Todo O Mal Que Há escrita por Camila J Pereira


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Que bom que estão aqui continuando a ler a fic.
Espero que possamos estar juntos com mais frequência a partir de agora.
Sempre que possível estarei aqui postando.



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Na manhã seguinte em um quase silêncio total que todas tomaram o seu café. Reneé avisara a Bella que Stefan e Damon já não estavam mais no prédio e sim no aeroporto. De alguma forma eles iriam no mesmo avião que elas.

Elena estava triste e pensativa, Bella sabia que a amiga estava possivelmente atraída pelo vampiro Stefan. Quando chegasse ela teria que conversar com a amiga, tentar tirar essa ideia tola da cabeça. Stefan apesar de parecer do bem ainda era um vampiro. E pelo que pôde perceber isso significava problemas.

As amigas fizeram questão de acompanhar mãe e filha ao aeroporto. Bella dirigiu o seu celta azul desbotado e Bonnie não reclamou nem fez as observações maliciosas sobre os ruídos que o carro fazia. Ela estava muito preocupada com a amiga e decerto algo mais lhe passava pela cabeça.

– Estarão em Nova York, não verá o seu pai em Ohio?

– Não Bonnie... – Bella falou sentida. Estava morrendo de saudades dele, mas não poderia vê-lo se isso fosse perigoso para ele. – Talvez seja melhor manter distância dele, não o quero correndo riscos.

Bella arriscou um olhar para a mãe, para ver o que poderia captar de seu rosto ao ouvi-las falar sobre o seu marido. Bella notou tristeza e talvez culpa. Quando teria a chance de fazer as perguntas que gostaria?

Ouviram o último chamado para o seu voo e de repente sentiu as pernas fraquejarem, seus olhos lacrimejaram ao ver os de Elena úmidos e em seguida os de Bonnie.

– Não sejam bobas. – Disse, mas já estava chorando como elas.

– Sentirei tanto a sua falta. – Elena a abraçou.

– Eu também. Bonnie prometa que ficará o tempo que for necessário com Elena lá no apartamento. – Bonnie as abraçou também.

– Podem contar comigo. Cuide-se Bella.

– Espero poder vê-las em um futuro próximo. – Reneé falou e elas desvencilharam-se de Bella para abraça-la.

– Até logo Bella. – Falaram.

– Até logo.

***

Já estavam a algumas horas de voo quando Bella pigarreou e tomou coragem para tocar em assuntos delicados. Reneé estava lendo uma revista, Bella tirou os fones dos ouvidos e fechou o seu Senhora, de José de Alencar.

– Reneé. – Chamou-lhe a atenção olhando para ela.

– Sim filha. – Reneé perguntou daquela maneira delicada como as mães fazem, mas sem necessariamente olhar para quem lhe chamou. Era como se o hiato entre as duas nunca tivesse existido para Reneé, Bella pensou.

– Acho que preciso saber sobre outras coisas. Coisas que parece que quer passar por cima. – Reneé então a fitou intrigada.

– Quais coisas? Pode me fazer qualquer pergunta.

– Porque fugiu de casa? Porque desapareceu para mim e o Charlie? – O dilatar das pupilas e o soltar grosseiro de ar entre os lábios de sua mãe não a ajudaram.

Bella na verdade estava com medo de saber a verdade, não queria descobrir que sua mãe não os amava. Charlie ainda amava muito a sua mãe e seu comportamento ao saber que ela tinha aparecido mostra que ele ainda tem esperanças, e faz tanto tempo...

– Bella, antes de partir, você deve lembrar como estava o nosso convívio. – Sim, ela lembrava. E odiava lembrar. – Eu sabia que algo grande estava para acontecer e me sentia cada vez mais diferente...

– Diferente?

– Como deve estar sentindo-se agora. – Bella notou que ela referia-se ao acontecido na sala antes dela apagar.

– Eu não...

– Bella, não negue depois de tudo. Você sentiu, você fez aquilo. Sei que deve estar tendo algumas sensações. – Bella tentou não considerar o que ela dizia. – A sensação de calor em pontos específicos de seu corpo, não sente? Acha que não estou notando que anda bebendo agua mais do que o normal? – Bella estreitou os olhos para ela.

– Como? – Reneé sorriu cumplice.

– Eu estava impossível naquela época. Enfim, eu acreditava em magia, em tudo o que nossos antepassados tinham escritos naquele livro. Tive pressentimentos, comecei a usar magia e quando falava disso para seu pai...

– Ele não acreditava.

– Pensou que estivesse tendo algum tipo de crise e quando viu que eu falava mesmo a sério e insistia teve certeza de que estava louca.

Bella não lembrava de nunca ter visto este olhar em Renée. A dor estava estampada em seus olhos. Bella mal pôde encará-los.

