O Outro Lado escrita por Isa


Capítulo 36
Lição 36: O outro eu ataca novamente


Notas iniciais do capítulo

Iae pessoas da Terra, como estão? Hoje também não dá para falar da nova fic, vou deixar pra quinta ou sexta já que não tem aula.



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Chegamos rápido na casa de W, e não havia ninguém em casa. Depois de algumas tentativas, vimos que a porta estava trancada.

Orihime: Como diabos vamos entrar? Aquele descabelado idiota, nem para nos avisar...

W: Acho que eu posso ajudar.

Orihime: Ahhh de onde você saiu?

W: Eu estou aqui faz um tempão.

T-suki: Não liga, ele faz isso o tempo todo, graças a isso eu não levo mais susto com coisas desse tipo.

W: Vamos entrar senhoritas?

Seguimos direto para o porão, mas dessa vez W parecia mais paranóico com tudo que estava acontecendo em volta antes de abrir o alçapão. Bem, na situação que estamos, um pouquinho de paranóia nunca é demais.

W: Então, quem é o nosso homem?

T-suki (mostra a foto no celular): Esse aqui.

W: Ele?

Orihime: Você também já viu esse cara?

W: Tenho a impressão que sim. Espera um minuto.

W pegou o celular de T-suki e pesquisou a foto do homem na internet. Em milésimos de segundo, vários resultados apareceram.

W: Aqui está. Furoda Mei. Ele saiu nos jornais há algumas semanas, por arquitetar um plano para assaltar o banco principal de Karakura. Teria sido um plano perfeito se um dos comparsas não tivesse dedurado tudo para a policia. Mei ia ser preso já que não faltavam provas contra ele, mas o advogado conseguiu um acordo miraculoso que o tirou da prisão. Só que esse advogado é hiper caro, um dos melhores da região, é quase impossível do Mei ter dinheiro para contratá-lo.

Orihime: Então você acha que a Milly contratou o advogado para esse cara trabalhar para ela?

W: Possivelmente.

Rangiku: Bem a cara daquela cabelo de alface.

T-suki: E ai, qual sua analise do cara?

W: Ele é menos perigoso que Marco e John, mas não tão perigoso quanto o Evans. Eu não acho que ele trairia a Milly por um acordo conosco, considerando que ela o tirou de um problema bem pesado.

Orihime: Mas ele é um estrategista, não um lutador. Apesar de nunca devermos subestimar alguém com uma arma, ele não seria tão difícil de se dominar.

W: Você está sugerindo acabarmos com ele, ao invés juntar forças?

Orihime: Se ele não quiser colaborar. Você mesmo já havia sugerido essa possibilidade.

T-suki: Como vamos fazer isso?

Orihime: É só dar algo que ele não possa evitar se aproximar para espionar de perto. Algo irresistível, que ele achasse que ia fazer a Milly pagar bastante.

T-suki: Parece perigoso, quem seria a isca?

Parei para pensar um pouco. Na raiva que apesar da distração ainda estava me consumindo por dentro. ‘‘Você já entendeu o que está acontecendo aqui, não já? É perfeito, sua agenda pessoal bate com seu dever. Esse cara vai ser um petisco antes de chegar nela.’’ Uma voz na minha cabeça ecoava. Eu normalmente tentava ignorar meu instinto assassino, mas dessa vez ele tinha razão. Eu não ia conseguir seguir sã sem descontar minha raiva. A única saída era o derramamento de sangue.

Orihime: W... Quais as chances desse cara ter tirado a maldita foto?

W: Altas.

Orihime: Eu vou ser a isca.

T-suki: O que?

W: Sem chance.

Orihime: O que tem de errado?

W: É obvio que você só vai fazer isso por que...

Orihime: Porque eu quero me vingar, é isso mesmo!

W: E ainda quer que eu deixe você fazer isso?

Orihime: Sim! W, você sabe que eu não vou conseguir continuar sem extravasar minha raiva. Você mais do que ninguém sabe que dessa vez esse é o único maldito jeito! Eu vou seguir seja lá qual for o plano que você elaborar, mas, por favor, me deixa castigar esse desgraçado pelo que ele me fez!

W: Você vai seguir exatamente o que eu disser. E se der um passo fora do combinado te tiro de lá na mesma hora nem que isso signifique falha na missão.

Orihime: Não vou desobedecer nem mesmo uma linha. Obrigada.

W: Vocês concordam com isso?

T-suki: Se ela acha que se controla...

Rangiku: Só não podemos deixar ela ficar maluca.

W: Então está decidido. Mas, mesmo eu ainda não tendo pensado em nada, já vão algumas regras pra você dona ruivinha: Não se exponha demais, não vale à pena. E sem matar o cara sem nenhum motivo.

Orihime: Ok senhor general, pode deixar.

T-suki: Já tem algum plano?

W: Uma base dele. Escutem, nós vamos fazer o seguinte...

Ouvi tranquilamente toda a estratégia complexa de W. Sinceramente, como ela podia chamar isso apenas de base, a maioria das pessoas nunca conseguiria elaborar um plano preparado para toda e qualquer possibilidade, com recursos de chantagem e violência física, e ate mesmo um plano de fuga. Parecia que cada um do nosso grupo tinha uma qualidade em especial...

W: Ei ruivinha, em que diabos está pensando para não prestar atenção em mim?

Orihime: Só que todos no nosso grupo têm uma habilidade especial. Você é ótimo nos planos, a T-suki é uma espiã hiper discreta, a Rangiku é uma mestra nos figurinos e eu... O que eu sou?

Essa era uma boa pergunta. Eu tinha levado desvantagem na luta com Evans (na verdade nem consegui me mexer), e ainda sempre me deixava levar pelas emoções.

W: Você ainda pergunta?

T-suki: Você é como se fosse o coringa dessa operação criatura.

W: Não espere elogios outra vez ok? Mas, vamos ser sinceros: Você tem uma ótima habilidade em combate corpo a corpo, uma mira exemplar, e não vou nem mencionar sua capacidade incrível de atuação... Mas nem pense em se confiar nisso para fazer alguma burrice nesse plano ouviu?

Orihime: Certo, eu prometo. Não vou levar nenhuma bronca de você, seu esquisito de cabelo desbotado

W: Melhor assim.


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Notas finais do capítulo

Mais um plano, será que dá certo, ou não? Ja ne!



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