O Outro Lado escrita por Isa


Capítulo 19
Lição 19: ''Jogos mortais'' Parte I


Notas iniciais do capítulo

Iae pessoas da Terra, como estão? Então, ontem eu tive que sair e tive que escrever o capítulo meio nas pressas, então ficou meio pequeno.



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Decidi não comentar nada sobre o encontro com Ichigo, nem mesmo com W. Seria melhor pra segurança de todos, e eu já estava com medo de Milly descobrir, e como não era nenhuma informação crucial, deixei pra lá. Falando em W, ele pediu que eu não fosse à escola hoje, porque íamos planejar a armadilha. O encontrei na casa dele, onde não havia ninguém alem do meu amigo de cabelos desbotados.

Orihime: Onde está sua família?

W: Meu pai tá no trabalho, minha mãe foi fazer compras e minha irmã não mora aqui.

Orihime: Ela é mais velha?

W: Não, apenas não se entende direito com meu pai. Ruivinha, pode me seguir, por favor?

Orihime: Claro. Pra que esse tom serio todo?

W: Nada demais, só vem comigo.

Andamos até o que parecia ser uma parede, mas W afastou um móvel e abriu uma porta estranha, que levava até um porão. Pelo jeito que a situação estava ocorrendo tinha alguma coisa errada.

Orihime: Um porão escondido? Realmente, você é uma pessoa cheia de segredos. Mas pra que essa coisa toda?

W: Pronto, agora é seguro falar.

Orihime: O que? Como assim seguro?

W: Você não percebeu? Um dos caras que a T-suki falou te seguiu e ficou rondando a casa. Fiquei com medo de falar alguma coisa e ele acabar conseguindo ouvir. O outro com certeza deve estar por perto.

Orihime: E ai qual é o plano?

W: Muito simples. Vamos torturar eles.

Orihime: O QUE? VOCÊ PIROU DE VEZ?

W: Calma ae ruivinha, você não me entendeu. Eu não quis dizer torturar literalmente. Vamos fazer o seguinte: Lembra da loja daquele cara que vende armas? Nós vamos até lá, e como a fachada é apagada, obviamente os caras vão entrar pra nos vigiar. Só que tem um porém: Hoje a loja não vai abrir e eu que estou com a chave. Então quando os caras entrarem vamos trancar a loja e fazer um showzinho especial pra eles. Mas sem machucá-los obvio, já que se esses caras sumissem a Milly nos pegaria. Vamos fazer com que eles dêem apenas as informações que nós mandarmos, deixando a garota completamente em nossas mãos.

Orihime: Parece bem complicado...

W: Qual é, não confia no seu lado mal?

Orihime: Não é isso, mas e se nós perdermos o controle de verdade?

W: Isso não vai acontecer.

Orihime: E se acontecer?

W: Ai quem ainda estiver normal ajuda o outro.

Orihime: E se os dois perderem a cabeça?

W: Ruivinha, eu sei que é um risco grande, mas você tem que lembrar que toda essa situação é extremamente arriscada. E ai, tá dentro ou fora?

Orihime: Bem, seria um desperdício não aproveitar essa chance... Tudo bem, vamos nessa.

Eu realmente estava meio assustada com a possibilidade de sair do controle, só as lembranças das minhas crises me davam arrepios, mas como sempre, decidi confiar em W, porque se ele achava que conseguia se controlar, eu devia ter tanta força quanto ele pra me segurar também. Não pegamos nenhuma arma previamente, já que teríamos um estoque inteiro disponível na loja. Saímos da casa com uma conversa já na ponta da língua.

Orihime: É sério W, não foi certo nós termos faltado à escola hoje.

W: Não seja tão séria ruivinha, essa loja que eu vou te mostrar vai valer a falta.

Orihime: O que é tão interessante afinal?

W: Já te disse que é surpresa, sua curiosa.

Orihime: Você me irrita muito sabia?

W: Quando precisar.

E continuamos o papo besta até chegar na loja, onde entramos em silencio. Não se passaram nem cinco minutos, e os dois caras, devidamente disfarçados, entraram atrás. Continuei mexendo tranquilamente em algumas prateleiras, enquanto W discretamente trancou a porta. Foi só ouvir o clique da chave que eu sabia que o jogo havia começado, e que eu tinha que interpretar bem o meu papel.

W: Então meus caros amigos, bem vindos!

Orihime: Eu sou a Ori e esse é o W, mas vocês já devem saber disso. Pra ficarmos com tudo certinho, poderiam dizer seus nomes, por favor?

Homem 1: Porque estão falando com a gente?

W: Olha Ori, parece que os nossos amigos ainda estão brincando de fingir.

Orihime: Veja pelo lado bom, vai ser mais divertido de ‘‘brincar’’ desse jeito. Mas realmente seria melhor saber seus nomes.

Homem 1: Eu sou o Marco e ele é o John.

John: Marco, porque falou?

Marco: Esses dois tão armando alguma.

Orihime: Ah, não nos julgue precipitadamente Marco, mas eu agradeço por se apresentar.

O medo no olhar daqueles dois pobres coitados era como combustível para meu lado mau. Agora eles iam aprender a não mexer com dois assassinos sem controle, enganar Milly pra nós, e de brinde, ainda iam quebrar um pouco o meu tédio.

John: O que vocês vão fazer?

W: Calma, calma, não precisam ficar tão assustados.

Orihime: Nós não vamos matar vocês, isso nos causaria muitos problemas.

W: Só que não podemos deixar vocês continuarem a nos seguir.

Marco: Vamos parar, eu prometo!

Orihime: Não, não, não, não é assim que as coisas funcionam...

John: Então o que vai acontecer?

Orihime (com um sorriso sádico): Bem vindos a sua prova de lealdade.

Marco: Prova?

W: Isso mesmo. Nós vamos liberá-los desde que nos ajudem... Quer dizer, se conseguirem sobreviver.


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Notas finais do capítulo

Então é isso, bjus até segunda!



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