– Nunca estive louca Bella, mas tive que ir. Charlie queria me internar e eu queria explorar e dominar o dom que eu tinha, se bem que depois tive certeza de que a magia nunca é totalmente controlada. Não queria magoá-los, queria proteger vocês.

Renée tocou-lhe a mão deixando o livro totalmente de lado. Bella voltou a fita-la nos olhos.

– Carlisle me encontrou, falou sobre o perigo que muitas pessoas estavam correndo. Falou sobre uma possível perseguição aos descendentes dos druidas. Eu estava envolvida, mas não queria que você estivesse. Aceitei ir com ele para preservar o mundo em que você vivia. Fui também para não enlouquecer vocês com isso, já que notei a negação extrema que o seu pai lidava com isso. Mesmo depois que te ver...

– Mesmo depois de me ver o que? – Bella alarmou-se. Renée olhou pela janela, remexeu-se na cadeira. – Renée? – Ela voltou a olhar para a filha com doçura.

– Mesmo depois de te ver usando magia.

– O que?! Como?!

– Ontem à noite não foi a primeira vez que usou magia.

Respirando fundo, Bella virou-se para a frente e fechou os olhos tentando absorver aquela informação. Ao abrir, tinha certeza de que não preservava nenhuma lembrança dessa experiência.

– Quando e como? – Perguntou a Renée.

– A primeira vez...

– Foi mais de uma vez? – Bella encarou a mãe alarmada. Renée assentiu.

– A primeira vez você tinha apenas dois anos. Queria muito um brinquedo, mas eu estava tentando te fazer comer. Você esperneou, esticou os bracinhos em direção ao brinquedo e ele veio. Eu me assustei muito, mas entendi o que estava acontecendo. Você era um prodígio... Tentei falar com Charlie, mas ele não acreditou. Tentei fazer com que você repetisse, mas você não fez.

– Deus... – Tentou imaginar o que Renée havia passado. Ninguém acreditava nela, julgavam-na louca.

– Aos 4 anos, estávamos assistindo a um programa e um mágico estava se apresentando. Ele simulou ligar várias luzes em volta dele apenas estalando os dedos. Você fez o mesmo diante de nós dois.

– Charlie viu?

– Sim, e sua euforia não ajudou muito. Charlie disse que aquilo tinha uma explicação e logo chamou técnicos de elétrica para verificarem toda a instalação.

– Mas, se eu podia fazer isso quando mais nova, por que depois não recordo de nada?

– Porque você acreditava ser possível, você acreditava em magia. Charlie assustado também te levou para um psicólogo e com a ajuda deles, sua crença foi apagada. Sozinha não consegui de dizer a verdade, Charlie me monitorava, nossos amigos também. Eu vivia a base de remédios... – Renée se calou e abaixou a cabeça. Bella segurou a sua mão.

– Lamento muito por isso. Charlie achava fazer a coisa certa. Ele te amava... ele te ama...

– Eu sei... eu sei... – Bella viu as lágrimas rolarem por sua face. – Eu só lamento não ter sabido lidar com ele.

– Você ainda o ama? – Ela tinha que saber.

– Muito. – Renée olhou para a filha com seus olhos lacrimosos e Bella sentiu-se ceder também. Abraçou-a forte e longamente.

***

Pousaram em Nova York por volta das 03hs30min, estavam exaustas. Renée providenciou um carro alugado e esperaram os dois vampiros na locadora como o combinado. Logo iria amanhecer e sabia que precisavam chegar ao seu destino imediatamente.

– Eles chegaram. – Renée falou. Os dois se aproximaram, pareciam alertas, o que a deixou um pouco apreensiva.

– Apreciaram o voo? – Damon perguntou com um ar debochado, mas por baixo ele também estava alerta.

– Algum problema? – Não pôde deixar de perguntar.

– Vamos para um hotel, não achamos que seja seguro ficarmos por muito tempo em campo aberto. – Stefan admitiu.

– Hotel? Porque não vamos diretamente encontrar Carlisle?

– Não é tão simples assim Bella. Nova York não é a nosso destino final. – Renée falou.

– Não?

– Parece que Renée ainda esconde segredos da filha.

– Damon não complica as coisas. – Renée pediu.

– Vamos, conversamos no hotel. – Stefan interviu.

– Não gosto de ficar no escuro da situação. – Os avisei e segui para o carro.

Damon estava no volante enquanto Stefan estava no carona. Renée e ela atrás seguiram sem falar nada. Ela pressentia que Renée não havia lhe contado tudo.

Chegaram a um hotel simples, mas charmoso. Bella ouviu algumas informações que Stefan passava para os funcionários: Dois quartos duplos lado a lado, nada de interrupções, nada de serviço de quarto, mas quando ele falou que sairiam na próxima noite seu alerta acionou fortemente.

