A Rosa Que Sangra escrita por Wondernautas


Capítulo 18
Tentação perfumada de um amor inebriante


Notas iniciais do capítulo

Um cap muito forte XD (e beeeeeem forte). Segurem as emoções e se preparem para ler!!



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– Vem cá, Alba... -  Manigold me chama com um trejeito todo sensual e erótico , me olhando, enquanto passa o  indicador direito sobre seu o mamilo, também direito, levando o dedo à boca, em seguida.

Algo normal? Talvez a situação até poderia ser classificada assim  caso seu mamilo, e também a sua barriga, não estivessem sujos de leite condensado. E caso eu não estivesse acabado de sair do banho e encontrasse o caranguejo bom de cama, no meu quarto, deitado na minha, a propósito. Aliás, não só bom de cama, ele também é a pessoa que mais amo nesse mundo. Só que está sendo um tanto quanto cruel agora, né?

– Ma... Ma... - tento falar, atônito e sem saber o que fazer, parado diante da porta do meu quarto.

– Tô vendo que já tá animadinho, né? - ele pergunta, usando o mesmo dedo para apontar para o meu ponto fraco, que me entrega nesse instante - Tão ereto que mal se mantem dentro da calça. - Vem...

Céus!! Sério que o Mani está fazendo isso? Sério que ele tá mesmo cheio de leite condensado na minha cama? Não dá pra acreditar, mas... como ele está irresistível! Ele já é naturalmente e ainda apela para isso? Quer me fazer enlouquecer, deve ser isso! Eu adoro leite condensado, sou louco de paixão por ele... E agora os dois juntos?

 Manigold puxa a colher sobre sua calça e passa o resto do leite condensado sobre a sua barriga, falando em seguida:

- Vem que vou te mostrar que eu também sei brincar...

- Mani... - inicio, conseguindo finalmente dizer algo de plausível - Eu não te falei, no caminho de volta pro apê, que eu iria passar algumas horinhas... - perco o foco ao olhar, mesmo que por breves instantes, para a sua barriga " adocicada " e tão bem definida, mas desvio o olhar da tentação e mergulho nos olhos do caranguejo, enquanto retomo minha fala - ...adiantando os capítulos do meu livro? - concluo, normalizando a minha expressão facial.

- É, você disse... - diz ele, sem perder nenhum pingo da sua sensualidade e nem da sua determinação de me fazer pular em cima dele e me render, mantendo o braço esquerdo para trás da nunca e destacando ainda mais o músculo já firme do mesmo - ... mas vai me deixar assim?

Não respondo. Na verdade, nem sei o que fazer em uma situação como essa. Talvez esse seja o troco por todas as vezes que usei as minhas " capacidades de sedução " para conseguir o que eu queria. Ele está me devolvendo, certo? Ai ai ai... mas como posso resistir  a isso? De onde tirarei forças? Não sei, mas preciso me manter firme na minha decisão! Albáfica, não ceda!! Não ceda em hipótese alguma!!

- Mani... só por ter gastado o leite condensado que eu usaria para fazer a torta de morango de amanhã, não... - tento argumentar, cruzando meus braços a frente do meu corpo.

É, pois é. Ele nem me espera terminar a frase e usa sua mão direita para abrir o zíper mal fechado da calça e retirar seu membro rígido e ereto para fora. Como estou nesse segundo? Calado e com os olhos quase saltando das órbitas. E o mais importante: no ápice da minha própria ereção.

Para completar, o caranguejo segura o seu membro com a mão direita exatamente no meio dele. Tanto sua mão quanto o " produto " são de tamanhos consideráveis. E de mesmo nível de perfeição também. Em seguida, retirando o braço esquerdo de trás da nuca, utiliza a mão do mesmo para limpar os seus lábios e esfregar o leite condensado há pouco neles em torno do seu baixo ventre, movimentando-o calmamente para baixo e para cima. E, em momento algum, deixa de olhar diretamente nos meus olhos, com essa expressão de volúpia e desejo.

- Tem certeza de que não quer nem um pouquinho? - ele pergunta, sorrindo e me instigando ainda mais.

Poh! Conseguiu o que queria, Manigold!! Não espero mais nem um segundo e, retirando com pressa a minha camisa, a abandono no chão e vou rapidamente para a cama, pulando em cima dele e deixando meu rosto próximo do seu umbigo.

