Tatia, Elijah e Klaus ainda não haviam voltado, não sei eu devia me preocupar ou simplesmente continuar sentada na minha cama olhando para a parede. 

Eu estava em prisão domiciliar, eu posso chamar assim ja que estava proibida de sair da casa, não mesmo podia sair do quarto para comer, ja que as empregas traziam tudo no quarto.

Tommy estava no andar de baixo, até ele não aguentava mais ficar preso dentro da casa. Eu estava a tanto tempo parada que juro que logo começaria a me petrificar e  viraria uma  estatua.

O tempo presa me fez lembrar de uma coisa, quando eu estava fazendo as malas para vim eu o coloquei no meio das roupas, não sei por que fiz isso, talvez no fundo eu soubesse que iria precisar disso.

Abri o armário e escondido no meio de algumas blusas estava meu diário, o pequeno livro que eu havia praticamente abandonado, não por que eu quisesse, mas realmente não tinha cabeça para escrever e sempre que o pegava na mão eu não sabia o que escrever, por que tudo era louco demais.

Querido Diário,

Nossa tantas coisas em tão pouco tempo, tanta loucura, tanta coisa que não tenho ideia de por onde começar.

Eu sou a primeira duplicata, ou melhor Tatia, a Petrova original é minha tia, e eu fui a primeira duplicata Petrova a nascer depois que o lado lobisomem do Klaus foi selado.

Mas eu fui enfeitiçada para congelar no tempo, pois é meu destino ser uma hibrida, a unica que poderá encontrar a arma capas de matar o imortal mais antigo do mundo.

Olhei para as minhas próprias palavras e percebi que poderia muito bem escrever um best seller, quase comecei a rir, minha vida mais parecia um conto de fadas deformado do que qualquer outra coisa.