– Seguiremos viagem apenas ao anoitecer? – Perguntou quando estavam seguindo pelos corredores em direção aos quartos.

– Exato.

– Stefan, pode me dizer o que está acontecendo?

– Vamos ter essa discussão familiar aqui dentro. – Damon abriu a porta de um dos quartos e fez sinal para que entrassem.

– Primeiro não deixaram claro que aqui não era onde encontraríamos Carlisle e agora me dizem que só sairemos daqui ao anoitecer. Não façam com que me arrependa tão rápido.

– Bella, já dissemos que temos olheiros de Caius por aí. Damon e Stefan não podem seguir viagem pela manhã, não com alguma precaução. E eles querem estar ao nosso lado ao fazer isso, o que só será possível a noite.

– Ficaremos o dia todo aqui, ótimo. – Falou desgostosa, pois queria resolver logo tudo aquilo. – Talvez eu durma um pouco e saia por aí ao amanhecer.

– Bella, lamento, mas achamos que é perigoso. – Stefan lamentou.

– O que quer dizer?

– Que pode começar a explorar o seu quarto, os humanos têm tanta facilidade em se distrair. – Damon sorriu divertido.

– Como certos vampiros metidos que sempre perdem a grande oportunidade de manterem a língua por detrás das presas. – Bella surpreendeu-se ao ouvir a risada gostosa de Damon, para a sua maior surpresa, sua mãe e Stefan também riam.

O que lhe restou depois daquilo foi procurar o banheiro e se banhar. Quando saiu, escolheu uma das camas e se enfiou nela, não quis nem conversar mais com Renée. Sentiu os olhos dela sobre si por alguns segundos antes dela se movimentar.

Quando acordou por volta das 8 da manhã Renée ainda dormia. Preparou-se para caminhar pelo hotel. Passou em frente do quarto dos dois vampiros e por um momento pensou em entrar. Com certeza eles estariam com as cortinas fechadas, mas isso seria suficiente?

Continuou caminhando até encontrar o salão de refeições onde o café da manhã estava posto e alguns hospedes se banqueteavam. Um garçom sorridente e prestativo convidou-a a sentar e experimentar os quitutes, não resistiu, pois ao sentir o aroma delicioso das comidas seu estômago reclamou.

Ainda tomava o um café quando viu Renée aparecer, meio descabelada e eufórica. Ela a viu e quase correndo, imaginou que não o fizesse por causa da perna engessada, sentou-se na mesa onde estava. Olhando para ela estranhamente, Bella esperou que falasse algo.

– Nunca mais faça isso comigo. – Apontou o dedo em riste para a filha.

– Isso o que posso saber?

– Sair sem me avisar. Bella você me assustou muito.

– Por favor, sem drama. Eu sei me cuidar.

– Às vezes duvido de que tenha mesmo entendido o que está havendo.

– Tanto entendo que estou aqui com você. Só não me prendo e fico temendo o tempo todo. – Falou seca.

– Você está zangada. O que há?

– Para onde seguiremos Renée?

– Vermont.

– O que encontrarei lá? – Queria saber o máximo.

– Uma sede, ficaremos bem resguardados. – Renée estava disposta a explicar tudo.

– Temos que ficar com o Damon até lá mesmo? – René sorriu.

– Sei que ele é difícil, mas Damon e Stefan tem uma longa história e Stefan quer ter o irmão por perto. Além do mais, Damon pode ter um gênio irritante às vezes, mas é bem esperto e forte.

– Por mim, deixaríamos ele aqui. Talvez ele se distraía também.

– Bella. – Reneé riu abertamente.

Voltaram para o quarto depois do café e tudo o que lhe restava era voltar para a sua leitura enquanto Renée consultava o grimório. Ligou para Elena e apenas dava na caixa postal, resolveu deixar uma mensagem para a amiga e lhe disse tudo o que estava acontecendo e que o destino não era exatamente aquela cidade.

Antes do almoço René tinha adormecido novamente. Bella ligou a tevê, esperando que algo a distraísse, mas nada teve esse poder. Começou a sentir a cabeça leve demais, supôs que estivesse ainda cansada da viagem.

Deitou de costas na cama e fitou o teto. Logo suas pálpebras estavam pesadas e fechou seus olhos. A sensação de leveza acometeu todo o seu corpo e não lutei contra. Mas então algo estranho aconteceu, primeiro pensou ter sido a sua imaginação, mas se repetiu. Uma voz chamava o seu nome. A voz começou a ficar mais nítida em sua cabeça e viu Caius, ele estava deitado em uma cama enorme com lençóis escuros. Suas mãos estavam entrelaçadas sobre seu peito. Seus cabelos louros pareciam bem penteados e suas roupas claras contrastavam com as roupas de cama. Ele parecia um anjo em seu descanso.

