O Outro Lado escrita por Isa


Capítulo 20
Lição 20: Jogos mortais Parte II


Notas iniciais do capítulo

Iae pessoas da Terra, como estão? Eu queria gradecer a MasaomiChan por ter feito a primeira recomendação da fic. (eu estou 5 dias atrasada, mas enfim, vocês leem a fic de uma maluca viciada em açucar) Anyway, vamos ao capitulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/350405/chapter/20

Com um movimento rápido, peguei uma das armas que estava empilhada ao meu lado. Os dois caras tremiam de medo, mas eu sabia que não ia ser tão fácil dominá-los. Mal eu me posicionei, um deles sacou uma faca.

Marco: Fiquem longe pirralhos, seria um problema pra nós vocês morrerem agora, então...

Ele não teve tempo de terminar, W acertou um tiro em sua mão, fazendo a faca cair e um fino filete de sangue sair.

John: Cara, você tá bem?

Marco: Só passou de raspão.

Orihime: Bela mira W.

W: Nem tanto, eu só queria bater na faca, mas por algum motivo a bala acabou raspando na mão dele. Foi mal ai amigo.

Orihime: Mas ele também devia se desculpar, foi muito grosso apontar uma faca pra gente.

Marco: Eu não vou me desculpar.

Me aproximei lentamente do homem, e seu parceiro tentou me segurar, mas não sem antes W o imobilizar no chão.

W: Eu acho que é muita falta de educação interromper a conversa dos outros, não acha meu caro John?

Andei mais pra frente, tanto que conseguia observar aquele cara com clareza. Me senti um pouco culpada por estar sendo daquele jeito com uma pessoa que parecia com tanto medo. Foi ai que vi seus olhos, cheios de ódio, como uma cobra venenosa que me atacaria ao primeiro deslize. Então, recuperei o sorriso irônico, e até um pouco insano, e continuei.

Orihime: Marco-chan, você não precisa ser malvado comigo, eu só acho que deveria pedir desculpas.

Marco: Você não está fazendo exatamente a mesma coisa que eu fiz agora, sua mocinha assustadora?

Orihime: Ah, mas minha posição nessa brincadeira é diferente. Isso é como um jogo de pegar, e a vez está comigo.

Passei a faca no rosto dele, abrindo apenas um pequeno corte, mas isso o fez gritar de desespero. Do outro lado W também fazia progresso, mas era melhor terminarmos logo a diversão, pois eu sentia meu corpo cada vez mais agindo fora de controle. Me levantei segurando Marco pelo pulso, como se fosse uma boneca de pano.

Marco: Vamos lá, nos digam o que querem.

John: Nós prometemos que vamos parar de trabalhar para aquela garota, mas, por favor, poupem nossas vidas.

W: Acho que eles já estão bem disciplinados.

Orihime: Mas ainda não entendem bem o que queremos, talvez mais um pouquinho de sangue derramado ajude?

Marco: Só falem o que precisamos fazer!

W também se levantou, jogando uma faca que estava nas suas mãos exatamente no centro de um alvo que havia na parede.

W: Bem cavalheiros, já estamos meio sem tempo, então eu vou lhes explicar. Vocês foram contratados para nos espionar, então, como eu odeio que as pessoas não cumpram seu trabalho, é isso que vocês vão fazer.

Marco: O que? Você trocou o cérebro por habilidades de mira?

W (com um sorriso sádico): Meu caro amigo, eu acho que você não está em posição de brincar comigo.

Marco: Foi mal. Continue, por favor.

W: Enfim, para a sua querida empregadora, vocês continuarão a espionar a gente, mas obviamente isso não vai acontecer. Só fiquem em algum lugar escondido quando deviam estar em missão, e inventem que não estamos fazendo nada fora do comum.

Orihime: E a partir de agora, vocês tem que nos contar qualquer informação que tiverem sobre o que a doce Milly planeja. E é melhor não nos enrolarem, ou vão virar o prato principal dos cachorros de rua.

John: Olha, tudo que a gente sabe é que ela achou que vocês eram perigosos pra ela, mas a garota disse que tinha mais o que fazer do que ficar contando seus objetivos pra dois subordinados.

W: Nossa, a chefe de vocês foi bem malvada. De qualquer maneira, vocês não tem nada a perder nos ajudando. Vão ganhar seus pagamentos se nem precisar trabalhar e de brinde ainda vão viver. Quer coisa melhor do que essa?

Marco: Certo, nós estamos do lado de vocês. Podemos ir embora agora?

Orihime: Claro queridos, foi uma experiência bem divertida essa, podemos repetir se quiserem.

John: Acho melhor não.

Orihime: Bem, se mudarem de ideia sabem onde me encontrar. Tchauzinho rapazes!

Os dois deixaram a loja, mas não antes de uma ultima faca jogada por W se fincar numa parede a milímetros de suas cabeças. Só bastaram alguns segundos a sós para eu e meu amigo descabelado termos uma crise de riso.

Orihime: Esse foi o momento mais divertido da minha vida.

W: Cuidado ou o cabeça de fogo vai ficar com ciúmes.

Orihime: Muito engraçadinho você...

W: Mais eu tenho que admitir que isso foi bem interessante. É bem mais divertido quando se consegue controlar o próprio corpo.

Orihime: Concordo. E o melhor de tudo isso é que agora a Milly não ai poder determinar nossos passos.

W: Não se anime muito. Nunca devemos subestimar os inimigos, especialmente os tão perigosos quanto Milly. E não esqueça que há a possibilidade daqueles dois nos traírem.

Orihime: Será que eles fariam isso? Bem, se tentarem podemos trazê-los de volta, afinal de contas, um jogo sádico sempre é bem vindo.

W: Não sei não, acho que eles não querem voltar para as mãos da sinistra assassina ruiva.

Orihime: Calado, seu maldito idiota de cabelo desbotado.

Rimos mais um pouco, nos deliciando ao máximo com aquela situação. Uma nova sensação se instalava n meu peito, me deixando incrivelmente satisfeita. A minha vida toda eu precisei das pessoas pra me proteger. Antes de tudo isso eram Ichigo, Rukia e os outros, que me ajudavam em qualquer adversidade, e mais recentemente era W, sempre tendo que me aconselhar sobre meu monstro interior. Mas pela primeira vez, eu tinha feito tudo sozinha, e o poder nas minhas mãos finalmente aparecia. Eu não era mais uma garota vivendo uma vida falsa, ou alguém procurando seu verdadeiro eu, e talvez só sobrasse um pouco da assassina insana que não conseguia controlar seus instintos. Eu era uma mulher independente, forte, e confiante. E uma pessoa assim com certeza conseguiria salvar os empresários da morte. E ter Ichigo de volta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então é isso, bjus até o proximo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Outro Lado" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.