Lilian Evans

O dormitório dos marotos era um diferencial dentre todos os outros de Hogwarts, principalmente pela bagunça até mesmo os elfos domésticos que trabalhavam no castelo haviam desistido dele.

O quarto em si era como qualquer outro, cinco camas todas devidamente decoradas com as cores da grifinoria, cortinas seguindo a mesma regra, assim como o tapete e as paredes.

Fotos dos marotos cobriam o quarto. Havia uma de Sirius e James sem camisas sendo molhados por Pedro; uma de Remo estudando e Sirius ao lado dele fazendo caretas; tinha um dos quatro juntos em frente o Expresso de Hogwarts; tinha uma de James comigo, ele me olhava de forma abobalhada e eu fazia um cara tipo "que tedio". Fiquei encarando a foto por um tempo esquecendo-me de todas as outras que eu tinha visto e que ainda tinha que vê. Ao perceber meu interesse pela foto James pergunta:

–Gostou?

–Não lembro dessa foto.

Respondi sem tirar os olhos da foto.

–Nem eu, na verdade Sirius me deu de Natal ano passado.

Falou que tinha tirado no começo do ano passado, em uma de nossas discursões.

–Você guardou.

Percebo surpresa. Não era uma foto bonita, quer dizer, James estava bonito como sempre estava, mas eu não lhe dava atenção, pelo contrário fazia uma cara entendida ao lado dele.

–Claro! Era uma foto nossa, elas são raras sabia? Geralmente na hora que os garotos iam tirar uma foto nossa juntos, você já estava correndo atrás de mim com a varinha em punhos.

Sempre soube que não era uma pessoa fácil com Jamie, mas a declaração dele me fez que eu era cem vezes pior do imaginara.

–Desculpa, eu era realmente muito chata quando se tratava de ti.

Ele sorriu.

–Qual é Lily já passou, foi há tempos. E eu também mereci grande parte das azarações, eu era bem idiota, mais do que sou agora.

Sim ele foi um babaca, mas estou começando a achar que exagerei.

–Além disso se fosse para passar por tudo de novo só para ti ter, eu teria passado.

–Porque você não tem ideia do quanto ficar linda vestindo minha camisa.

Eu estava vestindo sua camisa da grifinoria, uma toda vermelha com duas listras amarelas, ela ia até meus joelhos, praticamente um vestido curto com cheiro de James Potter. Sento ao seu lado na cama e lhe encaro.

–Você ainda não trocou de roupa.

Digo repreensivamente. As roupas deles estavam molhadas da chuva que havia pegado.

–Está bem vou trocar, mas é que você me desconcentra todo com essa sua roupa.

–Vá se trocar Potter.

Digo me embrulhando com seu edredom. E sorrindo ele se levanta vai até o armário e segue para o banheiro com sua muda de roupas em mãos.

Deito em seu travesseiro e inevitavelmente começo a me lembra do susto de ontem ...

Flashback On

Acordei com os gritos de Marlene dizendo que eu iria me atrasar para a primeira aula e o café se não me levantasse logo, e quase que eu realmente ficava de tão cansada que estava.

A Professora Minerva parece ter lembrado que James e eu éramos monitores e nos colocou para trabalhar, era uma semana para cada casa, Graças a Merlim, que a nossa estava acabando e depois da monitoria ainda havia ficado com James na sala comunal dividindo nosso tempo entre amassos e estudos.

Mesmo assim, morrendo de cansada, levantei correndo e entrei no banheiro, mas não sem antes ouvir as piadinhas de Lene e Alice.

"Lene, acho que temos que pedir para o Jay pegar leve, porque nossa nerd anda muito cansada ultimamente"

"concordo plenamente Alice o James anda tirando toda a força dessa menina"...

Assim que sai do banheiro elas já haviam descido e me esperavam no salão principal com uma maçã.

–Isso foi o máximo que conseguimos roubar para ti já que o café acabou de acabar.

Peguei a maçã meio triste minha barriga estava roncando.

