Forever & Ever escrita por soulsbee


Capítulo 19
Mudança de última hora


Notas iniciais do capítulo

Demorou um tempinho, sim, eu sei e sou uma praga por deixa-los ansiosos, mas estava meio sem vontade de continua-la ( até porque o Malditas está entrando em seu ápice u.u) e acabei deixando essa de lado. Mas, sexta feira tive uma ideia genial e resolvi escrever ( tanto é que ele é o maior que escrevi até agora para o Forever u.u só pra matar a vontade ) mas só publiquei hoje porque as próximas semanas vão estar cheias u.u

Mas, mimimi a parte, Hayley decidiu por um rumo diferente em sua vida e tentar ignorar um pouco seus problemas aproveitando-a da maneira que pode e vocês irão se surpreender com quem ela irá fazer algumas bagunças :P



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Mais uma vez, fiquei sem entender nada, para variar, e não conseguia tirar da cabeça aquela conversa dos assassinos... Mas, depois da ultima “paranoia”, decidi que iria investigar a fundo todos os acontecimentos, mas, acima de tudo, viveria minha vida tentando deixar de lado alguns problemas, afinal, eu realmente poderia ter morrido aquela noite – isso se aquilo não passou de uma confusão – pois temos pouco tempo na terra e devemos aproveita-lo enquanto pudermos.

– Você é um imã para acidentes... – Ouvi Robert murmurar após eu me mexer alguns centímetros na cama. Meu corpo deu algumas pontadas e estava difícil respirar, mas não era impossível e tinha esperanças de que melhoraria rápido, apesar de tudo.

– Você já deveria estar acostumado – Respondi com dificuldades. – Onde estou? – Senti estar deitada sobre algo macio, quente e seco, ao contrario daquele gramado molhado e lamacento da casa dele.

– No hospital... E você já deveria estar acostumada com isso – Revidou com uma pequena risada. Era meio obvio, afinal, cai de uma arvore de pouco mais de dois metros de altura e fiquei inconsciente, onde mais poderia estar? Mantive o olhar para cima observando a claridade branca que aquelas luzes proporcionavam ao ambiente e sentindo o cheiro dos produtos de limpeza que utilizavam ali.

Estava me sentindo completamente dolorida, como se um caminhão tivesse passado por cima do meu corpo milhares de vezes me prensando contra o asfalto, mas devia admitir que gostava um pouco daquilo. Criatura estranha. Era até difícil respirar sem sentir dor no pulmão, então evitava gastar muito ar para não sentir uma pontada que mais parecia uma faca sendo enfiada diversas vezes em meu peito.

– O que estava fazendo naquela arvore? – O pouco humor em sua voz desapareceu, fazendo aquela pergunta sair ríspida e fria. Precisava pensar em algo coerente, afinal, não iria chegar e dizer “Ah, eu só estava te espionando para saber se você tem algum envolvimento com aquele assassinato, nada demais”, mas nada veio em mente.

Relembrando os velhos tempos... – Foi única coisa boa que consegui criar em tão pouco tempo. Soltei um pequeno gemido com o final da frase, pois tive a necessidade de respirar. Parecia que minhas costelas furariam meus pulmões...

– Hm... Não foi um bom dia para fazer aquilo – Manteve o mesmo tom. Obviamente ele não desistiria fácil do interrogatório e eu teria de ser mais convincente.

– Para mim, não existe dias bons ou ruins, apenas momentos ideais para fazer algumas coisas – Ele sabia disso, bem, pelo menos, havia lhe dito isso há alguns anos atrás, mas não tinha certeza de que recordaria, mesmo possuindo uma memoria de ferro.

– Foi um péssimo momento e porque você subiu no galho da arvore? – Insistiu. Como eu odeio isso! Ele não deixava um assunto de lado com tanta facilidade, nem acreditava em qualquer coisa que ouvia, então deveria ter muito cuidado com minhas palavras seguintes para não cair em contradição.

– Primeiro porque tive um déjà vu dos velhos tempos. A rua estava tão linda... – Lembrei-me da garoa fina que cobria a rua e das luzes amarelas ascendendo lentamente conforme a noite caia e a lua surgia ao fundo junto de milhares de estrelas enquanto algumas arvores balançavam com a brisa gélida de inverno. Adorava aquela imagem e guardava boas recordações dentro de mim. – E também, quis invadir seu quarto para te assustar – Completei. “Na verdade, estava observando você pela janela tendo uma conversa muito estranha.” Obviamente, não seria essa a resposta e a que havia dado era boa, afinal, sempre que tinha oportunidade fazia aquilo.

