Jade estava sentada ao lado do namorado em uma mesa no Asphalt Café. Comendo bacon e frango frito. Cat chegou e sentou em frente ao casal.

– Adivinhem? - a ruiva disse batendo palmas, Jade revirou os olhos.

– O quê? Levaram seu irmão em uma clínica. - a morena sorriu.

– Não. Eu vou fazer uma peça. - a ruiva não deixou-se levar pelo comentário de Jade que estava com os olhos revirados comendo seu bacon.

– Ótimo, Cat. - Jade comeu outro pedaço de bacon e deu um na boca de Beck.

– Tchau. Vou contar pra Tori. - a ruiva se retirou da mesa cedendo para o casal.

– Hey, Vega! Adivinha? - a ruiva sentou-se ao lado da morena que estava curiosa.

– O quê? Achou uma loja de cupcakes? - a morena sorriu batendo palmas.

– Não.. mas seria bom! É que... - André as interrompeu sentando-se ao lado de Tori.

– Hey, Tori. Já compus a música. - colocou o teclado sobre a mesa.

– Ótimo... mas espere só um segundo. - Tori deu uma olhada rápida pra André mais virou-se a Cat novamente.

– É que eu vou fazer uma peça. - a ruiva tentou não ser interrompida por ninguém.

– Que bom, Cat. E quem são os atores? - Tori perguntou com dor de barriga, algo lhe fez mal?

– São Jade, Beck, André você e Robbie. - a ruiva apontou aos atores que iriam atuar na peça.

– Ok. E qual será meu papel? - ela arqueou as sobrancelhas sabendo que Jade iria ser atriz na tal peça.

– Quero você lá em casa depois da aula, ok? - a ruiva sorriu fazendo bico logo depois.

– Eu n... - Tori tentou recusar. – Eu v-vou, Cat. - a morena cedeu e Cat sorriu.

– Obrigada. Te vejo lá em casa, Tori. - Cat foi contar a novidade a Robbie que estava em uma mesa sozinho com Rex.

Depois da Aula - Casa dos Valentine.

Depois da aula Cat chegou em casa e tomou um banho rápido, vestiu uma roupa e desceu para a sala esperando os amigos em que combinou de irem na casa dela. Pegou uma urna que continha todos os papéis dos atores da peça. A campainha tocou, a ruiva pôs a urna na mesa de estar da sala e foi atender a porta.

– Oi Cat. - Tori abraçou-a. – Cadê Jade, Beck, André e Robbie? - olhou e viu que não havia ninguém ali.

– Ah... - ela fez cara de pensativa. – Eles ainda não chegaram. - a ruiva pegou o controle e ligou no canal de desenhos, Tori revirou os olhos e suspirou para não partir pra cima da ruiva.

– Hummm... Bob Esponja? - ela gesticulou com a mão no sentido de surpresa.

– É, meu irmão gravou hoje quando estávamos na aula. - Cat sorriu e aumentou o volume. Depois de uns dez minutos a campainha finalmente tocou, Tori havia dormido e Cat foi dando leves passos somente de meia para atender a porta.

– Oi Cat. - Jade revirou os olhos e suspirou. – Cadê todo mundo? - Jade sorriu.

– Ah, ninguém chegou ainda só a Tori, mas ela dormiu. - Cat apontou para a morena deitada em seu sofá.

– Hummm... a Vega dormiu então? - Jade sorriu maliciosamente.

– Sim. Por quê? - Cat fez cara de inocente.

– Colocou Bob Esponja pra ela ver? - Beck disse travando a caminhonete com a chave.

– Foi. - a ruiva sorriu e Beck fez cara de eu sabia.

Jade pegou uma caneta e desenhou um bigode em Tori que ainda dormia feito uma anja. Depois tentou desenhar chifres na testa dela mais foi repreendida por Cat.

– Hey, Jade. Não coloca chifres... - Cat pensou. – Meu irmão foi quase espancado na rua por causa de chifres de borracha na cabeça.

– Ok Cat, me convenceu. - a morena de mechas cedeu indo direto a cozinha enquanto a campainha novamente tocou.

– Ei... onde está o café? - a morena de mechas gritou lá da cozinha, ela estava com a geladeira aberta observando o que tinha lá dentro.

– Oi ruiva. - Robbie cumprimentou enquanto André abraçou a ruiva que retribuiu. – Como vai? - ele abraçou a ruiva que beijou sua bochecha, fazendo arfar.

– Achei. - Jade pegou o copo com café de avelã. – Acorda logo a Vega, Cat. - ela sentou ao lado da morena fazendo um estrondo ao mexer as molas que continha no sofá vermelho da casa dos Valentine.

– Acorda Tori. - Cat sussurrou pegando na mão dela e dando um leve tapa.

– Ei, VEGA! ACORDA! - Jade disse empurrando-a do sofá, ela já havia se levantado e estava massageando os cabelos de Tori.

– Tudo bem. Já acordei. - a garota levantou-se levando um grande susto pelo empurrão.

– Kay, kay. Vamos sortear os atores logo? - Cat perguntou impacientemente.

– Vamos, ruiva. - Jade sentou-se no sofá e arrastou Beck até o seu lado.

