Digimon - Crônicas - Paulo E Beelzebumon escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 4
Trailmon


Notas iniciais do capítulo

Falae galerinha tudo beleza. Bom eu to postando em velocidade recorde pelo menos três fanfics minhas. Principalmente as com digimon como fandom. Tenho uma surpresa futuramente para quem está lendo.
Uma coisa queria fazer e já era pra ter feito é agradecer ao Naruto Dobe Uzumaki por ter favoritado e comentado a minha fic. Eu também quero agradecer ao Espectro do Caos também pelo mesmo motivo do Filipe. Acho que sou grato a vocês e quando atualizarem alguma fic eu com certeza lerei.

Outra coisa é que teremos uma revelação de algo muito importante sobre a missão de Paulo. Estamos, acho eu, na metade da fic. Então uma revelação a essa altura é saudável.

Gente quem tiver lendo e não comentando eu agradeço, mas por favor leia mesmo, pois esta fic é MUITO importante para o futuro. Ela vai explicar muita coisa que futuramente acontecerá no digimundo. Portanto deixem seus reviews.

Vocês podem achar que é estranho o Paulo chamar o Beelzebumon de pai e até Impmon ficar na forma extrema sem digivice, mas leiam o adventure que finalizei. Lá tem a explicação. Encontra lá que vocês acham kkk

Enfim não vou adiar mais isso aqui. Até as notas finais.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/350572/chapter/4

CAPÍTULO 075

Etemon segurava o timão do navio e com um sorriso sarcástico no rosto. Finalmente o rapaz estava nas mãos dele. Tinha certeza que não escaparia. Uma prova disso é que o garoto se separou do seu parceiro, por isso não poderia lutar ou fugir.

Paulo entrou na cabine do capitão, porém não notou nada estranho até que de repente viu um macaquinho verde surgir e trancar a porta atrás de si. Olhou para o capitão quando este se virou e revelou ser um digimon que não era capitão coisíssima nenhuma. Deu alguns passos pra trás, no entanto foi empurrado pelo outro.

— Quem são vocês? O que querem comigo?

— Olha só o pequeno digiescolhido sabe ser direto com as perguntas. Eu faço questão de respondê-las. Estamos aqui para pegar um chip que está contigo.

— Não darei chip algum. Ficou maluco? Eu tenho que completar a missão de entregá-lo para uma pessoa.

As palavras do menino foram em vão. Monmon pegou sua mochila a força e começou a abrir os zíperes e a vasculhá-la. Depois jogou todo o material no chão. Abriu uma parte menor que havia na mochila e ali achou o objeto. Pegou e o deu ao macaco maior. Etemon ficou muito satisfeito com o trabalho do comparsa.

— Até que enfim nós conseguimos roubar o chip contendo as informações secretas. Vai fazer alguma coisa a respeito disso? — Monmon mirou Etemon com curiosidade. Etemon sabia do que se tratava, mas ele não.

— Espera só o meu parceiro vir aqui e te dar uma surra.

— Estou morrendo de medo. Grande coisa o teu parceiro vir pra cá. Nós nem estaremos mais aqui, filhinho.

O capitão ainda tava amarrado. Conseguiu apenas se soltar da mordaça na boca. Começou a mexer e se remexer até que finalmente se solta das amarras. Assim que abriu a porta ele se deparou com um homem a sua frente.

— Você deve ser o capitão. Olá eu sou um digi-humano. Meu nome é Ädolphus e sou programador e trabalho no servidor desse mundo. Eu quero que ataque Etemon e Monmon, porém sem acertá-los de verdade. Faz isso por mim?

— Tudo bem. Agora que foi uma pancada cruel na minha cabeça foi. Ainda tenho o galo enorme aqui — disse Captain Hookmon.

— Restauraremos seu navio se for preciso. Quero que o garoto tenha a impressão de que a batalha seja real. Depois eu e os programadores o recompensaremos. Agora vá e atue.

O capitão entendeu o recado e foi até a sua cabine. Ädolphus saiu dali para não ser visto por ninguém. Escondeu-se num cômodo qualquer. Os corredores eram cheios de portas mesmo. Deixou a porta entreaberta para poder ouvir o que aconteceria.

Captain Hookmon entrou de uma vez na sua cabine assustando a todos.

— Então vocês são os bandidos que me acertaram na cabeça. Eu não perdoarei por isso.

— Olha só o capitão conseguiu se soltar. Realmente tem muita habilidade. Escuta aqui nós fugiremos e você não poderá nos deter.

— A é? Então vejam o poder da minha arma — ele materializou um revolver com um longo cano e um arpão no braço esquerdo.

— Acho que é a nossa deixa — Etemon jogou uma bombinha de fumaça ninja e sumiu com Monmon.

— Droga, ele está fugindo. Você não vai fazer nada?

