Bruxos Em Konoha escrita por Victor Stark


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Hehehehe!
Happy B-day onee! Arika Kohaku (melhor dizendo, Uchiha). Te adoro minha mana mais velha :D



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— Arika! Já te disse! Você é insuportável! — Gritou o pequeno garoto de cabelo negro e rebelde, além de olhos da cor azul. Agarrava com firmeza o livro de feitiços avançados novo que acabara de receber na mão com força. — Pela milésima vez disse para não usar minha Curuja!

— Primeiro. É Coruja! — Respondeu a garota gritando, esta tinha tal como o irmão cabelo negro, e comprido, e olhos igualmente azuis, tão azuis quanto uma safira polida. — Segundo. O pai a comprou para nós dois, seu egoísta! — Ela amarrou o recado na perna do animal cinzento e lançou-a do Corujal.

A coruja cinzenta e engraçada não se importava nem um pouco com a briga dos dois irmãos, então voou para longe, indo com a missão de trazer da casa da bruxa o Mangá semanal que ela não conseguia parar de ler mesmo durante as aulas e também com a missão de levar um recado aos pais.

— Por que você simples e mente não pega sua vassoura e sai voando! Sua bruxa má! — Zangou-se o garoto, descendo rapidamente a escada congelada do Corujal. Arika bateu com a mão na testa.

— Novamente, se diz “Simplesmente” e não “Simples e Mente”. — Ela seguiu o irmão mais novo escada abaixo.

Ela já estava em seu sétimo ano da escola, teria que aguentar o outro apenas por mais um pouco. Já ele estava em seu quarto ano, tinham apenas dois anos de diferença.

— Você é um egoísta garoto! — Ela tornou a gritar, agitada, com raiva do irmão ser tão infantil.

Ela não percebia, mas quando estava com o mais novo ela sempre acabava entrando na onda dele, decrescendo alguns anos.

Uma tempestade de neve parecia que iria atacar o castelo, pois as nuvens acima estavam negras e o vento batia gélido contra o rosto pálido da garota. Aiko estagnou sobre a brancura maculada do solo, seus olhos brilhantes pelo reflexo daquela extrema alvura observavam atentamente uma figura espectral a sua frente.

Arika depois de seguir o irmão também estagnou, as vestes negras de ambos reluziam. O cachecol da lufa-lufa agora esvoaçava por um lado, o agoiro pairava sobre eles, passavam os olhos daquela criatura que parecia uma miragem ao castelo atrás.

Aiko deu um passo para trás, a criatura de vestes negras e rasgadas, com tom fantasmagórico flutuou um pouco mais a frente. Passaram por suas cabeças se aquilo não era apenas uma ilusão feita por um bicho papão.

A irmã rapidamente tirou a varinha, apontou contra a criatura e bradou:

Riddikulus!

Não conseguiu nenhum efeito, os pelos de sua nuca se eriçaram, aquilo não era um bicho papão. Parecia um dementador, mas também não era. Ela agarrou o braço do mais novo assim que ele ousava dar mais um passo.

— O que é isto nee-sam? — Sussurrou o garoto, chamava a garota pelo apelido carinhoso de infância. Parte fora a irmã que o acostumara a chamá-la daquela forma.

— Não sei. Apenas... — Ela sussurrou de volta, ainda agarrando o outro para que este não se mexesse. — Fique quieto.

Não tiveram tempo para falarem muito, pois a criatura lentamente começou a se aproximar deles, ganhando a distancia em que estava rapidamente. Ambos arregalaram os olhos e começaram a correr rapidamente para trás. Em direção à Floresta Proibida.

Eles rapidamente chegaram a sua orla, Arika parou com o irmãos alguns segundos para tomarem ar, notaram que a criatura em meio a neve continuava a avançar em seu ritmo para chegarem a eles, em um instante indo mais rápido, em outro mais lentamente.

— Para dentro da floresta! — Disse a irmã, puxando o irmão para dentro do lugar.

— O quê?! — Exclamou ele. — Está louca!? É proibida! Por isso o nome: Floresta Proibida.

— É a floresta ou deixar aquela... — Apontou para o ser com o olhar. — Criatura... Aquele espectro... Nos pegar. O que você propõe além de correr para dentro da floresta?

Aiko suspirou, olhou para o ser que se aproximava agora mais lentamente, o menor suspirou, meneando a cabeça e exclamando:

— Que seja! Vamos logo!

Correram durando alguns segundos para dentro da floresta, a luz perdia-se mais e mais a cada passo, as copas das árvores eram altas e densas, os troncos ficavam cada vez mais grossos e deixava-os mais apertados em meio as raízes grandes que saiam da terra.

— Ter vindo para cá não foi uma boa opção... — Sussurrou Aiko, temendo cada respiração própria, tudo estava escuro.

Ambos sacaram as varinhas e acenderam uma pequena luz com “lummos”. Não viam mais a aparição fantasmagórica, porém, estavam perdidos já que não viam nada mais do que o brilho tênue de suas varinhas.

— Foi a pior opção... — Murmurou Arika em resposta. — Estupefaça! — Ela exclamou quando uma criatura quase agarrou o irmão por trás.

O clarão do feitiço fez-se revelar não só uma criatura espectral, mas sim várias outras, todas elas cercavam com paciência os dois, imóveis. Um farfalhar de vozes começou a ser dita, como em uma linguagem tão antiga que era ininteligível para qualquer ser.

— Onee! — Choramingou Aiko, agarrando-se ainda mais à irmã, esta manteve-se impassível, a varinha na mão.

Protego Horribilis! — Ela gritou, o feitiço foi acatado instantaneamente, circulando os dois irmãos em uma espécie de bolha. — Repello Inimigotum. — Continuou, garantindo que aquelas criaturas não tentassem atravessar a proteção.

Aiko apontou a varinha para o céu, lembrando-se com precisão de um feitiço que havia aprendido a pouco.

Pericullum. — Bradou. Imediatamente faíscas vermelhas voaram em direção à copa das árvores, atravessando-as e, provavelmente chegando ao céu.

Em um instante, todas as criaturas avançaram contra eles, que se apertaram um ao outro. O véu de feitiços que Arika havia lançado não pareceu ser o bastante para impedir a passagem daqueles seres.

Os dois irmãos gritaram estritamente, sentiram-se engolidos por um calor e um frio repentino. Tons de negro e branco dançavam em frente de seus olhos, sentiam-se afastando do abraço um do outro. Cegos, tentavam se fixar novamente um no outro, porém era inútil.

A escuridão venceu, tudo se apagou, o frio predominou. Os irmãos estavam separados por algo que desconheciam. Também não sabiam se estavam mortos ou vivos, pois o único que lhes restava era a consciência vagando por algum lugar, não sentiam de nada seus corpos, apenas o frio...


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Notas finais do capítulo

Já vou postar o Chap 1 :3



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