– Você não presta. – Soltou uma pequena risada quebrando o clima áspero deixado no ar há algum tempo atrás. – Mas você teve alguma alucinação enquanto estava no chão...? – Ele estava preocupado. Mesmo quando eu fazia algo de errado, ele foi o primeiro, a saber, da minha ‘anormalidade’ e havíamos feito um trato, quando criança, de que, quando isso acontecesse comigo, ele sempre estaria ao meu lado para me proteger.

– Algumas... Eu só tinha batido a cabeça naquele dia, certo? – Nada fazia sentido. Naquela alucinação, lembrança, ou seja, lá o que foi não havia batido a cabeça, apenas tropeçado e levado uma facada no peito que deveria ter me matado, mas não recordava de ter uma cicatriz ali comprovando tal acontecimento.

– Sim. – Foi direto.

– Então porque pensei que havia sido esfaqueada? – Bem, eu não deveria insistir tanto naquilo já que uma alucinação nunca passa disso... Pelo menos, tento acreditar nisso. Hayley, você não tem marcas. Desencana!

– Não! – Sua voz subiu algumas oitavas instantaneamente. Porque tanta alteração?– Você só perdeu muito sangue... Você pode estar ligando os fatos com os objetos errados... A faca foi utilizada em algumas vitimas e um tronco em outras... – Continuou lentamente controlando o pequeno surto de alguns segundos atrás, como se estivesse tentando fazer aquilo entrar em minha mente e nunca mais sair.

– Se você diz... – Murmurei me mexendo um pouco tentando me sentar na cama. Senti as mãos quentes e firmes de Robert em minha cintura levantando-me cuidadosamente e arrumando a cama em uma posição de 90º. Recostei no travesseiro e olhei para ele. Alguns orvalhos de água estavam na ponta de seus cabelos arrepiados de forma comportada e pequenas rodelas em seu ombro comprovam que sua camisa estava secando aos poucos depois de ser completamente encharcada.

– Seus pais vão voltar para casa o mais rápido que puderem... – Mudou de assunto.

– Como? – Perguntei exasperada. Eles estavam em uma viagem de trabalho, era importante demais e sabia como odiavam ser interrompidos por alguma coisa qualquer, mesmo quando essa coisa era eu. A última vez que isso aconteceu, eles brigaram comigo por horas e horas e me proibiram de muitas coisas inclusive ouvir música. Foi ridícula a atitude deles.

– Não tinha como esconder esse seu acidente... – Olhou para meu corpo com uma careta imaginando a dor que deveria estar sentindo. Fiz o mesmo e notei antebraço esquerdo engessado até o pulso, o outro cheio de gases, pequenos curativos e um fio com uma pequena agulha na ponta injetando soro fisiológico na minha veia enquanto minha perna direita tinha uma extensa faixa dos joelhos ao tornozelo contendo uma mancha de sangue.

– Perfeito. – Resmunguei irritada ao saber que ficaria parcialmente imóvel por um bom tempo. Mas não era só por isso, também sabia que seria insuportável às vezes em que meu braço coçaria enlouquecidamente instigando-me a retirar curativo por curativo desesperadamente apenas para satisfazer a vontade da minha pele.

– Você vai sofrer – Riu. Ele sabia muito bem ao que me referia, já que a primeira vez que quebrei meu braço, passei o dia inteiro tentando enfiar um palito de churrasco pela pequena fenda que havia feito para cutucar minha pele. – Mas pense pelo lado bom, sua perna irá se recuperar bem rápido!

– Se você não parar de rir eu te ataco – Alertei-o seriamente. Odiava me sentir impotente na frente dos outros.

– Com o que? Com o carrinho de soro? – Brincou ainda mais com a situação.

– Não seja tão malvado com ela... – De repente, uma voz feminina surgiu no quarto atraindo nossas atenções para ela. Era Violet com um pequeno sorriso no rosto se divertindo com a cena. Além de ela ter feito parte de uma das minhas alucinações e de dar em cima do meu melhor amigo, ela não me era estranha... Parece que já nos vimos alguma outra vez e incomodava essa sensação.

