The Demigod Lost escrita por Danny Fernandes


Capítulo 3
Viajando pelas sombras


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que disse que demoraria a postar, mas eu não aguentei e tive que postar esse capítulo. Esse capítulo dedico a Katherin.
Bom proveito



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Estava preparada para enfrentar aquele monstro quando vejo um garoto, que até agora não havia notado, descer de cima daquela coisa, eu diria que se eu não estivesse tão apavorada e desconfiada teria achado aquele bicho uma gracinha, mas no momento não estava tão certa de que aquilo fosse estar do nosso lado. Aquele garoto, que na minha opinião era muito charmoso e atraente, caminhou até um pouco em nossa direção e eu me tornei mais defensiva do que já estava, se é que era possível, o garoto percebeu e parou me olhando e depois olhando para o Percy.

-Calma Liza ele está do nosso lado, veio pra nos ajudar- o Percy disse e eu  me permite ficar mais tranquila.

-Desculpa pelo meu comportamento, é que hoje tá sendo um dia difícil e confuso pra mim- Eu digo me dirigindo aquele garoto- Me chamo Elizabethy Montovani .

-Sem problemas, Me chamo Nico di Angelo – O garoto que é dono dos olhos mais misteriosos que já vi se apresentou- Mas cadê o monstro que vocês estavam enfrentando, a fúria que vocês me enviaram disse que estavam com problemas e precisavam da minha ajuda.- Ele falou confuso

-Consegui derrota-la, quer dizer a Liza conseguiu - O grover disse apontando pra mim- Mas foi bom você ter vindo, chegaremos mais rápido no acampamento se formos na Sra. Oleary.

-Peraí, você consegui derrotar a dracaena, como fez isso?- Ele disse em um tom surpreso

-Não temos tempo para explicações, temos que ir agora- O Percy disse.

-Ir, tipo agora?- Eu pergunto e ele responde que sim- Não eu não vou eu mal conheço vocês, aliás eu mau sei o que aconteceu aqui. Não sei se isso é um sonho ou se é realidade. E eu quero explicações, que historia é essa de eu e a rapha sermos semideusas?

-Você vai saber de tudo que precisa saber quando chegarmos ao acampamento e quanto ao fato de você mal nos conhecer pode confiar que não vamos te machucar, nem machucar sua amiga- disse o percy olhando pra mim e então percebi de onde reconhecia seus olhos, eu os via todo dia, eles são iguais aos meus  e não sei porque, mas eu tinha completa confiança naquele garoto

-Olha percy, não sei porque, mas confio em você. E não é só o fato de irmos para um lugar que não conhecemos, temos que entender tudo isso e tem nossos país- eu disse apontando pra mim e pra rapha- não podemos simplesmente sumir do mapa.

-É verdade temos que avisa-los eles vão ficar muito preocupados se não voltarmos pra casa- a rapha disse se manifestando pela primeira vez na conversa

-elas tem razão- disse grover

-Tá nós daremos uma passada rápida na casa de vocês pra explicarmos aos seus pais e arrumar suas coisa e depois vamos para o acampamento- o percy disse olhando pra mim e pra rapha- Agora vamos- ele caminha em direção ao animal gigante que, ao chegar perto, percebi ser um cachorro gigante. O enorme cachorro, que se não estou enganada se chama de Sra. Oleary, começou a lamber o garoto dos olhos verde, que agora me lembro de onde conheço esses olhos, eu os via todos os dias. Eram os meus olhos. Percy Jackson, de alguma forma que eu não compreendia, tinha os olhos iguais aos meus. Nesse momento ele estava todo babado e eu não pude deixar de rir, fazendo ele olhar pra mim.-  Você acha isso engraçado?

