Todo O Mal Que Há escrita por Camila J Pereira


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Queridos, esse capítulo está bem no ritmo dos primeiros, tem muita coisa a ser descoberta e ação.
Espero que gostem e espero os comentários.



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– Mas se ele já sabe que ela está aqui tentará algo. Caius pode ser muito agressivo, Carlisle. Vimos isso durante os anos que passaram. – Kebi falava em pé ao lado de Carlisle. Ele tinha permanecido no mesmo lugar.

Depois que Bella falou sobre os seus sonhos, Kebi ficou preocupada. Tentava convencer Carlisle de agir primeiro. Renée estava circunspecta, falava pouco, mas Bella percebeu que ela esperava uma decisão de Carlisle.

– Não podemos simplesmente agir antecipadamente. Bella acabou de chegar em casa. Ela não poderia agir. – Bella não deixou de notar que Carlisle dissera “casa”.

– E se eles a tomarem como querem, o que será? Eles nunca podem conseguir isso.

– E não irão, Kebi. Jamais a terão. – Neste momento, Carlisle ficou com a expressão ainda mais grave. Percebeu-se que ele estava disposto a fazer tudo para que isso não acontecesse.

– Talvez eu possa ajudar um pouco mais se souber exatamente porque estavam à minha espera. E não estou falando sobre o que Renée me explicou. Há algo mais profundo do que isso, eu posso... – Bella tentou utilizar outra palavra para o que estava acontecendo, mas a verdade era simples e dura demais. – Eu sinto. – Ela estava mudada. Algo nela estava mais sensível, mais apurado. – Eu sei.

– Renée não contou porque concluímos que talvez fosse irreal demais para você. – Kebi explicou.

– Mais do que ela chegar depois de anos e falar que somos descendentes de druidas e que tem uma cambada de vampiros atrás de mim? – Foi sarcástica.

– Tem razão, mas entenda, Bella. – Carlisle começou. – Há revelações que podem sim ser mais intragáveis.

– Estou preparada.

Carlisle fitou Renée e Kebi que assentiu depois sentou-se novamente em seu lugar. Ele voltou-se novamente para Bella.

– Você deve ter perguntado “porque você”.

– Sim.

– Não foi simplesmente porque seu nome surgiu entre nós. – Bella olhou para as duas mulheres como se pedisse apoio e viu esse apoio nelas, mas também certa hesitação. – Temos razões para acreditar, que você é a reencarnação da druida que evocou a maldição.

– O que?! – Sua voz exageradamente aguda preocupou a todos. – Não me diga que além de engolir vampiros e bruxas, tenho que aceitar o fato de que eu sou a reencarnação de alguém? Dessa druida?

– Por favor, querida, escute primeiro. – Renée pediu ao seu lado.

– Reencarnação? – Repetiu descrente.

– Já existo por um longo tempo, tempo suficiente para observar, analisar, pesquisar e discutir o assunto. – Carlisle continuou ignorando o fato de Bella está à beira de um colapso nervoso. Ele continuava calmo, diferente dela.

– Carlisle, está mesmo me dizendo...?

– Sim, Bella. É claro que isso é real, existe a reencarnação. Não sei o seu princípio ou mesmo mecanismo. Apenas sei que algumas pessoas retornam. Todas carregam em si lembranças de suas antigas vidas, algumas tem acesso a essas lembranças com facilidade, sem precisar de ajuda, outras precisam de um fato desencadeador.

– Porque acham que sou eu?

– Você nos mandou sinais de que ressurgiria. – Kebi tomou a palavra. – Tem sido um longo tempo desde a primeira vez. Seu espirito ainda em outra dimensão aproximou-se de nós. Nos contou que viria nos ajudar contra o mal imposto pelos seguidores de Caius.

– Não pode ser eu... – Bella balbuciou.

– Logo Caius soube de sua vinda e de muitas outras coisas. No entanto, ele adormeceu, sabemos que fez isso para estar disposto para o seu regresso.

– Você pediu que eu procurasse por Renée. Eu o fiz. Descobri que era sua descendente direta. Para mim estava tudo explicado. – Carlisle disse. – Só quem evocou a maldição, poderia modifica-la. Nunca nos contou, mas concluímos que esse seja o motivo de sua volta.