- Hey, hey... eu já sabia que tava querendo aproveitar o meu sabor adocicado, né? - pergunta, erguendo o tronco ao apoiar ambos os cotovelos sobre a cama e me olhando lascivamente - Eu também sei ser bem cruel, lembra?

- Eu acho que vou te matar por ter gastado a lata do leite condensado com isso... - falo sorrindo, rodeando a região do seu umbigo com meus dois braços, mas ainda mantendo meu olhar para ele.

- Me mata, vai, me mata... - sussurra, mordendo o lábio inferior - Me mata de prazer, Alba...

Sinto seu membro roçar o meu pescoço. Tudo bem, isso é excitante, devo admitir. Mas acho que me acostumei tanto a conquistar, que tornou difícil para mim aceitar ser conquistado. Na verdade, ser praticamente arrastado pra cama por uma visão tão tentadora e irresistivelmente excitante.

- Depois sou eu que te alicio, né? - pergunto, ainda sorridente, permanecendo na mesma posição, acima do seu corpo.

- Mas é claro! - ele exclama - A sua própria existência é aliciante, Albáfica. Você é deliciosamente perfeito, meu gatinho gostoso... - afirma, me excitando cada vez mais - Deveria ser contra a lei ser tão apetitoso assim!

- Como se fosse também não fosse... - falo, perdido em seus olhos.

- Ah, mas chega de papo e toma o leite, vai... - diz ele - Me limpa, meu gato...

- Só o condensado... - ironizo.

Ele ri por alguns instantes. Mas logo sua face risonha se torna a demonstração de seu prazer latente começando a ser suprido, assim que subo um pouco mais e posiciono meu rosto próximo do seu mamilo direito. Sim, levo meus lábios até ele e sugo com força, fazendo-o fechar os olhos e gemer bem baixo.

- Quer que eu te limpe, Mani? - pergunto, utilizando meus dentes para brincar com seu mamilo, duro pela excitação, tanto aqui quanto ali mais pra baixo - Quer? - pergunto outra vez, agora mandando meu olhar para ele.

- Vai, me limpa, me lambe, me chupa!! - exclama, explodindo de tesão, ainda de olhos fechados.

Vê-lo tão perdido por mim aumenta meu desejo a cada segundo. Não quero mais suprir essa vontade. Meu livro pode e terá de esperar... O leite condensado, agora, tem prioridade.

Começo a sugar seu mamilo com mais vontade e velocidade. Ele, geme um pouco mais alto. A todo instante, observo suas expressões faciais, o movimento de sua boca e a instabilidade de sua língua para fora dela. Suas sobrancelhas se agitam e seu quadril mexe lentamente, passando seu baixo ventre pela região do meu umbigo. Olhos? Fechados a todo tempo. É impossível não perceber, com todas esses sinais, que o Manigold está louco por sexo essa noite. Pensando bem, não se trata mais de aceitar ou não cair na vingança dele. Se trata do fato que devo deixar de ser assim tão egoísta. O Mani me esperou, soube aguardar o meu momento certo e agora vejo que essa missão foi difícil pra ele. Por esperar tanto tempo, ele está assim agora: como um vulcão em erupção. Se eu o amo de verdade, devo me entregar e confiar por completo. Preciso atender ao que você precisa, assim como fez comigo, certo Manigold?

Abandono o mamilo, vermelho por minha atuação. Abaixo-me e vou, pouco a pouco, seguindo a trilha do leite condensado. Minha língua limpa cada gota e, ao chegar no meio do seu tórax, decido parar por essa região por algum tempo. Devo admitir isso também? Pois bem, sou completamente louco pela barriga perfeita do Mani. Adoro mordiscar, brincar, beliscar, apertar, sugar essa região. Talvez seja a minha preferida. Aliás, ela é. O meu caranguejo tanto fala que sou gostoso e gato, mas ele é também. E como é!! E mais: e como ele sabe disso!

Volto a descer, lambendo-o e aproveitando todo o meu percurso. Devagar, passo por seu umbigo e chego finalmente naquele lugar...

- Mani...

- Ahn, que... foi? - pergunta, um pouco suado, ardendo de tesão, mas sem abrir os olhos.

- Eu... - tento falar, prestando a atenção em seu rosto - Sabe... eu...

- Fala, meu gato... - diz ele, ainda de olhos lacrados.