– É engraçado – Robert caminhou até a médica dando-lhe um breve beijo na bochecha e abrindo caminho para ela injetar um remédio no soro que entrava em meu corpo aos poucos.

– Bah, você verá o que é engraçado – Respondi um pouco grossa demais. Não me culpe, uma vez que odiava aquela garota e ela se encontrava no mesmo quarto que eu, cuidando de mim ainda por cima. – Eu quero ir pra casa – Joguei as pernas com dificuldade para fora da cama – elas doíam consideravelmente, mas não a ponto de impossibilitar minha locomoção - mas fui impedida por Violet que colocou suas mãos gélidas em meu ombro forçando-me a ficar naquele lugar.

– Você não pode sair daqui até receber alta amanha à tarde – Ela pôs minhas pernas de volta para cima da cama e desceu-a um pouco a deixando em 45º - Você vai ficar meio sonolenta. – Disse se levantando e pegando seu prontuário.

– Acabei de acordar, não acho que vou dormir com tanta facilidade – Cruzei os braços com um pequeno bico se formando. Parecia uma criança de cinco anos fazendo birra para seus pais.

– Liga não, ela é difícil mesmo – Robert se esforçava para não soltar uma gargalhada diante daquela cena.

– Concordo plenamente – A voz sutil de Jared surgiu logo em seguida trazendo consigo um pouco mais de segurança e conforto para mim. Admito que ele fora um bom amigo para mim, mesmo depois de termos terminado aquele ‘namoro’ e sempre que ele, Robert e eu nos reuníamos era uma bagunça maravilhosa e interminável.

– Normal. Tenho que cuidar dos demais pacientes, avise-me se precisar – Disse docilmente como se tentasse seduzi-lo com a voz. “Avise-me se precisar” Repeti sua frase mentalmente sentindo nojo e imaginando nas possíveis respostas para ela. Não permitiria que aquele pedaço de pessoa tentasse tocar um dedo sequer em Robert, poderíamos ser apenas melhores amigos para sempre, mas ele não trocaria toda a atenção que da a mim, enquanto solteiro, por umazinha qualquer.

– Claro – Ele parecia completamente encantando por ela e em outro mundo apenas por ela ter dirigido a palavra a ele e tornou insignificante a presença do outro garoto ali, o que não acontecia com muita frequência desde o ‘incidente’.

– Como você está? – Perguntou sentando-se na ponta da cama e cutucando minha perna machucada.

– Como você acha? – Robert tirou as atenções de Violet por um momento e se focou em Jared. Estava demorando...

Péssima, já que você não fez seu trabalho direito de guarda-costas – Jared revidou. Ambos semicerraram o olhar prestes a se atacarem verbalmente.

– Ele não é meu guarda-costas e você comporte-se! – Cutuquei Jared com meu joelho pedindo para parar.

Violet saiu instantes depois do quarto deixando-nos sozinhos. Não queria permanecer por mais nenhum segundo ali, não que odiasse hospitais, até gostava um pouco deles, mas eu não gostava desse, pelo simples fato de ter perdido minha avó aqui por um descuido médico. Claro que não foi comprovado isso, afinal, quem diria isso para ser processado? Mas era deduzível... Uma senhora de idade, cheia de problemas de coração, diabetes e coisas do gênero, quem daria tanta importância? Ela só estava gastando com as verbas do hospital... Malditos...

– Quantos anos ela tem? – Perguntei seca.

– Sei lá, uns 23 talvez – Respondeu indiferente.

– Ela me soa muito familiar... – Refleti tentando me lembrar dos possíveis locais em que a vira anteriormente, mas só me recordava dela no restaurante com ele e no hospital e quando forçava minha memoria, não conseguia ver nada além de uma escuridão terrível.

– Ela é bem conhecida na cidade...

– Problema é dela – Revirei os olhos. É miss popular também é? Investigar seu passado seria meu passatempo enquanto eu estiver incapacitada de fazer qualquer coisa. – Quero sair daqui! – Gritei nervosa.

– Calma – Robert me encarou confuso. Não era do meu feitio sair gritando e me alterando com facilidade, já que faço mais o tipo quieta, então não foi para menos sua reação de espantando.