– Isso é um absurdo... – Bella ainda balbuciava como se estivesse em delírio. Ela ouvia tudo, mas não conseguia reagir. Aquelas palavras pareciam bolas de concreto e a estavam esmagando.

– Bella, parece loucura, mas... – Renée começou, mas foi interrompida pela filha.

– Parece loucura? Isso, isso... Deus! Não me venham jogar esse absurdo em cima de mim, não esperem que eu aceite. – Bella ergueu-se e a cadeira oscilou um pouco antes de estabilizar novamente. Ela deu duas voltas pela sala antes de parar quase no mesmo lugar olhando para eles assustada. – Você foi atrás de Renée... mas eu fiquei lá. – Ela apontou para Carlisle.

– Já vinha observando Renée por muito tempo. Ela acabou casando-se com Charlie. Ficou grávida, paramos de receber suas direções. Eu soube que você tinha sido concebida. Tive que tirar Renée de lá para seu próprio bem. Ela não estava sabendo lidar com sua magia, Charlie estava com medo e por isso negava tudo. Estava tudo ruindo.

– Quando Carlisle me trouxe, mas nunca deixamos de olhar por você. Eu consegui me curar das minhas fraquezas, sinto-me mais segura. Controlo melhor a magia. – Reneé ergueu-se e aproximou-se da filha. – Bella, você é muito especial, não vê? – Renée quis tocar em Bella, mas ela se afastou.

– A única coisa que vejo é que sou uma garota normal. Vocês estão enganados, não sou e não poderia ser essa pessoa. Não há nada em mim que indique o que estão falando. – Enquanto ela negava veementemente, Carlisle levantava lentamente e caminhava para uma das estantes na parede.

– Tenho algo para você. – Ele retornou com o que parecia um colar. Era de pedras transparentes que brilhavam naquela luz fosca e havia uma grande pedra central que mais parecia um talismã feito de algum metal.

– O que é isso? – Bella já estava na defensiva.

– É seu. – Ele estendeu a mão para dá-lo. – Pegue-o. – Bella os pegou e sentiu uma carga energética forte.

– O que foi isso?

– É o que acontece quando algo antigo e perdido retorna para o dono. – Kebi respondeu. – Um pouco de sua energia regressou a você.

– Isso nunca foi meu.

– Não nesta vida. – Bella ensaiou larga-lo, mas Carlisle muito rápido prostrou-se na sua frente e com sua mão o manteve na mão dela.

– Não o deixe antes de dar uma olhada. – Bella não pôde dizer não para o apelo de Carlisle. – Sei que está confusa, descrente disso tudo. Isso não é anormal, esperávamos isso. Mas não há outra maneira de abordar a questão sem ser diretamente. Você tinha que saber e se quiser saber de mais coisas, nós estaremos aqui.

– Não quero saber de nada. – Saiu em um sussurro.

– Tudo bem. – Ele assentiu. – Os outros querem conhece-la, pode ser demais para você agora, então, pode descansar e quando estiver pronta...

– Vamos voltar para a casa Bella, depois quem sabe você os conheça. – Renée sugeriu.

– Todos eles acham que eu sou essa pessoa?

– Sim. – Kebi respondeu.

– Deus! – Bella abraçou-se ao colar. Ela queria mesmo sair em disparada. – Eu preciso... – Não conseguiu se manter inteligível. Apenas apontou para a porta.

– Vou com você. – Renée a segurou pelo braço e a conduziu para fora.

Não falaram nada durante o trajeto até o quarto. Os pensamentos de Bella estavam atrapalhados. Ela estava começando a acreditar naquela história sobre vampiros e druidas, mas não podia acreditar que ela era a reencarnação da druida que lançou a maldição.

– Bella, lamento que tenha que passar por isso.

– Eu preciso ficar um pouco sozinha. – Bella não queria mais conversas, não naquele momento. Sentia que seu cérebro poderia não suportar.

– Tudo bem. Estarei por perto. – Garantiu antes de sair.