- Eu, alguma vez... - sinto meu rosto corar, sabendo eu da sua provável reação: susto - ...pelo menos, queria...

Penso alguns instantes, revirando meus olhos, em um perfeito ângulo de 360° graus. E concluo:

- ... experimentar ser ativo.

Mani abre os olhos. E os arregala, como imaginei. Direciona seu rosto para mim e, engolindo seco, tenta pronunciar algo:

- Ativo você?? Então eu... Ma... ma... ma... mas... agora e... nesse momento? Desse jeito e... assim... tão... 

Realmente, ele está reagindo bem do jeito que eu imaginei. Tão nervoso que mal consegue falar direito.

- Calma, Mani... - comento, sério por fora na tentativa de evitar o riso - Eu só quis falar isso, não precisava que fosse...  agora... - inicio, mas não concluo. Afinal, ele já entendeu o recado!!

Ele suspira fundo, visivelmente aliviado. Ainda olhando para mim, ele leva sua mão direita para minha bochecha esquerda, acariciando enquanto sorri angelicalmente.

- Desculpa, gato... É que eu nunca... Sabe né? - pergunta, um pouco envergonhado, como raras e quase nulas vezes.

Meu sorriso. O uso para demonstrar que compreendo perfeitamente o que ele fala. Para alguém como o Manigold, esse é realmente um assunto um tanto quanto delicado.

- Não precisa pedir desculpa nenhuma! - exclamo, enquanto nos entreolhamos - Vamos devagar e com calma, certo?

Mani, ainda envergonhado e com o rosto um pouco vermelho, ele desvia o olhar para o teto e leva a mão esquerda para a cabeça, acariciando os próprios cabelos enquanto brinca com meu rosto com a outra mão.

- É, pode ser... - responde, inquieto.

Talvez eu tenha tocado mesmo em um assunto indevido no momento indevido. Contudo, por outro lado, sei exatamente como agir para retomar o clima de minutos atrás. Abaixo meu rosto e o surpreendo, envolvendo seu membro todo em minha boca.

- Ah, poh!! Não faz assim! - exclama ele, cerrando os olhos e encostando a cabeça no travesseiro - Eu não estava preparado psicologicamente...

- Fale um palavrão sequer e seu brinquedo terá sequelas... - digo, cômico, abandonando seu membro por alguns segundos e olhando para seu rosto.

- Não diz isso nem em brincadeira! - exclama ele, reabrindo os olhos e fitando-me.

Porém, seus olhos não duram mais tempo abertos. Volto a sugar o baixo ventre do Mani com vontade, tanta vontade que ele não consegue achar outra alternativa senão fechá-los de novo. E continuo nesse ritmo por duradouros e prazerosos minutos até ele começar a  movimentar o quadril, enterrando em minha garganta.

- Chupa mais, chupa mais, chupa mais... - pede, aumentando a agilidade do movimento e levando ambas as mãos para trás da minha cabeça, me deixando praticamente sem ar.

- Assim você me mata! - exclamo, levantando meu rosto ao deixar de fazer o que há pouco estava fazendo, mesmo com muito prazer.

Ele abre os olhos. Os observo por alguns segundos. Certeza absoluta: Manigold está louco pra ... pra... aproveitar a noite. As vezes acho que não sou capaz de dar conta de um " predador " como esse caranguejo. Será que essa é uma ideia correta?

- Delícia, gostoso, afz... - resmunga, mergulhado em extremo prazer.

Manigold me empurra com força para a cama. Caio de costas e ele vem rápido para cima de mim, retirando sua calça e sua cueca com ambas as mãos. Faço o mesmo com o que visto e, em pouco tempo, já estamos entregues um ao outro sem nenhum tecido em nosso caminho.

- Adoro seu corpo, seu cheiro, seu gosto... - sussurra ele, na minha orelha esquerda, enquanto me abraça e me pressiona contra minha cama.

Nada falo, mantendo a regra do silêncio. Ele, levando sua mão direita para próximo do meu rosto, começa a chupar aquela região do meu pescoço. Sou eu, desta vez, quem me encontro incapaz de manter os olhos abertos. Apenas solto alguns gemidos de prazer e, acatando sua mão com ambas as minhas, levo seus dedos para meus lábios, chupando o indicador e o médio. Segundos após, ele comenta:

- Meu pau já tá louco pra...

- Cala a boca, vai! - exclamo, retirando sua mão da minha boca e reabrindo meus olhos, sem que seja libertado da pressão e dos chupões no pescoço.