– É sério! Vou morrer aqui! - Continuei esperneando. Ele estava ficando cada vez mais apavorado. Jared nos encarava com um olhar perdido, mas logo entendeu o que estava acontecendo ali e começou a provocar:

– Ela entrou em desespero, faça alguma coisa super herói – Além de Robert estar apavorado ele estava ficando nervoso.

– O que tem dentro desse soro? – Ele caminhou rapidamente para o lado esquerdo da minha cama observando o tom meio amarelado do liquido que descia pelo tubo até minha veia.

– Veneno! Vou morrer! – Essa ultima frase foi forçada e eu estava me contendo para não soltar uma gargalhada estrondosa devido o desespero em que ele estava entrando.

– Vou chamar Violet! – Ao seu lado possuíam algumas gases encharcadas de soro. Mesmo com o braço engessado, levantei-o com dificuldade e bati na mesa derrubando aqueles pedaços de pano sobre o chão. Quando ele se movimentou em direção à saída para chamar quem menos queria ver, seu pé escorregou e ele caiu de lado gerando um barulho alto. – Hayley! – Reclamou se levantando com dificuldades do chão. Sua calça estava levemente umedecida na lateral. Jared e eu riamos em uníssono com o ocorrido.

– Parece que alguém não se aguentou – Ri tão alto que perdi o fôlego em segundos sendo obrigada a respirar novamente, mas a dor não conseguiu sobrepor o que estava acontecendo ali. Era hilário vê-lo arrumando sua roupa e passando a ponta do lençol na tentativa de se secar enquanto eu me esgoelava de tanto rir.

– Eu vou falar com ela – Revirou os olhos e saiu dali me deixando apenas com Jared.

– Você anda muito engraçadinha ultimamente – Disse depois de se controlar das gargalhadas ao ver Rob sofrendo.

– Ou você que anda muito sério – Respondi mordendo o lábio inferior contendo um pouco da risada.

– Eu que ando muito sério? – Um pequeno sorriso maléfico surgiu na lateral de seu lábio. – Tem certeza? – Seus dedos voaram para as minhas costelas fazendo muitas cócegas em mim. Como odeio isso! Comecei a me debater tentando afasta-lo de mim, mas ele tinha total controle da situação e estava se divertindo muito. Começamos a rir juntos enquanto eu girava de um lado para o outro procurando uma posição na qual aquilo não teria tanto efeito sobre mim. Foi falha e ele parou apenas quando fiquei completamente sem fôlego quase ficando roxa.

– Isso não foi engraçado! – Bati a perna boa contra a cama tentando demonstrar toda minha raiva, mas é claro que não colou, já que eu estava com um pequeno sorriso no rosto.

– Claro que foi, você pareceu um pimentão! – Debochou.

– Haha, não vi graça alguma nisso – resmunguei com um pequeno bico se formando em meus lábios.

– Já que seu amiguinho não quer te tirar daqui, eu faço isso. – Disse por fim após se controlar.

– Sério? – Ouvir aquilo me deixou completamente feliz. Se pudesse, saia daquela cama e abraçava-o com todas as forças que tinha.

– Sim – Ele puxou o soro em minha veia e tirou a agulha com cuidado para não me machucar. Pegou um pedaço de algodão e um esparadrapo e colocou sobre o pequeno furo estancando o sangue que sairia dali aos poucos até parar por conta própria. Depois, puxou meu corpo para fora pondo-me de pé e me segurando pela mão ajudando-me a manter o equilíbrio. – Sabia que tomar um pouco de sol faz bem para a saúde, bunda branca? – Debochou.

– Pare de olhar para ela! – Dei uma cotovelada em seu estomago afastando-o de mim e encostando na cama bloqueando sua visão. Ele estava rindo novamente enquanto pegava minhas roupas em uma pequena cômoda ali ao lado e jogava-as na cama para que eu as vestisse.

– Devo admitir que ela é atraente – Continuou com uma sobrancelha levantada maliciando ainda mais.

– Para! – Dei um pequeno grito – Vire-se! – Ordenei. Vesti a roupa debaixo seguida do meu jeans e camiseta. Fui o mais rápido que pude, pois Jared ameaçava se virar a cada dois segundos.

