Imaginarium: Tudo Acontece Por Uma Razão escrita por loma


Capítulo 5
Ele piscou pra mim


Notas iniciais do capítulo

Oi, kiridas kdjhasdfgh
Demorei? Espero que não uehue
Esse cap tá chato e blábláblá mas é necessário
Boa leitura! ;)
Lu



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Só à noite, quando minha tia e minha priminha foram embora, que consegui me concentrar e começar a fazer minha parte do trabalho. Esse trabalho se resumia basicamente em encontrar vinte ações cotidianas em que acontecia a eletrização. Pensando assim, pode até parecer fácil, mas não quando eu não quero fazer nem pensar nisso. Preciso de cinco, só cinco. Vai, Lia, pensa!

Depois de mais ou menos 45 minutos, consegui e escrevi tudo detalhadamente no meu caderno. Fui tomar um banho e já eram 22:30, mesmo assim, liguei o computador para lembrar à todos sobre o trabalho. O Davi já tinha feito sua parte e ficamos conversando por um tempo.

Sua banda preferida é Creed. Já leu O Senhor dos Anéis e é sua saga preferida. É aluno com notas razoáveis. Ama purê de batata. Não gosta de Blink- 182.

Gosto de todas as coisas que ele, apesar de minha banda preferida ser Red Hot Chili Peppers, gosto de Creed. Só não entendo por que ele não gosta de Blink- 182, mas gosto é gosto.

O Marcos nem lembrava do que se tratava o trabalho. Isso que dá ficar babando nas meninas em vez de prestar atenção no que realmente importa/interessa. Já devia imaginar.

Os outros meninos também já tinham feito, só não conversamos. E sim, eu sou a única menina do grupo. A culpa não é minha se o diretor é maligno e me separou da Taila na divisão das salas.

Fiquei com sono lá pra meia noite e às 6 meu despertador tocou ao som de um galo cantando. Pois é, pois é. Isso me irrita e faz com que eu levante rápido para desligá-lo. Após esse ritual matinal - rimou! - fui tomar meu café da manhã com meus pais e meu irmão.

Ah, meu irmão. Ele tá namorando, mas ainda não conhecemos a namorada dele. Se não me engano, seu nome é Juliana. E ainda me pergunto: qual é o problema mental dessa garota? Porque eu vou te contar, viu? Menino insuportável esse.

– Tenho que ir,queridinhos do meu coração - me levanto e mando um beijo no ar.

Assim que saio do meu prédio, pego meu celular e meus fones. Fico uns 5 minutos tentando desembolá-lo e quando finalmente consegui, o Seu Júlio chegou, buzinando como se não houvesse amanhã. Sorri.

– Oi, Seu Júlio!!

– Oi, Lia! Podemos ir?

– Claro! - eu nem tinha respondido e já tínhamos pegado velocidade. Nos meus fones, tocava Fences - Paramore. Estava tão concentrada no ritmo e letra da música, que quando chegamos em frente casa do Marcos, nem tinha me dado conta. Só percebi quando ele se sentou ao meu lado me empurrando, fazendo nada menos nada mais que seu papel de folgado.

– Oi, Lia - ele sorria irônico enquanto puxava um dos fones do meu ouvido,colocando no seu.

Não respondi, apenas revirei os olhos e continuei prestando atenção na música.

– Muda.

– O que?

– Muda de música. - ele disse na maior naturalidade.

– Cê tá zuando, né??

Ele suspirou cansado, pegou meu celular da minha mão e Someone who cares - Three Days Grace começou a tocar. Puxei meu celular de volta e mandei meu melhor olhar maligno pra ele.

– Isso é música de verdade!

– Paramore também.

– Certo, mas essa banda é épica. Insana.

– Tanto faz.

Então, deixei a música tocar. Não porque ele quis, mas porque eu gosto dessa música também, ok? E eu, infelizmente, tenho que admitir que ele tem um bom gosto musical. Claro, admitir isso pra mim mesma. Admitir pra ele seria a mais completa humilhação.