Sem hesitar, ele leva seus dois dedos para a região que tanto almeja. Adentra devagar, mas em pouco tempo, os movimenta, entrando e saindo com eles. Permanece fazendo-o por alguns minutos, mas logo sou eu quem perco a paciência mais uma vez e exclamo:

- Ah, chega disso e me come logo de uma vez!!

Ele para de movimentar os dedos, no mesmo momento que para de chupar meu pescoço. Mantendo os seus lábios colados ali, pergunta, provavelmente risonho:

- E você mesmo, minha rosa preferida do meu jardim?

Ansioso, levo minha mão direita até as nádegas dele e, com força, pressiono seu corpo contra o meu.

- Será necessário mostrar meus espinhos para sanar suas dúvidas?

Manigold ri alguns segundos. Erguendo o rosto, olhando para mim e colocando suas mãos firmes sobre meu peitoral, ele responde:

- Não precisa, minha delícia! Quem manda aqui é você, né?

Não respondo. Fecho as minhas pálpebras e mordisco meu lábio inferior no exato instante que ele me adentra. Com calma sim, mas faz o seu caminho, me invadindo. Melhor dizendo: pedindo permissão. No momento que ele sente que me acostumo, o que não leva muito mais de um minuto, começa a se mexer, entrando e saindo, com cada vez mais velocidade.

- Gosta quando faço isso, gosta? - pergunta ele, cada vez mais próximo do clímax.

- Gosto, Mani... - falo, gemendo, de olhos lacrados.

- Gosta de me sentir dentro de você, é? Minha delícia? - pergunta, aumentando mais ainda a sua velocidade.

- Sim... e mais rápido, meu Manigold gostoso...

Ele atende ao meu pedido. Indo ao que, aparentemente, é a mais alta agilidade que consegue alcançar, Mani começa a gemer, pressionando meu corpo contra a cama. Até agora, nossos corpos estavam ligeiramente afastados. Mas assim que gozo, sujando sua barriga e também a minha, Mani se joga em cima de mim, dando-me as estocadas finais. E goza dentro de mim.

Ficamos, assim: jogados um no outro, suados, ofegantes, exaustos, mortos de prazer e sem forças.

- Tá vendo como foi melhor do que ir escrever? - ele pergunta, ainda caído sobre mim, com a face recostada no meu ombro direito.

- Ah... é, foi sim... - falo, rindo, de olhos abertos.

Levando a mão direita para o meu baixo ventre, Manigold o massageia, enquanto também brinca com o sêmen entre nós, com a mesma mão.

- Graças ao leite condensado... - ele inicia, dando um leve beijo no meu ombro - ...temos agora o leite salgado.

- Eu ainda te dou um soco bem dado por falar tanta asneira! - exclamo, rindo.

Ele se joga ao meu lado esquerdo. Ainda estamos, ambos ofegantes. Ficamos, por alguns segundos, de olhos fechados.

- Sem camisinha... - comento - Acho que está na hora da gente... - inicio, olhando para o seu rosto ao meu lado.

- Firmar um relacionamento? - pergunta ele, sério.

- Sim. - respondo sorrindo.

- Quer saber? - indaga, levando ambos os braços para trás do pescoço e passando a observar, atentamente, o teto do quarto - Eu também acho isso. Ainda mais por que as pessoas devem saber que você é o meu gatinho.

- Só por isso? - faço uma nova pergunta, sem deixar de observa-lo.

- Claro que não! - exclama, voltando a sorrir e a me olhar - Também por que nos amamos e essa é a principal razão!

Ele me arranca um sorriso ainda maior. Aproximando seu rosto, devagar, Mani leva sua mão direita para trás da minha nuca, levando meu rosto para próximo do dele. Ambos fechamos nossos olhos e nos entregamos a um beijo quente e apaixonado. Um beijo deliciosamente gostoso, que dura, dura e dura...

- Alba... - ele começa a falar, sem que encerremos nosso beijo ou abrirmos nossos olhos.

- Que...? - pergunto, com a voz envolvida e abalada pela situação.

- Ainda tem mais leite condensado... Posso ir lá buscar?


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Notas finais do capítulo

Sempre fico com medo do que acharão desses caps mais quentes (eles são bem divertidos de se escrever mais requerem um empenho maior). Espero que tenham gostado XD!!