Imaginarium: Tudo Acontece Por Uma Razão escrita por loma
Notas iniciais do capítulo
A escritora enrolada ataca mais uma vez! Desculpem a demora c:
Ló
Sabe quando você quer matar desesperadamente uma pessoa? Não?? Então vou dar um exemplo: eu estava feliz, andando brilhosamente pelo pátio do colégio, quando o Marcos me aparece e faz o grande favor de gritar:
– SERÁ QUE HOJE EU POSSO TE ESPERAR DEPOIS DA AULA LÁ NA PORTA?
E eu, morrendo de vergonha, fingi que não ouvi, enquanto várias pessoas olhavam pra mim com cara maliciosa. Estava pensando nisso, quando o professor de Química anunciou:
– Hoje vamos reunir os grupos do trabalho e planejá-lo. Se juntem e desçam. - Ele disse apontando pra porta, e meus colegas ficaram eufóricos.
– Ei, Lia, vem com a gente. – Davi, um menino do meu grupo e amigo do Marcos disse. Sorri e segui ele.
Assim que chegamos ao pátio e nos sentamos, as piriguetes da minha sala levantaram a blusa até o sutiã e a desculpa foi o “calor”.
– Ai, que desgosto. – Falei, enquanto tirava minha lapiseira do estojo.
– O que? – O Marcos perguntou, enquanto olhava descaradamente para os peitos daquelas quengas.
– Nada, deixa pra lá. – Falei, enquanto virava minha cabeça a procura dos outros integrantes do grupo.
– Então, sobre o que vai ser o trabalho? – Marcos me perguntou, enquanto passava a língua nos lábios e olhava pra peitos e bundas.
– Ah, pelo amor de Deus! – Disse enquanto me levantava e ia em direção ao Davi.
– Já teve alguma ideia, Lia? – Ele disse sorridente. Vamos combinar que o sorriso dele é lindo, né?!
– Ainda não, é que fica difícil pensar quando tem um menino lambendo a boca toda por causa de umas oferecidas. – Logo que acabei a frase, dei um longo suspiro e percebi que ele riu.
– Vem, vamos planejar o trabalho. – Ele disse, colocando as mãos nos meus ombros e fazendo todo o meu sangue subir para minhas bochechas.
Ficamos o resto do horário planejando o trabalho e rindo das piadas que ele contava.
Como ele, que é legal e engraçado, pode ser amigo do Marcos?
Assim que bateu o sinal do recreio, já comecei a procurar pela Taila.
– Você já viu o novo uniforme do time de vôlei?
– Ai que susto! – Disse, colocando minha mão sobre o peito e fazendo a Taila rir como nunca.
– Li... Lia, eu tô rindo m-muito! – Ela disse entre risadas, me fazendo rir também.
– Não, juras? – Eu disse fazendo ela rir mais ainda. Nosso recrio todo foi hilário e nós rimos até de um pedaço de árvore que caiu no chão. E sim, somos retardadas quando estamos juntas.
O resto da aula foi um tédio total, e única parte boa foi o Davi imitando o jeito de andar da professora de Educação Física, o que me fez rir muito!
Como de costume, no final da aula eu fui buscar as crianças pequenas do meu escolar.
– Tia Li, A gente te ama tanto! – Elas disseram em coro, enquanto brigavam para agarrar minha perna. Eu ri e perguntei:
– Tudo bem, o que vocês querem?? – Já apareceram sorrisos sapecas e eu nem imagino o que possa ser.
– Sabe, tia... tá tendo feira do livro e a gente quer tanto, mas taaaanto ver os livros do Bob Esponja... – Ai meu Deus!! Que gracinhas, será que posso mordê-los?!
– Bem, eu...
– Tô muito atrasado? - Um certo mal educado e pervertido apareceu, me interrompendo.
– Tio Ma, convence a tia Li a levar a gente na feira do livro? – Nina perguntou, fazendo cara de choro. Deixa eu apertaaaar!