Bella jogou o colar sobre a cama e depois lançou-se nela também. Ficou ali parada sem querer pensar em nada em específico. Queria aliviar a tensão, queria apenas um pouco de tranquilidade. Recobrar a sanidade antes de voltar a pensar seriamente naquilo tudo.

Minutos depois seu olhar pousou sobre o colar ao seu lado. Ela virou o corpo e curiosamente o analisou. Percorreu seus dedos em cada uma daquelas pedras. Parecia um colar muito caro e antigo. Nunca aquilo poderia ter sido seu. Tocou o círculo central e ao olhar do lado contrário sentiu uma grande impressão em seu ser ao ler:

“Isadora de Powys”

– Isadora... – Aquele nome era estranho para ela, mas de alguma maneira parecia que deveria lembra-la de algo. – Isso é um absurdo, um completo absurdo. – Resmungou antes de jogar o colar novamente para o lado.

Bella voltou a posição inicial, olhava para o teto ainda confusa. Ela tinha viajado todos esses quilômetros para lhe dizerem que era a druida responsável por amaldiçoar humanos que se transformariam em bebedores de sangue.

Seu celular tocou, foi o que a fez despertar de tantos pensamentos contraditórios. Era Elena. Ficou eufórica por sua amiga estar ligando depois de tanto tempo sem se falarem. Ela atendeu um pouco mais alegre.

– Deixe recado para você. Fiquei preocupada. – Bella falou.

– Estava viajando, por isso o celular desligado.

– Viajando?

– Nós não suportamos ficar em Santa Maria depois de você ter partido nessa missão. – Elena parecia muito preocupada com a amiga.

– Viemos Bella e ficaremos juntas! – Bella ouviu a voz de Bonnie ao fundo.

– Vocês não poderiam... – Bella temeu pelas amigas tão próximas daquela loucura. – Onde estão?

– Nova York. Precisamos de direções. – Bella queria lhes dizer para voltarem no primeiro voo, mas precisava muito estar com pessoas normais que faziam parte do seu mundo real.

– Digam-me vocês onde estão hospedadas. Preciso sair desse hospício por um momento. – Bella anotou o endereço e o nome do hotel. Ainda não sabia como chegaria lá, mas iria de qualquer forma.

– Esperamos por você. – Elena falou antes de desligar.

Bella pegou sua bolsa e dirigiu-se até a porta. Antes de fechá-la ela olhou novamente para o colar e sentiu o mesmo. Era como um reconhecimento, mas ela não queria aquilo. Desceu as escadas atenta aos movimentos da casa, não viu ninguém. Saiu sem ser notada e suspirou com alívio do lado de fora.

Ela buscou com o olhar entre os carros estacionados diante da casa e reconheceu aquele alugado em sua chegada. Caminhou até lá sem muitas esperanças das chaves estarem ali. Mas ao olhar através da janela, exultou ao vê-las.

Entrou no carro prontamente e fez o caminho contrário à noite passada. Agora que estava claro, podia notar a beleza do lugar com suas grandes árvores. Poucos minutos depois pôde ver o portão, mas ao se aproximar mais um homem apareceu e ficou em pé diante dele. Ela parou o carro sem saber o que fazer.

– Bom dia! – Apesar do olhar grave, de ser um homem alto e forte, sua voz era camarada. Bella resolveu arriscar.

– Bom dia! Poderia abrir o portão para mim? – Deu pare ele o seu melhor sorriso.

– Lamento, mas hoje não poderá sair, não desacompanhada.

– E quem é você para me dizer isso? – Ele riu divertido e nada ofendido.

– Sou Emmet e estou honrado em conhece-la Isabella. – Bella o olhou sem sabe o que fazer. Ele parecia mesmo feliz. – Sua mãe está a caminho. Ela me ligou a poucos minutos. – Logo que ele se calou, Bella pôde ver através do seu retrovisor um carro aproximando-se. Logo sua mãe e Aro estavam ao seu lado.

– Bella, volte conosco. – Renée pediu.

– Não sabia que era a sua prisioneira. – Falou com raiva.

– Jamais poderia tê-la como minha prisioneira, mas entenda que é perigoso sair daqui e ainda mais sozinha. Eu sei que está muito confusa e com raiva, o que me preocupa mais em deixa-la sair. Fique e descanse.