– Jade tire um papel, por favor? - Cat ofereceu a urna e a morena com mechas pegou um papel.

– Huumm... - a morena com mechas se preparou. – Neide. A mulher que descobriu que os bebês nascem do repolho.

– Mas os bebês não... - Tori tentou explicar, mas Beck a cortou.

– E o meu, ruiva? - Beck puxou a ruiva com a urna para sua frente e ela sorriu. Pegou um papel e rapidamente abriu-o ele não tinha medo, afinal.

– Jana. A esposa de Beto. - ele leu e ficou confuso, pois seria uma mulher na peça, mas depois se recuperou do susto.

– Podemos trocar os papéis? - Tori perguntou assustada.

– Não. Escolheu da escolhido. - todos ficaram surpreendidos com a resposta da ruiva, mas quando tiraram de seus pensamentos Cat estava lá estalando os dedos na frente de Tori para que ela tirasse seu papel.

– Hey, Vega. - ela sorria e Tori enfim acabou com seus pensamentos e voltou a cena que ocorria.

– Hummm... - ela pensou em fugir. – Vou pegar. - Tori colocou sua mão e pegou o primeiro dos papéis em que sentiu. Abriu-o com a reclamação de Jade, pois estava nervosa.

– Tudo bem Jade, ela está nervosa. - Cat tentou compreender Tori que balançou a cabeça afirmativamente com os olhos fechados e engoliu seco.

– Ok, ok... - a morena acalmou-se e a de mechas revirou os olhos. – Sou a... Pito? Eu sou Pito. O cara da borracharia? - Tori olhou para Cat confusa.

– É sim. Você é dona ou melhor, o dono da loja de borracha. - a ruiva riu e os amigos arquearam as sobrancelhas.

– Mais borracharia é uma loja que... - Tori tentou explicar.

– Não acho que ela esteja preparada para isso. - Beck discordou.

– Ok, ok. - Tori cedeu e ficou com seu papel sem questionar nada.

– André. Sua vez. - Cat sorriu e ofereceu a urna. O moreno pegou o papel e rapidamente abriu-o lendo atentamente.

– Bruna. A garota cor-de-rosa das ruas de Los Angeles? - André leu confuso.

– Uau! Isso vai ser uma peça divertida. Obrigada por me convidar. - Jade riu.

– Por nada, amiga. - Cat puxou-a para um abraço.

– Robbie? Sua vez de pegar seu papel. - a ruiva desfez o abraço pegou a urna que havia deixado na mesa de estar e levou-a até Robbie que viu que tinha somente um papel.

– Eu sou... - Robbie suspirou. – Lane. O médico pedagógico? - o garoto confusamente leu.

– É sim. Eu estava sem ideias e resolvi colocar personagens reais. - Cat sorriu e colocou a urna no balcão da cozinha.

No Outro Dia No Ensaio Para a Peça - Hollywood Arts.

– Hey, Tori. Vem! - Cat a puxou para o lugar onde alugou para a peça, é ela foi subornada e teve que pagar. – Já chamei os outros atores que compunham o elenco.

– Oi galera. - Tori acenou confusa.

– Mas e a escola, Cat? - Jade perguntou se importando com a aula do seu professor favorito que iria perder.

– Eu disse pro professor que iríamos faltar e ele concordou. - Cat se explicou.

– Ok. Chega de papo. Comecem isso logo! - Robbie gritou lá do fundo da sala.

– Kay, kay. Vamos começar a cena! - Cat disse sentando em seus aposentos de diretora.

– Vega, sua loja. - Jade apontou para a loja cheia de borrachas cheirosas, Tori sorriu alegre.

– Que cheiro gostoso! - Tori fungou aquele aroma de borracha.

– Ô doce borracheiro, me vende uma borracha? - Beck começou a atuação.

– Claro, de morango, uva ou coco? - Tori estranhou o roteiro, mas tentou não sair do personagem.

– Qualquer uma, pelo menos que dê para apagar o lixo do meu trabalho. - Beck leu confuso porque foi a ruiva que havia escrito a peça e aquela educação não a pertencia.

Depois dos Ensaios. Dia da Peça - Hollywood Arts.

– Tudo pronto galera? - Cat abriu a cortina vendo o elenco todo arrumado.

– Pronto! - todos gritaram menos Jade que estava com os braços cruzados.

Depois da peça Cat viu que seu escritor de peças preferido estava indo embora, Henry Castel.

– Henry. Henry. Vem cá. - Cat corria sobre a multidão, estava totalmente abafado ali. Até que cederam espaço a ela e a deixaram conversar com seu escritor preferido que já estava com as chaves do carro na mão.

– Gostou da peça? - a ruiva sorriu e ele retribuiu.

– Gostei. Tanto que vai ser encapada em um dos meus livros de peça. - o escritor sorriu e a ruiva chegou ao elenco aos pulos.

– Ei adivi... - a ruiva disse mais viu que não havia nada a não ser marcas de sapato e um bilhete.

"Cat, adoramos a peça, mas vimos que Henry Castel nos viu e corremos desesperados, tchau... Boa Sorte com seu escritor preferido"

No final da carta estava escrito: Elenco da Peça.