Bruxos Em Konoha escrita por Victor Stark


Capítulo 2
Capítulo 1: Conhecendo Alguém... Peculiar


Notas iniciais do capítulo

Hehehehehe, Tentei ser o mais cómico possível... Tsc. Sou sério demais. Sério.



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Arika teve os olhos abertos lentamente, sentia dores em seus músculos, sentia a boca seca, a cabeça ardia em uma dor forte. Os olhos pesavam-lhe imensamente, enquanto ao mesmo tempo tinha vontade de abri-los e ver o que acontecia consigo.

Pouco a pouco, uma pequena passagem abriu-se entre suas pálpebras e uma imensidão de luz adentrou instantaneamente, machucando os seus olhos, não deixando ela ver nada por alguns vários instantes frustrantes.

Logo depois pode ver o seu entorno, estava em uma paisagem colorida e repletas de árvores, árvores altas e grossas, mas não tão grossas quanto as que tinham na floresta proibida.

Mesmo com estas grandes árvores o sol adentrava alegremente pelas brechas que as mesmas tinham em suas copas. Arika levantou-se com dificuldade, encostada em uma árvore, ela tocou na testa, havia sangue, a cabeça lhe doía por aquilo, provavelmente ela havia sido atingida contra árvore. Provavelmente haviam sido aquelas criaturas, ali era a Floresta Proibida, mas como o sol aparecera dava para ver melhor.

— Aiko! — Ela exclamou, ao ver que o irmão não estava em lugar nenhum próximo a ela. — Aiko! — Gritou, saindo cambaleando de perto da árvore que dava apoio a ela.

Ela olhou para trás, notou que a varinha estava caída do lado da árvore, voltou correndo para agarrá-la. Felizmente a mesma não sofrera nenhum dano. Apontou para qualquer direção, se algo a atacasse ela estaria preparada. Decidiu tentar o que o irmão havia tentado durante a noite? Não, ela estava ficando louca, não era para ter aquele Sol...

Pericullum! — Ela apontava para o céu, para que talvez algum professor de Hogwarts ou aluno visse aonde ela estava. Pensou mais um pouco, o irmão talvez estaria a salvo, as vezes as criaturas a tivesse levado enquanto alguma pessoa tivesse conseguido salvar o irmão... Nada fazia sentido!

A garota levou as mãos a cabeça, bagunçando o cabelo, os olhos nervosos, o que estaria acontecendo!? Nada realmente fazia o maldito sentido. Ouviu-se um farfalhar, ela apontou a varinha na direção de onde viera o som. Atrás dela ouviu-se mais farfalhar, ela se virou.

— Se isto é uma brincadeira! — Bradou, nervosa. — Não tem nenhuma graça!

Mais um farfalhar atrás dela, ela virou e viu uma sombra espreitando entre uma árvore e outra, quando ela ouviu outro farfalhar gritou em direção de uma das árvores:

Bombarda Maxima! — Ela gritou em direção a uma das árvores, que como o feitiço ordenava, foi explodida em milhões de fagulhas elevando uma pequena poeira em todas as direções.

Em um segundo ela foi agarrada, algo gélido foi posto contra a garganta dela, os olhos azuis dela se puseram na figura embrulhada pela fuligem da árvore que a agarrava.

— Quem é você?! — Ela gemeu ao sentir que a arma daquele era cortante e que quase a machucava, não era uma varinha.

Assim que o efeito do escombro abaixou, ela arregalou os olhos, fixado nas grandes safiras azuis, no cabelo nitidamente amarelos e espetados, o rosto sério de alguém que estava em uma batalha - ficou abismada.

— Eu estou morta. — Foi o último que ela murmurou antes de desmaiar.

oOo

Em algum lugar, o irmão de Arika abria os olhos lentamente, sentia-se acima de tudo sonolento, com muitas dores no corpo. Estava em uma espécie de caverna em que a umidade deixava seu cabelo molhada, além de que aquela caverna isolava de certa maneira a claridade que vinha de uma fenda distante.

Se levantou, sentiu entre os dedos algo seco e áspero, era seu livro, aquele grande conjunto de papéis havia vindo com ele de alguma forma, “Fui aparatado para aquele lugar!?”. Perguntou-se.

