Little Things escrita por BiaSiqueira, ThansyS


Capítulo 27
Duplo sentido


Notas iniciais do capítulo

Heeeey! Eu sou uma vagabs eu sei. Desculpem a demora! Trabalho, faculdade, preguiça, falta de inspiração Adam Levine, ops, esse ai nem teve culpa! Mas bem, espero que gostem!
AVISO: DUPLO SENTIDO E BOBEIRAS EXPLICITAS NESSE CAPITULO! SE VOC~ES NÃO É MALICIOSO, NÃO VAI ENTENDER, PROVAVELMENTE! E SE VOCÊ É MUITO MALICIOSO, VAI PENSAR MERDA, PROVAVELMENTE!
Enfim, espero que gostem e me perdoem pela demora!



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- Eu preciso tirar umas fotos suas.

- Mas para que?

- Pergunte menos Meinu, e trate de me obedecer.

- Quer dizer que a nossa conversa acabou assim? – Eu perguntei perplexa e ele riu.

- Em outra ocasião ela teria terminado com um beijo de cinema e minha mãe chegando para pegar a gente no maior amasso. Mas como você disse que adora palavras, eu pulei a parte do amasso.

E fim... Foi assim que terminou o nosso maravilhoso momento de falar sobre os sentimentos. Aquele momento onde o coração bate mais forte e os olhos ficam brilhando lotados de lagrimas que revelam o quanto o nosso amor é grande. Sim, claro. Mas não foi bem assim, vocês sabem. Eu pensei que gostaria de ver um Ed romântico e cheio de palavras doces. E eu realmente gostaria, já que o maximo que eu tive foi um Ed quase romântico, bastante irônico e eu diria até um pouquinho irritado.

Mas como nada na vida é perfeito, nada mesmo, acreditem em mim, aqui estou eu agora mesmo sentada na cama do Ed enquanto ele se prepara para o que faremos a seguir, e não, não é nada erótico. A menos que você seja uma daquelas pessoas que tem uma tara por ver gente feia tirando foto, se é que esse tipo de pessoa existe.

- Manu, você já pegou o violão? – Edward perguntou enquanto mexia em uma câmera super legal que eu nem sabia que ele tinha e caminhava rapidamente até onde eu estava.

- Peguei Edward. Satisfeito? – Perguntei enquanto segurava o violão da forma que eu achei ser a mais certa possível.

- Pode segurar como se isso fosse um violão e não um bebê Manuela. – Ele disse sorrindo e eu quase me perdi na cara de estúpido que ele fazia e larguei violão que provavelmente custou mais do que os olhos da cara no chão.

- Eu estou segurando da melhor forma possível James. – Eu retruquei e ele revirou os olhos.

- Pare de ser estúpida Manu. Segure isso de forma que fique bem, em uma altura legal e confortável para você poder olhar como se estivesse tocando nele. – Ele explicou e eu nem me dei ao trabalho de olhar na cara feia dele e possivelmente perder a concentração.

Eu puxei o meu corpo já bastante pesado para cima dos lençóis dele e levei o violão junto comigo. Edward parecia estar se divertindo, já que o barulho que a câmera faz quando uma foto é tirada podia ser ouvido a todo o momento.

- Deixa eu me ajeitar primeiro Ed. – Eu reclamei e ele riu.

- Mas você não para de se mexer um minuto.

- Eu estou tentando achar uma posição boa para gente poder fazer isso.

- Espera aí que eu já vou ai te ajudar. – Edward falou e logo que largou a câmera e tirou o violão das minhas mãos ele me puxou pelas pernas para que eu voltasse a sentar na borda da cama. Isso durou uma fração de segundos desde a nossa ultima frase. No momento seguinte quando eu estava me preparando para ralhar com ele por ele ter me puxado daquela forma nada “convencional” a porta do quarto de abriu revelando uma senhora Shetfield bastante horrorizada.

- Mas será possível que eu não posso deixar vocês dois sozinhos por um minuto eu quando eu chegou em casa encontro vocês nessa situação? – Ela disse apontando para o Edward inclinado sobre a cama e segurando as minhas duas pernas. E ela disse tudo isso com aquele ar de repulsa e uma pontada de desespero, somado ao sotaque britânico bastante irritante que quase me fez bater nela. Mas eu não faria isso, por que o Ed estava segurando mesmo as minhas pernas.

- Mas será possível que a senhora só escolhe os piores momentos para aparecer? – Eu resmunguei forçando o Edward a me soltar e voltando a me sentar direito na cama. Com a minha fala ela pareceu ainda mais ultrajada e eu, ainda mais irritada. Edward parecia mais constrangido do que qualquer outra coisa, mas eu poderia dizer que o tio Paulo é que parecia mais surpreso e talvez com um pouco de vontade de rir também.