Logo chegamos na escola e ele me entregou o fone.

– Tchau, Seu Júlio - falamos em coro e eu bufei. Ele? Só riu da minha cara.

– Ooooi - cumprimentei a Taila que estava conversando com o Hugo.

Quem é Hugo? Um menino que ela gosta desde... vejamos... sempre. Ok, isso foi exagero, mas, falando a verdade, ela gosta desse menino desde a quarta série. Isso não é normal, sabia? Gostar de alguém na quarta série, é gostar dos brinquedos dela ou sei lá. Não gostar, GOSTAR, do modo que a Taila gosta. Então, parei de mexer com ela por causa disso. Reconheci, no ano retrasado, que ela gosta meso dele.

– Oi, exagerada - ela riu um pouco revirando os olhos. Percebi que o Hugo também riu um pouco.

– Ei, Lia. - ele acenou pra mim e eu acenei de volta. Eles eram da mesma sala, só pra constar.

– Então, Taila, assim que a gente vai apresentar o trabalho, sacou?

– Aham - assentiu - Gostei da ideia.

E então o sinal tocou.

– Tchau, gente, boa aula pra vocês!! - disse, me despedindo enquanto ia pra minha sala. Acho que eles acenaram pra mim, só não vi.

– Ei, Lia.

– Oi, Davi! - sorri e ele me abraçou. Não esperava por isso, mas retribuí.

– Teve dificuldade com o trabalho? - assenti - Porque,cara, eu fiquei, sei lá, mais ou menos uma hora pra achar só cinco!

Rimos e eu asseti. Eu o entendia completamente.

– Exatamente. Ainda bem que não fui a única.

Assentiu.

– Você lembrou o Marcos do trabalho, né?

– Sim, por que?

– Porque eu fui lembrá-lo e você já tinha feito isso. Obrigado.

– Nada.

Já estávamos na porta da sala. Eu fui para o mu canto, na terceira carteira e ele foi de encontro aos amigos, incluindo o Marcos, no fundo da sala.

Era aula de matemática, que beleza.

As aulas foram passando e em todas elas tive que desenhar tornados no canto da folha, para não dormir. Fazer o que né. Modo de sobrevivência.

No recreio, me encontrei com a Taila e ela estava sonhadora.

Isso mesmo. A Taila. Sonhadora.

Ah, Hugo, o que você não faz com minha amiga...

Rio com meu pensamento enquanto me aproximo dela, que estava sentada na mesa de sempre.

– Tá apaixonada!! - falei razoavelmente alto. Ela ficou vermelha na hora. Por ela ser muito branca, o vermelho do seu rosto ficou mais escuro ainda.

– Cala a boca, Lia. - rimos.

– O que vocês estavam conversando no início da aula?

– Ah, a gente é do mesmo grupo do trabalho de inglês e temos que fazer uma apresentação loucona lá e ele veio me explicar como iríamos fazer.

Olhei para ela fazendo uma cara maliciosa e ela ficou vermelha de novo.

– Tá, tá! E ele me chamou pro aniversário dele, mas pediu pra não te contar porque não ia te convidar... mas não é porque ele não gosta de você! É que é uma festa menor e...

Eu ri a interrompendo.

– Taila, calma! - rimos mais - To feliz por você. Finalmente, senhor!!

Abri os braços pra cima, fazendo cena.

Rimos mais um pouco e logo mudamos de assunto. Estávamos conversando sobre nada quando o Davi se aproximou.

– Ei, Lia, a gente pode se encontrar depois da aula?

– Como assim?

– Quando a aula acabar, eu quero falar com você. - sorriu.

– Ah, tá! Pode, mas te que se rápido porque eu vou de escolar e tal.

– Tudo bem, então. Te espero na parte de trás do ginásio.

Piscou para mim e saiu.







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Notas finais do capítulo

Beijo na bunda e até segunda o/



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