Aprendendo A Ser Eu Mesmo escrita por The Greatest Star


Capítulo 3
Aproximação




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- Vai Sebastian, me beije!

- Alguém pode nos ver, vamos para outro lugar.

- Não! Não tem ninguém no auditório, as luzes estão apagadas e a porta fechada, vamos fazer agora.

- Tudo bem.

- Isso, agora tire minha camisa e deixe eu tirar suas calças.

- Você é apressado não é?

- É porque eu preciso disso, vamos até o fim hoje.

- Então vou começar.

- Isso Sebastian, não pare...

Acordei espantado, era apenas um sonho, um sonho tão real e tão perfeito, queria continuar na cama, mas o desejo de vê-lo foi maior. Mandei mensagem para Rachel e contei sobre o sonho e sua mensagem dizia: “Nossa, isso é um sinal ou você é muito safado.” Só consegui rir da situação e fui mais animado para o colégio.

- Olá, novato!

- Oi, Santana – eu já sabia que aquela conversa não seria boa – Tudo bem ?

- não, sabe por quê? Simples, não gosto daquele gay que usa gel. Eu percebi que você fica olhando para ele então converse com seu “amigo” e mande-o sair do coral.

- Mas por que você quer isso?

- Vários motivos: porque eu mando no coral, sou perfeita, não gostei dele... ou você faz o que estou mandando ou destruo o coral.

Eu não sabia o que responder mas, de repente, Quinn aparece e nos interrompe:

- Escuta sua vadia, se você ameaçar mais uma vez o Sebastian, eu vou deformar seu rosto!

- A única vadia que conheço é sua mãe. – Santana se aproximou e disse baixinho – eu posso quebrar seu pescoço com uma mão.

- Chega Garotas! – minha tentativa foi inútil.

- Não coloque essa mão suja em mim – Gritou Quinn.

- Senão o que?

Quinn, em um movimento rápido, conseguiu dar um tapa na cara de Santana que gritou e tentou puxar seu cabelo. Eu não sabia o que fazer então me afastei. Quinn, deu um soco em Santana eu perdeu o folego e caiu no chão. Quinn tentou chutá-la mas foi impedida por Rachel.

- Por favor, parem! Amor, vamos sair daqui – Rachel puxou Quinn e a levou para o banheiro.

Santana se levantou, arrumou o vestido e foi para a sala de aula com o orgulho ferido.

O sinal tocou e todos foram para suas salas comentando sobre a briga.

- Oi Quinn, quero agradecer por me defender. Obrigado, eu não sabia o que fazer e você me salvou.

- Tudo bem, amigos são para isso e ela precisava de uma surra – Quinn deu uma gargalhada.

- Sem violência. – Diz Rachel passando sua mão sobre a coxa de Quinn.

- Estranho – disse Quinn olhando ao seu redor – o Blaine não está aqui.

Com todo o tumulto, eu não tinha percebido que Blaine não veio para a aula. Fiquei triste, depois daquele sonho eu queria ver seu rosto. O dia todo fiquei pensando nele, e ainda, para piorar as aulas estava chatas e desanimadas.

 Na ultima aula, a professora passou um trabalho em grupo, quatro alunos, para a próxima semana.

- Bom – começou Rachel com seu espirito de líder – nosso grupo é: Quinn, Sebastian, eu e Blaine.

- Mas... – Tentei protestar.

- Sem “mas”, Quinn ligue para o Blaine e diga que hoje a tarde faremos o trabalho na casa dele.

- Rachel, você ficou louca?

- Sebastian, você vai me agradecer por isso.

O sinal tocou, estava tudo combinado, me despedi e fui para casa, sozinho. A cada hora, meu nervosismo aumentava, estava ficando impaciente mas finalmente estava na hora.

Andei rápido, queria chegar logo em sua casa. Era linda, muito grande e com arvores na frente. Toquei a campainha e quem abre é o pai do Blaine.

- Olá, você é o Sebastian que o Blaine tanto fala?

- O que?

- Pai! – Grita Blaine da escada – era só brincadeira dele, entre!

Me sentei na sala e ficamos assistindo televisão em silêncio. Meu coração estava batendo forte

- Rachel e Quinn estão demorando não é?

- Não, elas me ligaram avisando que não vão mais vir... vamos subir para meu quarto e fazer esse trabalho.

- Nossa, sua casa é linda! – puxei assunto.

- Obrigado, mas um dia eu vou na sua, pode ser?

- Sim – achei estranho ele dizer isso.

- Mas vamos fazer o trabalho, porque não gosto disso.

O tempo passou rápido, eu tentei ficar o mais normal possível, estava conseguindo me controlar, até que:

- Sebastian, posso cantar pra você?

- Claro – senti um arrepio mas continuei – qual música?

- Teenage Dream.

Enquanto cantava, ele arriscava passos da coreografia. Sua voz me seduzia de tal forma que fiquei sem reação, mas Blaine segurou na minha mão e foi me guiando, tentando dançar comigo.

No final da canção, ele apertou minha mão, olhei para ele e o mesmo me encarava, eu queria beijá-lo, agarrá-lo ou pelo menos abraça-lo, mas fiquei com medo de sua reação, soltei sua mão e falei:

- Preciso ir agora!

Ele parecia desapontado, apenas abriu a porta sem dizer nada e eu sai, sem olhar para trás.


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