–Cadê os garotos, quem sabe consigo fazer cara de pena para eles, daí eles vão pegar comida para mim.

–Foi mal Lily, mas não vimos eles no café.

Disse Dorcs.

–Aproveite bem a maçã porque já estamos atrasadas e é Transfiguração ou seja sem comida na sala.

Lene me alertou. Fazendo eu comer a maçã o mais depressa possível.

Na sala dei Graças a Merlim quando vi os garotos reunidos em sua mesa habitual, dei um selinho de bom dia no meu moreno, quando vi que a professora ainda não havia chegado.

–Acho muito bonito demonstrações de amor, mas não minha sala senhorita Evans e senhor Potter. Fiquem avisados que da próxima que acontecer a sua casa perderá 20 pontos.

–Desculpe Tia, mas sabe como é, ela não resiste ao meu charme.

Respondeu James, ganhando um tapa meu. E eu acho que vi um sorriso da Prof.ª Minerva. Ela realmente o amava.

–Senhorita Evans, sente-se por favor.

–Sim senhora.

Digo indo para a mesa onde as garotas haviam se sentado. Lá no fundo.

A aula passou bem rápido, e assim que acabou peguei James e o puxei o mais depressa possível pelos corredores.

–James estou com fome, não tive tempo de comer o café por sua causa, então pode ir me levando para a cozinha.

–Como você quiser meu amor, mas a cozinha é para o outro lado.

Na cozinha os elfos me deram todo tipo de comida possível, me empanturrei de comida, até minha barriga reclamar dizendo que não cabia mais.

–Senhorita comilona temos aula e porções agora se você quiser ir, mas se quiser ficar vadiando pelos corredores não vai ouvir nenhuma reclamação da minha boca.

Disse me puxando para a parede, e me prendendo.

–James, sabia que você é um péssimo exemplo.

Digo beijando-o.

–Mas temos que ir, porque... eu amo poções.

–Ama mais do que meus beijos?

–Claro, você já viu como nosso professor é uma delícia, sou apaixonada por aquele cara.

Ele sorriu alto.

–Quer saber agora que não vamos mesmo imagina se vou deixar minha garota babando por um professor.

–Quem disse que você manda em mim?

–Eu posso até não mandar, mas sou muito bom em tentação.

E para demonstrar que tinha razão mordeu minha orelha e começou a beijar meu pescoço se revezando entre mordidas e lambidas.

–Viu?

Falou James quando finalmente parou, mas não olhei para o sorriso satisfatório que ele com certeza trazia, porque ainda estava com os olhos fechados tentando controlar minha respiração.

–James vamos logo para a sala, antes que você me faça cometer alguma loucura.

–Ah Lily, não me diga que tenho tanto poder assim.

E de mãos dadas fomos para a sala e obviamente chegamos atrasados. Os sorrisos de todos eram nitidamente marotos, tirando os dos alunos da Sonserina que nem sorrisos davam, se é que eles sabiam sorrir. Tal pensamento demonstra o tanto de tempo que ando passando com James ultimamente.

–Senhor Potter, Lilian sentem-se em seus lugares por favor.

James se sentou junto com Remo e Sirius e eu fui para junto de Lene e Alice.

Eu não gostava muito de sentar com Jamie durante aulas porque eu não conseguia assistir aula.

–Dando amassos essa hora da manhã Lili? Não tem um pingo de vergonha.

Lene falou no momento que sentei.

–Estávamos na cozinha. Porque não sei se lembram, mas não tomei café da manhã hoje.

– Lembro sim. Assim como também lembrou que foi você que se atrasou por ficar de amassos até quase de manhã com seu namorado.

Alice falou.

Eu ia responder, porem uma aluna da Corvinal entrou na sala.

–Professor Slughorn desculpe a intromissão, mas a senhorita Evans está sendo chamada na direção.

Quando ouvir as palavras da corvina meu coração gelou, parou e voltou a bater ao mesmo tempo, e quando voltou a bater senti uma dor alucinante em meu peito.