— É claro que vou. Irei atrás destes bastardos agora mesmo — e saiu em disparada.

Beelzebumon subiu as escadas que dava acesso até a parte mais alta do navio. Minutos antes ele havia percebido que o único lugar que ele não procurou foi a cabine do capitão. Subiu de cabeça baixa até escutar barulhos de passos correndo. Encostou-se na parede e viu Etemon com Monmon agarrado na cauda dele fugindo correndo escada abaixo. Ele deixou passar, não era preocupação nenhuma para ele. Logo em seguida passa o capitão correndo feito louco.

— O que está havendo ali em cima?

Subiu até chegar no último andar. Passou por um longo corredor até chegar na cabine do capitão quando viu Paulo recolhendo as coisas e colocando na mochila.

— Paulo, o que houve? Te machucaram?

— Não, tá tudo bem. Roubaram meu chip. Aqueles dois que fugiram — assim que recolheu as coisas, pôs a mochila nas costas e pegou seu celular que havia caído junto.

— Malditos. Como eles ousaram tocar em ti? Eu matarei todos eles pra aprenderem a lição...

— Não, espera. Não precisa fazer absolutamente nada. Felizmente aquele chip que eles levaram é do meu celular. Eu pus o que o Gennai me deu dentro do meu aparelho para caso algo dessa natureza acontecesse.

— Você enganou direitinho eles. Agora precisamos voltar para o quarto e nos arrumar, pois o navio está chegando.

Eles saíram dali. Ädolphus saiu do esconderijo e segurou o timão o conduzindo assim para o porto mais próximo.

O capitão atirava contra os dois macacos, mas errava propositalmente. A confusão estava armada no shopping do navio. Várias lojas e suas vitrines quebradas e praças de alimentação arruinadas. Os digimons corriam com medo.

— Casca de Banana — Etemon jogou uma casca de banana fazendo o capitão escorregar e cair. Eles saíram para o convés e ficaram perto da proa.

Um bote apareceu do nada. Tá ele era conduzido por um Divermon que estava esperando os dois. Eles pularam e foram embora crentes de que haviam pego o chip verdadeiro.

Minutos depois o navio chegou num porto próximo. Não era o porto principal, mas o homem preferiu atracar ali mesmo. Assim que percebeu a presença de digimons ele foi se esconder. Na verdade era o capitão mais Paulo e Beelzebumon.

— Eu preciso pedir desculpas ao senhor por este ocorrido. O seu navio ficou um pouco quebrado desde que foi atrás daquele Etemon — disse Paulo se desculpando.

— Não precisam se desculpar. Aqueles dois que estragaram meu navio, porém foi danos mínimos. Nada grave. Bom, é melhor vocês descerem, pois ninguém descerá aqui exceto vocês.

Paulo e Beelzebumon saíram do navio e ficaram no porto. Despediram-se do capitão e dos outros. Curiosamente Ädolphus também desceu, mas escondido como sempre.

— Pra onde nós iremos agora? — perguntou o grandão. Olhou para as casas litorâneas, entretanto nenhum sinal de vida. Era muito estranho.

— Eu não faço a minima ideia pra onde iremos. Vamos andar por aí, quem sabe encontremos algo de interessante. Por enquanto ninguém entrou em contato conosco.

O porto não havia absolutamente ninguém. Eles caminharam por dentro da pequena cidade portuária sem sinal de vida. O garoto segurou seu digivice pra poder captar algum sinal. Nada. Estava tudo muito estranho até que o D-Terminal começou a tocar e dar sinal de vida. O rapaz pegou o aparelho na mochila e viu que se tratava de uma mensagem.

"Olá, garoto. Eu me chamo Ädolphus. Eu sei que deve está perdido nesse porto abandonado, contudo tem como sair daí o mais rápido possível. Vá até um terminal ferroviário que há algumas quadras do centro. Em meia-hora passará um Trailmon. Pegue-o e vá para a cidade Preto e Branco. Não retorne esta mensagem"

— Vamos para esta estação de trem. Deve ser perto daqui.

— Pode vir aqui que eu te levo — Beelzebumon levou o garoto nas costas dele e saiu correndo. Era bem veloz, cada passo que ele dava era uns cinco metros de distância.

Eles chegaram na estação faltando dez minutos para o meio dia. Como toda a cidade ali também não havia ninguém. O menino sentou num banco abandonado e o outro ficou em pé manuseando sua arma.

— Como eu queria um banho numa banheira. Pena que naquele navio não havia banheira, apesar daquele luxuoso banheiro. — resmungou o garoto.

Paulo olhou para Beelzebumon e viu seu parceiro se exercitando. Ora ele corria numa alta velocidade, ora pegava suas duas armas e apontava para o horizonte simulando um disparo, ora ficava lutando dando socos e chutes contra o ar. Sinceramente um soco desse matava qualquer um. Incrível como Paulo se orgulhava de ter doado aquele digi-núcleo para seu Impmon. Agora ele ficava mais tempo na forma extrema do que na forma criança. Se orgulhava mais ainda o vendo assim parecido com o seu falecido pai.