– Estou muito bem descansada. Renée peça que ele abra esse portão e saia da minha frente.

– Bella... – Mas Bella não queria ouvir, ligou o carro. – Ouça...

– Não estou fugindo, mas estão agindo de maneira que me dá razão para fazê-lo. Vou até Nova York as garotas vieram. – Renée arregalou os olhos.

– Amigas suas? – Aro perguntou. – Não podem se envolver nisso.

– Elas não irão. – Bella respondeu rispidamente.

– Abra a porta e irei com você. – Renée pediu.

– Não quero que vá. Quero que abra esse portão! – Sua voz saiu agressiva e algo dentro de si novamente aglutinou-se e direcionou-se para o portão que sacodiu. Todos olharam para lá surpresos, Bella ainda mais.

– Uau! – Emmet riu divertido. – Ela é quente! – Falou sem se importar para os outros presentes.

– Eu posso fazer isso, não é? – Perguntou mais para si mesma.

– Querida, acalme-se.

– Posso ajudar nisso. – Bella viu Aro aproximar-se do carro.

– Afaste-se! – Pediu alto demais e notou que Aro voo alguns metros adiante. Nesse momento Bella estava horrorizada e Renée muito surpresa.

Ela queria desculpar-se, mas estava tão nervosa que não conseguiu. Seu corpo estava tremulo, mas tentou ignorar aquilo.

– Eu estou bem. – Aro erguia-se com cara de quem foi pego de surpresa.

– Ela tem ótima telecinese. – Ouviu Emmet falando, mas sua respiração estava descontrolada, um calor enorme era sentido em seu peito.

– Está desconfortável, eu sei filha. Vamos voltar para que se acalme.

– Emmet! – Bella ouviu-se chamar o estranho. Ele a olhou interessado. – Entre no carro, você irá comigo. – Emmet ficou como uma criança que acaba de ganhar o presente que sempre quis. Logo estava sentado ao lado de Bella. – Já não estarei mais sozinha. Ele parece ser um dos druidas, saberá como agir. Estaremos em Nova York, qualquer coisa entramos em contato. Por favor, abram o portão. – Renée fitou a filha por alguns instantes ainda relutante, mas assentiu para Aro e ele abriu o portão.

– Cuidarei bem dela. – Emmet falou para Renée quando o carro começou a andar.

– Desculpe-me pela forma grosseira com que te tratei lá atrás. É que...

– Eles a estão deixando louca. Eu sei, Bellinha. – Bella olhou de soslaio para Emmet. Ele era naturalmente despojado e simpático, ela só pôde rir.

– Está a muito tempo com eles?

– A vida toda. Meus pais eram druidas, já estavam com Carlisle quando nasci.

– Mas você disse que eram?

– Eles morreram há alguns anos.

– Eu sinto muito. – Bella o olhou e viu o olhar de resignação dele.

– Tudo bem, estive com meu tio Aro e todos os outros.

– Aro é o seu tio?

– Sim, irmão do meu pai.

– Você gosta mesmo de estar nessa casa com todos eles?

– Existem momentos difíceis, mas é muito bacana. – Falou sorrindo.

– Para mim parece um outro mundo, o mundo dos loucos.

– Para você deve ser mais difícil mesmo.

Bella ficou pensativa depois disso, era sim muito difícil, mas Emmet parecia levar tudo numa boa. Foi óbvio que a viagem deles foi muito agradável, tinham passado a viagem toda muito entrosados. Bella já até tinha se acostumado com a maneira simples dele falar o que pensava e das covinhas que ele tinha quando sorria. Sim, Emmet era muito bonito.

– Não posso deixa-la sozinha. Então entro com você. – Ele disse na frente do hotel. Estavam ainda dentro do carro.

– Não pode entrar comigo, preciso de privacidade. – Bella começou a discussão.

– Querendo ou não tenho que ir.

– Emmet pensei que você fosse mais flexível e legal do que isso.

– Mas eu sou sim! Vim com você e tudo. Só não posso deixa-la sem a minha guarda. Não sabe do que isso se trata?

– Não começa você também.

– Eles a querem, Bellinha. Não posso deixar que a levem.

