Antes que ele pudesse se aproximar mais um pouco eu me levantei, saindo de perto dele, não podia me aproximar de alguém justo agora, eu ja havia me afastado de todos que amo por que tenho um destino a seguir e não queria que ninguém se machucasse no meio do caminho.

Para um vampiro ele foi bem lento, ou talvez a surpresa tenha influenciado, Tommy continuou sentado na cama, olhando para onde eu estava.

Mais que droga, o destino ama me pregar peças e me fazer sofrer, por que não posso simplesmente ser feliz sem que apareça alguma coisa para estragar tudo?

Eu não podia ficar parada ali, trancada no meu quarto, presa naquela casa enquanto minha vida passava diante dos meus olhos e eu não fazia nada para aproveitar o tempo que eu ainda tenho.

Abri a porta e saí, não parei para olhar se estava sendo seguida, se tentariam me impedir e coisas do tipo, simplesmente desci as escadas e passei pela porta da frente, dando de cara com um homem alto, moreno e com um sorriso confiante e falso.

–Então esse é o pequeno segredo do Klaus- ele falou balançando a cabeça negativamente, e do nada dois caras apareceram atras dele, vampiros- peguem-na.

Tudo o que consegui fazer foi correr de volta para dentro da casa, lembrando que, vampiros tem de ser convidados a entrar, e para minha sorte, ou o destino não deixando que me matassem, eles não conseguiram entrar.

–O que? - um deles falou, batendo na parede invisível que o impedia de entrar- como pode? Marcel achei que tivesse dito que apenas vampiros vivem aqui?

–A garota é humana- ele andou até a soleira da porta e me encarou- a menos que nos convide, não podemos chegar perto da cópia.

–Não vai fazer nada a ela Marcel- Klaus apareceu atras dele, com Tatia de um lado e Elijah do outro.

–Ela é um cópia Klaus, não vou permitir que crie híbridos na minha cidade, são as regras- Marcel deu as costas para mim e se aproximou do Klaus.

–Ele não vai tocar no sangue dela Marcel- Tatia falou- Liah é minha protegida, Klaus não vai criar híbridos.

–Se eu souber de um único híbrido na minha cidade, a garota esta morta- Marcel falou enquanto desaparecia com seus guarda-costas.

–Eu não vou chegar perto do sangue dela?

–Não, até por que o sangue dela é destinado a outra coisa.

–A certo matar Silas- ele falou como se fosse a coisa mais normal do mundo.