Nos tempos de "guerra-fria" em que estávamos vivendo onde a guerra era iminente, quando um aluno era chamado na diretoria alguma coisa havia acontecido com a família, sendo eu uma chamada "sangue ruim" a probabilidade da família ter morrido era imensa.

Alice e Lene me olhavam com tanto choque quanto eu. Ao passar por James ele se levantou e disse que ia me acompanhar, Sirius também propos a mesma coisa, olhei para Lene, um olhar que somente ela podia entender.

Se tivesse acontecido alguma coisa com minha família não queria ninguém comigo, principalmente um dos garotos. Porque quando vejo alguém sofrendo por minha causa meu sofrimento aumenta e Lene já conhecendo meu lado segurou os garotos. E assim segui sozinha para a sala de Dumbleodore. Não foi necessário falar nenhuma senha a gárgula, A professora Minerva estava me esperando ao lado dela, com uma cara preocupada.

–Senhorita Evans vou direto ao ponto até porque você já deve ter imaginado milhões de razões para estar aqui.

O diretor Dumbleodore Falou.

–Então, o Ministério acaba de nos informar que seus pais acabam de serem atacados por comensais...

Acho que ele deve ter explicado como isso deve ter acontecido, mas na verdade tudo que eu conseguia pensar era meus que meus pais estavam mortos, ou quase mortos.

–Evans você está escutando? Acho que ela está em choque Alvo. Lilian? Lily?

Professora Minerva me balançava.

–An? Oi.

–Eu vou com você até o St. Mungus, que foi para onde seus pais foram transferidos. Você saberá dos detalhes quando chegarmos lá. Ok?

–Sim.

Só comecei a relaxar quando cheguei no St. Mungus e falei com o médico. Segundo ele meus pais não foram atacados diretamente, quase foram, mas foram espertos o suficiente para se esconderem e depois quando os comensais foram verificar se tinha alguém vivo eles se fingiram de mortos. Eles estavam bem, embora bem surpresos.

O médico após algumas orientações do que eles deveriam fazer finalmente me deu autorização para visita-los e disse que eles iriam ter alta naquele mesmo dia, talvez após minha visita.

–Pai, Mãe.

Corri até eles e foi quando as lagrimas finalmente venceram minha luta interna e começaram a escorrer pelo meu rosto. Eles estavam em camas lado, de modo, que sentei no meio do dois.

–Calma meu lírio. Calma. Estamos bem. Juro.

Meu pai disse enquanto eu o abraçava.

–É por isso que estou chorando, imaginei que vocês tinham morrido.

Digo chorando mais uma vez.

–Ô meu bem. Vem cá.

Chamou minha mãe para seu colo.

–Ruivas são sempre tão emotivas. Até parece que você vai conseguir se livrar de nós tão cedo. Acredite meu amor eu e sua mãe vamos conhecer seus netos.

As lagrimas já haviam ganhando, mas após a declaração do meu pai, elas aumentaram, porque tanto ele quanto eu sabíamos que isso não ia acontecer.

–Nem sei se eu vou conhece-los.

–A Lily é claro que vai. Se nós conseguimos enganar esses bruxos do mal você também consegue. Além disso seu pai sempre diz que os Evans nunca morrem cedo e se morrem é lutando de cabeça erguida até o final.

E isso só me fez chorar mais.

–E Petúnia? Ela estava com vocês? Onde ela está?

–Calma meu amor. Ela está viajando com o ... noivo.

–Ah. Ele melhorou? Porquê da última vez que eu o vi ele parecia um grande pé no saco.

–Nenhum pouco lírio. Nenhum pouco. Espero que você arranje alguém melhor porque sinceramente não sei se meu coração aguenta minhas duas filhas escolhendo péssimos caras.

Meu pai disse. E imaginei o que ele acharia do James.

E acho que dei muita bandeira ao pensar nele porque minha mãe me cutucou e me olhou com uma cara "não acredito que você encontrou alguém e não me disse" Sorri em resposta para a pergunta silenciosa dela.

–O médico disse que talvez vocês ganhem alta hoje.

–Eu acho muito bom, não aguento ficar sentado em cama de hospital seja ele bruxo ou "trouxa".

