Little Things escrita por BiaSiqueira, ThansyS


Capítulo 12
E o jogo começa...


Notas iniciais do capítulo

BOM DIIIA
Atualização em record de tempo. Mas eu to feliz hj, então vcs merecem :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/353638/chapter/12

– Eu sei que você já sabe Meinu... – Ele falou e eu me vi assentindo devagar. E eu realmente sabia. Só não podia acreditar.

– E que garota você quer beijar James? – Eu perguntei já sabendo a resposta. Ele se forçou ainda mais sobre mim. Eu sabia o que viria a seguir. Só não sabia ainda o que pensar sobre isso.

– Você...


Sabe quando a sua vida passa como um filme na frente dos seus olhos?! Eu não sei não, mas deve ser algo bem interessante. Isso se você tiver uma vida legal é claro. No meu caso, seria mais um filme curta metragem de comédia absolutamente. Mas isso não vem ao caso agora. O que vem realmente ao caso e o fato de que tem um ruivo tarado me prensando em uma parede. E o pior, voltando as minhas constatações anteriores, eu estou gostando tanto disse que nem sei mais no que estou pensando. Foi ai, nesse meu pequeno devaneio e momento de fugir da realidade, que eu senti. Senti sim. Os lábios do Ed. E eles não eram frios como o clima chato da Inglaterra. Eram quentes. E macios. O único problema é que eles estavam tocando no lugar errado. Eu esperava um beijo um pouco mais ao lado na verdade. Abri os olhos hesitante e encontrei um sorriso felino nos lábios do James. Ele me encarava com uma cara de quem tinha acabado de tirar o doce da mão de uma criança feiosa.

– Você... – Eu comecei a falar e ele começou a rir. Estúpido desgraçado. Perdoem minha palavras, mas não tinha melhores para descrevê-lo nesse momento. – Você não ia me beijar? – Perguntei sem conter minha maldita boca grande.

Ele riu e arqueou as sombracelhas, como quem acaba de descobrir que você coleciona unhas e pelos de gato em um potinho de margarina.

– E eu beijei. – Ele falou naturalmente e eu quis socar aquela cara de porco dele até virar toucinho.

– Isso não foi um beijo. – Eu reclamei. – Você tocou os lábios na minha bochecha, e ainda não demorou nem cinco segundo. Eu esperava mais de você Shetfield. – Eu falei e quase me matei em seguida. Graças aos céus que eu não ando armada.

– Você queria mesmo que eu beijasse você? – Ele perguntou perdendo aos poucos a expressão risonha. – Ontem você ainda tentava arrumar uma namorada para mim. – Ele falou e eu quase entendi o que essa frase tinha a ver com isso tudo. Só que não. Eu desisti de pensar no meio do raciocínio e deixei ele falar mais. – E agora você queria que eu beijasse a sua boca?

– A idéia foi sua. – Eu contra ataquei e vi ele sorrir de novo.

– Não esperei que você concordasse tanto assim. – Ele retrucou e eu corei. Maldita genética de ter a pele branca.

– Não comece uma coisa que não pode terminar. – Eu falei e tive a certeza que alguém tinha posto cachaça no meu leite com toddy naquele dia.

– Quem disse que eu não posso terminar? – Ele disse voltando a aproximar o rosto de mim.

– Por que você começou com isso? – Eu devolvi o ataque na nossa guerra de perguntas. Isso poderia durar o di inteiro.

– Por que você quis arrumar uma namorada para mim? – Ele devolveu um a pergunta e eu parei para pensar por um minuto. A resposta foi certeira.

– Eu não queria ver você triste. – Falei e vi o olhar dele mudar de sarcasticamente meio tarado para algo mais complacente. Quase doce.

– E quem disse que eu estava triste Manuela? – Ele falou segurando meu rosto e me encarando nos olhos. Nunca antes ele havia feito isso. Corei como uma pimenta madura. – Eu não fiquei triste quando minha namorada me largou. Eu gostava dela, mas não foi como se tivessem tirado uma parte da vida de mim. Eu não estava triste no dia em que você tomou essa decisão maluca de me “ajudar”. Eu só estava pensando em como as coisas haviam mudado de pressa.

– E é ai que eu entro, com a culpa toda da história. – Falei baixinho e ele riu.

– Sim. A culpa foi sua. – Ele falou e eu arregalei os olhos. – A culpa foi sua por que em dois dias de convivência, você me mostrou que uma garota podia ser muito mais do que a minha ex namorada podia ser. Que uma companheira podia me oferecer muita coisa além do que ela oferecia. Você me mostrou que não precisa ser fútil para ser garota, e que não é preciso ser imbecil pra ser engraçada. Eu vi algo a mais em você. Algo que não tinha nela.

– Quer dizer que você não ficou com raiva por eu ter aparecido?- Eu tive que perguntar. Foi mais forte que eu.

– É claro que não. – Eu só estava m pouco confuso. – Ele falou e eu sorri involuntariamente.

– Você é um melhor amigo Edward. – Eu falei e ele riu me abraçando um pouco.

– Estou começando a achar que você foi a melhor coisa que já me aconteceu nessa cidade Meinu. – Ele falou e eu o abracei mais forte. – Mas isso não quer dizer que eu te perdôo pela afronta. – Ele falou e eu me afastei um pouco dele.

– Que afronta James? – Eu falei e vi ele retomar a aquela pose de falso safado dele.

– Aquele que veio na parte em que eu não era capaz de terminar o que eu comecei. – Ele falou e eu entendei onde ele queria chegar. O maldito era esperto. Uma hora ou outra ele chegaria até ali. Eu sabia disso. E não foi isso que me assustou. O que me assuntou foi o que eu disse a seguir.

– E eu estava, de fato, certa. – Eu falei e ai acabou. Eu tinha apertado o botão “Start” dele. E quando agente começa um jogo, é obvio que queremos jogar. E James Edward Shetfield tomou um dos controles nas mãos. Ele me prensou um pouco mais contra a parede fria do corredor e dessa vez tocou sem cerimônias com seus lábios nos meus. E eu sorri. Sorri por que tinha acabado de descobrir um ponto fraco nele. O desafio. Dessa vez não me veio um beijo carinhoso na bochecha como aviso. Ele foi certeiro e eu assumo que gostei um pouco disso. Beijar meu melhor amigo britânico no corredor frio da faculdade seria uma boa história pra contar para as amigas no Brasil.

Edward se separou de mim e eu sorri.

– Parece que você é capaz. – Eu falei e ele riu também.

– Não me desafie Meinu. – Ele falou afirmando minha teoria.

– Acho que você me deve uma Edward. – Eu fali e ele me olhou com o familiar ponto de interrogação na testa. – Eu não costumo deixar as pessoas tirarem proveito de mim dessa forma. Vai ter volta. – Eu falei e ele me abraçou de lado enquanto continuávamos andando. Se o jogo havia começado, James devia tomar cuidado. Aquela era uma partida para dois jogadores. E eu adoro brincar.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então? Morreram de susto ao me ver?KKKK Eu sou mal! Mas ok!
E quanto ao capitulo?
Beijo Beijo e fiquem com Deus!
Love u :)