“Bella”. – Ouviu novamente, mas seus lábios não moviam. – “Bem-vinda, anjo meu. ” – Seus lábios finos moveram em um sorriso e seus olhos abriram.

Ergueu-se prontamente assustada com aqueles olhos. Eles pareciam a desnudar, pareciam poderosos e impossíveis de serem negados, como aquele sorriso, como a sua voz. Ele sabia que estava próximo dele. Como isso poderia acontecer?

Bella saiu do quarto com a respiração alterada. Fechou a porta e encostou-se nela do lado de fora. O corredor estava vazio e agradeceu por ninguém a ver naquele estado. Aquilo tinha sido tão real que sentiu como se estivesse perto de Caius. Ela olhou para os lados e então lembrou-se do quarto dos vampiros que a estava escoltando. Não soube o porquê fez aquilo, mas devagar aproximou-se da porta e a abriu.

Estava uma quietude sobrenatural no local. Ao fechar a porta, notou o quanto estava escuro, ela não via um palmo a sua frente. As janelas daquele hotel bloqueavam os raios solares e eles haviam ainda mantido as cortinas cerradas.

Bella sentiu o uma brisa ao seu redor e só notou que havia se movido ao sentir o seu corpo encostado na porta. Alguém a segurava na altura dos cotovelos. Ela sentiu que ele inalava o seu perfume. Isso se demorou um pouco, Bella também se viu buscando o perfume dele, e era almiscarado. Aquilo a agradou muito. E então assustou-se.

– Stefan? – Disse baixo, mas alarmada.

– Meu irmão dorme. Deixe-o, quando acordamos antes da hora ficamos bem mal-humorados. – Damon falava baixo, seu hálito a tocava, a aproximação não a desagradava.

– Você está acordado, o que te acordou?

– Você. – Bella sentiu seu coração a trair. Mas o que era aquilo? Ele sorria, ela podia sentir.

– Eu?

– Estava inquieta no quarto ao lado. Era a minha hora de ficar mais atento a vocês. Teve um momento que pensei que dormiria, mas levantou-se apressada e saiu.

– Tive um pesadelo.

– Bruxas não tem pesadelos, mas revelações. Fale sobre isso.

– Acho melhor soltar-me. – Então Damon notou que a estava retendo por todo o tempo e a soltou.

– O que viu?

– Não é da sua conta.

– Isso é tanto da minha conta como da sua. – Bella pôde notar a irritação em sua voz. Ela tateou e encontrou a maçaneta. Antes de pudesse girar ele segurou a sua mão. – Onde pensa que vai?

– Dar uma volta por aí.

– Fique dentro do hotel.

– Na verdade irei dar uma volta pela cidade. – Bella sentiu que ele grunhia, ela notou que conseguia ver um pouco a luz dos seus olhos. Recordou-se de seus sonhos.

– Se não faz isso por você, faça por sua mãe.

– Como se você realmente se importasse. O que você quer realmente Damon? Você é tão diferente do seu irmão e é tão descrente, quer a mesma coisa que ele? – Damon calou-se um instante.

– Somos muito diferentes, mas talvez isso não impeça que queiramos o mesmo.

– Isso não me convenceu.

– Nem espero que convença. Saia do quarto. Vá para onde quiser, mas lembre-se que se acontecer algo com você, Renée se desesperará. Vá e arruíne a esperança de muitos por aí. Você também é muito diferente da Renée e tão descrente quanto eu. - Bella saiu do quarto, mas não saiu do hotel.

Logo quando o sol esfriou e seu começou a escurecer Stefan e Damon entraram no quarto delas e a chamaram para saírem. Eles entraram no carro e com Damon dirigindo Bella temeu por sua vida.

– Você precisa dirigir com essa velocidade? Assim nem eu e nem a Renée chegaremos vivas.

– Com medo? – Ele provocou.

– Temos que ir o mais rápido possível. Lá vocês estarão seguras. – Stefan falou.

Em poucas horas estavam em Vermont. Bella percebeu que estavam seguindo por um caminho que parecia pouco frequentado. Haviam muitas árvores ao redor. Viu que Entraram em uma área restrita, pois passaram por uma ponte seguida por um portão que estava aberto. Bella viu um homem ao lado do portão que olhava para ela. Ele parecia também um vampiro. Depois de cerca de 30 metros, eles pararam. Todos desceram do carro.

– Chegamos. – Stefan falou.

– Você é esperada por muito tempo. Como se sente? – Damon perguntou.

– Ainda descrente. – Bella piscou para ele. – Como você. – Ela afastou-se dele e aproximou-se de Renée. O que tinha acabado de falar não era verdade. Bella estava apreensiva, não sabia se a sua ida resolveria alguma coisa sobre os outros vampiros. Renée passou o braço sobre seu ombro confiante.


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