–Lily eu sei que você não é a melhor hora, mas você vai passar o natal lá em casa né?

–Mãe eu não sei. Eu nunca passei em Hogwarts e todos dizem que é adorável. E Petúnia ficará chateada e será os dias dela.

–Nem vem com essa Lírio, já disse que você passara o natal em casa. Não me faça ir lhe buscar na sua escola.

Trouxas não podiam ver Hogwarts, mas fiquei calada, não era o momento para isso. Então fiquei calada sem confirmar nem negar onde passaria o natal.

Levei meus pais para casa junto com a professora Minerva que me acompanhava.

–Lily se você quiser passar a noite aqui com seus pais eu posso voltar você amanhã nesse mesmo horário.

–Seria muito bom. Eu queria realmente cuidar dele hoje à noite e amanhã.

–Pois bem, até. Senhor Evans, Senhora Evans até mais.

–Tchau senhorita McGonnal. E obrigado por tomar contar dessa ruiva por lá.

Meu pai se despediu.

–Lili você sabe que pode ir. Estamos bem. Foi apenas um susto.

Minha mãe argumentou.

–Eu sei, mas ficarei muito mais segura ficando aqui.

–Professora, eu poderia falar com a senhora apenas um momento.

–Claro.

–Eu lhe levo até a porta.

–O que você deseja Lily.

–Eu queria que a senhora colocasse alguns feitiços de proteção aqui em casa. Depois que a história que dois trouxas enganaram comensais vazar eles vão querer dar o troco.

–Como quiser Lily.

–Obrigada. E se não for pedir muito queria que a senhora falasse com James e Lene e explicasse para eles, aí eles falam para o resto do pessoal.

–Até amanhã Lily.

Tinha passado a noite com meus pais, fiz a janta deles. Meu pai foi dormir primeiro deixando minha mãe e eu sozinhas.

–Então que história é essa de que você tem alguém?

–Também não sei que história é essa mãe.

Falo desentendida.

–Lily. Diga logo estou morrendo de curiosidade. Tive que me segurar a noite toda. Me diga logo.

–Certo. –Exclamo vencida. Estava morrendo de vontade de contar para ela. -Eu e James Potter estamos namorando.

Ela gargalhou alto.

–James Potter? O terrível Potter? Que você odiava mais que tudo na sua vida? O chato, arrogante, insuportável, implicante, orgulhoso, idiota? Esse Potter?

–Esse mesmo.

–Eu sabia. Meu amor estava tão na cara seu amor por ele.

–Como é?

Digo entender.

–Toda vez que eu perguntava de Hogwarts o nome dele era o primeiro que você falava. Antes da Lene, do Snape, das aulas, da beleza; Até mesmo no seu primeiro ano quando perguntei a você como tinha sido seu ano, o nome dele foi o primeiro que apareceu.

–Sim, mas foi para reclamar dele.

–Mesmo assim, ele foi o primeiro nome. A primeira coisa que você se lembra ao imaginar Hogwarts era ele, seja sua implicância, sua arrogância... era para ele que sua memória recorria quando alguém te perguntava do mundo bruxo.

–Estava tão na cara assim?

–Muito. Até seu pai notou. Mas ele não acreditava que você era afim dele, ele ainda acha que você o odeia.

–Como eu fui lerda para perceber que gostava dele?

–Porque você puxou para o seu pai.

–Mae! Estou falando sério mãe. Ninguém ficou surpreso em nos vê juntos.

–Talvez filha, tenha sido necessário um tempo para que o sentimento de vocês amadurecesse. Vocês precisavam estar prontos individualmente para que assim pudessem entrar num relacionamento, entende?

–Não.

–Sabe Lily, você tem ideia de como parece com seu pai. Ele é tão bom para avaliar qualquer outra pessoa, porém não sabe vê o que está na sua frente.

–Mãe, me perdi em algum momento dessa conversa.

Ela sorri.

–Meu amor você sempre nutriu um sentimento muito forte por esse famoso Potter...