– E de novo o assunto “porque ela é a reencarnação”. – Ela zombou.

– Bella, não só por isso. Você é bem bacana e eu me culparia para sempre se te acontecesse algo. – Bella corou e Emmet também pareceu sem jeito depois do que falou.

– Venha comigo então. – Ela pediu e ele sorriu largamente.

As garotas estavam esperando por ela na recepção do hotel, elas se abraçaram emocionadas e felizes por se reencontrarem. Bella apresentou Emmet para elas e como sempre ele foi muito simpático com elas. Existia um pequeno bar no hotel e eles se encaminharam para lá. Emmet foi cavalheiro o bastante para ficar no balcão enquanto elas conversavam em uma mesa.

– Simplesmente não posso lidar com isso. – Ela sacodiu a cabeça negativamente.

– Bella, acalme-se. Sabia que seria difícil quando concordou vir. – Elena falou.

– Não tanto quanto está se mostrando. Dizem que sou.... – Bella hesitou um pouco em dizer. – Sou a reencarnação da garota que evocou a maldição, por isso meu nome surgiu. – Bella contou tudo sobre a conversa que teve mais cedo com Carlisle e Kebi.

– Bella, vamos parar para pensar um pouco. Sim, parece loucura, mas diante do fato de existir vampiros e druidas, porque não acreditar no resto? – Bonnie perguntou.

– Não é apenas o fato de acreditar em reencarnação...

– Você acha que não é essa pessoa? – Elena foi perspicaz.

– Nem uma pontinha. – Bella confirmou. – Há pessoas acreditando nisso, e eu, sou a penas a descrente como... Como Damon falou.

– Bella vimos o que fez no apartamento da última vez. Sentimos a energia fluindo de você, e eu posso dizer que era magnifico era assustador. Você precisa ficar e ir até o fim.

– Elena, eu vi o Caius acordando.

– Caius? – Perguntou Bonnie.

– O pai de Carlisle, o vampiro que me quer para usar aos seus propósitos. Ele sabe que estou aqui e ele tem muitos vampiros a favor dele.

– Você tem a sua força e a nós. – Elas seguraram a mão de Bella por sobre a mesa.

Estava decidido, elas ficariam. Bella temia por sua segurança, mas sentia que precisava delas. Eles seguiram viagem de volta, Emmet agora dirigia enquanto contava piadas que as faziam rir. Era noite e a estrada estava em alguns lugares mais escura, foi em um desses trechos que três pessoas estavam paradas. Emmet não parou, ele acelerou notando algo estranho.

– O que está fazendo Emmet? – Bella apavorou-se ao lado dele. Mas quando o carro estava prestes a atingir o grupo eles sumiram diante dos seus olhos.

– Eles sumiram? – Bonnie perguntou.

– Vampiros. – Bella concluiu. – Emmet, acelera. – Ela pediu.

– Não precisa pedir duas vezes. – Ouviram um baque do lado do carro. E viram que um deles estava pendurado no carro, ele tentava fazer com que Emmet parasse. As garotas atrás gritavam assustadas.

Os dois começaram a lutar, Emmet não conseguia controlar o carro e ele ziguezagueava pela pista. Bella segurou o volante, mas mesmo assim não conseguia controlar a direção, Emmet estava se mexendo demais e a sua posição não ajudava. O carro saiu da pista e bateu em uma árvore. O vampiro sumiu novamente.

– Estão todas bem? – Emmet perguntou.

– Sim. – Disseram.

– Fiquem no carro. – Ele destravou o cinto.

– Emmet...

– Fique dentro do carro Bella. – Nem a sua voz e nem o seu olhar eram passiveis de discussão. Ele saiu e Bella assustada o acompanhou com o olhar.

– Queremos a garota. – Os três voltaram e prostraram-se a alguns metros à frente de Emmet.

Bella pôde ver que se tratava de dois homens e uma mulher. Ela tinha os cabelos vermelhos como fogo, o outro era louro de cabelos longos, os dois contrastavam com o moreno com dreads nos cabelos. Todos pareciam em uma coisa, eles tinham a postura de ataque, pareciam estar dispostos a lutar.


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