Os dois perceberam que um trem estava se aproximando. Não. Na verdade aquilo era um Trailmon uma espécie digimon transporte que serve para transportar cargas e passageiros. O modelo C-89 era o mais moderno e luxuoso e o mais seguro além de parecer muito com o trem bala. Parou quando chegou na estação.

 

Os dois subiram na locomotiva quando um das portas se abriu. Eles ficaram na 1ª classe. Poltronas muito confortáveis e janelas com cortinas. Os assentos era bem maiores do que Paulo era acostumado. Pareceu um anão sentado. Mas pra Beelzebumon ficou confortabilíssimo. O mais estranho nisso tudo é que na classe em que estavam não havia ninguém. Nem era preciso pagar, era de graça.

— Fiquei curioso agora. Como essas coincidências acontecem de forma simultânea? Até parece que estão controlando a nossa missão. Eu não entendo mesmo.

— Talvez seja apenas coincidência mesmo. Estranhei pelo fato de não haver ninguém desde que desembarcamos. Acho que era uma cidade abandonada — disse o digimon tentando explicar.

— O que não explica o fato deste Trailmon estar completamente vazio e pegar exclusivamente nós. Tem muito caroço nesse angu aí. E este chip, o que será isso? Beelzebumon? Beelzebumon! Que droga ele dormiu e me deixou falando só. Aff.

Enquanto Beelzebumon dormia formando uma bolha no nariz, Paulo se levantou e foi ver alguma coisa interessante nas outras classes. As portas que davam acesso às outras classes era automáticas por sensor. O rapaz foi para a classe executiva, sem ninguém também. Depois foi para a última classe na parte mais traseira do trem. Antes de entrar teve uma surpresa. Ele conseguiu escutar vozes saindo de lá.

— Então o garoto foi muito esperto. Pegou outro chip e trocou. Pensávamos que ele viria nos perseguir, mas acho que o plano deu errado.

"Essa voz... essa voz é do Etemon!"

— Deu pra ver que todos o seus planos foram por água abaixo. Então vamos mudar o rumo de tudo. Deixe quando nós chegarmos na cidade Preto e Branco — disse alguém misterioso. Não era alguém que Paulo conhecia, porém não conseguia ver o rosto do sujeito.

Assim que ouviu, voltou para a primeira classe voltar ao lugar como se nada tivesse acontecido. Seu parceiro ainda dormia. O garoto ficou olhando pela janela vendo a paisagem passando a medida que o Trailmon se locomovia.

Algo está errado.

Gennai estava no topo de um prédio da cidade Preto e Branco. Ele logo se virou e viu outro homem parado atrás dele. Este era W-Weiz-W.

— O garoto vem aí, Gennai. O que pretende fazer quanto a isso?

— Darei uma pequena ajuda para ele. Porém ele tem que proteger o chip com o seu próprio esforço. Ajudar demais é muita moleza.

— Sei, sei muito bem. E agora eles chegam aqui e então? O que faremos daqui para frente? Até onde esse teste vai?

— WWW calma, rapaz. Eu sei exatamente o que estou fazendo. Eles devem me provar que são merecedores para uma grande transformação neste mundo. Só depende deles a atualização deste mundo digital.

— Você me chamou para o que dessa vez?

— Você os ajudará a combater Etemon. E mostrará o caminho para o próximo ponto. Green Land.

— Eu vou me mostrar pela primeira vez aos digiescolhidos? — indagou Weiz surpreso.

— Sim.

— Então eu serei um típico justiceiro que está lutando contra as forças malignas. Como se as trevas ainda existissem. Olha, é melhor eu ir logo de uma vez antes que me atuação saia por água abaixo. Depois a gente se fala.

Gennai ficou sozinho pensando se Paulo cumpriria a missão-teste de entregar o chip para Ädolphus sem nenhum problema. Talvez seria pesado demais, porém ele já enfrentou coisas piores como Daemon e Lilithmon no passado.

— É. Uma missão desse porte não será problema para o líder dos escolhidos — saiu dali.

Agora tudo havia sido esclarecido. Era apenas um teste para ver se Paulo e Beelzebumon teriam a capacidade suficiente para proteger algo e entregá-lo com segurança.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Então não passa de um simples teste para ver se o paulo é um bom escolhido. ok Filipe Alves kkk satisfeito? Agora que entramos no meio da fic eu vou tentar ser o mais objetivo possível. A fim de terminá-la o quanto antes.

"O Digimundo sofrerá uma nova ameaça, porém não será um digimon e sim um humano com sede de poder." Não percam em Julho. ^^