-Sim, muito.- Digo me aproximando do cachorro gigante e fazendo carinho atrás de sua orelha e ela colocou sua língua pra fora me fazendo rir

-Parece que ela gostou de você- o Percy disse ao mesmo tempo que Nico, fazendo eles rirem

-Acho melhor irmos logo, antes que outro monstro apareça- Assim que disse isso todos nós subimos nas costas da Sra. Oleary e fizemos uma viagem diferente, viajamos pelas sobras. Me senti um pouco enjoada e se não fosse por Nico eu teria caído, olhei pra ele e dei um aceno com a cabeça em forma de obrigada e embora, estivesse escuro eu pude ver um sorriso se formar em seu rosto. Voltei minha atenção pra frente e vi que tínhamos chegado na casa de Rapha. Descemos todos e entramos na casa, eu e rapha fomos arrumar suas coisa enquanto os meninos explicavam pro pai da rapha tudo que aconteceu, ele aceitou se despediu de sua filha e fomos embora. Algum tempo depois chegamos a minha casa e, assim como na casa de Rapha, descemos todos e subimos. Chegamos lá e minha mãe estava servindo cerveja pra Afonso e seu amigos e a casa já tava fedida de charuto, Comecei a gritar pela minha mãe e ela veio correndo para sala

-O que foi Liza o que aconteceu, quem são essas pessoas?- Ela pergunta

-Mãe eu não tenho tempo agora, mas os meninos vão explicar tudo tá?- ela assentiu e eu subi com a rapha pro meu quarto e arrumei minha mochila e quando terminei desci e vi uma confusão.

-O que tá acontecendo aqui?- eu pergunto assim que chego na cozinha

-Quem devia fazer essa pergunta era eu, você não viu que eu to com amigos e a Marie tá nos servindo. Você não pode chegar assim na minha casa e se achar a dona não- ele disse apontando aquele dedo podre na minha cara

-Primeiro quem VOCÊ pensa que é pra falar assim de mim e da minha mãe, segundo eu não to nem ai que tem um bando de bêbados que nem você na sala e terceiro TIRE ESSES DEDOS IMUNDOS DO MEU ROSTO SEU BEBÂDO GORDO E ASQUEROSO. – Quando eu terminei de falar isso ele partiu pra cima de mim e tentou me bater, só que ele não conseguiu pois foi empurrado pelo Nico batendo a cabeça na parede e desmaiando.  Eu não consegui reagi depois daquela cena. – Obrigada- Foi a única coisa que consegui dizer antes do Grover dizer que tínhamos que ir e a rapha me tirar do transe me cutucando e me chamando. Fui me despedi da minha mãe antes de sair pela porta e não ter dia marcado de voltar

-Tchau mãe vou sentir sua muito a sua falta- disse abraçando-a

-Eu também minha princesa, eu também- ela me respondeu

-Eu mando noticias assim que puder, tá bom?- Eu disse isso me soltando de nosso abraço e ela apenas assentiu com a cabeça- E mãe, me promete que vai deixar esse traste, por favor- eu disse isso a encarando

-Pode deixar minha querida assim que ele acordar eu o mando embora- ela disse isso e eu fui em direção a porta onde meus amigos me esperavam e a ultima coisa que eu ouvi foi minha mãe dizendo para os amigos de Afonso limparem a bagunça que fizeram e depois irem embora. Descemos e fomos para a Sra. Oleary, subimos em suas costas e seguimos nosso caminho deixando pra trás tudo que conhecia e mais prezava na vida. Eu seguia um caminho que sabia que não tinha volta e se eu continuasse nele minha vida jamais ia ser normal de novo, se é que ela era normal. Dei uma olhada em volta e observei meus amigos, e me dei conta que não estava sozinha nessa canoa e que embora eu tivesse abandonado a vida que conhecia, valia apena, pois tinha certeza de que coisas boas iriam acontecer e que essas pessoas que estão comigo agora, em cima de um cachorro gigante, sempre estariam ao meu lado pra o que eu precisasse e eu também estaria com eles em qualquer momento.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram?
Espero que sim. Não deixem de acompanhar
Comentem e recomendem.
Beijinhos pra vocês e até o próximo capítulo



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