–Isso eu sei. Mas...

–Ele não é o que você desejava, não é?

–Nem um pouco. Eu não sou romântica, mas não nego que esperava um príncipe encantado ou alguém no mínimo parecido com um.

–Deixa eu adivinhar, o James se parece muito mais com um bobo da corte vestido com papel alumínio sobre uma vassoura do que esse tal príncipe que você sonhava, certo?

–Exatamente. Como a senhora consegue me entender tanto?

–Querida, vou te contar um segredo. Seu pai é o meu bobo da corte.

Nós sorrimos. Minha mãe é simplesmente demais, apenas com um olhar ela me entendia. E sempre sabia me fazer rir mesmo quando isso era a última que coisa que eu desejava, ela não era como meu pai a alegria em pessoa, mas sempre estava lá para fazer alguém feliz, mesmo que fosse alguém que ela odiava. Segundo meu pai isso foi uma das coisas que ele mais ama nela.

–Ei um pouco de respeito. Posso até não ser o cara que você sonhava, mas garanto que nenhum um cara que você imaginou poderia te fazer feliz como eu fiz, e faço.

Diz meu pai, descendo as escadas.

–Vou dizer mesmo, depois de velho deu para escutar a conversar dos outros? Não tem vergonha Bernard.

–Desculpem moças, não foi minha intenção escutar as conversas de vocês. Acreditem a última coisa que queria era ouvir meu lírio conversando sobre garotos. Argh.

–Não temos culpa, não mandei o senhor descer. Pensávamos que estava dormindo.

–E eu estava, mas meu corpo sentiu falta de sua mãe ao meu lado, por isso levantei, para leva-la cama. Sei que sou velho, e um "bobo da corte", mas ainda assim não aprendi a dormir sem meu amor ao meu lado.

Enquanto ele falava podia-se ver o brilho no olhar da minha mãe a distância. Meu pai se aproximou e lhe deu um beijo.

–Sem demonstrações de amor na minha frente. Por favor.

Eles riram, e meu pai fazia cara de inocente.

–Calma meu amor, estava dando alguns conselhos aqui para nossa filhinha.... Que está adivinhe.... N-A-M-O-R-A-N-D-O!

Falou minha mãe atraindo a atenção do meu pai.

–Não é aquele garoto do sofá, né. Porque eu não gostei quando vocês namoravam antes e depois do sofá...

Interrompo meu pai. Merlim quando ele vai esquecer esse lance.

–É o James Pai, James Potter. Esquece o sofá, por favor.

–Potter? O Potter.

–Esse mesmo querido, eu disse que ia acabar em namoro, mas como sempre você não me escutou.

Porem meu pai nem prestava atenção no que minha mãe dizia, ele tinha um sorriso grande em seus lábios.

–Você está feliz em ver sua garotinha namorando? Cadê os chiliques? Os gritos? Os "você é muito nova para pensar em namoro"? Bernard, você tem certeza que está bem?

–Depois o dramático sou eu. Se alguém ficar com minha garotinha que seja o James, ele parece gostar muito dela e também demonstra ser de grande respeitoso e mais importante sabe irritar ela como ninguém.

–Desde quando você o conhece para saber que ele é respeitador, que gosta de mim?

–Não o conheço. Agora vou deitar, meu amor por favor não demore. Boa noite lirio.

Ele subiu novamente dando um beijo na testa da minha mãe e na minha.

–Mamãe...

–Nem me pergunte, eu não sei de onde seu pai o conhece...

Depois ela suspira triste.

–Poxa e eu esperando os chiliques! Vou dormir mesmo que é o melhor que faço.

...

Quando a Professora McGonnal foi me buscar, meus pais já estavam muito melhores, até a cor deles estava mais corada, por isso partir tranquilamente para o castelo.

Ao chegar fui direto para a torre da grifinoria, mas não encontrei nenhum dos meninos ou meninas. Subi para meu dormitório e nada, desci para o salão principal foi quando encontrei Lene, Dorcs e Sirius sentados à mesa. Alice e Frank estavam em algum corredor escuro. Já de James ninguém sabia desde a noite anterior.