- Mamãe, nós não estávamos fazendo nada de mais. – Edward pareceu se libertar do transe causado pelo susto e resolver abrir a boca e tentar consertar o estrago que nem se quer devia ter acontecido.

- Como você ainda pode dizer isso? – Ela retrucou e o tio Paul pareceu se encolher um pouco quando ela aumentou o tom de voz uma oitava. – Nós ouvimos vocês.

- E o que é que vocês ouviram de mais? – Edward e eu perguntamos juntos e ela revirou os olhos. Pelo menos não era um habito irritante só meu.

- Vocês ainda tem a coragem de perguntar? – Foi a vez do tio Paulo sussurrar e isso foi o suficiente para a mulher o encarar com olhos raivosos e em seguida voltar a se pronunciar.

- Você ainda tem coragem de perguntar? – Ela perguntou estridente e eu tive que pensar “mas que droga de sogra eu fui arrumar”.

Pense no Edward Manu. A megera vale a pena como brinde quando se tem um ruivo fofíssimo como namorado. Ou será que não? Sinceramente, uma viagem de volta para o Brasil agora me pareceu bastante tentadora.

- Mas mamãe, nenhum de nós disse nada de mais aqui. – Edward disse e eu resolvi completar, por que “quando se esta na lama é para se sujar”, foi o que disse um sábio, ou um porco. Não importa.

- Contando que escutar a conversa dos outros é feio e falta de educação. Quem foi que disse que os britânicos são super bem educados mesmo? – A mãe do James pareceu furiosa. Eu achei que ela me atacaria e puxaria os meus cabelos, mas ela provavelmente não era grifinória* o suficiente para isso. Assim como eu também não era, e por isso decidi me calar quando vi que a coisa estava mesmo ficando estranhamente ainda mais feia.

- Mas para que tanta confusão? – Tio Paulo pareceu finalmente tomar uma atitude decente e encarou a mulher de frente. – Não é como se a gente não fosse capaz de entender os dois. São jovens mulher, hormônios à flor da pele.

- Mas de que droga você está falando Paul? – Edward disse corando até a raiz dos cabelos e fazendo eu me enfias de baixo das almofadas.

- Ed, não vamos fingir que: “Deixa eu me ajeitar primeiro Ed” “Mas você não para de se mexer um minuto” e “Eu estou tentando achar uma posição boa para gente poder fazer isso” não são coisas que nos remetem a assuntos bastante... – Tio Paul começou e antes que ele completasse a frase ridícula que ele começou eu fiz uma coisa magnífica. Pois bem, eu simplesmente chutei o Edward e as almofadas me levantando em um pulo e desatando a gargalhar em seguida. Que tipo de pessoa tem a mente tão poluída a ponte de fazer de três frases simples um dialogo erótico?

Edward pareceu entender minha crise e me acompanhou na risada. Logo nós estávamos ambos parecendo hienas esfomeadas e o ti Paul com cara de paçoca. A megera, digo, senhora Shetfield, mais parecia um dragão a ponto de cuspir labaredas. Os cabelos nem tão naturalmente ruivos assim devido á idade, agora pareciam bastante assustadores.

Assim que conseguimos parar de nos contorcer e um silencio ridículo se instalou no lugar, Edward se levantou e caminhando a passos lentos pegou a câmera de cima da mesinha de canto no quarto.

- Veja só mamãe, temos até fotos. – Ele disse e assim que a mulher fez menção de tampar os olhos, ele aproximou o pequeno visor da câmera de seu rosto. A senhora Shetfield procurou o erotismo nas fotos e como um baiacu, no caso, eu, não tenha nada de erótico, ela acabou ficando mais vermelha que um pimentão e assumindo aquilo que segundo ela “foi um enorme e imperdoável equivoco”. Eu chamaria de enorme falta do que fazer e fica cuidando da vida dos outros, mas não. Eu tenho que ser legal com a minha “futura, ou presente, sogra”. Resumindo, ninguém conversou sobre nós, graças a Deus, por que o jantar não ficou pronto a tempo, graças a mim, que queimei parte da comida que ela me pediu “educadamente” para vigiar. Eu comi biscoito e chocolate como jantar. Edward e tio Paulo comeram pizza velha e a senhora Shetfield ficou com fome. Mas quem se importa mesmo? Oh, sim, não sou eu, é claro.

*Grifinória = Parte do universo Harry Potter que remete a uma das casas para onde iam os personagens que tinham como característica marcante a coragem. Por isso era chamada de “a casa dos leões”.


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Notas finais do capítulo

E então?
Muito bom, muito ruim ou muito morno?
Beijo Beijo e fiquem com todos com Deus!
Luv u all!



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