Fosse o que fosse, ele havia checado e sua varinha estava junto a ele também, caída e repousada ao seu lado. A pegou, lembrou-se do feitiço, então o vocalizou:

Lummos! — A pequena bola incandescente acendeu-se na ponta da varinha, cegando-o por alguns instantes até que ele pudesse analisar melhor o lugar em que estava.

Aquela gruta estava vazia, e ela parecia terminava pouco mais dali aonde ele estava, foi seguro para ele acender uma pequena fogueira com “incendio”, logo as chamas queimavam sobre a base de pedra negra e úmida.

— Quem é você? — Vocalizou uma voz vinda do mais interior da caverna, Aiko deixou o feitiço morrer e a escuridão e o frio encobrir novamente o lugar.

Do meio da escuridão, como um piscar de sangue, dois olhos vermelhos o fixou, seu corpo tremeu, sentiu medo daqueles olhos famintos por sangue. Pronunciou no mais baixo tom que pôde:

Protego Totallum. — Lançou ao redor dele mesmo, pensava que talvez este feitiço pudesse protegê-lo daquele ser misterioso.

Uma risada histérica foi ouvida, logo os olhos vermelhos falaram em um tom sombrio e assustador:

— Você acha que com algum Jutsu conseguirá ferir Sasuke Uchiha? — Perguntou a voz. Em um instante depois, uma ondulação azulada e gritante apareceu na escuridão, das mãos do homem de olhos vermelhos apareceu-se vários raios gritantes como um milhão de aves famintas.

Aiko ficou aterrorizado. “Quem era aquele?! Como ele conseguia fazer magia sem nenhuma varinha!?”. As perguntas eram intensas, apenas observava temente o outro, ele apenas tinha uma opção, sabia que aquele outro usava algo funesto, sabia que aquilo o mataria... Só lhe restava usar uma coisa... Uma maldição...

“É Proibido!”. Gritou em sua mente, não podia fazer aquilo, corromper sua alma, fazer o que bruxos das trevas fazia.

O outro correu em sua direção, a mão gritante estendida, ele fechou os olhos, sentou-se no chão, era seu fim, não se importaria, mas não morreria fazendo algo terrível como os tantos outros. Agarrou contra si a varinha e o livro, que patético.

Magia é poderosa. Ela ajuda.

Aquele tal Sasuke foi desviado assim que tentou atingir o outro com os raios gritantes. Um escudo invisível encobria o outro. Aiko ergueu o olhar, sorrio, viu que o feitiço felizmente havia funcionado. Se aquela era uma oportunidade, não deixaria que algo interferisse sua fuga.

Pelo desvio precipitado do outro, esquecera de reforçar o feitiço que agora estava quase destruído pela força do feitiço do outro. Ele tentou correr para a saída iluminada pela luz solar.

Como se fosse um espectro, o de olhos vermelhos postou-se em sua frente, tinha sua catana em mãos. “Uma arma trouxa!”. Pensou o bruxo. A roupa do mesmo era branca e aberta no peito, o semblante histérico permanecia. Era um louco.

Agora o menor deveria lutar. Sacou a varinha novamente, quisera tempo para ler as páginas no livro em seus braços. Tentou o feitiço que havia aprendido até naquele tempo.

Confringo! — Bradou, a caverna explodiu de vários pontos assim que o feitiço atingiu a parede da gruta. Ele queria saber aparatar para sair daquele lugar.

Sasuke assustou-se com a potencia da explosão, não esperava nada como aquilo desde que matara Deidara. Com um pouco de treino aquele garoto poderia tornar-se uma arma, sorriu entre lábios, não tinha um aprendiz - mas talvez fosse preciso um para ajudá-lo enquanto destruísse Konoha.

O moreno usou o Sharingan para penetrar a mente do outro, que dentro da fumaça de fuligem que levantava da explosão não pode ver nem fugir. Apenas depois de algum tempo quando já havia dado como perdida sua causa, a escuridão encobriu-o novamente.

oOo

Novamente sentia os olhos pesados, a cabeça doía, os sentidos estavam todos afetados. A garota abriu os olhos azulados, doeram novamente, a luz intensa daquela sala a prejudicava.