– Vamos! - Disse puxando-me pelo braço até a beirada da porta. Ele olhou para fora, verificando se o corredor encontrava-se vazio, mas alguns médicos se localizavam aglomerados no final meio dele em frente a uma sala da UTI. Ele me puxou para traz de si e caminhou o mais rápido que pode. Um medico nos encarou por um longo momento antes de ser bipado para uma emergência e sair correndo dali junto dos demais. Riamos baixo quando notamos Robert voltando para voltando para meu quarto com Violet ao seu lado, para variar. Jared me empurrou para a primeira esquerda que encontrou e foi ao encontro de Robert – Ela está se acalmando – Começou controlando seu folego. Agachei atrás de uma cadeira de rodas deixando apenas parte do rosto para fora - Porque não vai tomar um café com essa medica linda e depois vai cuidar dela? – Ele sabia ser bem persuasivo quando queria e quase obteve o resultado desejado, mas Rob foi relutante em aceitar aquela sugestão e seguiu com Violet para o quarto.

– Vamos, rápido! – Correu na minha direção e puxou-me para cima pondo-me de pé novamente. Tentei correr e acompanha-lo, mas estava mancando de dor. A perna doía muito e não sabia como não havia a quebrado. – Eu te ajudo – Pegou-me em seus braços com muita facilidade como se eu não pesasse mais de 5 kg.

Ele me carregou o mais rápido que pode de volta aquela cadeira de rodas que vimos anteriormente. Sentei nela tentando me ajeitar da melhor maneira possível, mas ela era grande demais para mim fazendo-me afunda e ficar, praticamente, de pernas para o ar.

Jared me guiou por todos os corredores o mais rápido que pode evitando os mais cheios. Algumas pessoas nos olharam sem entender nada do que estava acontecendo ali, piorando ainda mais a situação quando ele levantou as duas rodas da cadeira utilizando apenas as traseiras. Estávamos rindo enlouquecidamente chamando atraindo a atenção de todos involuntariamente.

Era possível enxergar a porta gigante de vidro com a palavra “Saída” escrita em um vermelho sangue fosforescente. Estava ficando agitada e quase escorregando. Queria descer dela e correr para a liberdade, mas sabia que estava impossibilitada de tal ação então apertei minhas mãos com força contra os braços da cadeira.

– Parem ai! – Olhei para trás e vi um segurança totalmente vestido de preto gritar enquanto segurava seu rádio e informava aos demais nossa localização.

– Pisa fundo! – Gritei a primeira ideia que veio a mente.

– Beleza então – Adorava o fato dele nunca ter questionado minhas ordens e executando-as melhor do que imaginava. Dessa vez não foi diferente. Novamente ele guiou a cadeira de rodas por todo o corredor na maior velocidade o possível equilibrando-a apenas nas rodas traseiras. As enfermeiras derrubaram algumas bandejas de medicação ao se jogarem contra a parede abrindo caminho para os ‘loucos’, até mesmo um pequeno grupo de médicos com um paciente na maca saiu da frente para ninguém se machucar. Claro que Jared teve de fazer uma curva brusca fazendo meus joelhos quase colidirem contra meu rosto, mas prosseguiu ainda mais rápido para frente, mas, dessa vez, com as quatro rodas.

Existiam dois seguranças bloqueando a passagem e eles não demonstraram o menor sinal de que sairiam dali, pelo contrario, eles optaram em pegar uma maca, localizada na frente da enfermaria, e a posicionaram em frente à porta automática. Estávamos a míseros metros dela quando Jared fez uma curva violenta para a direita perdendo o equilíbrio e nos derrubando um pouco a frente. Reprimi um gemido de dor ao sentir meu braço colidindo contra o chão. Minha perna também começou a doer consideravelmente.

– Melou... – Murmurou arrastando-se até ficar parado ao meu lado observando os seguranças ostentarem um sorriso de vitória enquanto caminhavam até nós pacientemente.


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Notas finais do capítulo

KKKK o que foi isso? Jared está sendo legal, não é estranho? E Robert todo caidinho pela Violet -_- ta merecendo apanhar...
Não garanto nada para a semana que vem, apesar de estar escrevendo o próximo agora, mas, quem sabe alguns reviews não me façam mudar de ideia? Apenas digo que estará ainda mais cheio de zoeira kkk



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