– Certo, mas antes vocês vão ter que parar de me chamar de Tio Marcos. – Ele disse e eu não pude deixar de rir.
Por fim, fomos a tal feira antes de irmos para o escolar.
– Por que demoraram, crianças? - Seu Júlio perguntou.
– O Tio Ma e a Tia Li levaram a gente pra ver livro.
– Tinha taaanto livro colorido! Você perdeu, Tio Júlio.
– Sorte sua, Tio Júlio! As crianças não pararam quietas, e depois ainda tivemos que sair procurando o Diego. - Eu disse, fazendo Seu Júlio rir.
– Eu? Eu sou um santo! – Diego se levantou e disse. Como estávamos em uma curva, ele logo caiu no chão, arrancando gargalhadas de todos ali presentes.
– Nossa, Seu Júlio! Tava ouvindo Alvorada? – Marcos perguntou, enquanto tentava sintonizar o rádio. Dei um leve tapa na mão dele coloquei na Jovem Pan.
– Porque bom gosto é pra poucos. – Disse, enquanto voltava a me encostar no banco. Comecei a cartar baixo a música que tocava.
– I could use a dream or a genie or a wish to go back to a place much simple than this. – Eu cantava e o e o ritmo ficava mais acelerado.
– Can we pretend that airplanes in the night sky are like shooting stars, I could really use a wish right now. - Marcos cantava, enquanto eu ria mais que tudo.
– Ai, meu Deus! Eu vou morrer de tanto rir. – Eu disse, enquanto tentava recuperar fôlego. E logo, começamos a cantar juntos:
– Can we pretend that airplanes in the night sky are like shooting stars, I could really use a wish right now, wish right now, a wish right now. – Eu não aguentei a voltei a rir. Só eu estava achando aquela cena engraçada.
– Tá rindo de quê. Tia Li? - O Marcos me perguntou, sorridente.
– Nada não!
O resto da viagem foi tranquilo, e nós cantamos as músicas que tocaram.
Assim que cheguei em casa, percebi que tínhamos visitas pelas vozes estranhas.
– Menina do céu! A Lia tá muito grande!! – Minha tia disse, assim que me viu e... se aproximou. Abraço não, pelo amor de Deus!
– Tá tão grande! – Ela disse, enquanto me apertava com todas as suas forças e ria como doida. Por incrível que pareça, eu gostei disso.
– Oi, Lia! - Catarina, minha prima pequena me disse, levantando os braços.
– Oi, lindeza!
– Lia, será que a gente pode brincar no seu quarto? – Ela perguntou, mas foi repreendida pela mãe:
– Não, filha. Ela acabou de chegar, deixa ela descansar.
– não, não! Sem problemas!! – Eu disse, enquanto pegava a mão de Catarina, indicando as escadas.
– Olha o juízo, ein, filha! – Minha mãe disse, me jogando um beijo.
Assim que entrou, Catarina olhou em volta e ficou maravilhada com as cores e objetos.
– A gente pode se maquiar? – Ela perguntou, apontando pra caixa de maquiagens encima do armário. Que gracinha, gente! Será que ela se importaria se eu mordesse ela?
– Claro, mas ela tá meio velha. – Eu disse, enquanto subia em uma cadeira pra pegar a caixa. Coloquei-a na cama e logo Catarina se sentou.
– Aaah que quero te maquiar! – Ela disse sorrindo.
– Então vamos lá!! – Eu disse, fechando os olhos.
Passados uns quinze minutos, ela disse que estava pronto e eu fui me olhar no espelho. Mais um ataque de risos! Tudo estava borrado e haviam milhares de cores no meu rosto!! E pra completar, ela tentou fazer um olho de gato, mas estava tão grosso que não deu certo. Depois de rir, propus mais uma brincadeira e nos divertimos a tarde toda.
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Uhuuuu, quero opiniões!!