Respirou lentamente, sentia-se presa, a boca estava seca, estava com muita sede. Depois de alguns instantes algo liberou levemente o aperto contra ela, ela pôde se sentar, alguns instantes a mais para poder ver a imagem com precisão. Era tudo como um estranho sonho.

Aquilo era a morte? Estar preso em um outro lugar fantasioso? Para a eternidade, ou até que morresse naquele lugar também...?

De outra forma, ela se sentia mais viva que nunca, sentia o coração bater e a cabeça doer. Sentia sede, um cansaço sobre os ombros, um leve frio, tudo, sentia o mundo tal como se aquele fosse realmente o seu.

— Qual seu nome? — Perguntou uma voz, ela olhou na direção da porta daquele pequeno lugar, notou que era alguém que ela bem conhecia... Ou lia. A voz dele saia interessante, desconhecida, como se alguém que ela tanto conhecia fosse apresentado a ela pela primeira vez.

— Arika. — Ela respondeu, modelando a voz no melhor tom de voz que ela conseguia. — O seu? — Ousou perguntar, pois, e se ele não se chamava Naruto?

— Naruto. — O loiro murmurou, não se intimidando com a garota de cabelos negros. Ela sorriu levemente, aquele era realmente Naruto... Ela estava morta e estava no lugar que mais desejava estar quando acontecesse o mais trágico.

— Desculpe haver te atacado, Naruto.

— Não foi nada. — Naruto sentou-se em uma cadeira distante, aquele lugar ela sentia que era especial, ela quase não sentia a magia dentro dela. Provavelmente era construída para conter qualquer tipo de energia. — Mas, por que estava na terra do fogo? De que país você é?

— Areia. — Mentiu. Pelo que bem lembrava Gaara e Naruto eram amigos, talvez naquela realidade em que ela estava realmente o País do Fogo e da Areia fossem aliados. — Sou do país da Areia.

— Não usa bandana? São tempos perigosos estes...

— Eu não estava preocupada com isto. — Continuou a garota, a voz não se alterou nenhum tom. — Agora... — Ela murmurou, definhando alguns segundos nos próprios pensamentos. — Estou... Estou procurando meu irmão.

Seus pensamentos se encheram do abraço que dera ao irmão no último instante da vida de ambos. Para aonde ele fora? Ela agora sentia-se culpada por não ter se lembrado de encantos melhores, por não ter tentado melhores conjurações em torno do caçula.

— Mas acho que ele está morto. — A voz da garota de olhos intensos e cabelo negro tornou-se mórbida.

— Sinto muito. — Naruto sussurrou. — Acho que não há por que você ficar aqui, irei providenciar sua soltura.

— Naruto, me responda. — O loiro olhou-a antes de sair da sala. — Você é o Hokage?

— Não. — Riu-se o loiro, um sorriso estonteante. — Mas pretendo ser! Esta é minha promessa...

— Ninja... — A garota terminou, dando um sorriso contido para baixo.

— ... É... Ninja... — Naruto olhou-a com espanto ao ver que ela completara suas palavras.

Depois de algum tempo, realmente Arika pode ver novamente a luz brilhante e cálida do sol, fora daquela cela frívola e clara. Os tons do sol ao horizonte eram lindos, o laranja se mesclava com o azul em uma pintura quase perfeita. Sorriu, logo ela tocou o cinto, não sentiu a varinha na bainha.

— Deve estar procurando por isto. — Indagou a voz conhecida, próximo a ela, a garota pegou a varinha da mão do homem de cabelo loiro que ela tanto admirava. Seus olhos se pararam contra o rosto dele por uns instantes, vê-lo daquela forma real era totalmente diferente de vê-lo em um papel. Embainhou a varinha no cinto.

— Obrigada. — Ela respondeu, admirou a grande estátua dos Kages à distância, inconsciente das palavras ela disse: — E Sasuke?

— Sasuke? — A voz de Naruto tornou-se quase penetrante, rapidamente Arika tomou consciência, ele não sabia o que ela sabia.


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Notas finais do capítulo

Hehehehe, vou ver se termino o 2 hoje ainda o/ Está quase totalmente pronto ^^'