O Outro Lado escrita por Isa


Capítulo 37
Lição 37: Ori x Ori (Parte I)


Notas iniciais do capítulo

Iae pessoas da Terra, como estão? Hoje, eu vou lhes contar sobre a nova fic: Ela vai se passar depois da saga fullbringer, como se fosse uma substituta da saga quincy. Aqui vai a sinopse: '' Aizen foi derrotado e preso na Soul Society. Será mesmo? E se tudo no final não passasse de um plano? E se na verdade ele estivesse interessado nos poderes adormecidos de uma certa pessoa? Não confie em nada do que foi dito, porque nem tudo é o que parece ser.''



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O plano tinha sido montado e detalhado na noite anterior. Já eram em torno das duas horas da tarde, e eu esperava ansiosamente a hora de colocar tudo em pratica. Meu celular tocou, era a mensagem de W dizendo que eu podia começar a me preparar. Vesti uma blusa leve com um casaco por cima, uma calça que permitia que eu me movesse mais rápido, escondi dois revolveres e uma faca, e prendi meu cabelo com um rabo de cavalo. Em menos de meia hora, a mensagem para dar inicio ao plano chegou.

Peguei a moto de W, que ele tinha deixado na minha casa no dia anterior, e sai em alta velocidade. Logo percebi uma moto atrás de mim, obviamente era Mei, mas fingi não dar à mínima. Parei numa área de matagal na cidade vizinha, sem nenhuma pessoa por perto para ver o que ia acontecer. Esperei por mais algum barulho por ali, e logo localizei com meus instintos o local mais ou menos exato onde minha ‘‘presa’’ estava. Era hora do show. Peguei meu telefone e comecei.

Orihime: W, que droga de cara é esse que não chega? Não importa se ele tem umas armas muito melhores, se não chegar logo eu vou embora. Ok, tudo bem.

Na realidade esse não era o numero de W, e sim de T-suki, que seria o tal ‘‘fornecedor’’ que chegou em poucos minutos, já disfarçada.

Orihime: Demorou muito.

T-suki: Desculpa mocinha. Hoje eu só trouxe os equipamentos de espionagem, as armas vão vir depois.

Orihime: Fazer o que. Pode ir embora.

T-suki: Tudo bem então.

Na caixa entregue só havia uns pedaços de madeira pesados, mas eu a abri e comecei a remexer como se tivesse algo muito importante. Ouvi passos atrás de mim, que tentavam ser discretos, mas não estavam muito acostumados ao solo cheio de plantas secas. O espião agora estava a poucos metros de mim, escondido atrás de uma arvore. Esse era o momento perfeito, mas eu precisava ser extremamente rápida.

Mexi no casaco discretamente e saquei minha arma. Na posição que eu estava, virada de costas, ele ainda não conseguia ver nada. Virei para trás extremamente rápido e atirei no primeiro pedaço humano que consegui ver, obtendo um grito de dor como resposta.

O homem saiu de seu esconderijo e tentou atirar seguidas vezes em mim, mas sua mira ruim somada à dor do machucado, fora o fato de eu estar bastante capacitada fisicamente para desviar, fizeram logo sua arma ficar se munição. E ao que parecia, ele não tinha extra. Apontei minha arma em direção a ele, de maneira protetora.

Orihime: E então Mei, podemos conversar ou ainda vai tentar alguma coisa?

Mei: Côo você sabe meu nome?

Orihime: Acredite, não é só isso que eu sei. Então é melhor me dizer tudo que eu quero por que se eu não ficar feliz sua queria chefinha Milly não vai poder te salvar.

Mei: Você acha?

Orihime: Não se eu te matar aqui e agora. Agora me diga, porque um estrategista está trabalhando como espião?

Mei: Não está se arriscando demais?

Avancei pra cima dele, o segurando no ar pelo pescoço.

Orihime: Resposta errada, tente de novo.

Mei: Você sabe que eu vou contar tudo isso para a Milly não é? Muito interessante, pelo visto vocês estão mesmo envolvidos com o impedimento dos negócios dela.

Apertei mais ainda seu pescoço, com tanta raiva que tive de me controlar para não acabar quebrando algum osso. Ele já estava ficando roxo, acho que agora tinha entendido que eu não estava só blefando.

Mei: Tudo... Tudo bem... Eu falo.

Orihime: Ótima escolha.

O deixei cair no chão, arfando por algum oxigênio.

Orihime: Agora pode começar amigo.

Mei: Eu... Eu estou fazendo isso porque devo um favor a Milly, e como os informantes que ela tinha posto atrás de você não estavam trazendo nenhuma informação útil ela resolveu me mandar fazer uma espionagem extra.

Orihime: Ótimo.

Mei: E ai, o que você quer, que eu me alie a vocês?

Orihime: Você iria nos trair na primeira oportunidade não é mesmo? Tem uma coisa que eu preciso saber: A Milly conseguiu uma foto que me deu muitos problemas...

Mei: Ah, a foto sua com aquele tal de W?

Orihime: Foi você?

Mei: Talvez... Pode ter sido ou pode não ter... Olha garota, aceite um conselho de quem trabalha a mais tempo nesse ramo, o melhor que você fez foi se livrar daquele garoto. Pessoas envolvidas com crime não têm tempo para namoro e essas baboseiras.

Olhei para aquele homem na minha frente, a expressão fria e sínica mesmo estando na mira de uma arma. O que ele pretendia com isso que acabou de dizer, me convencer a me aliar com ele e ganhar minha confiança? Bem aquilo tinha saído justamente ao contrario, Furoda Mei havia começado a assinar seu atestado de óbito.

Por mais que eu quisesse evitar faze algo que fosse digno de arrependimentos futuros, numa coisa eu tinha que ser sincera: Eu necessitava ver o sangue daquele verme bem espalhado no chão.

‘‘Vamos querida, você sabia que essa hora ia chegar. Faça o que tem de ser feito, um verme como esse não vai fazer falta ao mundo.’’

‘‘Não, você nunca vai conseguir se perdoar. Você é forte Orihime, vença essa tentação.’’

Em um momento eu não estava mais no matagal, mas numa sala com três cadeiras acolchoadas e duas mulheres, que eu não conhecia o rosto, mas já tinha ouvido a voz milhares de vezes. Eu estava na minha mente.


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Notas finais do capítulo

Altas paradas psicologicas com a Ori no proximo cap. Ja ne!



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