem, fazendo ele me soltar e cair de joelhos. Corri, ou tentei, mas outros dois homens me agarraram pelos braços. O homem que eu havia socado já estava de pé novamente e parecia muito irritado.

—Você vai aprender a não me irritar, bonequinha— Disse ele com ódio no olhar.

Ele acertou um tapa no meu rosto, com muita força, provavelmente deixando uma marca. Depois, ele deu uma joelhada no meu estômago me fazendo cair. Ele e os outros caras começaram a me dar socos e chutes, eu só conseguia me encolher, sofrer e pensar:

Por favor, alguém acabe logo com isso.

Eu já estava quase inconsciente, e o homem ainda mirou um chute em meu estômago. Preparei-me para o pior, e fechei meus olhos. O chute não veio. Ao invés disso senti algo respingar em meu rosto e em minhas roupas, e ouvi o som de algo caindo no chão. Quando abri os olhos, vi o homem caído ao meu lado, com o chão a sua volta manchado de vermelho. Sangue. A simples visão daquilo me deixou mais enjoada do que antes e fez com que minha visão ficasse desfocada.

—Se gostam de suas vidas, saiam de perto dela agora. —Disse uma voz desconhecida.

Ouvi passos correndo em desespero e senti mãos me virando cuidadosamente.

—Como pude deixar isso acontecer? Pequena dama? Está consciente?— Essa foi a última coisa que escutei antes de mergulhar na escuridão.

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Abri os olhos, e percebi que me encontrava deitada numa cama, em uma sala inundada pela escuridão. Levantei-me, pensando em como sair. Dirigi-me até a porta, e girei a maçaneta. Ótimo, porta aberta. Saí pela porta, e me encontrei em um corredor longo e escuro, com visíveis manchas escuras nas paredes. Ouvi um barulho, como uma respiração pesada ás minhas costas. Virei-me e me deparei com o que menos queria. A criatura. Aterrorizante. Repugnante. Novamente recoberto por seu manto de escuridão, seus olhos brilhavam com certa expectativa.

O medo invadiu meu coração e fiz a primeira coisa na qual pensei, corri o mais rápido que pude, tentando alcançar o fim do corredor. Enquanto corria, focalizei as paredes e percebi que as manchas estavam escorrendo, elas eram de um estranho vermelho bordô. Manchas de sangue escorriam pelas paredes. Eu corria com tudo o que tinha, com o monstro em meu encalço. Corri, corri. O corredor parecia não ter fim, eu já estava tomada pelo desespero quando ouvi:

—Anne?- Uma voz perguntou. Será a voz do monstro?— Anne? Anne!

Um vulto negro caiu sobre mim e eu entrei em pânico.

—N- não... N- não! NÃO!- Gritei, me debatendo.

Levantei com tudo, imediatamente batendo minha testa em algo.

—AAAH! – Deitei-me novamente, pois meu corpo, e agora minha testa também, ardia de dor.

—Ai!— Reclamou a voz.

Então, eu... Abri os olhos? Sonho. Tudo foi um sonho.

Percebi, então, que estava em uma sala muito bem iluminada e que havia um garoto sentado ao meu lado, com a mão na testa. Primeiro pensamento que me ocorreu: ONDE É QUE EU ESTOU? FUI SEQUESTRADA? ABIDUZIDA? MALDITOS ALIENS! Acho que é preciso mais calma...

Apontei acusadoramente para o garoto, focalizando ele pela primeira vez. Seus cabelos ruivos reluziam, devido à luz emanada da janela. Ele estava me olhando com uma expressão engraçada.

—Onde eu estou? Porque me trouxe aqui? Quem é vo- Me interrompi no meio da pergunta. Cabelos ruivos? – JOSH?

—Não tinha a necessidade de gritar, cogumelo...

—O que aconteceu?- Perguntei

—Acho que sou eu quem deveria perguntar isso, não é?- Disse ele, me olhando preocupado.

—Mas não foi você quem me trouxe aqui?

—Não, um cara estranho com um capuz no rosto deixou você aqui e pediu pra eu cuidar de você.

—Hum... – Me distrai pensando: Quem será o meu salvador? E não percebi que Josh estava passando a mão na frente do meu rosto.

—Hã... Cogumelo?- Disse ele, me tirando de meus devaneios.

—Ah! Sim?

—Tem algum motivo para você estar machucada desse jeito? –Disse ele, me olhando com um olhar perigoso.

—Bom... Eu estava indo para o meu - Olhei discretamente para ele — Encontro na escola, e acabei... Meio que me perdendo.

—Oh! Como assim você se perdeu? Você que sempre teve um senso de direção perfeito... – Ui, mas que sarcástico.

—Hunf! Continuando... Bom, eu me perdi e acabei em um bairro muito estranho, cheio de pessoas parecidas com psicopatas, assassinos e traficantes.

—Ué! E o que você tem contra psicopatas, assassinos e traficantes?

—Bom, nada. Mas, não acho que sejam boas pessoas para tomar um chá. Posso continuar?

—Claro. – Disse ele um tanto pensativo.

—Perdida, e enfim... Aí eu passei por uns caras que me seguraram.

—Eita! E o que aconteceu?

—É ISSO QUE EU TÔ TENTANDO FALAR, SENHOR!

—PARA DE GRITAR, MOÇA!

—Argh! Quieto! Então, o cara me segurou e eu dei um soco nele e tentei correr.

—PFFFFT! HAHAHAHAHAAHAHHAAHAHHAHAHAAHHA— Ele explodiu.

—Do que é que você está rindo?— Perguntei ameaçadoramente.

—HAHAHAH... Hahaha... Ha... Nada... E então?

—Tá! Então... Soco... Aí eles começaram a me espancar. —Dei uma pausa e olhei para Josh, ele estava estranhamente sério. – Aí, veio o tal estranho misterioso, me salvou e fim.

—Hum. — Murmurou ele simplesmente. Ele me interrompe a história toda, e quando eu a termino ele NÃO DIZ NADA? Que seja! Senti uma leve revolta.

Como não pretendia ficar fazendo nada, comecei a me levantar, e acabei caindo, pois não consegui aguentar a dor.

—AARGH!- Gritei

Josh me segurou imediatamente e disse:

—Anne, você é idiota ou o que? Aonde você pensa que está indo?

—E- eu... P- preciso... Ir pra casa— Eu disse ainda ofegante por causa da dor.

Ele bufou

—Você ainda pretende ir para sua casa assim? Vai ter que ficar aqui.

—MAASO— Me interrompi, pois meu abdômen começou a doer cruelmente.

—Dá pra ficar quieta? Só sabe gritar... Já venho –Disse ele continuando, depois, com um sorriso estranho- É melhor estar dormindo quando eu voltar.

Assim que ele disse isso eu senti minhas pálpebras pesadas e adormeci quase que imediatamente.


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Notas finais do capítulo

Anne: TT^TT
[Bom gente... A Anne ficou meio deprimida por causa do cap AHSAUHSUA]
Anne: Meu belo rosto foi acertado, e você ri? Você não tem sentimentos? Não tem coração? Você é uma pessoa má e cruel. Devia ter vergonha de si mesma.
[D:]
Anne: HÁ! Essa doeu não foi? Não foi? Não fooooi? MUHAHAHAHAHAHAHA
[D:]
Anne: Acho que foi exagerado... Mas quem liga pra autora? Eu é que não :3 Espero que tenham gostado >..> Gostaram ;D? Odiaram D;? Em dúvida '-'? Comentem! Bjon *3*Autora? Autora?*Sacode ela*
[Essa perfurou minha alma...]



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