O Outro Lado escrita por Isa


Capítulo 4
Lição 4: Perceba sua força interior


Notas iniciais do capítulo

Iae pessoas da Terra, como estão? Postando o ultimo capitulo da semana.



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Depois de tudo aquilo, eu estava mais do que radiantes quando voltamos para a mesa, onde o clima já estava bem mais descontraído.

Rukia: Ah, finalmente eles estão de volta!

W: Você está bem Ori?

Orihime: Sim, agora está tudo certo.

Rangiku: Ei Ori, adivinha: Sua amiga aqui vai fazer compras comigo hoje, não é legal?

Orihime: Ótimo, mas é melhor tomar cuidado, uma certa pessoa tem mania de estourar todos os cartões quando sai de casa.

Rukia: Isso foi uma indireta?

Ishida: Na verdade, foi mais para uma bem direta.

Eu realmente estava feliz por todos estarem se dando tão bem, assim eu ficava muito mais tranquila em continuar mudando. Senti alguém tocar meu pulso, e logo depois W colocou um pequeno papel na minha mão. Abri discretamente, e nele estava escrito ‘‘Precisamos conversar. Me espere depois da aula.’’ Acenei com a cabeça pra ele, e logo depois percebi uma coisa: Ichigo estava observando W com um olhar meio raivoso. Qual seria o problema, não existia nenhum motivo lógico para ele fazer isso. Logo que o sinal tocou para irmos pra sala, eu tentei perguntar a W sobre o que ele queria falar comigo, mas Ichigo me puxou pelo braço dizendo que eu ia acabar me atrasando... Realmente eu estava bem confusa com tudo isso.

A aula passou voando, e no mesmo instante que eu coloquei meu PE fora da escola avistei W, que parecia estar me esperando já há algum tempo. Andamos por alguns metros sem falar nada, até que ele resolveu iniciar uma conversa.

W: Não vai perguntar aonde nós vamos?

Orihime: Não me importo.

W: É sério, não sei como consegue confiar tanto em mim, nos conhecemos há tão pouco tempo...

Orihime: Eu também não sei, apenas confio... Escuta W, o que você falou ao Ichigo depois que eu sai correndo?

W: Ah, só que ele parasse por um minuto, e pensasse se valia mesmo à pena brigar com você por tentar ser feliz. Por que a pergunta?

Orihime: Sei lá, é que ele te olhou de um jeito...

W (sorriso irônico): Serio que você não sabe o por quê?

Orihime: Fala.

W: Ele estava com ciúmes.

Orihime: O que?

W: Olha, eu ainda não sei exatamente, mas com certeza esse cara sente alguma coisa forte por você... Não é de se espantar que aja assim quando te vê com outro cara.

Orihime (corada): Não fa-fale essas coisas... Mas, seguindo sua lógica, a T-suki sente ciúmes de você?

W: Não, a T-suki me conhece muito bem, sabe que eu não sou de fazer esse tipo de coisa.

Orihime: Mas o Ichigo também me conhece direito.

W: Ori, ninguém te conhece direito. Além do mais, eu a T-suki já namoramos, e ele não tem nenhum tipo de relação romântica com você, então essa é a única coisa ao alcance dele. Sentir ciúmes.

Orihime: É melhor mudarmos de assunto... O que vamos fazer hoje?

W: É que eu meio que te deixei com as meninas antes, porque, como havia sido dito, é melhor mudar primeiro o exterior, depois o interior. Mas agora, eu quero te perguntar apenas uma coisa bem simples: O que você quer mudar?

Orihime: Como assim?

W: Não é obvio? O que especificamente você quer mudar em você? Se quer minha ajuda tem que me dizer isso.

Agora que eu tinha parado pra pensar, realmente isso era um mistério: O que eu queria mudar? Com certeza não era o fato de ser positiva e gentil com as pessoas, muito menos meu amor por Ichigo. Sim, a resposta estava bem na minha frente.

Orihime: Eu não quero ser fraca. Passei a vida inteira me escondendo, escondendo meu verdadeiro eu, só pra não ter que enfrentar os problemas que isso causaria. Nunca me aproximei mais de Ichigo por ter medo de ser rejeitada. Já chega. Eu quero ter força física e psicológica pra conseguir viver como uma pessoa normal.

W: Era só isso que eu precisava ouvir... (pega algo no bolso) Me diz, o que você vê aqui?

Orihime: É apenas um chaveiro, eu acho.

W: Sério (aperta um pequeno botão, e do chaveiro sai uma lâmina) Tem certeza?

Orihime: Um canivete?

W: Isso mesmo. Logo que eu te vi, percebi que você era igual a esse objeto que eu tenho nas mãos. Por fora, você aparenta ou aparentava ser uma coisa totalmente inocente, mas ao seu alcance tinha uma capacidade muito grande. Você não precisa me pedir para ajudá-la a conseguir força, porque você já a tem dentro de você. A única questão é aprender a usá-la, quando usá-la e como usá-la. Como eu já disse, só tome cuidado para não se assustar quando se descobrir completamente, porque o grande inimigo de todos os seres humanos são as coisas que eles tentam esconder.

Orihime: E se eu acabar me perdendo tentando descobrir isso? Você irá me ajudar?

W: Claro que não. Mas eu direi a você o que fazer pra se ajudar, e apenas se for capaz, conseguirá concluir seus objetivos. Afinal de contas, mesmo as pessoas com vários amigos estão sozinhas na vida, então é mais do que natural aprender a se virar.

Orihime: Obrigada.

W: Aqui, pode ficar com isso pra se lembrar. (joga o chaveiro-canivete para Orihime)

Orihime: Hehe, esse é o segundo presente com um lembrete que você me dá.

W: Não considere presentes, apenas paginas de um manual de instruções. (telefone toca) Opa, mensagem da T-suki. Eu tenho que ir. Volta pra casa sozinha?

Orihime: Claro. Até logo!

W: Até. (sai correndo)

Ele era realmente maluco... Uma hora me dava uma lição de moral e na outra agia feito bobo correndo por ai. Será que eu não conhecia ninguém normal? Por estar numa rua praticamente sem ninguém, me permiti rir alto com meu pensamento. Eu não podia conhecer ninguém normal porque eu não era normal. Talvez fosse melhor assim. Aquele dia estava realmente indo bem, até que eu senti algo pontiagudo encostar na minha cintura. Não precisava nem ter olhado pra perceber o que estava acontecendo. Um homem com aparência desleixada, que aparentemente estava drogado, estava parado atrás de mim. Com uma faca a poucos centímetros da minha pele.


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Notas finais do capítulo

O que será que a Ori vai fazer? Descubra segunda feira!



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