Dei um breve resumo do que havia acontecido, mas segundo eles foi praticamente o que a tia Mimi havia adiantado. Quando eles estava, já tranquilos e dos abraços de “boas vindas/ sinto muito/estou muito feliz que eles estejam bem” acabaram sai à procura de James.

Primeiro fui ao Santuário dos Potter´s, mas ele não estava lá. Só mais tarde quando procurei na a torre de astronomia foi que o vi sentado em frente ao lago negro brincando com um pomo.

–Oi.

Digo assustando ele.

–Lirio!

Ele se levanta me abraçando, e em seus braços as lagrimas novamente tomam conta de mim. Mas pelo cansaço emocional das últimas horas que por qualquer outra coisa.

–Você está bem? Seus pais estão bem?

Pergunta me afastando de si o suficiente para dar uma olhada em mim.

–Estou. Eles estão bem. Juro. Nem sei porque estou chorando.

Digo sorrindo. E ele me beija. Um beijo saudoso e ao mesmo tempo angustiado, e percebo que ele estava muuuuuito preocupado comigo.

–Juro estamos todos bem. Porque você está aqui?

–Queria ficar só. Fiquei preocupado.

Admitiu ele.

–Sinto muito eu devia ter mandando uma carta, não só pedido que a tia Mimi os avisasse.

–Não tudo bem.

Porem sua voz não demostrava isso.

–James... o que aconteceu.

–Dorme comigo hoje? Só dorme na minha cama. Eu peço para os garotos saírem do quarto. Quero dormir nos teus braços hoje.

Sorri confirmando, porque hoje a única coisa que eu queria era passar a noite inteira nos braços de James.

–Mas temos que correr porque está chovendo."

...

FLASHBACK OFF

–Posso saber o que se passa nessa sua cabeça?

James volta do banheiro me tirando de meus devaneios.

Mas não repondo a sua pergunta simplesmente o puxo para a cama e aconchego minha cabeça em seu peito. Ele me aperta mais contra seu peito. Após um tempo em silencio pergunto onde os garotos foram dormir.

–Frank está no seu dormitório com Alice. Remos, Sirius e Pedro estão na casa do Grito.

–Não é muito sacanagem a gente expulsar eles daqui? Afinal é o quarto deles.

–Não se preocupe, eles entendem.

–Quando você vai me dizer o que aconteceu.

Pergunto lhe olhando.

–Se eu contar vou atrapalhar essa visão de macho que você tem de mim.

–Quem contou que tenho essa visão de você?

–Boba.

–Fala logo.

–Eu amo você.

Ele diz me surpreendendo. Claro que sabíamos dos sentimentos um do outro, mas ainda não tínhamos falado as três palavrinhas mágicas. Usávamos "Você é muito especial para mim" "estou apaixonado", mas "Eu amo você" ainda não.

Porém não tive nem tempo de analisa sua declaração ele me beijou, um beijo quente. Suas mãos percorriam minha cintura, minhas pernas, apertava minhas cinturas. E logo eu já estava embaixo dele, e sua língua corria pelo meu pescoço, suas mãos na parte interna das minhas pernas. Eu gemia. Então ele parou tão rápido como tinha começado.

–Não é aqui que quero que seja nossa primeira vez. Nem desse jeito.

Diz já me colocando novamente deitada em seu peito. Assim que consigo acertar meus pensamentos digo;

–Não é o que seu corpo demonstra.

E para provar meu argumento aperto a Protuberância em seu calção de dormir.

–Não me tente Lily.

Ele diz olhos fechados e eu seu ouvido eu sussurro.

–Nasci para ser sua tentação, Senhor Potter.

Digo beijando seus lábios, seu queixo. Tiro sua camisa, mesmo que ele tenha tentado impedir no início, mas bastou aperta minha cintura contra o volume em seu calção que a resistência dele foi por agua abaixo (homens!) ... Beijo sua barriga, muito gostosa por sinal, e vou descendo pelo umbigo ....